PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A CM, segundo Silveira et al. (2001), pode ser definida de forma ampla ou<br />
restrita. A definição ampla da CM foi cunhada por Davis (1987), que a conceitua<br />
como a capacidade de fornecer produtos e serviços projetados individualmente para<br />
cada cliente por meio de um processo de alta flexibilidade, agilidade e integração<br />
(PINE II et al., 1993; EASTWOOD, 1996; HART, 1995). As definições restritas foram<br />
elaboradas por diversos autores, com abordagens mais práticas e definem a CM<br />
como um sistema que usa tecnologia da informação, processos flexíveis e estruturas<br />
organizacionais para disponibilizar uma ampla faixa de produtos e serviços (KAY,<br />
1993; HART, 1995; KOTHA, 1995; ROSS, 1996; JONEJA e LEE, 1998).<br />
No final da década de 1980, Kotler (1989) destacou a decadência dos<br />
mercados de massa e a crescente valorização da segmentação. Segundo Hart<br />
(1995) e Lau (1995), a instabilidade constante da demanda, a fragmentação dos<br />
mercados, a redução do ciclo de vida dos produtos, o rápido desenvolvimento<br />
tecnológico, a adoção de modelos de gestão integrada e o surgimento de novos<br />
métodos de fabricação são os principais fatores que culminaram na decadência dos<br />
mercados de massa. Alguns autores (PINE II, 1993a; SILVEIRA et al., 2001; VIGNA<br />
e MIYAKE, 2009) compreendem que a CM pode ser considerada como uma<br />
evolução natural dos paradigmas de produção (Figura 2.1).<br />
Figura 2.1. Evolução dos paradigmas de produção<br />
Fonte: Vigna e Miyake, 2009<br />
A customização em massa pode ocorrer em vários pontos ao longo da cadeia<br />
de valor. Pode-se realizar desde uma simples adaptação dos produtos entregues,<br />
32