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Um Novo Paradigma de Aprendizado na Prática Médica - Unifesp

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DANIEL SIGULEM<br />

<strong>Um</strong> <strong>Novo</strong> <strong>Paradigma</strong> <strong>de</strong> <strong>Aprendizado</strong> <strong>na</strong> <strong>Prática</strong><br />

<strong>Médica</strong> da UNIFESP/EPM<br />

Tese apresentada à Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

<strong>de</strong> São Paulo – Escola Paulista <strong>de</strong><br />

Medici<strong>na</strong>, para concurso <strong>de</strong> Livre- Docência<br />

do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> –<br />

CIS-EPM.<br />

SÃO PAULO<br />

1997


SIGULEM, Daniel. <strong>Um</strong> <strong>Novo</strong> <strong>Paradigma</strong> <strong>de</strong> <strong>Aprendizado</strong> <strong>na</strong><br />

<strong>Prática</strong> <strong>Médica</strong> da UNIFESP/EPM. São Paulo, 1997. 177p./<br />

Tese (Livre–Docência) – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São<br />

Paulo – Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>/.<br />

Descritores: Informática em Saú<strong>de</strong>/ Informática <strong>Médica</strong>/<br />

Universida<strong>de</strong> Virtual/ Tecnologias Educacio<strong>na</strong>is/ Ensino à<br />

Distância/ Telecomunicação e Ensino/


Aos meus filhos, Fer<strong>na</strong>ndo e Luiza.


À Monica.


AGRADECIMENTOS<br />

aos Profs. Drs. Oswaldo Luiz Ramos e Horácio Ajzen, o suporte à formação do<br />

primeiro grupo <strong>de</strong> informática médica da EPM;<br />

aos Profs. Drs. Magid Yunes, Antonio Cechelli <strong>de</strong> Mattos Paiva e Moacyr <strong>de</strong><br />

Pádua Vilela, em cuja gestão <strong>na</strong>sceu a concepção da informática em saú<strong>de</strong> e<br />

do CIS-EPM;<br />

aos Profs. Drs. Na<strong>de</strong>r Wafae, Fer<strong>na</strong>ndo José <strong>de</strong> Nóbrega, Sras. Silvia Cristi<strong>na</strong><br />

Borragini Abuchaim e Maria Conceição Venezia<strong>na</strong> Kozma, em cuja gestão se<br />

<strong>de</strong>u a implantação do CIS-EPM;<br />

aos Profs. Drs. Manuel Lopes dos Santos, Eduardo Katchburian e Hélio Egydio<br />

Nogueira, em cuja gestão o CIS-EPM cresceu e ganhou espaço <strong>na</strong><br />

comunida<strong>de</strong>;<br />

aos Profs. Drs. Hélio Egydio Nogueira, Regi<strong>na</strong> Celes <strong>de</strong> Rosa Stella e Stephan<br />

Geocze, <strong>na</strong> gestão atual, on<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong> consolidação aconteceu graças<br />

ao seu intenso apoio e incentivo.<br />

aos Profs. Drs. José Roberto Ferraro, José Osmar <strong>de</strong> Abreu Pesta<strong>na</strong> e Mário<br />

Silva Monteiro, atual diretoria do Hospital São Paulo, que tem apoiado e<br />

estimulado o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto do Sistema Clínico <strong>de</strong> Informação<br />

Hospitalar do HSP;<br />

aos Profs. Drs. Nestor Schor, Sérgio Draibe, Aparecido B. Pereira, Sérgio R.<br />

Stella, Odair Marson, Oswaldo Kohlmam e Ricardo Sesso, José Osmar <strong>de</strong><br />

Abreu Pesta<strong>na</strong>, que sempre me estimularam <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia e me<br />

apoiaram fora <strong>de</strong>la;<br />

ao Prof. Dr. Antonio Cechelli <strong>de</strong> Mattos Paiva, um dos pioneiros <strong>na</strong> introdução<br />

do microcomputador <strong>na</strong> instituição, i<strong>de</strong>alizador da política <strong>de</strong> informática em<br />

saú<strong>de</strong> da EPM, ex-presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Informática e um dos alicerces<br />

da implantação da re<strong>de</strong> universitária da EPM;<br />

aos membros da comunida<strong>de</strong> da UNIFESP que tiveram participação direta <strong>na</strong><br />

<strong>de</strong>finição da política da informática <strong>na</strong> instituição através da participação das<br />

diferentes Comissões <strong>de</strong> Informática;


ao Departamento <strong>de</strong> Pediatria pelo apoio e pela confiança <strong>de</strong>positada, ao<br />

implantar o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> validação do paradigma <strong>de</strong> mudança do ensino no<br />

Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria. Em especial, aos Profs. Drs. Rosa<strong>na</strong> F. Puccini,<br />

Rudolf Wechsler e Dr. Carlos R. Serachi;<br />

aos Profs. Drs. visitantes Eduardo O. C. Chaves, Armando Freitas da Rocha,<br />

Fábio Gandour, Ricardo Machado, Hélio Menezes Silva, Pedro Sérgio Nicolletti<br />

e Ernest Czogala que contribuíram através <strong>de</strong> suas idéias e do seu trabalho, e<br />

<strong>de</strong>ixaram importantes marcas <strong>na</strong>s minhas linhas <strong>de</strong> pesquisa;<br />

ao Sr. Luiz Ta<strong>de</strong>u Jorge, diretor do Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Dados,<br />

que tem me apoiado <strong>na</strong> presidência da Comissão <strong>de</strong> Informática e dividido<br />

comigo os encargos do dia a dia da informática <strong>na</strong> UNIFESP-EPM;<br />

ao amigo Dr. Regi<strong>na</strong>ldo <strong>de</strong> Holanda Albuquerque, ex-superinten<strong>de</strong>nte da<br />

Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doria da Ciência e da Vida do CNPq, catalizador da implantação da<br />

Informática em Saú<strong>de</strong> no país, mente visionária, cujas concepções <strong>de</strong> futuro<br />

procuramos atingir;<br />

ao Prof. Dr. Mei<strong>de</strong> da Silva Anção que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início sempre dividiu comigo as<br />

responsabilida<strong>de</strong>s do CIS-EPM;<br />

ao Prof. Dr. Samuel Goihman, mente brilhante e parceiro <strong>de</strong> vários projetos;<br />

à Profª. Monica Parente Ramos, sere<strong>na</strong>, perspicaz, e a efetiva coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dora do<br />

CIS-EPM;<br />

à Profª. Dra. Beatriz <strong>de</strong> Faria Leão, inteligente e polêmica pesquisadora;<br />

à Sra. Nilce Manfredi, a<strong>na</strong>lista <strong>de</strong> sistemas, membro da primeira coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doria<br />

do CIS-EPM, responsável pela área <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> recursos humanos até os<br />

dias <strong>de</strong> hoje, amiga e colaboradora incansável;<br />

às Sras. Cláudia Galindo <strong>Novo</strong>a Barsottini, Edda Maria Parente La Selva, Maria<br />

Elisa Rangel Braga e Miriam Costa, que tiveram uma participação direta muito<br />

especial <strong>na</strong> elaboração fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ste trabalho;<br />

a toda equipe do CIS-EPM a quem se <strong>de</strong>ve a construção <strong>de</strong>ste novo paradigma<br />

<strong>de</strong> ensino <strong>na</strong> UNIFESP/EPM. As suas ações sempre se caracterizaram por<br />

imagi<strong>na</strong>ção, trabalho e criação. O seu entusiasmo sempre me motivou e<br />

estimulou;<br />

às Agências <strong>de</strong> Fomento à Pesquisa: FINEP, CNPq e FAPESP;


à Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>, Ministério da Saú<strong>de</strong>, Ministério da Educação e do<br />

Desporto, Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Secretaria Municipal da Saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> São Paulo, Conselho Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Conselho Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

Enfermagem <strong>de</strong> São Paulo, Associação Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, Instituto Paulista <strong>de</strong><br />

Pesquisas e Estudos em Nefrologia e Hipertensão;<br />

às empresas, IBM do Brasil, ABC Bull, Itautec-Phlico, Dixtal, Editora Artes <strong>Médica</strong>s.<br />

a todos aqueles que, direta ou indiretamente, me apoiaram e contribuíram para<br />

a implantação da Informática em Saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> UNIFESP/EPM, o meu muito<br />

obrigado.


SUMÁRIO<br />

RESUMO......................................................................................................................... 12<br />

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 16<br />

1.1. O SONHO ............................................................................................................... 17<br />

1.2. HISTÓRICO............................................................................................................. 20<br />

1.2.1 O impacto da microinformática...................................................................... 21<br />

1.2.2 O computador encontra a medici<strong>na</strong> .............................................................. 22<br />

1.3. INFORMÁTICA MÉDICA COMO CIÊNCIA....................................................................... 28<br />

1.3.1 Os Principais Desafios .................................................................................. 30<br />

1.3.1.1 Organização e gerenciamento da informação em saú<strong>de</strong> ....................................30<br />

1.3.1.2 O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong> ..................................................................................31<br />

1.3.1.1.1.1Os profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> do século XXI..............................................33<br />

1.3.1.2 O administrador ..............................................................................................37<br />

1.3.1.2 O paciente ......................................................................................................40<br />

1.3.1.2 Repensando a educação e o ensino ...................................................................42<br />

OBJETIVO ...................................................................................................................... 49<br />

MÉTODOS E INSTRUMENTOS..................................................................................... 53<br />

3.1 IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE INFORMÁTICA EM SAÚDE............................................. 56<br />

3.1.1 Organização dos recursos humanos do CIS-EPM........................................ 56<br />

3.1.2 Formação <strong>de</strong> Recursos Humanos <strong>na</strong> Comunida<strong>de</strong> ...................................... 57<br />

3.1.2.1 A informática no currículo do curso médico.........................................................58<br />

3.1.2.2 A informática no currículo do curso biomédico....................................................62<br />

3.1.2.3 Outros cursos ......................................................................................................66<br />

3.1.3 Linhas <strong>de</strong> Pesquisa ....................................................................................... 68<br />

3.1.3.1 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas ........................................................68<br />

3.1.3.1.1 Projetos e Programas Educacio<strong>na</strong>is............................................................69<br />

3.1.3.1.2 Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong> ...........................80<br />

3.1.2.1 Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão.........................................................................98<br />

3.1.4 Equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong> ............................................................................................ 112<br />

3.1 PROJETO PILOTO ................................................................................................... 115<br />

3.2.1 Escolha do local .......................................................................................... 116<br />

3.2.2 Infra-estrutura .............................................................................................. 116<br />

3.2.3 Escolha das ferramentas............................................................................. 117<br />

3.2.4 Trei<strong>na</strong>mento................................................................................................. 119<br />

3.1.1 Avaliação ..................................................................................................... 120<br />

RESULTADOS.............................................................................................................. 122


4.1 RESULTADOS DIRETOS .......................................................................................... 123<br />

4.1.1 Organização dos recursos humanos dos CIS-EPM.................................... 123<br />

4.1.2 Formação <strong>de</strong> recursos humanos <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong>....................................... 124<br />

4.1.2.1 Palestras ...........................................................................................................124<br />

4.1.2.2 Cursos <strong>de</strong> informática........................................................................................125<br />

4.1.2.3 Utilização dos laboratórios <strong>de</strong> informática.........................................................125<br />

4.1.2.5 Serviço <strong>de</strong> help <strong>de</strong>sk. ........................................................................................126<br />

4.1.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas................................................ 127<br />

4.1.3.1 Programas educacio<strong>na</strong>is ...................................................................................127<br />

4.1.3.2 Desenvol. <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong>:..........134<br />

4.1.3.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão: ..........................................139<br />

4.1.4 A Re<strong>de</strong> Acadêmica da UNIFESP/EPM ....................................................... 141<br />

4.1.5 Resultados do Projeto Piloto ....................................................................... 143<br />

4.2 RESULTADOS INDIRETOS ....................................................................................... 146<br />

DISCUSSÃO ................................................................................................................. 148<br />

CONCLUSÕES ............................................................................................................. 167<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 172<br />

GLOSSÁRIO................................................................................................................. 199<br />

ANEXO A ...................................................................................................................... 219<br />

ANEXO B ...................................................................................................................... 225<br />

ANEXO C ...................................................................................................................... 229<br />

ANEXO D ...................................................................................................................... 237<br />

APÊNDICE A ................................................................................................................ 309<br />

APÊNDICE B ................................................................................................................ 317<br />

APÊNDICE C ................................................................................................................ 321


LISTA DE QUADROS<br />

Quadro 1 – Objetivos da informática médica para os médicos do futuro, 33<br />

Quadro 2 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, em 1990,<br />

no Curso Biomédico, 63<br />

Quadro 3 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, em<br />

1992, no Curso Biomédico, 64<br />

Quadro 4 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, <strong>de</strong><br />

1995 a 1997, no Curso Biomédico, 65<br />

Quadro 5 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> em cursos<br />

<strong>de</strong> especialização e pós-graduação, 67<br />

Quadro 6 – Primeira fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />

Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria, 151<br />

Quadro 7 – Segunda fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />

Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria. 151


Figura 1 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites<br />

Figura 2 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Oftalmologia<br />

Figura 3 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Dermatologia<br />

Figura 4 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Aleitamento Materno<br />

Figura 5 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética <strong>na</strong> Internet<br />

Figura 6 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Biologia Molecular <strong>na</strong> Internet<br />

Figura 7 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Hipertensão<br />

Figura 8 – Universida<strong>de</strong> Virtual<br />

Figura 9 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger<br />

Figura 10 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger<br />

Figura 11 – Programa SIPAC-RIM<br />

Figura 12 – Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH.<br />

Figura 13 – Sistema Geriatria (Gerosystem<br />

Figura 14 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição<br />

Figura 15 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase<br />

Figura 16 – Esquema do Backbone FDDI da UNIFESP/EPM.<br />

Figura 17 – Home-page da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo<br />

Figura 18 – Planta atual do Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria<br />

