13.04.2013 Views

MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A AIDS não tem cura. Seu tratamento com drogas anti-retrovirais consiste<br />

em inibir a multiplicação do HIV no sangue, conseguindo, dessa forma, aumentar a<br />

sobrevida e proporcionar uma melhor qualidade de vida ao portador.<br />

Embora o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde do Brasil de<br />

2005 aponte para uma desaceleração do número de novos casos de HIV, esse fato<br />

não deve servir para tranqüilizar os agentes de saúde, porque o número de pessoas<br />

contaminadas ainda é muito elevado.<br />

A fim de traçarmos um perfil do panorama atual em nosso país, citamos<br />

abaixo alguns dados referentes a esse boletim no ano de 2005.<br />

• A AIDS mata 30 brasileiros por dia e 11 mil por ano.<br />

• 40 milhões de pessoas no planeta convivem com o HIV.<br />

• A cada ano, 5 milhões de pessoas contraem o vírus – 90% nos países em<br />

desenvolvimento –, ou seja, o equivalente a 14 mil novas infecções por dia.<br />

• A cada minuto 10 pessoas são infectadas.<br />

• Aproximadamente 120 mil mulheres vivem com AIDS no Brasil. Vale dizer:<br />

cerca de 85% tem entre 13 e 59 anos.<br />

• Hoje em dia, a face da AIDS é caracterizada pela feminização,<br />

pauperização e interiorização.<br />

• O Rio Grande do Sul é o Estado com maior taxa de incidência de casos:<br />

31,3 por 100 mil habitantes.<br />

Porém, quando dirigimos o foco aos adolescentes, características peculiares<br />

desse grupo se associam. Na adolescência, o jovem, tentando um “experimentar” de<br />

comportamentos e situações, busca uma definição de sua identidade. É também a<br />

essa direção que as políticas públicas de prevenção a DSTs/ HIV devem estar<br />

voltadas, com o intuito de promover, proteger e recuperar a saúde dos indivíduos,<br />

notadamente os adolescentes.<br />

Diante de tais dados e boletins apontando à gravidade das doenças<br />

mencionadas, evidenciando a importância da prevenção, descrevendo o dia-a-dia do<br />

atendimento a pacientes – neste caso, os adolescentes –, surgem inquietações e<br />

questionamentos constantes: Qual a nossa função, o nosso papel enquanto<br />

profissionais de saúde? Qual o caminho mais adequado a fim de podermos<br />

20

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!