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MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

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• Fortalecer redes sociais, objetivando atingir as ações de promoção e<br />

prevenção à saúde que dêem suporte social aos grupos envolvidos, criando<br />

alternativas para o enfrentamento da epidemia.<br />

• Ampliar as ações de prevenção, por meio de parcerias com organizações<br />

não-governamentais, associações comunitárias e de classe.<br />

• Promover a criação de mecanismos institucionais para expandir a<br />

participação do setor empresarial e das empresas privadas, e de outros<br />

agentes sociais na luta contra a AIDS.<br />

A formulação das políticas surge da relação existente entre as tendências<br />

das epidemias e as populações vulneráveis. Tais políticas foram sendo avaliadas<br />

pelas suas propostas diante dos trabalhos desenvolvidos desde os primeiros casos<br />

de AIDS, bem como pela mobilização da sociedade civil.<br />

As políticas públicas de saúde dirigidas para o tema DSTs/AIDS avaliam as<br />

peculiaridades da epidemia da AIDS e DSTs entre os segmentos populacionais,<br />

delimitados segundo suas características de vulnerabilidade e risco para a epidemia.<br />

No seu material, o risco é definido pela exposição de indivíduos ou grupos a<br />

determinados contextos que envolvem comportamentos, modo de vida, opção<br />

sexual e aspectos culturais e sociais relativos à construção e representação da<br />

sexualidade e do uso de drogas em determinada sociedade. Dependendo desses<br />

aspectos, as pessoas ou os grupos podem se tornar mais, ou então, menos<br />

suscetíveis aos agravos à saúde. Vulnerabilidade é definida como a pouca ou<br />

nenhuma capacidade do indivíduo ou grupo social de decidir sobre sua situação de<br />

risco. 2<br />

Com o intuito de se contemplarem esses aspectos, são formuladas políticas<br />

públicas pelo Ministério da Saúde a fim de se efetivar a promoção de mudanças de<br />

comportamento capazes de se manterem estáveis nos diferentes níveis envolvidos,<br />

uma vez que os esforços individuais à adoção de comportamentos seguros são<br />

influenciados por opiniões e atos de outras pessoas, grupos ou normas sociais,<br />

entre elas as leis e regulamentações relacionadas ao assunto. Assim, essas políticas<br />

requerem:<br />

2<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Disponível em:<br />

Acesso em: 20 ag. 2006.<br />

24

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