Livro de Enredos 2011 - Liesa
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G.R.E.S. Portela Carta de Navegação “Rio, azul da cor do mar” A bravura e o destemor dos navegantes foram determinantes para que o homem criasse rotas marítimas e, através delas, promovesse o comércio e o intercâmbio entre os povos mais distantes e de diferentes culturas. Este aprendizado foi essencial para a evolução da humanidade; e a consolidação do que convencionamos chamar de “globalização”. Desde os primórdios, o homem entendeu a importância do mar para alcançar os seus objetivos de interação, comunicação, comércio, conquistas e, em sentido mais amplo, de sobrevivência. Nas civilizações mais remotas – e entre elas destacamos os egípcios, chineses e gregos – o homem se valeu de embarcações rudimentares para enfrentar o maior de seus desafios: o mar. Para se orientar na imensidão e no desconhecido, aprendeu a decifrar a configuração das constelações. Estrelas foram companheiras em missões de comércio e conquista, transformando aventuras em expedições com metas pré-estabelecidas. Mesmo assim, esses homens foram obrigados a enfrentar o medo espalhado pelos sete mares. Para encontrar um caminho que os levassem às terras das especiarias – condimentos usados para tempero e conservação dos alimentos – tiveram que cruzar regiões supostamente habitadas por monstros e terríveis criaturas das profundezas, acostumados a devorar quem ousasse cruzar os seus domínios. 95
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G.R.E.S. Portela<br />
Carta <strong>de</strong> Navegação<br />
“Rio, azul da cor do mar”<br />
A bravura e o <strong>de</strong>stemor dos navegantes foram <strong>de</strong>terminantes<br />
para que o homem criasse rotas marítimas e, através <strong>de</strong>las,<br />
promovesse o comércio e o intercâmbio entre os povos mais<br />
distantes e <strong>de</strong> diferentes culturas. Este aprendizado foi<br />
essencial para a evolução da humanida<strong>de</strong>; e a consolidação<br />
do que convencionamos chamar <strong>de</strong> “globalização”.<br />
Des<strong>de</strong> os primórdios, o homem enten<strong>de</strong>u a importância do<br />
mar para alcançar os seus objetivos <strong>de</strong> interação,<br />
comunicação, comércio, conquistas e, em sentido mais<br />
amplo, <strong>de</strong> sobrevivência.<br />
Nas civilizações mais remotas – e entre elas <strong>de</strong>stacamos os<br />
egípcios, chineses e gregos – o homem se valeu <strong>de</strong><br />
embarcações rudimentares para enfrentar o maior <strong>de</strong> seus<br />
<strong>de</strong>safios: o mar. Para se orientar na imensidão e no<br />
<strong>de</strong>sconhecido, apren<strong>de</strong>u a <strong>de</strong>cifrar a configuração das<br />
constelações.<br />
Estrelas foram companheiras em missões <strong>de</strong> comércio e<br />
conquista, transformando aventuras em expedições com<br />
metas pré-estabelecidas. Mesmo assim, esses homens foram<br />
obrigados a enfrentar o medo espalhado pelos sete mares.<br />
Para encontrar um caminho que os levassem às terras das<br />
especiarias – condimentos usados para tempero e<br />
conservação dos alimentos – tiveram que cruzar regiões<br />
supostamente habitadas por monstros e terríveis criaturas<br />
das profun<strong>de</strong>zas, acostumados a <strong>de</strong>vorar quem ousasse<br />
cruzar os seus domínios.<br />
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