Tese Lidia Nazaré - UFF

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Capítulo VI - Claritas..............................................................................................169 1. A recusa do texto à representação..............................................................170 1.2. A ladainha do rosário..............................................................................175 1.3. O escoar dos sentidos..............................................................................177 1.4. O rumorejar da linguagem......................................................................182 1.5. Sob o silvo da serpente............................................................................188 1.6. O sentimento amor obtura o vazio da letra..............................................193 Considerações finais....................................................................................................197 Resumo.........................................................................................................................211 Bibliografia................................................................................................................ ..212 ABREVIATURAS GERAIS UTILIZADAS A hora da estrela.............................................................................................................HE A paixão segundo G.H..............................................................................................PSGH Laços de família..............................................................................................................LF Um médico rural.........................................................................................................UMR 11
Introdução - A palavra adâmica e a arte de (des) colonizar 12 Pois mesmo a linguagem que a criança aprende é breve e simples, apenas o essencial. Clarice Lispector 1 FIGURA 1 - Angelus novus - Paul Klee Minhas asas estão prontas para o vôo Se pudesse, eu retrocederia. Pois eu seria menos feliz Se permanecesse imerso no tempo vivo’. 2 (KLEE: apud. BENJAMIN, 1996, p. 226.) FONTE – BENJAMIN, 1996, p. 226. 1 Laços de família, 1960, p. 79 2 Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura, 1996, p. 226.
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que ela não era olhada. Este susto
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olham para ela - pessoas metaforiza
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“escuridão”, “falta de lei
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encontrável por mim mesma, e sem s
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a linguagem vai se convertendo numa
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aparece no texto. No que se refere
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Capítulo ll - O nascimento e o res
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FIGURA 3 - Moebius band II 35 - M.
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Progresso este que, numa primeira i
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sua obra, no capítulo anterior, e
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“sulco” (LACAN, 1986, p. 28) de
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De onde teria vindo este sopro? Ret
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Além da relação entre essas duas
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Neste caso a sua busca por esta pal
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utilizá-la no sentido “mais rest
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linguagem articulada. Eu estou dize
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se perde na embriaguês dos sentido
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esultou seu amestramento ou seja su
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“Não ensinará nada essencialmen
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“se não estivesse plenamente seg
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É só em seu conjunto que o texto
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E ainda “a linguagem humana se pe
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não só, também poderia ser “or
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A escrita é uma realidade ambígua
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Assim identificamos duas histórias
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sociedade: No clímax ele informa s
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esto do sentido anterior para encen
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6. Estratégias do narrador clarice
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A carta aclara o papel das Ciência
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onisciente neutro e comenta ao modo
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Como existe uma relação estreita
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1. O nome “pétreo” de Marcel P
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trabalho se aproxima mais. Assim te
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Posteriormente, observei que Pretre
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lhes são estranhos: “explorador
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É por esta impossibilidade de ser
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que sua escrita não está ancorada
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que me referi. Afinal de contas, na
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o. A cadeia fonética volatiliza-o
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A indecisão do narrador quanto ao
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Contudo, a afirmação segura do na
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“Marcel Pretre”. De fato “top
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Em seus estudos sobre o nome própr
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que nos leva a compreender que o na
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Capítulo V - Poética do desagravo
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154 palavras, que extrai delas luz
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limites” (LF, p.78). Mas tal sens
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“mais fino sonho” jamais imagin
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É esta organização do signo volt
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experiência, não o submetendo ao
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cientista cons-ciente da violência
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atrapalhado diante de uma linguagem
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Neste caso é o texto que nos revel
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natureza vegetal - não havia flor
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desequilibrada “parecia um cachor
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gestos e “sons animais”; ora, a
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deste antigo ritual: quadrilha à l
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Assim a primeira mulher olhou o “
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Todos os sete focalizadores tomaram
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submeteram à cultura. 84 Assim, na
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1. A recusa do texto à representa
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Não consegui fazer sua leitura naq
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Tudo o que diz respeito a ela, diz
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Em Franz Kafka e Clarice Lispector
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é a expulsão e mesmo a aversão d
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da classe dominante que relacionam
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Foi o olhar dele, desejoso de posse
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Uma leitura na perspectiva de “Ma
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usca de uma saída, porque “não
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Somente após o encontro com o cego
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Aqui o explorador francês decalcou
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estágio mais adiantado que a natur
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Li recentemente, num artigo de algu
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transitório, o fugidio, o continge
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Resumo Nesta pesquisa estudo a tess
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1. Dos autores KAFKA, Franz. Um mé
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AUBERT, Cônego Jean Marie. A igrej
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DE MAN, Paul. Alegorias da leitura:
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PÉCAULT, Daniel. Os intelectuais e
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