LISTA DE FIGURAS


Resumo<br />

Introdução:<br />

Diante da explosão <strong>de</strong> informações <strong>na</strong> nossa socieda<strong>de</strong> e da sua<br />

transição do mo<strong>de</strong>lo industrial para o do mundo pós-industrial, os paradigmas<br />

clássicos <strong>de</strong> ensino, caracterizados por rígidos currículos cristalizados,<br />

<strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser a<strong>de</strong>quados. A socieda<strong>de</strong> da informação <strong>de</strong>termi<strong>na</strong> que a<br />

medici<strong>na</strong> mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> seja orientada pela qualida<strong>de</strong>, o que implica no<br />

gerenciamento racio<strong>na</strong>l da informação em saú<strong>de</strong>.<br />

O emprego das mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>s tecnologias <strong>de</strong> teleinformática facilitam<br />

o acesso à informação, on<strong>de</strong> e quando necessária, auxiliando a trazer o médico<br />

para mais perto do paciente. Assim, a mudança do paradigma educacio<strong>na</strong>l<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma estrutura consolidada e tradicio<strong>na</strong>l, como a UNIFESP/EPM,<br />

tor<strong>na</strong>-se necessária diante dos novos recursos didáticos e das recentes<br />

tecnologias <strong>de</strong> informação. É indispensável formar o aluno <strong>de</strong> hoje <strong>na</strong> utilização<br />

a<strong>de</strong>quada das ferramentas <strong>de</strong> informática, para capacitá-lo a exercer a sua<br />

profissão em um ambiente <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>manda e competitivida<strong>de</strong>.<br />

Objetivos:<br />

Este trabalho tem por objetivo <strong>de</strong>talhar o processo evolutivo <strong>de</strong><br />

instauração <strong>de</strong> um novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado <strong>na</strong> UNIFESP/EPM. Este<br />

<strong>de</strong>verá habilitar seus alunos para o exercício profissio<strong>na</strong>l no ambiente da nova<br />

socieda<strong>de</strong> da informação. Com esse novo paradigma <strong>de</strong> ensino/aprendizado no<br />

atendimento do paciente em ambiente rico em recursos computacio<strong>na</strong>is,


esperamos que nossos alunos sejam capazes <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> forma<br />

segura; <strong>de</strong> realizar, com o corpo docente uma intensa interativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo<br />

que o seu ambiente <strong>de</strong> aprendizado extrapole a dimensão do espaço físico; <strong>de</strong><br />

preparar-se para o exercício profissio<strong>na</strong>l no século XXI. Com relação ao corpo<br />

docente, esperamos que participe efetivamente do processo <strong>de</strong><br />

intercomunicação e disponibilize seu conhecimento e experiência no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas metodologias educacio<strong>na</strong>is.<br />

Métodos:<br />

O processo <strong>de</strong> mudança do paradigma educacio<strong>na</strong>l foi<br />

implementado através <strong>de</strong>:<br />

a) criação do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> – CIS-EPM, suas<br />

linhas <strong>de</strong> pesquisa em implantação <strong>de</strong> infra-estrutura <strong>de</strong> re<strong>de</strong>,<br />

em sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong>, em sistemas <strong>de</strong> apoio à<br />

<strong>de</strong>cisão, em aplicativos educacio<strong>na</strong>is, em metodologia <strong>de</strong><br />

educação continuada através da Internet para a geração <strong>de</strong><br />

ferramentas e a sua dissemi<strong>na</strong>ção entre a comunida<strong>de</strong>,<br />

associada a uma intensa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento, para criar a<br />

cultura <strong>de</strong> informática nessa comunida<strong>de</strong>, estabelecendo assim<br />

as condições a<strong>de</strong>quadas para a implementação da nossa<br />

proposta.<br />

b) a implantação <strong>de</strong> um projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />

aprendizado e assistência em ambiente rico <strong>de</strong> recursos<br />

computacio<strong>na</strong>is no Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria da<br />

UNIFESP/EPM, que objetiva validar o novo paradigma<br />

pretendido.


Resultados:<br />

Ao longo dos últimos <strong>de</strong>z anos, através da implantação seqüencial<br />

e crescente <strong>de</strong> infra-estrutura física, <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> conhecimento,<br />

acreditamos ter dissemi<strong>na</strong>do a cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> da<br />

UNIFESP/EPM e, portanto, <strong>de</strong>senvolvido um ambiente <strong>de</strong> intercomunicação <strong>na</strong><br />

comunida<strong>de</strong> docente, discente e <strong>de</strong> funcionários, a Intranet, e entre esta<br />

comunida<strong>de</strong> e o mundo, a Internet. No total, trei<strong>na</strong>mos 4.448 membros da<br />

comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1988 até junho <strong>de</strong> 1997. <strong>Um</strong> total <strong>de</strong> 8.109 pessoas<br />

utilizaram os nossos laboratórios multimídia. Ao todo, permaneceram 12.721<br />

horas diante dos computadores, para a realização <strong>de</strong> trabalhos acadêmicos e<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisas. Ministramos a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> a<br />

2.292 estudantes matriculados nos cursos <strong>de</strong> graduação, especialização e pósgraduação.<br />

Desenvolvemos e implantamos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão,<br />

aplicativos educacio<strong>na</strong>is para o estudante e orientação ao paciente, aplicativos<br />

baseados <strong>na</strong> Internet, sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> e<br />

sistemas <strong>de</strong> educação a distância através da Internet.<br />

Formamos e capacitamos, em Tecnologia <strong>de</strong> Informática em<br />

Saú<strong>de</strong>, os recursos humanos envolvidos <strong>na</strong>s linhas <strong>de</strong> pesquisa e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Implantamos o projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> aprendizado e<br />

assistência em ambiente rico <strong>de</strong> recursos computacio<strong>na</strong>is no Ambulatório Geral<br />

<strong>de</strong> Pediatria da UNIFESP/EPM, no qual se objetiva validar o novo paradigma<br />

pretendido.<br />

Conclusões:


Po<strong>de</strong>mos concluir que dissemi<strong>na</strong>mos a cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong><br />

comunida<strong>de</strong> da UNIFESP/EPM, através da implantação seqüencial e crescente<br />

<strong>de</strong> infra-estrutura física, <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> conhecimento Desenvolvemos<br />

um ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> docente, discente e<br />

<strong>de</strong> funcionários, a Intranet, e entre esta comunida<strong>de</strong> e o mundo, a Internet<br />

necessários para a implantação no novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado proposto.<br />

Domi<strong>na</strong>mos as técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> software,<br />

experiência hoje, que nos habilita para o acompanhamento dos<br />

<strong>de</strong>senvolvimentos futuros.<br />

O projeto piloto <strong>de</strong> aprendizado e assistência implantado no<br />

ambulatório <strong>de</strong> pediatria inicia nosso processo <strong>de</strong> validação <strong>de</strong>sse trabalho.<br />

Todo esse processo implica no repensar da educação, para que o<br />

processo <strong>de</strong> ensino/aprendizado se mova do mo<strong>de</strong>lo fechado entre as quatro<br />

pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> aula para o do conhecimento compartilhado em<br />

ambiente aberto e <strong>de</strong> alta tecnologia <strong>de</strong> informação.


1<br />

INTRODUÇÃO


1.1. O sonho<br />

“Pelo menos durante os últimos trezentos anos, a luta política<br />

fundamental em todas as <strong>na</strong>ções industrializadas tem sido em torno da distribuição da<br />

riqueza: quem fica com o quê? (…) Seja qual for a distância que separa os ricos dos<br />

pobres, um abismo ainda maior separa os armados dos <strong>de</strong>sarmados e os ignorantes<br />

dos instruídos. Hoje, <strong>na</strong>s <strong>na</strong>ções ricas em rápida mutação, apesar <strong>de</strong> todas as<br />

iniqüida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> renda e riqueza, a futura luta pelo po<strong>de</strong>r irá se transformar, cada vez<br />

mais, numa luta pela distribuição e pelo acesso ao conhecimento. É por isso que, a<br />

menos que compreendamos como e para quem flui o conhecimento, não po<strong>de</strong>remos<br />

nos proteger contra o abuso <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, criar a socieda<strong>de</strong> melhor, mais <strong>de</strong>mocrática, que<br />

as tecnologias do amanhã prometem. O controle do conhecimento é o ponto crucial da<br />

futura luta <strong>de</strong> âmbito mundial pelo po<strong>de</strong>r em todas as instituições huma<strong>na</strong>s.”<br />

Alvin Toffler<br />

No ambiente tranqüilo, soa ao fundo uma bela música. <strong>Um</strong> suave<br />

piscar no canto da tela pla<strong>na</strong> do meu computador avisa que um paciente está<br />

conectando meu sistema unificado <strong>de</strong> informações.<br />

Através da i<strong>de</strong>ntificação antropométrica da imagem da face<br />

transmitida, são automaticamente localizados, no banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> pacientes,<br />

todas as informações da história clínica <strong>de</strong> Carmen Costa. Há meses que eu<br />

não via a paciente apesar <strong>de</strong> ter recebido, do serviço <strong>de</strong> atendimento domiciliar,<br />

vários relatórios sobre a sua saú<strong>de</strong>, via Internet.


Do<strong>na</strong> Carmen aproximou seu relógio <strong>de</strong> pulso do leitor <strong>de</strong> ondas<br />

curtas e, assim, apareceram no canto direito da tela seus si<strong>na</strong>is biológicos<br />

básicos, como freqüência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), seu<br />

eletrocardiograma (ECG) – cuidadosamente a<strong>na</strong>lisado pelo sistema básico <strong>de</strong><br />

entrada e saída <strong>de</strong> si<strong>na</strong>is vitais – e também informações sobre sua<br />

hemoglobi<strong>na</strong> e a gasometria obtidos por transilumi<strong>na</strong>ção.<br />

No canto esquerdo superior da tela do computador, vejo sua<br />

história clínica. Nesta, aparecem o gráfico <strong>de</strong> peso da paciente, alertando para<br />

a a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> seu índice <strong>de</strong> massa corpórea; dados <strong>de</strong> exames laboratoriais;<br />

e, em <strong>de</strong>staque, a normocolesterolemia, bem como uma referência sobre a alta<br />

a<strong>de</strong>rência da paciente à dieta. Não tomava mais medicação hipolipemiante. O<br />

a<strong>na</strong>lisador das imagens radiológicas não apontava alterações patológicas.<br />

Após alguns segundos, surge no centro da tela a imagem <strong>de</strong> do<strong>na</strong><br />

Carmen, que me cumprimenta e imediatamente refere uma sensação <strong>de</strong> “bola<br />

no peito, impedindo a passagem do ar”. Completando, informa que já havia<br />

consultado o guia eletrônico <strong>de</strong> auto-cuidado sobre seu mal-estar, tendo<br />

recebido a recomendação <strong>de</strong> entrar em contato com seu médico. Interrogada<br />

por mim, contou que havia tido uma discussão com a vizinha e perguntava se<br />

podia tomar um tranqüilizante.<br />

Verifiquei o principal sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão do meu<br />

computador, no canto superior direito. Ele informava que não era a primeira vez<br />

que a paciente apresentava esse tipo <strong>de</strong> queixa; que já havia sido<br />

cuidadosamente investigada recentemente; e que, diante dos resultados do<br />

ECG e da FC normal, a chance <strong>de</strong> a paciente não estar ape<strong>na</strong>s ansiosa era <strong>de</strong><br />

5%.<br />

Esta última informação também já havia sido comparada, através<br />

da Internet, com os dados do banco <strong>de</strong> dados do consenso inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l sobre<br />

queixas relacio<strong>na</strong>das a stress e se encontrava <strong>na</strong> faixa <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong> da curva<br />

<strong>de</strong> Gauss.


O sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão, a partir dos dados iniciais,<br />

recomendou a coleta <strong>de</strong> mais algumas informações sobre do<strong>na</strong> Carmen, com<br />

base no gui<strong>de</strong>line da Socieda<strong>de</strong> Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Psiquiatria. Essas informações<br />

foram a<strong>na</strong>lisadas e incorporadas à história da paciente pelo sistema <strong>de</strong><br />

reconhecimento <strong>de</strong> voz.<br />

A seguir, o sistema <strong>de</strong> prescrição e interação <strong>de</strong> drogas,<br />

comparando as informações da paciente e a sugestão diagnóstica, gerou a<br />

receita, que, acrescida <strong>de</strong> minha assi<strong>na</strong>tura eletrônica, enviei pela Internet para<br />

a impressora da casa da paciente.<br />

Solicitei que me <strong>de</strong>sse notícias sobre como estaria se sentindo<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma hora e que, através <strong>de</strong> seu computador, escolhesse um horário<br />

livre em minha agenda e viesse ao meu consultório no dia seguinte, sem falta.<br />

Do<strong>na</strong> Carmen agra<strong>de</strong>ceu-me e <strong>de</strong>sconectou.<br />

Na tela do computador, surgiu um quadro <strong>de</strong> Monet, do meu site<br />

preferido da Internet, e a música suave <strong>de</strong> Loree<strong>na</strong> McKennitt voltou a tocar.<br />

*****


1.2. Histórico<br />

“Just as banks cannot practice mo<strong>de</strong>rn banking without fi<strong>na</strong>ncial<br />

software, and airlines cannot ma<strong>na</strong>ge mo<strong>de</strong>rn travel planning without shared databanks<br />

of flight schedules and reservations, it is increasingly difficult to practice mo<strong>de</strong>rn<br />

medicine without information technologies.”<br />

Edward H. Shortliffe & Leslie E. Perreault<br />

A primeira aplicação prática da computação relevante para a área<br />

da saú<strong>de</strong> foi o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados<br />

baseado em cartões perfurados, criado por Herman Hollerith em 1890.<br />

Primeiramente utilizado para a realização do censo dos Estados Unidos<br />

daquele ano, o sistema foi, logo a seguir, adotado para solucio<strong>na</strong>r problemas<br />

<strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>miologia e saú<strong>de</strong> pública (BLOIS & SHORTLIFFE, 1990).<br />

A técnica dos cartões perfurados foi amadurecida e amplamente<br />

utilizada <strong>na</strong>s décadas <strong>de</strong> 20 e 30. Ape<strong>na</strong>s no fi<strong>na</strong>l da década <strong>de</strong> 40 começaram<br />

a surgir as técnicas <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> seqüências <strong>de</strong> instruções – ou<br />

programas.


