PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR
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criaram uma classificação que utiliza uma abordagem processual o definiram cinco<br />
principais modos fundamentais de operação para a CM.<br />
Com as sugestões de trabalhos futuros proposta por Silveira et al. (2001),<br />
identifica-se atualmente que a CM inseriu outras áreas do conhecimento em suas<br />
pesquisas no intuito de definir, a partir de uma visão de Operations Management<br />
(OM) e da perspectiva organizacional, “whether and how manufacturers can deliver<br />
customization efficiently” (MERLE et al. 2010, p. 503). As pesquisas em CM estão<br />
mais voltadas para sua implementação, necessitando definir os habilitadores<br />
(capabilities) necessários para isso. A pesquisa de Huang et al. (2008), por exemplo,<br />
complementa a visão de OM da CM ao utilizar a knowledge-based view. Com essa<br />
abordagem, os autores apresentam evidências empíricas que o modelo proposto na<br />
pesquisa suporta a aprendizagem interna e externa da empresa para a criação de<br />
habilitadores (capabilities) em CM.<br />
A revisão de literatura apresentada por Fogliatto et al. (2012) foi<br />
extremamente importante para atualizar a literatura em CM. Porém, identificou-se<br />
uma oportunidade de complementar essa revisão de literatura a partir do uso de<br />
técnicas de redes de relacionamento (redes sociais) e clusterização, definindo a<br />
estrutura intelectual da CM, conforme trabalho divulgado por Pilkington e Meredith<br />
(2009).<br />
A estrutura desse capítulo está dividida da seguinte maneira: primeiramente,<br />
apresenta-se o panorama da área e os objetivos da pesquisa, seguido de uma<br />
revisão da literatura, em que se destacaram as principais características da CM.<br />
Posteriormente, apresentam-se os procedimentos metodológicos, enfatizando o uso<br />
das redes de relacionamento e que são discutidas na sequência do desenvolvimento<br />
do trabalho. Por fim, é realizada a conclusão, com a apresentação da agenda de<br />
pesquisa.<br />
2.2 CUSTOMIZAÇÃO EM MASSA<br />
É importante destacar que as empresas que não possuírem envolvimento dos<br />
clientes ou não utilizarem algum tipo de modularização no processo produtivo não<br />
são consideradas como customizadoras em massa (DURAY, 2002).<br />
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