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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR

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operações. Ahlstrom e Westbrook (1999) já haviam identificado que a maioria dos<br />

estudos em CM foram desenvolvidos a partir da perspectiva da gestão estratégica e<br />

que poucos estudos haviam utilizado a perspectiva de gestão de operações. Huang<br />

et al. (2008) desenvolveram uma das primeiras pesquisas que integrou a visão<br />

baseada em conhecimento (knowledge-based view) e a CM. Os autores consideram<br />

que esta pesquisa complementa a visão de gestão de operações (operations<br />

management view) da CM, visto que o desenvolvimento da CM possui um foco muito<br />

técnico (DURAY, 2006) desconsiderando, muitas vezes, as práticas gerenciais e<br />

aprendizado.<br />

Conforme destacado, o desenvolvimento da CM se deu focalizado em seu<br />

lado técnico (DURAY, 2006), em grande parte, influenciado pelos trabalhos de Davis<br />

(1987) e, principalmente, Pine II (1993a). Huang et al. (2008) enfatizam que, com<br />

poucas exceções, a literatura existente de CM é extremamente conceitual e utiliza<br />

intensamente a técnica de estudo de caso (PINE II, VICTOR e BOYNTON, 1993;<br />

KUBIAK, 1993; KOTHA, 1995; PINE II, PEPPERS e ROGERS, 1995; SPIRA, 1996;<br />

FEITZINGER e LEE, 1997). Duray (2006) destaca que os estudos conceituais e<br />

baseados em estudo de caso geram resultados importantes, porém a falta de<br />

estudos empíricos de grande escala limita a generalização de ideias.<br />

1.2 MOTIVAÇÃO DA PESQUISA<br />

É fato a existência de indústrias nacionais que já utilizam a CM em seus<br />

produtos com o intuito de atender às necessidades específicas de seus clientes.<br />

Esse fato é visível ao acessar sítios eletrônicos de montadores de veículos no Brasil<br />

e encontrar os softwares configuradores de veículos, em que os clientes podem<br />

definir, dentro de um patamar fixo de personalização, as principais características<br />

que mais se adaptam às suas necessidades. Ademais, as lojas especializadas em<br />

móveis modulares também possuem softwares configuradores, em que os clientes<br />

determinam, apoiados por um intermediador, as características específicas dos<br />

móveis. Mesmo diante dessas evidências, Vigna (2007) afirma que a adoção da CM<br />

no país por empresas manufatureiras encontra-se em fase embrionária e que a<br />

grande maioria ainda utiliza sistemas tradicionais de produção para atender a<br />

demanda de maneira eficiente e eficaz de pedidos customizados. Ademais,<br />

Machado (2005) destaca que muitos estudos não explicam claramente a forma que<br />

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