A ciência da computação teve seu início real em 1946, com<br />

aconstrução do ENIAC, um computador que ocupava uma área <strong>de</strong> 450 m 2 ,<br />

pesava 30 toneladas e utilizava 18 mil válvulas – as quais queimavam à<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma a cada sete minutos (MICROSOFT ENCARTA 97). Os<br />

profissio<strong>na</strong>is da área da ciência da computação <strong>de</strong>senvolviam programas em<br />

códigos extremamente complexos e eram indivíduos altamente especializados,<br />

com profundo conhecimento sobre a máqui<strong>na</strong>. Segundo TOFFLER (1990),<br />

havia uma peque<strong>na</strong> “Irmanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dados” – os profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> processamento<br />

<strong>de</strong> dados, únicos capazes <strong>de</strong> fazer o cérebro gigante funcio<strong>na</strong>r –, cujos<br />

“sacerdotes gozavam das ‘bênçãos’ <strong>de</strong> um infomonopólio”.<br />

Foi ape<strong>na</strong>s com a substituição das válvulas por transistores e, a<br />

seguir, por chips, que os computadores se tor<strong>na</strong>ram acessíveis tanto aos<br />

laboratórios <strong>de</strong> pesquisas das universida<strong>de</strong>s quanto às empresas.<br />

No entanto, as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong>ssas máqui<strong>na</strong>s<br />

eram amplamente acompanhadas e avaliadas por todas as áreas do<br />

conhecimento humano, inclusive a médica.<br />

1.2.1 O impacto da microinformática<br />

Com o surgimento do microcomputador <strong>na</strong> década <strong>de</strong> 70, a<br />

informática sofreu um notável processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização e <strong>de</strong> popularização<br />

(LEÃO, 1990). Com eles, surgiram também as linguagens <strong>de</strong> alto nível –<br />

bastante próximas da linguagem coloquial, que, associadas a po<strong>de</strong>rosos<br />

sistemas operacio<strong>na</strong>is, provocaram mudança radical no perfil dos usuários <strong>de</strong><br />

computador. Os “sacerdotes” <strong>de</strong> Toffler, “ao invés <strong>de</strong> lidar com a<strong>na</strong>lfabetos em<br />

computação, enfrentavam, agora, um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> usuários fi<strong>na</strong>is que<br />

tinham conhecimentos básicos <strong>de</strong> informática, liam revistas especializadas,<br />

compravam computadores para seus filhos usarem em casa e já não ficavam


impressio<strong>na</strong>dos diante <strong>de</strong> alguém que comentasse sobre ROM e RAM”<br />

(TOFFLER, 1990).<br />

Evi<strong>de</strong>ntemente, máqui<strong>na</strong>s menores e mais baratas e programas<br />

cada vez mais fáceis <strong>de</strong> usar contribuíram para a gran<strong>de</strong> explosão <strong>de</strong> mercado<br />

da indústria da computação.<br />

O impacto <strong>de</strong>ssa nova tecnologia <strong>na</strong> prática da medici<strong>na</strong> é<br />

surpreen<strong>de</strong>nte. As técnicas não invasivas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> imagem, como a<br />

ultra-sonografia, a medici<strong>na</strong> nuclear, a tomografia e a ressonância magnética,<br />

alteraram sensivelmente o processo <strong>de</strong> diagnóstico médico (SIGULEM, 1988).<br />

<strong>Novo</strong>s equipamentos <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> pacientes, como<br />

vi<strong>de</strong>olaparoscopia e a<strong>na</strong>lisadores automáticos <strong>de</strong> eletrocardiogramas, fluxos<br />

sangüíneos e gasosos, globais e regio<strong>na</strong>is, oferecem informações vitais que<br />

auxiliam o médico quer no tratamento eficaz do paciente, quer no apoio à<br />

pesquisa.<br />

Na prática médica, a informática ajuda <strong>na</strong> coleta, no registro e <strong>na</strong><br />

análise <strong>de</strong> dados; gera conhecimento sobre o conhecimento; e, <strong>de</strong>ssa forma,<br />

diz respeito a todas as áreas da medici<strong>na</strong>, da microscópica à macroscópica e<br />

da assistência individual à saú<strong>de</strong> coletiva (DEGOULET & FIESCHI, 1997).<br />

Os sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m monitorar o<br />

processo <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong> e aumentar a qualida<strong>de</strong> da assistência ao<br />

paciente por auxiliar no processo <strong>de</strong> diagnóstico ou <strong>na</strong> prescrição da terapia,<br />

por permitir a inclusão <strong>de</strong> lembretes clínicos para o acompanhamento da<br />

assistência, <strong>de</strong> avisos sobre interações <strong>de</strong> drogas, <strong>de</strong> alertas sobre tratamentos<br />

duvidosos e <strong>de</strong>svios dos protocolos clínicos (HERSH, 1996).<br />

1.2.2 O computador encontra a medici<strong>na</strong>


A proposta mais antiga <strong>de</strong> utilização da computação <strong>na</strong> área<br />

médica data <strong>de</strong> 1959, quando LEDLEY & LUSTED (1985) sugeriram o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas que pu<strong>de</strong>ssem auxiliar os médicos <strong>na</strong> tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão.<br />

Esta era uma tendência – a dos sistemas voltados para o apoio à<br />

<strong>de</strong>cisão médica –, mas nem todos a seguiram. Alguns pesquisadores<br />

começavam a se preocupar com a noção da informação hospitalar como um<br />

todo.<br />

Nos Estados Unidos, o primeiro projeto <strong>de</strong> informatização<br />

hospitalar – Hospital Computer Project – foi realizado em 1962, a partir <strong>de</strong> um<br />

contrato firmado entre o Massachusetts General Hospital – MGH e uma<br />

empresa <strong>de</strong> Cambridge, <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da Bold Beranek and Newman –BBN, tendo<br />

sido fi<strong>na</strong>nciado pelo Natio<strong>na</strong>l Institutes of Health e pela American Hospital<br />

Association (BLOIS & SHORTLIFFE, 1990).<br />

Em função <strong>de</strong>sse projeto, diversos aplicativos começaram a ser<br />

<strong>de</strong>senvolvidos no MGH por Octo Barnett – um dos profissio<strong>na</strong>is que mais<br />

contribuições fez <strong>na</strong> área <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> – e seus associados.<br />

Destes, <strong>de</strong>stacam-se programas <strong>de</strong> admissão e alta, relatórios <strong>de</strong> laboratórios e<br />

resumos <strong>de</strong> prescrições.<br />

Na mesma época, projetos similares começaram a ser<br />

<strong>de</strong>senvolvidos em outros hospitais americanos: Latter Day Saints Hospital –<br />

LDS, em Salt Lake City (PRYOR et al. 1983), Kaiser Permanent (COLLEN,<br />

1990), Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford (BLOIS & SHORTLIFFE, 1990) etc.<br />

De acordo com Otto Rienhoff, atual presi<strong>de</strong>nte da Inter<strong>na</strong>tio<strong>na</strong>l<br />

Medical Informatics Association – IMIA, os precursores da área <strong>na</strong> Europa<br />

foram Wagner em Hei<strong>de</strong>lberg e Reichertz em Hannover (Alemanha), Grémy em<br />

Paris (França), An<strong>de</strong>rson em Londres (Inglaterra) e Peterson em Estocolmo<br />

(Suécia) (RIENHOFF, 1997). O professor Peter Reichertz foi um dos primeiros a<br />

escrever, <strong>na</strong> década <strong>de</strong> 70, sobre a importância da informática médica tanto <strong>na</strong>


pesquisa quanto para melhorar o currículo médico. Também é <strong>de</strong> Reichertz a<br />

visão sobre as mudanças que aconteceriam <strong>na</strong> relação entre o médico e o<br />

paciente (VAN BEMMEL, 1988):<br />

“The more a patient is able to ‘ask’ a system himself<br />

regarding a certain diagnosis, or treatment, the more he will do so,<br />

either to avoid contact with the physician or to monitor his <strong>de</strong>cision or<br />

action. The medical community will have to face that the bor<strong>de</strong>rline<br />

between the physician and the patients will move away from the<br />

traditio<strong>na</strong>l ‘knowledge ditch’ which separates the provi<strong>de</strong>r from the<br />

consumer of health care.”<br />

No Brasil, a situação <strong>de</strong>ssa especialida<strong>de</strong> era bastante diversa do<br />

que ocorria <strong>na</strong> quase totalida<strong>de</strong> dos países do hemisfério norte e Europa, on<strong>de</strong><br />

a informática médica implicava hardware e software avançados e abundância<br />

<strong>de</strong> recursos para o <strong>de</strong>senvolvimento e a manutenção <strong>de</strong> sistemas que<br />

utilizavam a tecnologia <strong>de</strong> ponta (LEÃO, 1990).<br />

Apesar das restrições impostas, inicialmente pelo estabelecimento<br />

<strong>de</strong> uma comissão para a Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s <strong>na</strong> área da Eletrônica<br />

(CAPRE) em 1972 e <strong>de</strong>pois pela Lei Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Informática, institucio<strong>na</strong>lizada<br />

em novembro <strong>de</strong> 1984 (BOTELHO, 1989), a área <strong>de</strong> informática aplicada à<br />

saú<strong>de</strong> era estudada, acompanhada e <strong>de</strong>senvolvida por grupos isolados em todo<br />

o país. Destacam-se, entre outras, as iniciativas da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campi<strong>na</strong>s – UNICAMP, da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> e da própria<br />

máqui<strong>na</strong> do governo fe<strong>de</strong>ral.<br />

Na Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, hoje Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São<br />

Paulo, a informática começou a ser implantada em 1976, graças à visão, em<br />

nossa opinião revolucionária <strong>na</strong> época, <strong>de</strong> um <strong>de</strong> seus médicos, o Prof. Dr.<br />

Silvio Borges (JORGE, 1997).<br />

Ciente das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta padronizada da informação e<br />

<strong>de</strong> seu a<strong>de</strong>quado armaze<strong>na</strong>mento, este professor criou o Serviço <strong>de</strong>


Informática, que mais tar<strong>de</strong> se transformou no Centro <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong><br />

Dados (CPD) da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>.<br />

Diversos protocolos <strong>de</strong> coleta sistematizada <strong>de</strong> informações foram<br />

i<strong>de</strong>alizados pelo professor Silvio e são referidos, até hoje, por sua<br />

engenhosida<strong>de</strong> e a<strong>de</strong>quação e por revelarem uma visão <strong>de</strong> futuro<br />

extremamente precisa.<br />

No entanto, muito pouco foi implementado. O professor vivia em<br />

uma época muito além da sua – não havia nem máqui<strong>na</strong>s, nem aplicativos e<br />

nem recursos humanos a<strong>de</strong>quados para permitir que suas idéias fossem<br />

colocadas em prática.<br />

O CPD da EPM, hoje Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Dados,<br />

tem como tarefas o gerenciamento das informações administrativas da<br />

instituição e também o das informações do seu Hospital Universitário – o<br />

Hospital São Paulo (HSP).<br />

A informática em saú<strong>de</strong> começou a ser concebida, em 1985, <strong>na</strong><br />

peque<strong>na</strong> “sala <strong>de</strong> informática” instalada <strong>na</strong> Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia do<br />

Departamento <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, criada <strong>de</strong>vido à<br />

sensibilida<strong>de</strong>, ao incentivo e ao apoio da chefia <strong>de</strong>sta Discipli<strong>na</strong>.<br />

Começamos com vantagens em relação a diversos precursores da<br />

informática médica do mundo, já <strong>na</strong> era da microinformática. Acreditávamos<br />

firmemente que a informática médica ocuparia um lugar cada vez mais<br />

importante <strong>de</strong>ntro das instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Tínhamos um sonho viável, porém<br />

ambicioso, e para concretizá-lo necessitávamos conhecer os fundamentos<br />

teóricos da área e acompanhar o que estava sendo <strong>de</strong>senvolvido em centros <strong>de</strong><br />

excelência.<br />

A primeira oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer o “estado da arte”, ocorreu<br />

em 1986 quando a Organização Pa<strong>na</strong>merica<strong>na</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> patrocinou uma<br />

viagem <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> jovens administradores da América Lati<strong>na</strong>.<br />

Durante 15 dias <strong>de</strong> intensa convivência e discussões, participamos do Fifth


Congress on Medical Informatics, do Tenth Annual Symposium on Computer<br />

Applications in Medical Care (SCAMC) e do workshop Inter<strong>na</strong>tio<strong>na</strong>l<br />

Collaboration on the Application of Medical Informatics em Washington. Nesta<br />

visita, conhecemos alguns institutos <strong>de</strong> pesquisas em informática em saú<strong>de</strong><br />

como a Natio<strong>na</strong>l Library of Medicine – NLM sediada no Natio<strong>na</strong>l Institute of<br />

Health. Esta visita causou um gran<strong>de</strong> impacto em todo o grupo <strong>de</strong>vido a sua<br />

incrível infra-estrutura <strong>de</strong> informática composta, nesta ocasião, por 2.200<br />

microcomputadores e quatro mainframes IBM 3090. A NLM já era informatizada<br />

e possuía cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> microcomputadores à disposição do público.<br />

Ainda nesta viagem conhecemos o projeto pioneiro da Lister Hill<br />

Natio<strong>na</strong>l Center for Biomedical Communications que <strong>de</strong>senvolvia a metodologia<br />

para gravar o acervo do Medline em CD-ROM.<br />

Tivemos ainda, durante este seminário, contato com a área da<br />

Inteligência Artificial e nos emocio<strong>na</strong>mos com a frase do Prof. Marvin Minsky,<br />

referindo-se a uma biblioteca do ano 2.020, citada <strong>na</strong> abertura do SCAMC pelo<br />

Prof. Edward A. Feigenbaum (FEIGENBAUM, 1990): “você po<strong>de</strong> imagi<strong>na</strong>r que<br />

no passado haviam bibliotecas on<strong>de</strong> os livros não conversavam uns com os<br />

outros?”.<br />

Participamos <strong>de</strong> discussões em um ambiente on<strong>de</strong> a Informática<br />

