MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...
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Após 15 anos de AIDS e de verificar que não existe solução<br />
mágica e possivelmente durante os próximos 15 anos ainda estaremos<br />
discutindo essa questão, temos de trabalhar não só nos estados de crise,<br />
temos de medir o impacto de nossos esforços para enfocar nossos recursos<br />
limitados nas ações que dão resultados, nos programas mais eficazes e<br />
eficientes (HEARST, 2000, p. 104).<br />
Em nossa pesquisa, buscamos reconhecer possíveis impactos que as<br />
políticas de prevenção de DSTs/AIDS exercem sobre os adolescentes, objetivando<br />
auxiliar no delineamento de ações sensibilizadoras e eficientes a esses jovens.<br />
Contudo, ao tratar das experiências realizadas ao longo dos anos pela<br />
Coordenadoria, não estamos de forma alguma desqualificando seu trabalho ou o de<br />
todos os profissionais nele envolvidos, apenas queremos contribuir com o encontro<br />
de mais caminhos que ampliem as possibilidades de sucesso nessa caminhada.<br />
6.3 VULNERABILIDADE<br />
Após conhecermos o significado das DSTs/AIDS para os adolescentes, bem<br />
como as suas percepções quanto aos trabalhos de prevenção da Coordenadoria<br />
Municipal de DST/AIDS, visamos compreender seu posicionamento sobre<br />
vulnerabilidade, a qual se constitui tema importante deste estudo, pois poderá<br />
orientar as ações de saúde a esse grupo. Do presente tema emergiram três<br />
categorias, a saber: O Uso de Preservativos nas Relações Sexuais; O Conhecer<br />
Versus o Prevenir; Gravidez, uma Realidade Próxima.<br />
Em nossa pesquisa, entender a noção de vulnerabilidade dos adolescentes<br />
entrevistados foi uma medida destacadamente significativa se pensarmos<br />
justamente nos caminhos à sua redução.<br />
Retomando a temática referente à vulnerabilidade, lembramos as formas<br />
como a sociedade estava/está organizada para se relacionar com a AIDS.<br />
Basicamente, essa relação foi construída ancorada em três grandes modelos: os<br />
grupos de risco, os comportamentos de risco e a noção de vulnerabilidade.<br />
Quanto ao grupo de risco, a pessoa sente-se ameaçada em maior ou menor<br />
grau pela epidemia na medida em que pertence ou não a um dos denominados<br />
“grupos de risco”.<br />
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