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MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

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Na modalidade comportamento de risco, a questão assume um aspecto<br />

individual, isto é, cuidar-se depende da própria vontade, expondo todos em situação<br />

de igualdade perante a doença, desconsiderando as peculiaridades da vida,<br />

determinantes de gênero, classe social, cultura, entre tantos outros fatores que<br />

diferenciam uma pessoa da outra, e os inserindo em posições diferentes diante da<br />

epidemia. Por fim, cumpre-nos analisar os aspectos relativos à vulnerabilidade<br />

(SEFFNER, 1998-d).<br />

A vulnerabilidade de um indivíduo a uma doença específica é determinada<br />

por circunstâncias que podem ser agrupadas em três planos: o individual, o<br />

programático e o social.<br />

O programático refere-se às ações institucionais voltadas à questão da<br />

AIDS, compreendendo a vulnerabilidade por aspectos como: compromisso das<br />

autoridades locais para seu enfrentamento; ações efetivamente propostas por tais<br />

autoridades; planejamento e gerenciamento das ações; financiamento adequado e<br />

estável dos programas; continuidade, avaliação e retro-alimentação dos programas<br />

(SEFFNER, 1998-d).<br />

Já o plano social avalia a vulnerabilidade por meio de aspectos como o<br />

acesso à informação; à qualidade da saúde; aos aspectos sociais, políticos e<br />

culturais, entre outros elementos (SEFFNER,1998-d).<br />

No que respeita aos planos programático e social, estão relacionados aos<br />

capítulos anteriores e foram abordados e exemplificados conforme as falas<br />

selecionadas dos adolescentes.<br />

No tocante ao plano individual, abordado no presente capítulo, a avaliação<br />

da vulnerabilidade baseia-se nos comportamentos que oportunizam a infecção nas<br />

diferentes situações já conhecidas de transmissão da doença. No entanto, esses<br />

comportamentos não podem ser entendidos como decorrência imediata da vontade<br />

dos indivíduos, mas, sim, do entendimento dos males os quais podem decorrer de<br />

tais comportamentos e da capacidade de mudança com base nesse entendimento<br />

(SEFFNER, 1998-d).<br />

6.3.1 O Uso de Preservativos nas Relações Sexuais<br />

Com relação ao uso de preservativo nas relações, foco de avaliação da<br />

vulnerabilidade no presente trabalho, devido à sua importância em termos de<br />

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