<strong>Médica</strong> já estava consolidada há mais <strong>de</strong> 15 anos e com profissio<strong>na</strong>is,<br />

experientes <strong>na</strong> área.<br />

Vimos alguns resultados e muitos projetos em <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

mas era difícil absorver as dificulda<strong>de</strong>s, não só porque não as conhecíamos,<br />

mas sobretudo porque experiência não se apren<strong>de</strong> – adquire-se.<br />

Não temos hoje a menor dúvida <strong>de</strong> que esta viagem nos marcou<br />

profundamente e <strong>de</strong>finiu o rumo <strong>de</strong> nossas pesquisas.<br />

Conscientes da imensa distância existente <strong>na</strong> área entre a<br />

situação brasileira e a dos países <strong>de</strong>senvolvidos, os grupos <strong>de</strong> pesquisadores,<br />

mapeados, agregados e estimulados pelo Dr. Regi<strong>na</strong>ldo <strong>de</strong> Holanda


Albuquerque, superinten<strong>de</strong>nte da área <strong>de</strong> Ciências da Vida do Conselho<br />

Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Desenvolvimento Tecnológico – CNPq, começaram a movimentarse<br />

e a mostrar ao país que era preciso preocupar-se com a informática em<br />

saú<strong>de</strong>.<br />

Em fevereiro <strong>de</strong> 1988, a Secretaria Especial <strong>de</strong> Informática (SEI)<br />

do Ministério da Ciência e Tecnologia – através da Comissão Especial <strong>de</strong><br />

Informática em Saú<strong>de</strong>, composta por <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> representantes do setor<br />

saú<strong>de</strong> do país, dos governos fe<strong>de</strong>ral, estaduais e municipais, <strong>de</strong> hospitais,<br />

universida<strong>de</strong>s, centros <strong>de</strong> pesquisa e associações profissio<strong>na</strong>is – apresentou a<br />

Proposta <strong>de</strong> Plano Setorial <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> visando à orientação do<br />

uso da informática, tanto nos aspectos da aplicação da tecnologia para a<br />

solução dos problemas relativos a promoção, prevenção e recuperação da<br />

saú<strong>de</strong> da população quanto nos aspectos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> equipamentos,<br />

programas e serviços necessários a essa aplicação (MINISTÉRIO DA CIÊNCIA<br />

E TECNOLOGIA, CONIN - CONSELHO NACIONAL DE INFORMÁTICA E<br />

AUTOMAÇÃO, SEI- SECRETÁRIA ESPECIAL DE INFORMÁTICA, 1988).<br />

Várias necessida<strong>de</strong>s estão evi<strong>de</strong>nciadas nesse documento<br />

(APÊNDICE A): a <strong>de</strong> formar profissio<strong>na</strong>is especializados <strong>na</strong> área e a <strong>de</strong> equipar<br />

os centros <strong>de</strong> pesquisa já existentes, bem como a <strong>de</strong> dar suporte a grupos<br />

emergentes, entre outras.<br />

Em 1986, com o apoio da então Diretoria da Escola Paulista <strong>de</strong><br />

Medici<strong>na</strong> e com a predisposição dos órgãos gover<strong>na</strong>mentais e <strong>de</strong> fomento <strong>de</strong><br />

dar suporte aos centros <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong>, o Centro <strong>de</strong><br />

Informática em Saú<strong>de</strong> da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> – CIS-EPM <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong><br />

ser um i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> poucos e passava a ser uma necessida<strong>de</strong> institucio<strong>na</strong>l e um<br />

compromisso com a socieda<strong>de</strong>.<br />

Em março <strong>de</strong> 1988, o CIS-EPM foi oficialmente i<strong>na</strong>ugurado.


1.3. Informática médica como ciência<br />

“For the first time in the history of mankind, innovation is the fundamental<br />

raw material. Real strategic resources are no longer represented by coal, steel, or oil<br />

but by the cleverness and cognitive capability of man.”<br />

Carlo De Bene<strong>de</strong>tti<br />

No prefácio <strong>de</strong> seu livro Introduction to Clinical Informatics,<br />

DEGOULET & FIESCHI, (1997) renomados pesquisadores da área <strong>de</strong><br />

informática em saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> França, resumem a abordagem da nova ciência da<br />

seguinte forma:<br />

“Se um grupo <strong>de</strong> médicos, cientistas da área <strong>de</strong> computação ou<br />

cientistas <strong>de</strong> outras discipli<strong>na</strong>s fosse questio<strong>na</strong>do sobre o que é informática<br />

médica, não haveria uma resposta única. Alguns apontariam exemplos<br />

concretos, consi<strong>de</strong>rando as aplicações <strong>na</strong> área da computação médica como<br />

um conjunto <strong>de</strong> técnicas e ferramentas. Outros enfatizariam a tecnologia<br />

propriamente dita, seu progresso nos anos recentes ou as perspectivas futuras.<br />

Essas respostas <strong>de</strong>screvem a ponta do iceberg, posto que apresentam a<br />

computação médica ape<strong>na</strong>s por suas aplicações e técnicas. (…)


“Informática médica é também uma discipli<strong>na</strong> científica. Ela nos<br />

ajuda a enten<strong>de</strong>r os mecanismos da interpretação e do raciocínio médico, da<br />

abstração e da elaboração do conhecimento, da memorização e do<br />

aprendizado. A ciência <strong>de</strong> gerenciar a informação médica está <strong>na</strong> base da<br />

medici<strong>na</strong>. O que é a informação médica? Qual é o processo que nos leva dos<br />

sintomas ao diagnóstico e <strong>de</strong>pois à <strong>de</strong>cisão? Qual a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma estratégia<br />

<strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão? Quais são os mecanismos das explorações ou<br />

<strong>de</strong>scobertas médicas? Qual o impacto da introdução das tecnologias da<br />

informação <strong>na</strong> organização do sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>? É possível <strong>de</strong>finir uma ética<br />

para o processamento da informação? Há uma série <strong>de</strong> questões para as quais<br />

a informática médica po<strong>de</strong> fornecer respostas. Como outras discipli<strong>na</strong>s<br />

científicas, a informática médica inclui dimensões culturais e sociológicas que a<br />

colocam em um lugar especial entre as discipli<strong>na</strong>s médicas básicas. (…)<br />

“Informática médica é uma ciência que, a exemplo <strong>de</strong> outras<br />

discipli<strong>na</strong>s, como a biologia molecular ou a neurociência, tem raízes <strong>na</strong> história<br />

e <strong>na</strong>s idéias da teoria da informação. É caracterizada por seu objeto (medici<strong>na</strong>)<br />

e seus métodos (os <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informação). Informática médica<br />

evoca outras discipli<strong>na</strong>s, como a matemática, a estatística, a lingüística e a<br />

ciência da cognição ou filosofia. É bem a<strong>de</strong>quada à abordagem experimental:<br />

sugestão <strong>de</strong> hipótese; mo<strong>de</strong>lagem; experimentação, freqüentemente <strong>na</strong> forma<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento ou implantação <strong>de</strong> programas ou protótipos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

informação; avaliação; validação; e, por fim, generalização do processo.<br />

“A Socieda<strong>de</strong> da Informação, nesta fase pós-industrial, exige que<br />

a medici<strong>na</strong> mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> seja orientada pela ‘qualida<strong>de</strong>’ o que implica, basicamente,<br />

o gerenciamento racio<strong>na</strong>l da informação médica. Como a medici<strong>na</strong> aumenta a<br />

sua complexida<strong>de</strong> (<strong>de</strong>vido a novos métodos <strong>de</strong> investigação ou tratamento e à<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organizações da saú<strong>de</strong>, como indivíduos trabalhando sozinhos,<br />

peque<strong>na</strong>s clínicas, ambulatórios especializados, hospitais secundários e<br />

hospitais <strong>de</strong> alta complexida<strong>de</strong>, componentes estes que, para a<strong>de</strong>quado<br />

suporte ao paciente, necessitam trabalhar em conjunção), a informática médica


é um agente indispensável para a <strong>de</strong>scentralização e a integração. Ela ajuda a<br />

superar as limitações huma<strong>na</strong>s <strong>de</strong> memória ou processamento <strong>de</strong> informações<br />

(por exemplo, gerenciar complexos objetos médicos, como si<strong>na</strong>is ou imagens,<br />

reconstruir imagens, otimizar a dosagem <strong>de</strong> certos medicamentos, gerenciar<br />

gran<strong>de</strong>s bases <strong>de</strong> conhecimento médico). Com a implementação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação, a informática médica ajuda a trazer o médico para mais perto do<br />

paciente (por exemplo, através da telemedici<strong>na</strong>) e facilita o acesso à informação<br />

necessária ao cuidado ótimo (por exemplo, através do acesso ao prontuário<br />

eletrônico do paciente, a bases <strong>de</strong> conhecimento, ao uso <strong>de</strong> sistemas<br />

especialistas ou à realização <strong>de</strong> trabalho cooperativo).”<br />

Esta <strong>de</strong>finição evi<strong>de</strong>ncia a abrangência da área e, especialmente,<br />

<strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu relacio<strong>na</strong>mento com todas as outras áreas da<br />

medici<strong>na</strong>.<br />

Cabe uma explicação sobre a utilização das expressões<br />

“informática médica” e “informática em saú<strong>de</strong>”. Dado que a área abrange não só<br />

a medici<strong>na</strong>, mas também a enfermagem, a nutrição, a veterinária e a<br />

odontologia, a Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> – SBIS resolveu<br />

utilizar o termo mais amplo “saú<strong>de</strong>” ao invés <strong>de</strong> “médica”, ao contrário do que<br />

se faz <strong>na</strong> Europa, Ásia e nos Estados Unidos. Nessas regiões, o adjetivo<br />

“medical” é utilizado em sentido tão amplo quanto o “saú<strong>de</strong>” que adotamos.<br />

1.3.1 Os Principais Desafios<br />

1.3.1.1 Organização e gerenciamento da informação em saú<strong>de</strong><br />

A invasão da tecnologia <strong>na</strong> nossa vida é inevitável. E, a partir <strong>de</strong><br />

algum momento, começamos a achar i<strong>na</strong>dmissível a sua ausência: por


exemplo, reagimos quando, ao fazer compras em uma loja qualquer pela<br />

segunda vez, ela exige novamente nossos dados para um cadastro; quando o<br />

estabelecimento não aceita pagamento por cartão <strong>de</strong> crédito ou <strong>de</strong> débito;<br />

quando <strong>de</strong>scobrimos que nosso telefone não é digital e só funcio<strong>na</strong> com pulsos;<br />

ou, ainda, quando temos <strong>de</strong> “<strong>de</strong>cifrar” a letra do médico para comprar o<br />

medicamento receitado.<br />

Todos sofrem com as dificulda<strong>de</strong>s relacio<strong>na</strong>das à informação (sua<br />

ausência, seu armaze<strong>na</strong>mento, sua recuperação e seu entendimento): o<br />

profissio<strong>na</strong>l, o administrador, o paciente.<br />

1.3.1.2 O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong><br />

O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong> ainda tem <strong>de</strong> anotar em prontuários mal<br />

organizados e mal estruturados os dados <strong>de</strong> seus pacientes. E, o que é pior,<br />

tem <strong>de</strong> ler e enten<strong>de</strong>r as anotações dos colegas e interpretar os resultados dos<br />

exames que vieram do laboratório com padrões nem sempre bem <strong>de</strong>finidos.<br />

METZEGER (1995), em seu artigo The Potential Contributions of<br />

Patient Care Information Systems, ilustra o calvário <strong>de</strong> um médico quando este<br />

vai passar visita a seus pacientes inter<strong>na</strong>dos:<br />

a) encontrar a folha on<strong>de</strong> estão anotados os dados <strong>de</strong><br />

temperatura e si<strong>na</strong>is vitais;<br />

b) localizar as prescrições <strong>de</strong> medicamentos e quando estes<br />

foram administrados;<br />

c) encontrar as anotações das enfermeiras;<br />

d) encontrar o registro do paciente e persuadir os outros a utilizálo,<br />

pois irá necessitar <strong>de</strong>le;


e) folhear o prontuário, normalmente com as abas amassadas, e<br />

procurar resultados <strong>de</strong> laboratório, relatórios <strong>de</strong> patologia,<br />

relatórios <strong>de</strong> raio-X e anotações <strong>de</strong> consultas (que geralmente<br />

estão faltando ou estão atrasadas);<br />

f) checar o que foi solicitado pelos funcionários do hospital;<br />

g) ver os resultados <strong>de</strong> laboratório e <strong>de</strong> radiologia que estão<br />

disponíveis no computador ou telefo<strong>na</strong>r diretamente ao<br />

laboratório se os dados não estiverem lá;<br />

h) ir ao <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> radiologia e começar outra busca <strong>de</strong><br />

filmes e relatórios;<br />

i) fi<strong>na</strong>lmente, ver o paciente e sua família.<br />

<strong>Um</strong> passo típico, omitido <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>scrição, é a prática <strong>de</strong><br />

transcrever os próprios achados e observações.<br />

Vários estudos, a maioria realizada em hospitais universitários,<br />

relatam o tempo gasto com todas essas ativida<strong>de</strong>s. <strong>Um</strong> <strong>de</strong>sses estudos,<br />

abrangendo resi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong> inter<strong>na</strong> <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> centro médico<br />

acadêmico, indicou que perto <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong> seu tempo é <strong>de</strong>dicado à coleta <strong>de</strong><br />

informações dos prontuários. Exami<strong>na</strong>r os pacientes e passar as visitas são<br />

ações que consomem ape<strong>na</strong>s 6% e 5% do seu tempo respectivamente (LURIE<br />

et al., 1989).<br />

<strong>Um</strong> estudo com resi<strong>de</strong>ntes e médicos <strong>de</strong> uma clínica <strong>de</strong> medici<strong>na</strong><br />

geral mostra que eles gastam mais <strong>de</strong> 35% do seu tempo em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

documentação (MAMLIN & BAKER, 1973).<br />

Vários pesquisadores investigaram as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

informação dos médicos durante o atendimento a pacientes em diferentes tipos<br />

