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MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...

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desprotegidas. Algumas DSTs são de fácil tratamento e rápida resolução, no<br />

entanto, outras, tratáveis do ponto de vista sintomático, porém incuráveis. Abaixo<br />

constam as mais significativas ao nosso estudo.<br />

Herpes Simples: infecção recorrente e incurável, desencadeada muitas<br />

vezes por stress, relação sexual, menstruação, traumatismos, entre outros fatores. É<br />

a doença ulcerativa mais freqüente.<br />

As lesões costumam ser muito dolorosas e acompanhadas de irritação<br />

intensa do tecido local. É nessa fase de sintomas que a transmissão pode ocorrer,<br />

seja por meio de relação sexual, seja por não-sexual, sendo o último caso mais raro<br />

de acontecer. É possível, ainda, suceder a transmissão vertical.<br />

Segundo Naud et al (2006, p.139), “é provável que os homens portadores do<br />

Herpes Simples-2 disseminem o vírus por 2 a 5 dias por ano, mesmo na ausência de<br />

sintomas. Uma vez contaminada com o vírus, a pessoa ficará com ele para sempre”.<br />

Complicações descritas por Naud et al (2006) apontam: meningite asséptica,<br />

que acomete 1/3 das mulheres e 10% dos homens; retenção urinária, por mielite<br />

transversa ou disfunção do sistema nervoso autônomo; disseminação cutânea e<br />

visceral.<br />

O tratamento objetiva encurtar a duração dos sintomas e prevenir as<br />

complicações embora não erradique o vírus. A prevenção deve ser feita por<br />

intermédio do uso de preservativos em todas as relações sexuais.<br />

Papiloma Vírus Humano (HPV): considerada a DST viral mais freqüente no<br />

mundo. A OMS estima cerca de 30 milhões de novos casos por ano.<br />

Ainda de acordo com Naud et al (2006), dos 30 tipos de HPV conhecidos<br />

que infectam a genitália humana, o HPV-16 é o mais comum associado ao câncer de<br />

colo uterino. E, conforme Ferenczy (1995 apud NAUD et al 2006), não existe câncer<br />

de colo de útero sem infecção pelo HPV.<br />

A transmissão pode ocorrer mesmo na ausência de lesões visíveis e com<br />

maior incidência pelas relações sexuais, apesar de poder acontecer por meio de<br />

contato da região genital com objetos íntimos. Na maioria das vezes, os homens não<br />

manifestam a doença, mas a transmitem.<br />

Suas complicações mais comuns são o câncer de colo uterino e o de vulva.<br />

A terapia visa à remoção das lesões. No entanto, estas reincidem freqüentemente,<br />

mesmo com o tratamento adequado. Não existe terapêutica que erradique o vírus,<br />

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