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MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

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Para educar, é necessário entender a complexidade do ser humano e, com<br />

base nesse conhecimento, procurar entender e valorizar a diversidade, aprendendo<br />

e convivendo com ela.<br />

Cabe ao educador assumir as contradições do nosso tempo e abrir espaços<br />

a questionamentos e discussões sobre a diversidade de costumes, posturas e<br />

condutas, pois o contato com idéias diferentes amplia as possibilidades de<br />

aprendizagem e crescimento, podendo também fortalecer os valores aprendidos.<br />

Assim, a educação em saúde, como parte de um processo de<br />

educação mais ampla, passa a ser entendida tanto como uma instância<br />

importante de construção e veiculação de conhecimentos e práticas<br />

relacionados aos modos como cada cultura concebe o viver de forma<br />

saudável e o processo saúde/doença, quanto como uma instância de<br />

produção de sujeitos e identidades sociais (MEYER, 2006, p. 7).<br />

Fundamentando-se nessa perspectiva, necessariamente integrada e<br />

abrangente, a educação em saúde não deve ser pensada como uma forma de<br />

envolvimento para um modelo de aprendizagem sanitária satisfatória, mas como um<br />

eixo orientador de escolhas político-pedagógicas plenas de significados para<br />

determinado grupo. Assim, a resposta que se procura alcançar com tal modelo, não<br />

é a uniformização de pensamentos e condutas, porém, a construção e o<br />

fortalecimento na busca de proteção (MEYER, 2006).<br />

6.2.2 Formas de Contaminação de DSTs/AIDS e a Prevenção<br />

Em nosso trabalho, quando tentamos compreender as políticas de<br />

prevenção a DSTs/AIDS, e em que medida estas sensibilizam os adolescentes,<br />

deparamo-nos com uma complexidade de fatores que nelas interferem, tais como o<br />

significado da doença, a informação, os caminhos da educação em saúde, sempre<br />

associados, entre outros aspectos, ao contexto político e social onde estão<br />

inseridos.<br />

No entanto, as questões persistem: Prevenir o quê? Do quê? Para prevenir,<br />

“Eu tenho que estar vulnerável; estou”?<br />

Sabemos que o conhecimento sobre as formas de contaminação encontra-<br />

se ligado às informações formal ou informal recebidas. Com os adolescentes<br />

participantes da pesquisa, observamos que já haviam participado de palestras<br />

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