<strong>de</strong> ambientes. Trabalhos <strong>de</strong> COVELL et al. (1985), e GORMAN & HELFAND


(1995), sugerem que pelo menos uma dúvida é levantada a cada encontro com<br />

o paciente.<br />

Essa falta <strong>de</strong> informação tem impacto significante no atendimento<br />

ao paciente? Estudos têm mostrado que há prescrição i<strong>na</strong><strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />

antibióticos numa faixa que varia <strong>de</strong> 25% a 50% das ocasiões; testes <strong>de</strong><br />

acompanhamento <strong>de</strong> diabéticos são prescritos i<strong>na</strong><strong>de</strong>quadamente <strong>de</strong> 45% a<br />

84% das vezes; valores semelhantes são apontados para o tratamento do<br />

infarto do miocárdio (ELLERBECK, 1995).<br />

<strong>Um</strong> dos impactos mais imediatos do acesso eletrônico às<br />

informações sobre o paciente é o aumento <strong>de</strong> segurança <strong>na</strong> obtenção da<br />

informação. <strong>Um</strong>a vez que a informação necessária ao médico está disponível<br />

<strong>na</strong> hora ou po<strong>de</strong> ser impressa <strong>de</strong> forma resumida a partir do prontuário<br />

eletrônico do paciente, o problema passa a ser a segurança no sistema e a<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> termi<strong>na</strong>is para o acesso ao sistema.<br />

Os resultados da avaliação da introdução do sistema <strong>de</strong><br />

informação COSTAR (ZIELSTORFF, 1986) mostrou que o sistema<br />

disponibilizou as informações necessárias em 99% das vezes contra os 72%<br />

avaliados quando a informação era registrada em papel (ZIELSTORFF, 1977).<br />

Outro estudo, em outro contexto mas sobre o mesmo sistema, verificou que, em<br />

30% das vezes, os prontuários em papel estavam disponíveis, contra 98% da<br />

disponibilida<strong>de</strong> no sistema (CAMPBELL, 1989).<br />

1.3.1.1.1.1 Os profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> do século XXI<br />

Quais são as necessida<strong>de</strong>s do médico do futuro? A literatura<br />

indica (HAYNES, 1989) que os médicos têm problemas no gerenciamento das<br />

informações, inclusive:


a) coletar as informações clínicas;<br />

b) trabalhar com probabilida<strong>de</strong>s no raciocínio clínico;<br />

c) estabelecer comunicação precisa;<br />

d) manter-se atualizados;<br />

e) respon<strong>de</strong>r<br />

assistência;<br />

imediatamente às questões enquanto presta<br />

f) executar procedimentos indicados quando as situações os<br />

exijam.<br />

Todas as tarefas relacio<strong>na</strong>das po<strong>de</strong>riam ser auxiliadas por um<br />

sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informações. No entanto, não basta introduzir<br />

essa ferramenta no dia-a-dia do médico. <strong>Um</strong>a pesquisa realizada com médicos<br />

da Nova Escócia (MANN,1992) aponta para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> educação <strong>na</strong><br />

área <strong>de</strong> informática médica: 42% dos médicos <strong>de</strong> família (family practioners) e<br />

62% dos especialistas daquela localida<strong>de</strong> disseram possuir computadores em<br />

seus consultórios. No entanto, 78% dos médicos <strong>de</strong> família e 68% dos<br />

especialistas avaliaram suas habilida<strong>de</strong>s com o computador como fracas (ou<br />

nulas, ou menos do que a<strong>de</strong>quadas).<br />

Resumidamente, o Quadro 1 relacio<strong>na</strong> qual é o conhecimento <strong>de</strong><br />

informática necessário ao médico, subdividido em áreas e quais os objetivos <strong>de</strong><br />

cada uma <strong>de</strong>las.<br />

Quanto ao uso da informação baseada em conhecimento, afirmam<br />

que as necessida<strong>de</strong>s dos profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> recaem em três categorias<br />

(HERSH, 1996a):<br />

a) ajuda para resolver um certo problema ou tomar uma <strong>de</strong>cisão;<br />

b) ajuda para obter informações básicas em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do tópico;<br />

c) ajuda para manter o conhecimento atualizado sobre<br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do assunto.


E on<strong>de</strong> esses profissio<strong>na</strong>is vão buscar respostas para suas<br />

perguntas? Estudos indicam que eles buscam apoio, em primeiro lugar, entre<br />

os colegas <strong>de</strong> trabalho e, em segundo lugar, recorrendo à literatura básica, ou<br />

seja, livros <strong>de</strong> referência (CURLEY, CONNELLY, RICH, 1990) que<br />

freqüentemente permanecem <strong>de</strong>satualizados por anos, oferecendo informações<br />

ultrapassadas aos seus leitores.<br />

O uso <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> informação computadorizadas ainda é muito<br />

pequeno, evi<strong>de</strong>nciando que, apesar da crescente quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong><br />

informação disponíveis, como as revistas científicas New England Jour<strong>na</strong>l of<br />

Medicine, British Medical Jour<strong>na</strong>l, The Lancet, Jour<strong>na</strong>l of the American Medical<br />

Association, entre outras, os profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser extensivamente<br />

trei<strong>na</strong>dos para incluí-las no seu dia-a-dia (HERSH, 1996).


Área Objetivo<br />

Cultura em informática Capacita para o uso <strong>de</strong> aplicativos.<br />

Comunicação Permite a comunicação com outros<br />

profissio<strong>na</strong>is e o acesso a fontes <strong>de</strong><br />

Recuperação e gerenciamento da<br />

informação<br />

informação.<br />

Permite a pesquisa, a recuperação e a<br />

organização da informação a partir <strong>de</strong> uma<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> informação<br />

informatizadas .<br />

<strong>Aprendizado</strong> baseado no<br />

Permite a seleção e o uso <strong>de</strong> aplicativos <strong>de</strong><br />

computador<br />

ensino para o auto-aprendizado.<br />

Gerenciamento do paciente a) Informática biomédica: uso <strong>de</strong><br />

bases <strong>de</strong> dados e aplicativos estatísticos<br />

para o gerenciamento <strong>de</strong> pacientes;<br />

b) Apoio à <strong>de</strong>cisão: uso <strong>de</strong> sistemas<br />

Gerenciamento <strong>de</strong> consultórios<br />

especialistas e bases <strong>de</strong> conhecimento<br />

<strong>na</strong> assistência ao paciente.<br />

Entendimento dos conceitos relacio<strong>na</strong>dos<br />

com o gerenciamento prático do consultório<br />

e o uso da informática para apoiar tarefas.<br />

Sistema <strong>de</strong> informação hospitalar Entendimento do hospital como instituição e<br />

uso <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação para suporte<br />

a assistência, ensino e pesquisa em<br />

hospitais.<br />

Sistemas regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> Entendimento dos conceitos relacio<strong>na</strong>dos<br />

com o sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l e uso da<br />

informática para apoiar as tarefas.<br />

Sistemas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is Entendimento dos padrões <strong>de</strong><br />

comunicação, tanto <strong>de</strong> hardware quanto da<br />

informação em saú<strong>de</strong> propriamente dita,<br />

buscando a integração da informação em<br />

saú<strong>de</strong> em nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />

Quadro 1 – Objetivos da informática médica para os médicos do futuro<br />

modificada por Sigulem, D. (KAUFFMAN & PATERSON, 1994).<br />

O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong> tem <strong>de</strong> ser cuidadosamente preparado<br />

para o exercício <strong>de</strong> sua profissão. Faz parte disso a compreensão do que é a<br />

informação, do significado que tem no contexto da sua ativida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> como ela<br />

altera seu processo cognitivo, bem como <strong>de</strong> on<strong>de</strong> buscá-la, como buscá-la e


qual o impacto da sua utilização <strong>na</strong> solução <strong>de</strong> dúvidas e problemas sobre os<br />

quais esteja atuando.<br />

1.3.1.2 O administrador<br />

E o que dizer do administrador? Como será planejar estoques,<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recursos humanos, disponibilida<strong>de</strong> ou não <strong>de</strong> leitos,<br />

investimentos para os próximos meses? E a qualida<strong>de</strong> da assistência que está<br />

sendo prestada? Como avaliar esses parâmetros sem o auxílio <strong>de</strong> ferramentas<br />

que agilizem o processo e armazenem os dados dos meses anteriores, <strong>de</strong><br />

modo a permitir que se façam comparações e extrapolações?<br />

Por três décadas (1960-1990), os computadores instalados em<br />

hospitais <strong>de</strong> todo o mundo tiveram como função primordial facilitar a geração<br />

dos documentos necessários para o reembolso pelo atendimento aos seus<br />

pacientes. Secundariamente, eram utilizados para automatizar a produção <strong>de</strong><br />

relatórios <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> emergência.<br />

Começando em meados dos anos 80, mudanças dramáticas, objetivando<br />

reduzir custos, ocorreram tanto <strong>na</strong> política <strong>de</strong> atendimento médico quanto <strong>na</strong><br />

tecnologia, provocando importantes alterações no uso dos computadores em<br />

hospitais.<br />

Hoje, os administradores po<strong>de</strong>m ter acesso aos recursos<br />

necessários para administração e gerenciamento <strong>de</strong> seu hospital. Muitos<br />

hospitais já estão usando regras lógicas, visando a alertar os médicos e outros<br />

profissio<strong>na</strong>is que neles atuam quando os padrões da assistência não estão<br />

sendo alcançados.<br />

Os sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar têm mudado <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

contas a pagar e cobranças <strong>de</strong> pacientes para sistemas clínico-administrativos


que executam, entre outros serviços, o gerenciamento da farmácia, dos<br />

laboratórios e da admissão <strong>de</strong> pacientes.<br />

Atualmente, um Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar (SIH) po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>finido como um sistema computadorizado, <strong>de</strong>senhado para facilitar o<br />

gerenciamento <strong>de</strong> toda a informação administrativa e assistencial <strong>de</strong> um<br />

hospital. Embora exista uma série <strong>de</strong> SIHs no mercado inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e alguns<br />

no mercado <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, ainda são muito poucos os que conseguem se a<strong>de</strong>quar<br />

às reais necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suporte à saú<strong>de</strong> em um hospital.<br />

Des<strong>de</strong> sua concepção, a principal missão dos sistemas <strong>de</strong><br />

informação é dar assistência eficiente e com alta qualida<strong>de</strong>.<br />

Sem um sistema a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> informações, uma porção<br />

significativa dos recursos é gasta para criar, armaze<strong>na</strong>r e recuperar as<br />

informações dos pacientes. Essas ações, realizadas <strong>de</strong> forma trabalhosa e<br />

redundante, freqüentemente exigem muito tempo e esforço para documentar as<br />

informações necessárias <strong>de</strong> modo a possibilitar que outros profissio<strong>na</strong>is<br />

trabalhem com elas.<br />

A indústria da assistência à saú<strong>de</strong> está sendo puxada e<br />

empurrada em todas as direções – por médicos, para aumentar a qualida<strong>de</strong> da<br />

assistência; por empresários, para diminuir os custos e melhorar a estabilida<strong>de</strong><br />

fi<strong>na</strong>nceira <strong>de</strong> suas empresas; pelas agências legais e <strong>de</strong> regulamentação que,<br />

para fins <strong>de</strong> auditoria, forçam os hospitais a produzir <strong>de</strong>talhada documentação<br />

<strong>de</strong> seus procedimentos; e pela aca<strong>de</strong>mia, para prover dados para a pesquisa e<br />

aumentar as oportunida<strong>de</strong>s para a educação. Os sistemas <strong>de</strong> informação em<br />

saú<strong>de</strong> situam-se no meio <strong>de</strong> todas essas <strong>de</strong>mandas.<br />

Estimar os custos <strong>de</strong> instalação e operação <strong>de</strong> um Sistema <strong>de</strong><br />

Informação Hospitalar e ainda a evolução <strong>de</strong>sses custos é uma tarefa difícil.<br />

Mesmo os hospitais que fazem uso extensivo da tecnologia da informação<br />

ainda estão com seus sistemas <strong>de</strong> informação em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento – e<br />

sempre estarão. Os Sistemas <strong>de</strong> Informação Hospitalar são sistemas vivos, que


têm <strong>de</strong> acompanhar permanentemente as tendências do planejamento<br />

estratégico institucio<strong>na</strong>l e, assim, refletir a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da instituição. É por isso<br />

que a solução simplista <strong>de</strong> “comprar um sistema pronto” é fácil, mas ineficiente.<br />

Na França, os hospitais <strong>de</strong>dicam à informática <strong>de</strong> 1% a 1,5%<br />

sobre seu faturamento, enquanto os investimentos dos hospitais americanos<br />

estão entre 2% e 3% (DEGOULET & FIESCHI, 1997). No Brasil, on<strong>de</strong> a história<br />

dos SIH é muito mais recente, <strong>na</strong> gran<strong>de</strong> maioria dos casos, não existe um<br />

percentual fixo <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do à área <strong>de</strong> informática.<br />

<strong>Um</strong> estudo realizado por Dorenfast, em 1995 (DEGOULET &<br />

FIESCHI, 1997), abrangendo os 2.938 hospitais americanos com mais <strong>de</strong> 100<br />

leitos, constatou que 100% contam com sistemas administrativos e 77,6%<br />

possuem algum tipo <strong>de</strong> gerenciamento clínico – geralmente pedidos <strong>de</strong><br />

exames, resultados <strong>de</strong> exames e registro resumido dos dados <strong>de</strong> pacientes<br />

inter<strong>na</strong>dos. O uso do prontuário eletrônico dos pacientes é muito mais limitado,<br />

mesmo nos Estados Unidos.<br />

Existem alguns sistemas <strong>de</strong> informação disponíveis em mercado e<br />

uma série <strong>de</strong> outros vem sendo <strong>de</strong>senvolvida em laboratórios, prometendo<br />

trazer avanços nos próximos anos. No entanto, nenhum <strong>de</strong>les oferece as<br />

ferramentas <strong>de</strong>mandadas e esperadas pela comunida<strong>de</strong> médica atualmente. A<br />

noção (popular) genericamente aceita é que esses sistemas po<strong>de</strong>m satisfazer a<br />

todas as <strong>de</strong>mandas e resolver todos os problemas. Obviamente ingênua, essa<br />

noção superestima as capacida<strong>de</strong>s da tecnologia da informação corrente.<br />

