MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...
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6 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS<br />
Iniciaremos este capítulo apresentando os dados coletados na<br />
Coordenadoria Municipal de DST/AIDS, do Programa Municipal de DST/AIDS da<br />
cidade de Pelotas.<br />
Apresentaremos a seguir, os dois temas que emergiram a partir dos dados<br />
coletados através de entrevistas com os adolescentes. São eles:<br />
• Informação e acesso às campanhas de DSTs/AIDS<br />
• Vulnerabilidade<br />
6.1 PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS – PELOTAS, RS<br />
Situado na região sul do Rio Grande do Sul, o município de Pelotas é<br />
considerado referência em saúde para 22 municípios da área de abrangência da 3ª<br />
CRS (Coordenadoria Regional de Saúde), e está em exercício o sistema de<br />
municipalização plena de saúde (Coordenadoria Municipal de DST/AIDS 5 ).<br />
Pelotas conta com uma população aproximada de 346.000 habitantes,<br />
distribuída, conforme dados do IBGE, apresentados pela Coordenadoria Municipal<br />
de DST/AIDS (2006), da seguinte maneira:<br />
• 17.116 na zona rural;<br />
• 66.831 na zona urbana;<br />
• 260.000 em situação suburbana (áreas de posse, loteamentos cedidos à<br />
população sem atender, na maioria das vezes, às necessidades básicas de<br />
saneamento, saúde, lazer, educação e segurança).<br />
A população em situação suburbana acaba por provocar a existência de um<br />
“cinturão de pobreza” no entorno da cidade. Cabe ressaltar, pela importância no<br />
trabalho, que cerca de 84.000 mil habitantes locais encontram-se na faixa etária de<br />
14 e 24 anos.<br />
A Coordenadoria observa que, com a expansão das áreas de<br />
miserabilidade, há também maior vulnerabilidade para as chamadas “doenças<br />
5 O termo DST/AIDS, e não só DST/HIV, poderá aparecer neste trabalho em razão de a<br />
Coordenadoria Municipal de DST/AIDS assim se pronunciar nos trabalhos que costuma desenvolver.<br />
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