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MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

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sobre a vida e senti-la a partir de cada componente e as histórias de todos, que<br />

poderão ser reveladas e transformadas pela força dos argumentos e dos<br />

sentimentos compartilhados” (RENA, 2001 apud JEOLÁS E FERRARI, 2003, p.6).<br />

Desse modo,<br />

Do ponto de vista subjetivo e individual, as ações que promovem<br />

também a cidadania e estimulam as pessoas a serem agentes de sua vida<br />

integral, sujeitos que escolhem e decidem, adaptam os guias e propostas a<br />

sua realidade e são apoiados neste caminho, permitem às pessoas<br />

refletirem e modificarem modos de vida, uma atitude ou seu<br />

comportamento, conscientes da teia que engendra sua vulnerabilidade<br />

(PAIVA, 2002, p. 36).<br />

Não diferindo da bibliografia encontrada, notamos uma grande dificuldade,<br />

que reside na falta de continuidade das ações de prevenção dos serviços de saúde.<br />

De acordo com Jeolás e Ferrari (2003), as ações deveriam ser contínuas e<br />

articuladas interinstitucionalmente, pois, por intermédio das oficinas, os adolescentes<br />

seriam acompanhados e receberiam formação para atuarem também como<br />

multiplicadores fora da escola, com seus pares.<br />

Ayres (2002) aponta que a prevenção tem representado um ponto crucial<br />

aos programas de controle da epidemia e, mesmo com o progresso técnico-<br />

científico, não houve uma mudança substancial nos determinantes da infecção e do<br />

adoecimento. Tomando como fundamento a experiência brasileira dos programas de<br />

prevenção em duas décadas de trabalhos, o autor, fazendo uma (re)leitura dos<br />

diferentes aspectos os quais dificultam os trabalhos de prevenção, entende que:<br />

• a prevenção deva ser menos pensada em termos de grupo populacional e<br />

mais em termos de espaços sociais, culturais, de interação, articulados com<br />

contextos intersubjetivos que favoreçam à construção de respostas à<br />

vulnerabilidade;<br />

• uma atitude emancipadora deva ser assumida nas práticas educativas, e<br />

não uma postura modeladora;<br />

• os programas não devam ser centrados em grupos ou comportamentos de<br />

risco e, sim, nas relações socialmente estabelecidas entre os diversos<br />

sujeitos sociais e nos contextos intersubjetivos geradores de vulnerabilidade.<br />

Hearst salienta em seus estudos:<br />

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