O sonho <strong>de</strong> contar com um sistema que integre harmoniosamente<br />

texto, imagens e si<strong>na</strong>is com os dados administrativos ainda está longe <strong>de</strong><br />

acontecer, mesmo nos centros mais avançados. O que existe são vários<br />

sistemas, com diferentes tecnologias, que <strong>na</strong> maioria das vezes não<br />

“conversam” entre si. É comum encontrar um sofisticado equipamento <strong>de</strong><br />

visualização <strong>de</strong> imagens lado a lado com um termi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> caracteres, datado dos


anos 60. Hoje, o <strong>de</strong>safio é, antes <strong>de</strong> mais <strong>na</strong>da, a interoperabilida<strong>de</strong> dos<br />

sistemas.<br />

1.3.1.2 O paciente<br />

E o paciente? Não ficaria bem mais tranqüilo se houvesse garantia<br />

<strong>de</strong> que, ao necessitar <strong>de</strong> uma inter<strong>na</strong>ção, a equipe <strong>de</strong> atendimento do hospital<br />

fosse alertada sobre sua alergia à penicili<strong>na</strong>?<br />

<strong>Um</strong> estudo da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Harvard sobre erro médico no<br />

Estado <strong>de</strong> Nova Iorque <strong>de</strong>monstrou que 10,3% dos erros que conduziram a<br />

eventos adversos em pacientes hospitalizados resultaram do <strong>de</strong>sconhecimento<br />

<strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> testes e <strong>de</strong> achados laboratoriais, enquanto 9,4% resultaram<br />

da <strong>de</strong>mora para concluir o diagnóstico dos pacientes (DRAZEN et al., 1995).<br />

Além <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> prática médica, po<strong>de</strong> haver erros como resultado<br />

da falta <strong>de</strong> informação (por ausência ou por <strong>de</strong>sorganização): foi calculado que<br />

<strong>de</strong> 3% a 5% das admissões em hospitais são principalmente relacio<strong>na</strong>das a<br />

reações a ações <strong>de</strong> drogas; 18% a 30% dos pacientes hospitalizados têm<br />

alguma reação a drogas, e 70% a 80% <strong>de</strong>stas seriam potencialmente evitáveis<br />

(MELMON, 1971).<br />

A qualida<strong>de</strong> da assistência <strong>de</strong> um hospital po<strong>de</strong> ser imensamente<br />

beneficiada quando seu sistema <strong>de</strong> informação for acoplado aos chamados<br />

Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão (SAD). <strong>Um</strong> dos mais importantes tipos <strong>de</strong> SAD,<br />

incorporados em SIHs são os sistemas <strong>de</strong> alerta – ou seja, os sistemas que<br />

informam sempre que alguma ativida<strong>de</strong> estiver em <strong>de</strong>sacordo com uma base <strong>de</strong><br />

conhecimento preestabelecida.<br />

Alguns dos benefícios proporcio<strong>na</strong>dos por sistemas <strong>de</strong> alerta<br />

foram estudados através <strong>de</strong> um sistema que possuía uma base <strong>de</strong> dados<br />

clínica organizada e 86 formas <strong>de</strong> alertas do tipo droga-droga, droga-alergia e


droga-laboratório. O sistema fornece dois tipos <strong>de</strong> alerta: orientação <strong>de</strong> ação<br />

terapêutica e informação. Durante um período <strong>de</strong> dois anos, o sistema gerou<br />

alertas <strong>na</strong> prescrição <strong>de</strong> drogas; houve 55,5% <strong>de</strong> alertas do tipo drogalaboratório,<br />

36,2% do tipo droga-droga e 8,3% do tipo droga-alergia. Os<br />

médicos concordaram com todos os alertas do tipo orientação terapêutica. Os<br />

farmacêuticos clínicos revisaram os alertas que causaram alguma mudança <strong>na</strong><br />

conduta e estimaram um benefício total <strong>de</strong> US$ 339.372,00 e uma relação<br />

benefício para custo <strong>de</strong> 4:1 para o sistema (GARDNER, HULSE, LARSEN,<br />

1990).<br />

Os sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão e as bases <strong>de</strong> conhecimento<br />

médico têm sido <strong>de</strong>senvolvidos em paralelo com os sistemas <strong>de</strong> informação,<br />

sendo que os primeiros resultados do uso <strong>de</strong> tais sistemas têm <strong>de</strong>monstrado<br />

que eles facilitam o processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão médica e melhoram a<br />

qualida<strong>de</strong> da assistência em saú<strong>de</strong> (JOHNSTON et al., 1994). A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

protótipos – ou <strong>de</strong> sistemas prontos – existentes ainda é peque<strong>na</strong>,<br />

especialmente porque os investimentos necessários para <strong>de</strong>senvolver e,<br />

posteriormente, manter atualizadas essas bases <strong>de</strong> conhecimento ainda é<br />

muito alto. Mesmo assim, encontramos uma série <strong>de</strong>les em uso <strong>na</strong> prática<br />

clínica (ANEXO A - SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM SAÚDE EM USO<br />

NA PRÁTICA CLÍNICA).<br />

Sabemos, através da literatura, bem como através da nossa<br />

experiência, que poucos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão foram validados e muito<br />

poucos foram efetivamente integrados à prática clínica – o processo <strong>de</strong><br />

validação consome muito tempo. Além disso, <strong>na</strong> maioria das situações, estes<br />

sistemas são passivos, isto é, para sua ativação necessitam <strong>de</strong> uma ação direta<br />

do médico. Ora, como os profissio<strong>na</strong>is são pouco trei<strong>na</strong>dos ou motivados para<br />

utilizá-los, vários <strong>de</strong>les permanecem inertes nos laboratórios.<br />

Efetivamente, a integração <strong>de</strong>sses sistemas aos sistemas <strong>de</strong><br />

coleta e análise <strong>de</strong> informações médicas (SHORTLIFFE, 1990), transformandoos<br />

em recursos ativos, fará com que eles sejam mais utilizados.


1.3.1.2 Repensando a educação e o ensino<br />

CHAVES (1991), em seu livro Multimídia: Conceituação,<br />

Aplicações e Tecnologia, <strong>de</strong>staca sob o título “<strong>Um</strong> novo Mo<strong>de</strong>lo: A mudança <strong>de</strong><br />

paradigma” o <strong>de</strong>safio lançado pelo presi<strong>de</strong>nte da Apple Computers, John<br />

Sculley:<br />

“Pensar <strong>na</strong> educação ape<strong>na</strong>s como uma forma <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong><br />

conhecimento do professor para o aluno, como um <strong>de</strong>spejar <strong>de</strong> informação <strong>de</strong><br />

um recipiente para o outro, não é mais possível. Não se po<strong>de</strong> mais dar aos<br />

jovens uma ração <strong>de</strong> conhecimento que vá durar a vida inteira. Nem mesmo<br />

sabemos o que vão ser e fazer daqui a alguns anos. Os alunos <strong>de</strong> hoje não<br />

po<strong>de</strong>m pressupor que terão uma só carreira em sua vida, porque os empregos<br />

que hoje existem estarão radicalmente alterados no futuro próximo. Para que<br />

sejam bem sucedidos, os indivíduos precisarão ser extremamente flexíveis,<br />

po<strong>de</strong>ndo, assim, mudar <strong>de</strong> uma companhia para outra, <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> indústria<br />

para outro, <strong>de</strong> uma carreira para outra. Aquilo <strong>de</strong> que os alunos <strong>de</strong> amanhã<br />

precisam não é ape<strong>na</strong>s o domínio do conteúdo, mas o domínio das formas <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r. A educação não po<strong>de</strong> ser prelúdio para uma carreira: <strong>de</strong>ve ser um<br />

empreendimento que dure a vida inteira.”<br />

Calcado <strong>na</strong>s observações <strong>de</strong> Alvin Toffler, segundo o qual o<br />

sistema <strong>de</strong> ensino que possuímos já não é mais a<strong>de</strong>quado ao nosso tempo, por<br />

ter sido construído <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo da socieda<strong>de</strong> industrial, CHAVES<br />

(1991) afirma que será impossível manter intacto o sistema educacio<strong>na</strong>l<br />

tradicio<strong>na</strong>l: “Precisamos exami<strong>na</strong>r cuidadosamente a socieda<strong>de</strong> que está<br />

emergindo para <strong>de</strong>finir a educação a<strong>de</strong>quada a ela. (…) É necessário substituir<br />

o ensino centrado em conteúdos pela criação <strong>de</strong> ambientes ricos em<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, em que os alunos possam a<strong>na</strong>lisar os<br />

processos, <strong>de</strong>senvolver as competências, compreen<strong>de</strong>r os valores que, em seu


conjunto, os capacitarão para um aprendizado permanente, numa socieda<strong>de</strong><br />

em constante mudança. E isso <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong> uma forma que <strong>de</strong>safie,<br />

envolva e motive os alunos”.<br />

Nos anos 60, ficou claro que um real avanço <strong>na</strong> educação não<br />

po<strong>de</strong>ria ser obtido quando se cuidava <strong>de</strong> cada parte do sistema <strong>de</strong> forma<br />

isolada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Seria impossível substituir os métodos instrucio<strong>na</strong>is ou<br />

as formas <strong>de</strong> apresentação dos conteúdos curriculares por máqui<strong>na</strong>s ou<br />

métodos atuais sem mudanças reais <strong>na</strong> configuração do processo <strong>de</strong><br />

educação. Materiais curriculares (incluindo todos os tipos <strong>de</strong> mídias),<br />

estratégias <strong>de</strong> ensino e filosofia <strong>de</strong> ensino são tão inter-relacio<strong>na</strong>dos e<br />

interconectados que uns não po<strong>de</strong>m mudar sem que se consi<strong>de</strong>rem mudanças<br />

nos outros. Inspirada pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> outras discipli<strong>na</strong>s, como a<br />

engenharia e a ciência do gerenciamento, por exemplo, uma abordagem<br />

holística foi sendo gradualmente <strong>de</strong>senvolvida, <strong>de</strong> modo a garantir que um<br />

problema e sua análise não fossem isolados <strong>de</strong> seu contexto ou ambiente.<br />

Não é evi<strong>de</strong>nte que cada problema <strong>de</strong> educação ou trei<strong>na</strong>mento<br />

<strong>de</strong>va ser solucio<strong>na</strong>do pela utilização <strong>de</strong> novas mídias ou diferentes estratégias<br />

educacio<strong>na</strong>is: a abordagem holística sugere que se fique alerta para a presença<br />

<strong>de</strong> um problema e para a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> sua solução. Isso resultou <strong>na</strong><br />

expressão “tecnologia da educação”, cuja <strong>de</strong>finição foi formulada nos Estados<br />

Unidos pela Associação para a Comunicação e a Tecnologia Educacio<strong>na</strong>l<br />

(AECT): tecnologia da educação é um processo complexo e integrado que<br />

envolve pessoas, procedimentos, idéias, dispositivos e organização para<br />

a<strong>na</strong>lisar problemas e projetar, implementar, avaliar e gerenciar soluções,<br />

envolvendo todos os aspectos do aprendizado humano (ELY & PLOMP, 1989).<br />

Todo este repensar da educação tem ocorrido pela verificação da<br />

ineficiência dos sistemas atuais <strong>de</strong> ensino. A recente <strong>de</strong>cisão do Ministério da<br />

Educação e do Desporto – MEC recomenda que todos os alunos passem por<br />

uma reavaliação ao fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> seus cursos. Os resultados da primeira avaliação<br />

são catastróficos e assustadores: ape<strong>na</strong>s 71 faculda<strong>de</strong>s (11% do total) <strong>de</strong>


direito, engenharia civil e administração obtiveram a nota máxima no Exame<br />

Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Cursos (O ESTADO DE SÃO PAULO, 1997). Isso tor<strong>na</strong> mandatório<br />

que se reflita sobre o que está sendo ensi<strong>na</strong>do, como está sendo ensi<strong>na</strong>do e<br />

por quem está sendo ensi<strong>na</strong>do.<br />

“Por que se tor<strong>na</strong>r um educador?”, pergunta Rubem Alves. E<br />

comenta: “Esta pergunta parece, <strong>de</strong> saída, impertinente. Não há coisa mais<br />

nobre que educar. Sou educador porque sou apaixo<strong>na</strong>do pelo homem. Desejo<br />

criar condições para que cada indivíduo atualize todas as suas potencialida<strong>de</strong>s.<br />

A educação é a base <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática. Vocês po<strong>de</strong>riam<br />

multiplicar afirmações semelhantes a estas in<strong>de</strong>finidamente. Embalados por<br />

estas doces canções acerca dos elevados propósitos da sua profissão, o<br />

educador po<strong>de</strong> continuar a educar sem maiores problemas. Mas será isto<br />

mesmo? A afirmação <strong>de</strong> que a educação é a base <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>mocrática não po<strong>de</strong> ser usada i<strong>de</strong>ologicamente para justificar proibição do<br />

voto aos a<strong>na</strong>lfabetos? O mundo do educador não divi<strong>de</strong> as pessoas em<br />

educadas e não educadas, superiores e inferiores? Será verda<strong>de</strong> que a<br />

educação é um processo para fazer com que o indivíduo atualize as suas<br />

potencialida<strong>de</strong>s ou exatamente o inverso, um processo pelo qual a socieda<strong>de</strong><br />

leva o indivíduo a domesticar estas mesmas potencialida<strong>de</strong>s, ca<strong>na</strong>lizando-as <strong>de</strong><br />

sorte a transformá-las em pensamentos e comportamentos socialmente<br />

aceitos? A educação transforma ou reproduz a socieda<strong>de</strong>?” (ALVES,1993).<br />

