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1 A INFLUÊNCIA DA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO PARA ... - IEPS

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erradas”, aos olhos da escola, podem ser os mais naturais na experiência do aluno e<br />

merecem ser discutidos. Se o educador se afastar da sexualidade vivida pelo aluno, ele<br />

incorrerá no erro da doutrinação ou do academicismo vazio.<br />

É natural que a escola encontre alguma resistência por parte dos pais, no entanto,<br />

cabe a escola explicar 10 aos pais que colocam empecilhos à ação educativa, que se os<br />

profissionais da educação suprimirem a Orientação Sexual, seguindo os desejos dos<br />

pais, “[...] o aluno obterá a informação por outras vias, muito mais inadequadas, que<br />

marcarão – queiram-no ou não – o desenvolvimento psicossexual do indivíduo.”<br />

ARIZA apud PAN (2003, p.245)<br />

Outro fator importante a ser salientado é, que embora seja certo que o papel dos<br />

pais na Orientação Sexual é primário e o dos educadores subsidiário, pode ocorrer de<br />

estes deverem assumir uma maior responsabilidade, de maneira que passem a ocupar<br />

um lugar proeminente, à frente inclusive dos pais se estes não desempenharem as<br />

funções que deveriam com relação à sexualidade de seus filhos. Portanto, não é válido o<br />

argumento de renunciar à educação sexual dos alunos por ser essa função,<br />

primordialmente, dos pais.<br />

As dificuldades não podem constituir uma desculpa para evitar a<br />

responsabilidade de enfrentar com realismo e seriedade a Orientação Sexual. O fato de<br />

ser uma questão complexa não deve conduzir a uma atitude de negligenciamento: “[...]<br />

será mais necessário do que nunca o diálogo franco das diferentes partes envolvidas, a<br />

interdisciplinaridade e a formação permanente de todas elas.” (PAN, 2003, p.225-226)<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

A realidade dos educandos acentua a necessidade de intervir para prevenir as<br />

numerosas conseqüências negativas suscitadas pela falta de formação sexual e pela<br />

obtenção, em contrapartida, dessa formação sexual por meio de canais nada pertinentes,<br />

que desvirtuam seu autêntico significado.<br />

10 SANTOS e BRUNS (2000, p.68) afirmam que o medo que os pais experimentam pode ser amenizado<br />

fazendo-o conhecer a proposta de orientação sexual e sensibilizando-os para que possam dar continuidade<br />

em casa aos ensinamentos recebidos pelos filhos na escola.<br />

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