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eBook - Antropologia Missionária - Ronaldo Lidorio - Juvep

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que trouxe a semente de uma fruta e foi plantada, um tipo de castanheira, da qual se<br />

produz óleo e sabão. O mito versa sobre quem lhes deu o presente, as sementes, que<br />

iria resgatá-los dos conflitos da vida. Os ritos mais comuns são apotropaicos. Não há<br />

presença de ritos de purificação, claros, ou mesmo de transição.<br />

Se nos lembrarmos das tabelas já expostas veremos que agora o cruzamento de<br />

informações é mais complexo, com muitas variáveis. Para cada um destes pontos<br />

devemos levar em consideração as soluções internas (propostas pelo próprio povo e<br />

sua religiosidade) e as idéias por trás das soluções internas. Por fim, fazermos uma<br />

ponte com as possíveis teologias bíblicas, explicativas do evangelho.<br />

Neste momento utilize as informações sobre as teologias bíblicas a seguir para propor<br />

uma abordagem do grupo Chakali com o evangelho, justificando cada decisão.<br />

Teologias bíblicas<br />

Abaixo aponto algumas referências bíblicas que poderão ser úteis ao escrevermos<br />

teologias bíblicas (temáticas) que visem comunicar o evangelho e/ou assistir o povo<br />

no amadurecimento bíblico, de forma contextual e aplicável.<br />

1. Teologia bíblica da Criação<br />

A ênfase é na pessoa de Deus como Senhor absoluto e único na Criação e assim devese<br />

utilizar a “Persona Alfa” e “Ponto Alfa” para completa compreensão. Utilização de<br />

cosmogonias que exponham o valor criacionista na cultura (Rm 11.36; Hb 1.2; Jo 1.2-<br />

3, Rm 1.20; Sl 104.24; Jr 10.12; Gn 1; At 17.24; Cl 1.16; Ex 20.11; Gn 1.27,28).<br />

Deve-se focar Deus como mentor da raça humana e, em culturas teófanas<br />

cerimoniais, distingui-lo dos deuses controlados pelo homem (Gn 1.27,28 e 2.7; Sl.<br />

8.5; Ec. 12.7; Mt 10.28; Rm 2.14, 15; Cl 3.10; Gn 3.6.) e soberano no universo (Is 45.6-<br />

7; Rm. 11.33; Hb 6.17; Sl 5.4; Tg 1.13-17; I Jo 1.5; Mt 17.2; Jo 19.11; At 2.23; At 4.27-28<br />

e 27.23, 24, 34).<br />

Deus não afirma nada do futuro por adivinhação, mas por sua soberania. Pode-se<br />

aqui ser destacado o elemento mágico da cultura onde não é a manipulação que gera<br />

conhecimento. O conhecimento é personalizado. (At 15.18; Pv 16.33; I Sm 23.11-12;<br />

Mt 11.21-23; Rm 9.11-18).<br />

Afirmar o monoteísmo bíblico. Compará-lo com os pretensos deuses tribais e suas<br />

intenções dúbias. Neste momento deve-se conhecer a cosmovisão de seres aéticos da<br />

etnia alvo. (Dt 6.4; I Co 8.4, 6; I Ts 1.9; Jr 10.10; Gn 17.1; Rm 16.27; Is 6.3; Sl 115.3;<br />

Ex 3.14; Rm 11.36; Ap 4.11).<br />

Expor a pulverização de deuses no animismo local como conseqüência do pecado e<br />

busca pelo verdadeiro Deus. (Dt 4.15-16;; At 14.11, 15; Tg 1.17; I Rs 8.27; Sl 92.2; Sl<br />

183 <strong>eBook</strong> – <strong>Antropologia</strong> <strong>Missionária</strong> – <strong>Ronaldo</strong> A Lidório

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