A partir da percepção das mudanças, das tarefas dos educadores,<br />

dos avanços tecnológicos, da massa <strong>de</strong> novas ferramentas <strong>de</strong>senvolvidas, não<br />

era mais possível continuar educando da maneira como vinha acontecendo há<br />

anos.<br />

A Associação America<strong>na</strong> <strong>de</strong> Escola <strong>Médica</strong>s – AAMC (1986), em<br />

sua reunião trie<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 1986, concluiu que “(...) a Informática <strong>Médica</strong> é a base<br />

para o entendimento da medici<strong>na</strong> mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>”. O Comitê Diretor da AAMC fez<br />

seis recomendações, quatro das quais vinham sendo repetidas a cada três


anos nos últimos 36 anos. As duas novas, que foram acrescentadas nesta<br />

reunião, são:<br />

a) a Informática <strong>Médica</strong> <strong>de</strong>ve se tor<strong>na</strong>r parte integrante do<br />

currículo médico. O ensino da Informática <strong>Médica</strong> <strong>de</strong>ve incluir<br />

tanto os seus fundamentos quanto as suas aplicações no<br />

currículo médico;<br />

b) <strong>de</strong>veria haver um local <strong>de</strong>finido <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s em informática<br />

médica em unida<strong>de</strong>s médicas acadêmicas, para pesquisas,<br />

integração da instrução e encorajamento do seu uso <strong>na</strong><br />

assistência ao paciente.<br />

Mais recentemente, o ACME-TRI Report (AAMC, 1992), fazia as<br />

seguintes recomendações:<br />

a) é preciso aumentar o apoio (<strong>de</strong> setores privados e públicos)<br />

para os membros das faculda<strong>de</strong>s que quiserem <strong>de</strong>senvolver<br />

programas educacio<strong>na</strong>is;<br />

b) consórcios <strong>de</strong> escolas médicas que promovam o intercâmbio<br />

<strong>de</strong> programas <strong>de</strong>vem ser encorajados e apoiados;<br />

c) <strong>de</strong>ve haver facilida<strong>de</strong>s para o trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> membros das<br />

faculda<strong>de</strong>s no uso <strong>de</strong> computadores para a educação médica,<br />

pois este trei<strong>na</strong>mento é tão essencial quanto o trei<strong>na</strong>mento em<br />

novas técnicas <strong>de</strong> pesquisa;<br />

d) as escolas médicas <strong>de</strong>vem pedir aos seus membros,<br />

responsáveis por ensi<strong>na</strong>r estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>, que se<br />

tornem hábeis <strong>na</strong> aplicação <strong>de</strong> computadores <strong>na</strong> educação;


e) as escolas médicas <strong>de</strong>vem estabelecer alguma estrutura <strong>de</strong><br />

organização para promover o uso dos computadores <strong>na</strong><br />

educação médica.<br />

Nos Estados Unidos, a Natio<strong>na</strong>l Library of Medicine – NLM (1993)<br />

começou, em 1982, a apoiar programas <strong>de</strong> graduação em Informática <strong>Médica</strong> e<br />

hoje utiliza dois mecanismos <strong>de</strong> prêmios para incentivá-los: Institutio<strong>na</strong>l Training<br />

Grants e Individual Fellowships. Dez programas em quatorze instituições<br />

oferecem estes prêmios.<br />

A Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Harvard, a partir <strong>de</strong> um subsídio institucio<strong>na</strong>l<br />

recebido da Hewlett Packard, em 1984, iniciou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aulas com<br />

auxílio <strong>de</strong> computador e instituiu, em 1985, um programa <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do New<br />

Pathway, que faz extensivo uso <strong>de</strong> métodos educacio<strong>na</strong>is ativos, como o<br />

Problem Based Learning (PBL), com gerenciamento <strong>de</strong> informações, escolha<br />

cuidadosa <strong>de</strong> conteúdo e discussões em pequenos grupos <strong>de</strong> alunos. O<br />

elemento-chave do currículo do New Pathway foi a extensiva utilização da<br />

tecnologia da computação (BARNETT et al., 1986).<br />

No Brasil, apesar <strong>de</strong> não existirem linhas específicas <strong>de</strong><br />

fi<strong>na</strong>nciamento para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos educacio<strong>na</strong>is, muitos<br />

projetos <strong>de</strong> pesquisa foram submetidos, aprovados e fi<strong>na</strong>nciados.<br />

Assim, começaram a ser <strong>de</strong>senvolvidos os aplicativos<br />

educacio<strong>na</strong>is <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is. Inicialmente, utilizando a pouca tecnologia então<br />

disponível, esses programas educacio<strong>na</strong>is eram ape<strong>na</strong>s livros eletrônicos. No<br />

entanto, eles permitiam que os alunos estudassem nos horários mais<br />

convenientes, que as aulas fossem repassadas tantas vezes quanto fosse<br />

necessário; que se explorassem animações e figuras; e, fi<strong>na</strong>lmente,<br />

proporcio<strong>na</strong>vam a realização <strong>de</strong> uma avaliação do aluno sobre o assunto, com<br />

sugestões <strong>de</strong> leitura complementar e <strong>de</strong> reforço no caso <strong>de</strong> erros <strong>na</strong>s respostas<br />

às questões.


A seguir, com a introdução da multimídia, esses programas<br />

passaram a permitir que o usuário “<strong>na</strong>vegasse” pelo seu conteúdo, através <strong>de</strong><br />

links, em função do seu interesse no momento. Além <strong>de</strong> todas as vantagens da<br />

multimídia <strong>na</strong> integração <strong>de</strong> textos, sons e imagens, os programas incorporaram<br />

a interativida<strong>de</strong>, permitindo a troca <strong>de</strong> informações entre eles e seus usuários.<br />

O que acontecerá no futuro? Ainda existem problemas com a<br />

educação em todo o mundo; no entanto, as chamadas para uma “solução<br />

imediata” estão pressio<strong>na</strong>ndo para que as novas tecnologias sejam adotadas.<br />

As estruturas básicas da educação ainda são as mesmas, e a maior parte do<br />

ensino continua sendo oferecido em salas <strong>de</strong> aula, com grupos <strong>de</strong> estudantes<br />

que são orientados por um único professor. Essa prática antiga é,<br />

provavelmente, o maior impedimento para a melhoria do aprendizado. Até que<br />

os pedagogos percebam que novos tempos exigem novas configurações para<br />

ensi<strong>na</strong>r e apren<strong>de</strong>r, continuaremos encontrando ape<strong>na</strong>s bolsões <strong>de</strong> inovação<br />

que po<strong>de</strong>m fazer ou não fazer muita diferença no que concerne ao avanço<br />

global da aprendizagem. Os educadores têm um papel a <strong>de</strong>sempenhar neste<br />

novo cenário: usar a tecnologia da educação.<br />

Os últimos 50 anos nos ensi<strong>na</strong>ram como provocar as mudanças<br />

que melhorarão o aprendizado, tor<strong>na</strong>ndo-o mais excitante. Os problemas<br />

críticos <strong>de</strong> números e espaço, especialmente em <strong>na</strong>ções em <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

po<strong>de</strong>m ser evitados por configurações novas e sistemáticas <strong>de</strong> ambientes <strong>de</strong><br />

aprendizagem em que os professores, a tecnologia e os métodos darão sua<br />

melhor contribuição para o processo <strong>de</strong> ensino e aprendizado (ELY & PLOMP,<br />

1989).<br />

A visão <strong>de</strong> futuro sobre a área da tecnologia da educação po<strong>de</strong><br />

ser sintetizada <strong>na</strong> pergunta formulada pelo professor Marvin Minsky, do<br />

Massachusets Institute of Technology (MIT), citada pelo professor<br />

FEIGENBAUM (1990): “Você po<strong>de</strong> imagi<strong>na</strong>r que no passado havia bibliotecas<br />

on<strong>de</strong> os livros não conversavam uns com os outros?”.


As bibliotecas <strong>de</strong> hoje são armazéns <strong>de</strong> objetos passivos. Mas<br />

não basta transformá-las em bibliotecas eletrônicas. A mudança é muito mais<br />

ampla: é <strong>de</strong> paradigma, e não ape<strong>na</strong>s <strong>de</strong> mídias ou suportes físicos.<br />

“(...) agora imagine a biblioteca como um servidor <strong>de</strong><br />

conhecimento ativo, inteligente”, continua FEIGENBAUM (1990). “Ela armaze<strong>na</strong><br />

o conhecimento das discipli<strong>na</strong>s em estruturas <strong>de</strong> conhecimento complexas<br />

(talvez em um formalismo <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> conhecimento ainda a ser<br />

inventado). Ela po<strong>de</strong> racioci<strong>na</strong>r com este conhecimento para satisfazer às<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus usuários. Estas necessida<strong>de</strong>s são expressas em<br />

linguagem <strong>na</strong>tural, em discurso fluente. (…). O sistema po<strong>de</strong> coletar informação<br />

pertinente, sintetizar, procurar relações. A biblioteca <strong>de</strong>ve agir como um<br />

consultor em problemas específicos, oferecendo conselhos em soluções<br />

particulares e justificando essas soluções. (…) Assim, a biblioteca do futuro<br />

será uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> conhecimento nos quais pessoas e máqui<strong>na</strong>s<br />

colaboram”.<br />

Fazer menos é negar os avanços dos últimos 50 anos. Fazer mais<br />

é lançar a educação em direção ao século XXI (ELY & PLOMP, 1989).


2<br />

OBJETIVO


“Knowledge is not the same as information. Knowledge is information<br />

that has been pared, shaped, interpreted, selected, and transformed; the artist in each<br />

of us daily picks up the raw material and makes of it a small artifact – and at the same<br />

time, a small human glory.”<br />

Edward A. Feigenbaum & Pamela McCorduck<br />

Esta tese tem por objetivo a <strong>de</strong>scrição do trabalho <strong>de</strong><br />

dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> da UNIFESP/EPM, que,<br />

<strong>de</strong>senvolvido ao longo dos últimos <strong>de</strong>z anos através <strong>de</strong> implantação seqüencial<br />

e crescente <strong>de</strong> infra-estrutura física, comunicação e conhecimento, preten<strong>de</strong><br />

instaurar um novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado que habilite seus alunos para o<br />

exercício profissio<strong>na</strong>l no ambiente da Socieda<strong>de</strong> da Informação.<br />

Os passos <strong>de</strong>sse processo foram:<br />

a) criar um ambiente <strong>de</strong> intensa utilização da informática <strong>na</strong><br />

UNIFESP/EPM;<br />

b) planejar, <strong>de</strong>senvolver e implantar a infra-estrutura fundamental<br />

<strong>de</strong> intercomunicação da comunida<strong>de</strong>


c) docente, discente e <strong>de</strong> funcionários, a Intranet, e entre esta<br />

comunida<strong>de</strong> e o mundo, a Internet;<br />

d) <strong>de</strong>senvolver aplicativos em saú<strong>de</strong> e disponibilizar seus<br />

resultados para a comunida<strong>de</strong>, sob a forma <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

gerenciamento <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> e sistemas <strong>de</strong> apoio à<br />

<strong>de</strong>cisão;<br />

e) <strong>de</strong>senvolver e implantar uma metodologia <strong>de</strong> educação<br />

continuada para alunos, ex-alunos e a comunida<strong>de</strong> em geral,<br />

através da utilização <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> multimídia e <strong>de</strong> teleensino;<br />

f) validar o novo paradigma pretendido, mediante a implantação<br />

<strong>de</strong> um projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> aprendizado e<br />

assistência, em um ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação e<br />

extensivo uso <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> informática no Ambulatório<br />

Geral <strong>de</strong> Pediatria da UNIFESP/EPM.<br />

Com a instauração do novo paradigma, esperamos que nossos<br />

alunos sejam capazes <strong>de</strong>:<br />

a) tomar <strong>de</strong>cisões com mais segurança e confiabilida<strong>de</strong>, frente<br />

aos problemas apresentados por seus pacientes;<br />

b) buscar informações quando e on<strong>de</strong> necessárias;<br />

c) realizar, com o corpo docente, uma intensa interativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

modo que o ambiente <strong>de</strong> aprendizado extrapole a dimensão do<br />

espaço físico;<br />

d) utilizar os recursos <strong>de</strong> multimídia, tirando partido <strong>de</strong> seus<br />

aspectos lúdicos e motivacio<strong>na</strong>is no aprendizado;<br />

e) utilizar os recursos da informática junto aos pacientes, sob o<br />

enfoque primordialmente preventivo que já se <strong>de</strong>lineia no


horizonte social, no sentido <strong>de</strong> educá-los para que se tornem<br />

parceiros no cuidado <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>;<br />

f) avaliar criticamente as vantagens e as <strong>de</strong>svantagens do novo<br />

paradigma <strong>de</strong> aprendizado.<br />

Com relação aos membros do corpo docente, esperamos que:<br />

a) participem efetivamente do processo <strong>de</strong> intercomunicação;<br />

b) disponibilizem seu conhecimento e experiência no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas metodologias educacio<strong>na</strong>is;<br />

c) avaliem criticamente as vantagens e as <strong>de</strong>svantagens do novo<br />

paradigma <strong>de</strong> aprendizado.


