MAIRA GUEDES PILTCHER RECUERO INVESTIGANDO ...
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INTRODUÇÃO<br />
As doenças sexualmente transmissíveis constituem problemas de grande<br />
interesse e preocupação das entidades de saúde, como o Ministério da Saúde, a<br />
Organização Mundial de Saúde e outras instituições governamentais e não-<br />
governamentais, devido à sua elevada incidência e aos malefícios acarretados à<br />
saúde da população, ao meio ambiente e aos erários públicos.<br />
Dessa forma, várias políticas estão sendo desenvolvidas com o intuito de<br />
reduzir os impactos e promover reflexões concernentes à prevenção, à<br />
vulnerabilidade, à promoção da saúde e aos direitos humanos.<br />
Algumas ações do Ministério da Saúde, em âmbito nacional, e, em nossa<br />
cidade, da Coordenadoria Municipal de DSTs/AIDS, têm sido realizadas com tal<br />
finalidade, voltadas, em especial, aos adolescentes, objetos desta pesquisa.<br />
No entanto, mesmo diante do trabalho desenvolvido, os números atuais e as<br />
estimativas para os próximos anos ainda registram níveis elevados, desafiando<br />
profissionais de diferentes áreas na busca de respostas sobre:<br />
— Como essas políticas estão atuando em relação aos adolescentes?<br />
— De que forma é possível sensibilizar esses jovens a fim de adotarem<br />
comportamentos os quais não venham a causar danos à sua saúde e à de outrem?<br />
Isso posto, cumpre destacarmos algumas indagações: no último boletim do<br />
Ministério, constatamos que os novos casos de HIV não estão registrados em<br />
números crescentes; no entanto, isso indicaria que as políticas propostas pelo<br />
governo estão sensibilizando os adolescentes? Ora, se assim o fosse, não teríamos<br />
o registro de números crescentes de contaminação pelo HPV, preocupante DST,<br />
aqui tomada como exemplo. O crescimento pode indicar a ocorrência ainda de<br />
relações sem a prevenção necessária. Quem contraiu HPV, poderia ter contraído<br />
HIV. Somados a essas reflexões estão os dados colhidos pela Organização Mundial<br />
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