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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR

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variáveis de pesquisa. Adicionalmente, foi realizada a análise por métodos de<br />

rotação com o uso do varimax (rotação ortogonal), que além de ser o método de<br />

rotação mais utilizado, também permite minimizar a ocorrência de uma variável<br />

possuir altas cargas fatoriais para diferentes fatores, ou seja, a variável será<br />

relacionada com um único fator. Foram analisadas também as comunalidades<br />

(communalities), que representam o percentual de explicação que uma variável<br />

obteve pela análise fatorial. Quanto mais próximo de um (1) estiver a comunalidade,<br />

maior será o poder de explicação dos fatores (CORRAR et al., 2007).<br />

104<br />

Posteriormente, foi realizada uma análise do alfa de Cronbach para cada<br />

habilitador. Segundo Corrar et al. (2007), o valor assumido por alfa de Cronbach<br />

está entre 0 e 1, e quanto mais próximo de 1, maior a fidedignidade das dimensões<br />

dos habilitadores. Esses autores apresentam opiniões de Nunnally (1978) e de Hair<br />

(1998) sobre os valores aceitáveis para o alfa de Cronbach. Nunnally (1978)<br />

considera que o valor mínimo para o alfa deve ser de 0,7 para pesquisa preliminar,<br />

de 0,8 para pesquisa básica e de 0,9 para pesquisa aplicada. Hair (1998) enfatiza<br />

que 0,7 é a medida ideal para o alfa, porém é aceitável 0,6 para pesquisas<br />

exploratórios. Entretanto, não existe um consenso para os valores aceitáveis do alfa<br />

de Cronbach. Uma possível interpretação do alfa é considerá-lo como um coeficiente<br />

de correlação ao quadrado; nesse contexto, se o alfa for igual a 0,75 então,<br />

considera-se que é possível medir 75% do impacto real das variáveis (PEREIRA,<br />

2004). Como pressuposto assumido para a análise do alfa de Cronbach, considera-<br />

se que as variáveis são paralelas, ou seja, as variáveis possuem pontuações<br />

verdadeiras e idênticas e, além disso, os erros não relacionados possuem variâncias<br />

homogêneas (KONING e FRANSES, 2003). Também foi utilizado o teste Bartlett de<br />

esfericidade que fornece a probabilidade estatística de que a matriz de correlação<br />

tenha correlações significativas entre pelo menos algumas das variáveis. Como<br />

resultado aceitável, espera-se um nível de significância inferior a 0,05 (Sig. < 0,05)<br />

(HAIR et al., 2005).<br />

As análises foram realizadas para cada habilitador separadamente.<br />

Inicialmente, realizaram-se as análises de alfa de Cronbach, Kaiser-Meyer-Olkin e o<br />

teste de esfericidade de Bartlett para as variáveis de cada habilitador e o resultado é<br />

apresentado na Tabela 3.2. Por essa análise inicial é possível observar resultados<br />

ruins da validação inicial do framework. Os três primeiros blocos apresentaram<br />

resultados insatisfatórios para o alfa de Cronbach (menor que 0,7). Isso significa que

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