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“Marcel Pretre”. De fato “topar”, “ser informado” e “defrontar” aparece no texto antes<br />
da palavra “descobriu”.<br />
Ás vezes em que o narrador optou pelo explorador usou o verbo “descobrir”.<br />
“Marcel Pretre”, por sua vez, foi “informado”, “topou” e “defrontou-se”. Observo que<br />
os três verbos são originais “ser informado”, “topou” e “defrontou-se” estão ligados ao<br />
nome próprio de “Marcel Pretre”, igualmente respeitado, original. Ou seja, na<br />
perspectiva do narrador, “Marcel Pretre” tem direito a um bom nome.<br />
respeitado?<br />
Mas o narrador não diria isso sem uma justificativa. Por que seu nome deve ser<br />
Salta à vista, que nesta série a locução “ser informado”, destoa do conjunto,<br />
encontra-se aí colado, fora do lugar, da mesma maneira que a locução “espírito<br />
científico” e “machado pequeno”, analisada antes. A resposta à pergunta acima está<br />
velada nesta locução verbal “ser informado”, o termo destoante. Ele deve ser respeitado<br />
porque é um “ser informado”. Novamente outra leitura literal. Um “ser informado”<br />
utiliza da palavra racionalizada como ele faz.<br />
O “explorador” por sua vez, “descobriu realmente”, descobriria”, “descobriu” .<br />
Observo aqui o contrário. Os três verbos são uma construção discursiva, forjada pelo<br />
explorador da história contada à imprensa.<br />
Como no caso anterior, tive que ligar o “ser informado” á “Marcel Pretre”, tudo<br />
indica que aqui tenho que ligar o “descobriu realmente” ao explorador, pelo mesmo<br />
processo: a leitura literal. Assim o “explorador” descobriu que o real-mente.<br />
Certamente, o narrador quer dizer que, na perspectiva do “explorador” o real mente,<br />
porque ele não é capaz de classificar o real, “Pequena Flor”, dado a sua singularidade, e<br />
acreditando na eficiência da linguagem, reduz o ser ao mesmo.<br />
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