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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR

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capacitação das empresas nos habilitadores de Planejamento da Produção,<br />

Fabricação & Montagem, Projeto de Produtos, Marketing & Vendas e Abastecimento<br />

& Logística e também pelo desenvolvimento de técnicas operacionais que suportam<br />

esses habilitadores (VIGNA e MIYAKE, 2009).<br />

121<br />

Um conceito também utilizado para o desenvolvimento da CM e com<br />

implicações importantes na indústria automobilística, é a postergação, que consiste<br />

em retardar algumas atividades de diferenciação da cadeia de valor de produtos<br />

e/ou serviços até o recebimento do pedido do cliente final (VAN HOEK, 2001).<br />

Segundo Zinn (1990), a postergação de manufatura é caracterizada por agregar<br />

valor somente no último momento possível e se pode executar diferentes tipos de<br />

postergação, que são:<br />

Postergação de fabricação: a produção só é concluída após a confirmação do<br />

pedido pelo cliente;<br />

Postergação de montagem: a montagem do produto ocorre após o<br />

recebimento de pedido pelo cliente;<br />

Postergação de embalagem: a tarefa de embalar o produto é adiada até a<br />

definição da necessidade do cliente; e<br />

Postergação de etiquetagem: os produtos são armazenados sem rótulo ou<br />

marca e, após a confirmação de pedidos por clientes, recebem a marca<br />

específica desses clientes.<br />

A partir de uma visão da cadeia de valor, diversos autores (PINE II, 1993a;<br />

PINE II, 1993b; SPIRA, 1993; LAMPEL e MINTZBERG, 1996; ROSS, 1996;<br />

GILMORE e PINE II, 1997; DURAY et al., 2000; ALFORD et al., 2000; SILVEIRA et<br />

al., 2001) desenvolveram frameworks para definir o nível adequado de customização<br />

que as empresas devem adotar. Criticando essa visão, MacCarthy et al. (2003)<br />

desenvolveram um framework com uma abordagem processual que define seis<br />

processos e cinco modos fundamentais para o desenvolvimento e aplicação da CM.<br />

Seguindo essa linha de pesquisa, no Brasil destacam-se os trabalhos desenvolvidos<br />

por Machado (2005), Vigna e Miyake (2006), Vigna (2007), Machado e Moraes<br />

(2008) e Vigna e Miyake (2009). Esses autores desenvolveram frameworks e os<br />

validaram parcialmente (VIGNA, 2007) e completamente (MACHA<strong>DO</strong>, 2005) em<br />

diferentes setores da economia do país, apresentando contribuições importantes<br />

para o desenvolvimento da CM.

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