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1 OBJETIVOS, PROBLEMA DE PESQUISA E PRESSUPOSTOS 1.1 OBJETIVO GERAL • Determinar o impacto das políticas de saúde implantadas à prevenção a DSTs/HIV em adolescentes. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar as possíveis mudanças decorrentes das políticas de saúde desenvolvidas de prevenção a DSTs/HIV e reconhecidas por adolescentes que freqüentam escolas em Pelotas. adolescentes. • Verificar se as políticas de saúde têm-se mostrado acessíveis aos • Identificar se o conhecimento das políticas de saúde preventivas determina o comportamento preventivo. 1.3 PROBLEMA DE PESQUISA Mediante a elevada incidência de doenças sexualmente transmissíveis, diretamente relacionada ao comportamento estabelecido pelas pessoas em suas práticas sexuais, cabe-nos interrogar: as políticas de saúde relativas à prevenção a DSTs /AIDS estão sensibilizando os adolescentes? 1.4 PRESSUPOSTOS • Os adolescentes pouco conhecem ou desconhecem as políticas de prevenção a DSTs/HIV. • O comportamento dos adolescentes, relacionado à sua prática sexual, torna-os vulneráveis a DSTs/HIV. • Os adolescentes têm pouca informação concernente a DSTs e a formas de prevenção relativas a elas. 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Naud et al (2006), as doenças sexualmente transmissíveis constituem uma epidemia de grande magnitude; nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas sejam infectadas a cada ano e, no Brasil, cerca de 40 milhões. Para o Center for Disease Control and Prevention, 2002, o reconhecimento desses casos deve se solidificar como uma estratégia comum a todos os programas de controle de infecção pelo HIV (apud NAUD et al. 2006). Essa afirmação decorre de dois fatos: primeiro, uma DST torna a pessoa mais vulnerável ao HIV, facilitando a inserção do vírus no organismo. Além disso, da mesma forma que contraiu uma DST, poderia contrair o HIV, pois não houve o recurso a qualquer tipo de prevenção. Ademais, gostaríamos de destacar a ocorrência, entre as várias DSTs existentes, de 5 doenças mais freqüentes e nefastas ao organismo, diagnosticadas em unidades de saúde, públicas ou privadas, a saber: a) Herpes Simples (HSV) 1 e 2: considerada a DST ulcerativa mais freqüente. É uma doença recorrente e incurável. Pode desencadear complicações, tais como o desenvolvimento de meningite asséptica, retenção urinária e/ou disseminação cutânea e visceral. b) Papiloma Vírus Humano (HPV): trata-se da DST viral mais comum em âmbito mundial (NAUD, 2006, p.142). Segundo a OMS, há uma estimativa de 30 milhões de novos casos por ano no mundo. Não existe tratamento ideal, não tem cura e recidiva com freqüência. Suas complicações são graves e variam de câncer cervical a outros cânceres anogenitais. c) Hepatite B: considerada uma das doenças mais freqüentes no mundo. Suas complicações oscilam, sendo possível ao portador desenvolver cirrose, culminando, até mesmo, em morte por hepatite fulminante. d) Sífilis: conhecida por sua elevada incidência em nosso meio, é mais bem diagnosticada nas fases iniciais, porém, facilmente confundida com outras doenças. Há cura, mas, se não for tratada em tempo hábil, pode causar graves complicações, tais como cegueira, paralisias, inclusive acarretar morte. 15
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