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educação artística <strong>em</strong> indivíduos que já possu<strong>em</strong> familiari<strong>da</strong>de com<br />

o mundo <strong>da</strong> arte. Como l<strong>em</strong>bram Good e Weinstein (1992, p. 79),<br />

a eficácia do ensino “depende de processos internos às escolas<br />

ou pode ser inteiramente explica<strong>da</strong> pelas diferenças entre as<br />

características dos alunos (por ex<strong>em</strong>plo, diferenças de aptidão)”.<br />

A divisão entre teoria e prática é outra evidência no cotidiano escolar,<br />

refletindo-se como um paradigma a ser substituído.<br />

Nas escolas (que no caso serão ex<strong>em</strong>plos) – é fácil identificar – s<strong>em</strong>pre<br />

há um lugar específico para a teoria e um outro (generaliza<strong>da</strong>mente é<br />

um outro) que se reserva para a prática. [...] <strong>em</strong> alguns momentos,<br />

“estu<strong>da</strong>-se”, <strong>em</strong> outros, “pratica-se”. [...] o primeiro é o <strong>da</strong>s salas de<br />

aula, o segundo é o dos laboratórios, oficinas, o dos estágios<br />

supervisionados... O importante é que, via de regra, eles são distintos,<br />

como se foss<strong>em</strong> opostos, quase antagônicos. Dicotômicos, certamente.<br />

(Bochniak, 1992, p. 21)<br />

Figueiredo (2005), por sua vez, também ressalta a questão de que<br />

os sist<strong>em</strong>as educacionais não são preparados e dão pouca<br />

importância ao ensino <strong>da</strong> arte. O autor ain<strong>da</strong> coloca que os PCN,<br />

as diretrizes de estados e municípios e outros documentos <strong>em</strong>itidos<br />

pelas autori<strong>da</strong>des educacionais não apresentam contribuições para<br />

o desenvolvimento de um sist<strong>em</strong>a educacional mais associado à<br />

reali<strong>da</strong>de escolar. Analisa, ain<strong>da</strong>, que o fato <strong>da</strong> LDB conter um<br />

parágrafo instituindo o ensino <strong>da</strong> arte na educação básica é um<br />

claro ex<strong>em</strong>plo de que a legislação não contribui para o<br />

desenvolvimento de um sist<strong>em</strong>a educativo-musical eficiente.<br />

Considerações finais.<br />

Ao longo <strong>da</strong> história, a educação musical escolar no Brasil (instituí<strong>da</strong><br />

<strong>em</strong> 1854) proporcionou a diversas gerações uma vivência musical<br />

intensa, que culminou com a criação de escolas especializa<strong>da</strong>s,<br />

responsáveis pela formação de músicos consagrados e pela difusão<br />

do gosto musical na socie<strong>da</strong>de.<br />

Entretanto, a reali<strong>da</strong>de não é mais a mesma, e atualmente o ensino<br />

Revista Opus 12 - 2006<br />

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