3<br />

MÉTODOS E INSTRUMENTOS


... the association believes that the knowledge explosion which is occurring in<br />

medicine and the basic biomedical sciences, coupled with the physician’s responsibility<br />

for lifelong learning dictates that medical stu<strong>de</strong>nts and practioners learn to use new<br />

strategies for ma<strong>na</strong>ging the information and knowledge available to them for the<br />

treatment of patients. It is necessary for our medical schools to change the process of<br />

education to emphasize the acquisition of knowledge and emphasize information<br />

organizing and problem solving. Medical information science, computers and new<br />

un<strong>de</strong>rstanding about processes of clinical <strong>de</strong>cision making can be powerful factors in<br />

education and information ma<strong>na</strong>gement and a<strong>na</strong>lysis.<br />

Association of American Medical Colleges – january, 1986.<br />

Para que as metas <strong>de</strong>lineadas fossem atingidas, um trabalho<br />

lento, gradativo e muito bem planejado <strong>de</strong> infra-estrutura e comunicação<br />

<strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong>senvolvido: a comunida<strong>de</strong> médica <strong>de</strong>veria conhecer a informática<br />

e a potencialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua utilização <strong>na</strong> prática médica; os estudantes <strong>de</strong><br />

medici<strong>na</strong> necessitavam apren<strong>de</strong>r a utilizar as novas ferramentas; a informação<br />

<strong>de</strong>veria ser coletada e organizada em bancos <strong>de</strong> dados; programas<br />

educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>veriam ser <strong>de</strong>senvolvidos; a instituição <strong>de</strong>veria se reorganizar e<br />

começar a <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>r parte <strong>de</strong> seu orçamento à aquisição <strong>de</strong> computadores, ao<br />

trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> pessoal e à criação da infra-estrutura física para a comunicação<br />

entre seus <strong>de</strong>partamentos; a padronização <strong>na</strong> codificação da informação<br />

<strong>de</strong>veria ser


cuidadosamente a<strong>na</strong>lisada e estabelecida; os avanços<br />

tecnológicos <strong>de</strong>veriam ser constantemente perseguidos e incorporados.<br />

Seguimos fundamentalmente por dois caminhos para atingir os<br />

objetivos: o primeiro consistiu <strong>na</strong> implantação do Centro <strong>de</strong> Informática em<br />

Saú<strong>de</strong> que, através <strong>de</strong> suas funções específicas, bem como através das suas<br />

linhas <strong>de</strong> pesquisa e ferramentas, consubstanciou-se como gerador e/ou<br />

catalisador das mudanças propostas; o segundo foi a metodologia <strong>de</strong><br />

implantação do projeto piloto no Ambulatório Geral da Pediatria.


3.1 Implantação do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong><br />

Nós estamos nos movendo rapidamente para uma era <strong>na</strong> qual os profissio<strong>na</strong>is<br />

da saú<strong>de</strong> não serão capazes <strong>de</strong> trabalhar sem um computador como extensão das<br />

suas mentes. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação é muito gran<strong>de</strong>. O risco é muito alto. A<br />

mudança estará sempre presente. E ninguém é uma ilha em si mesmo. Isso nos levará<br />

a todos a trabalharmos juntos para alcançarmos o século XXI. Espero encontrá-los por<br />

lá!<br />

Bill W. Childs<br />

O CIS-EPM foi fundado em 1988, foi instalado em uma área <strong>de</strong><br />

180m 2 , equipado com 17 microcomputadores e 12 impressoras e contava<br />

inicialmente com cinco profissio<strong>na</strong>is da área <strong>de</strong> Informática, um da área <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> e três médicos, docentes <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>partamentos/discipli<strong>na</strong>s.<br />

3.1.1 Organização dos recursos humanos do CIS-EPM<br />

Os recursos humanos do CIS-EPM foram organizados<br />

fundamentalmente segundo linhas <strong>de</strong> pesquisa. Esta organização é temporal e<br />

dinâmica, havendo intercâmbio <strong>de</strong> elementos entre as equipes.


As equipes são:<br />

a) equipe <strong>de</strong> cursos: responsável pela coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção e<br />

organização <strong>de</strong> palestras, cursos extracurriculares, trei<strong>na</strong>mento<br />

nos laboratórios, cursos curriculares e help-<strong>de</strong>sk;<br />

b) equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas:<br />

– equipe <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />

– equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação<br />

– equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão<br />

c) equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong>: responsável pela implantação, manutenção e<br />

suporte da REPM.<br />

3.1.2 Formação <strong>de</strong> Recursos Humanos <strong>na</strong> Comunida<strong>de</strong><br />

O CIS-EPM operou ativamente <strong>na</strong> dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong><br />

informática <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> através <strong>de</strong>:<br />

a) programa <strong>de</strong> palestras <strong>de</strong> divulgação da informática em saú<strong>de</strong><br />

para a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> docentes, alunos e funcionários;<br />

b) cursos introdutórios sobre informática em saú<strong>de</strong>, utilização <strong>de</strong><br />

aplicativos, editores <strong>de</strong> texto, bancos <strong>de</strong> dados, planilhas<br />

eletrônicas, aplicativos <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> imagens, Epi-Info e<br />

registro eletrônico do paciente, colocando o aluno sempre em<br />

direto contato com a máqui<strong>na</strong>;<br />

c) disponibilização <strong>de</strong> laboratórios <strong>de</strong> informática para que a<br />

comunida<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sse realizar suas tarefas, pesquisas e<br />

<strong>na</strong>vegar <strong>na</strong> Internet;


d) disponibilização <strong>de</strong> um ativo serviço <strong>de</strong> suporte aos iniciantes<br />

bem como aos usuários avançados;<br />

e) cursos curriculares voltados para estudantes <strong>de</strong> graduação,<br />

pós graduação e especialização.<br />

Passaremos a <strong>de</strong>screver os cursos curriculares oferecidos:<br />

3.1.2.1 A informática no currículo do curso médico<br />

A mudança é um processo bastante complexo. Sendo assim, a<br />

nossa inclusão no ensino não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> gerar problemas relativos à<br />

alocação <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à informática <strong>na</strong> carga curricular dos alunos do<br />

curso <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>. De quem tirar horas <strong>de</strong> aula? Da A<strong>na</strong>tomia, da Histologia,<br />

da Biofísica? Foi por esse motivo que introduzimos o Curso <strong>de</strong> Informática em<br />

Saú<strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s no 5º ano do curso médico, um momento em que, i<strong>de</strong>almente,<br />

os alunos já <strong>de</strong>veriam estar utilizando as ferramentas <strong>de</strong> informática <strong>de</strong> forma<br />

ampla e confortável, e não iniciando o aprendizado do seu bê-a-bá.<br />

Assim, em 1987, introduzimos a informática para os quintanistas<br />

no momento em que passavam pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia. <strong>Um</strong>a parte do<br />

conteúdo teórico da Nefrologia era reforçado através <strong>de</strong> programas<br />

educacio<strong>na</strong>is americanos da empresa Cardi<strong>na</strong>l® – programas estes que foram<br />

utilizados até o ano <strong>de</strong> 1991. A partir <strong>de</strong> então, passamos a utilizar programas<br />

educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>senvolvidos pela equipe <strong>de</strong> educação: Programa Educacio<strong>na</strong>l<br />

em Glomerulonefrites e Programa Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia Re<strong>na</strong>l.<br />

Os alunos do 5º ano médico passam por uma discipli<strong>na</strong><br />

<strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da “Bloco Comunitário”, divididos em turmas <strong>de</strong> 25 a 28 alunos cada,<br />

por um período <strong>de</strong> três meses. Nesse período, seu trei<strong>na</strong>mento é realizado no<br />

Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, no Ambulatório <strong>de</strong> Clínica Geral e no Ambulatório Geral <strong>de</strong><br />

Pediatria da UNIFESP/EPM. Durante a passagem pelo ambulatório <strong>de</strong><br />

Pediatria, eles aten<strong>de</strong>m, uma vez por sema<strong>na</strong>, crianças do município do Embu,


como parte <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Programa <strong>de</strong> Integração Docente<br />

Assistencial - PIDA-Embu (MARSIGLIA,1995).<br />

No Embu, estimulados por seus preceptores, os alunos coletam<br />

um conjunto <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>mográficos das crianças, registram as informações em<br />

um formulário <strong>de</strong>senhado especificamente para tal fim, acrescentam os Códigos<br />

Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Doenças – CID (OMS, 1995) aos diagnósticos encontrados e<br />

discutem os casos exami<strong>na</strong>dos. Essa ativida<strong>de</strong>, cujos dados foram a<strong>na</strong>lisados<br />

até o fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 1988 com a orientação <strong>de</strong> um professor médico epi<strong>de</strong>miologista,<br />

através <strong>de</strong> pacotes estatísticos — acontece até os dias <strong>de</strong> hoje.<br />

Com a disponibilida<strong>de</strong> do laboratório <strong>de</strong> informática do CIS-EPM e<br />

a cessão <strong>de</strong> 84 horas/aula pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Bioquímica, fizemos uma<br />

experiência, em meados <strong>de</strong> 1990, para trei<strong>na</strong>mento em informática dos alunos<br />

do 1º ano do curso médico. Foram trei<strong>na</strong>dos 108 alunos, divididos em turmas<br />

<strong>de</strong> 19 indivíduos, perfazendo um total <strong>de</strong> 14 horas/aula por turma. O conteúdo<br />

oferecido consistiu <strong>de</strong> palestras sobre Informática <strong>Médica</strong> e <strong>de</strong> uma parte<br />

prática <strong>de</strong> introdução à microinformática e uso <strong>de</strong> planilhas eletrônicas.<br />

Em 1991, o curso foi cancelado, em <strong>de</strong>corrência da greve geral<br />

realizada <strong>na</strong>s universida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais do país.<br />

Em 1992, em associação com a equipe da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Pediatria,<br />

retomamos o trabalho <strong>de</strong> análise dos dados coletados pelos alunos do 5º ano<br />

médico no Embu, interrompido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989. Em 16 horas/aula, cedidas à<br />

Informática em Saú<strong>de</strong>, oferecemos um curso contendo:<br />

a) informática em saú<strong>de</strong> — palestra teórico-prática sobre as<br />

potencialida<strong>de</strong>s da Informática em Saú<strong>de</strong> e suas aplicações<br />

práticas;<br />

b) introdução à microinformática;<br />

c) coleta, processamento e análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong><br />

(através do programa Epi-Info (DEAN et al.,1990),


<strong>de</strong>senvolvido pela Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>.<br />

Basicamente, o estudo <strong>de</strong>senvolvido em Epi-Info consistia em:<br />

– reproduzir no Epi-Info a ficha <strong>de</strong> atendimento do Embu;<br />

– programar as consistências dos dados e as tabelas <strong>de</strong><br />

diagnósticos, encaminhamentos, exames solicitados etc.;<br />

– a<strong>na</strong>lisar os dados, gerando tabelas <strong>de</strong> freqüência, gráficos<br />

e outras estatísticas;<br />

– elaborar um resumo da análise dos dados em um<br />

processador <strong>de</strong> textos e imprimi-los em transparências para<br />

uma aula <strong>de</strong> discussão dos resultados obtidos.<br />

Naquele ano, o curso foi repetido doze vezes, até que toda a<br />

turma tivesse passado pelo estágio no Embu e, conseqüentemente, no estágio<br />

em informática. Ao todo foram trei<strong>na</strong>dos 108 alunos. O tempo era muito<br />

escasso <strong>na</strong> percepção <strong>de</strong> todos: para os alunos, ansiosos por apren<strong>de</strong>r mais, e<br />

para os professores, que tinham sua tarefa docente a cumprir. Assim, após<br />

algumas reuniões com os preceptores do Bloco Comunitário, conseguimos<br />

ampliar a carga horária do curso <strong>de</strong> informática para o período que durasse<br />

aquele estágio. Com isso, aumentamos nossa carga horária <strong>de</strong> 16 horas/turma<br />

com 12 turmas <strong>de</strong> 9 alunos cada para 33 horas/turma com 4 turmas <strong>de</strong> 27<br />

alunos cada.<br />

Nessa mesma época, 1993, o Centro Latino-Americano e do<br />

Caribe <strong>de</strong> Informações em Ciências da Saú<strong>de</strong> — Bireme, começou a oferecer<br />

um curso <strong>de</strong> acesso on line para a realização <strong>de</strong> pesquisas bibliográficas.<br />

Convidada por nós para participar da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, a<br />

equipe da Bireme passou a oferecer seu curso aos alunos do 5º ano médico.<br />

Assim, o conteúdo programático do curso foi ampliado, constando <strong>de</strong>:<br />

a) Informática em Saú<strong>de</strong>;<br />

b) Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme - curso <strong>de</strong> acesso on line;


c) Introdução à microinformática;<br />

d) Coleta, processamento e análise <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong><br />

(utilização do programa Epi-Info e dados do Embu)<br />

Com a introdução do WINDOWS© (1993) e seus aplicativos,<br />

substituímos o pacote Epi-Info pela planilha eletrônica EXCEL© (1993), que,<br />

através <strong>de</strong> seus aplicativos estatísticos, permite a realização <strong>de</strong> análises<br />

simples em ambiente gráfico, com o qual os alunos já começam a estar mais<br />

familiarizados.<br />

Até o fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 1996, o conteúdo programático do curso dos alunos<br />

do 5º ano médico manteve o conteúdo do ano anterior tendo sido a coleta,<br />

processamento e análise <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> realizada através do<br />

aplicativo Excel<br />

Com a informatização do Ambulatório <strong>de</strong> Pediatria da<br />

UNIFESP/EPM, que discutiremos posteriormente, o formato do curso foi<br />

alterado novamente, agora passando a incluir a prática dos aplicativos <strong>de</strong><br />

informática médica que os alunos manipulam durante seu estágio <strong>na</strong> Pediatria.<br />

Assim, o conteúdo atual da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>,<br />

oferecida ao 5º ano do curso médico, consiste em:<br />

a) informática em saú<strong>de</strong>;<br />

b) introdução à microinformática;<br />

c) coleta, processamento e análise <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong><br />

(utilização do Excel e dados da Pediatria/Embu)<br />

d) sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão médica — Quick Medical<br />

Reference – QMR® (1996);<br />

e) sistema <strong>de</strong> interação medicamentosa — Microme<strong>de</strong>x© (1995)


3.1.2.2 A informática no currículo do curso biomédico<br />

A introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> no curso<br />

Biomédico foi bem menos tumultuada ou, pelo menos, sem tantas resistências<br />

por parte dos docentes das discipli<strong>na</strong>s básicas. A carga horária dos biomédicos<br />

não era tão “apertada” quanto a dos médicos e, sendo um curso mais novo que<br />

o <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, seu currículo era bem menos cristalizado.<br />

Assim, i<strong>na</strong>ugurado o CIS-EPM, começamos em 1988 uma<br />

discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> para o 3º ano do curso Biomédico. No<br />

curso, com duração <strong>de</strong> 60 horas e para 7 alunos, ensinávamos:<br />

a) aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />

b) aplicações da informática <strong>na</strong> área biomédica;<br />

c) introdução à microinformática;<br />

d) editor <strong>de</strong> textos;<br />

e) planilha eletrônica;<br />

f) gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados.<br />

Essas 60 horas/aula foram cedidas pela Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Bioquímica,<br />

que, após o curso <strong>de</strong> informática, utilizava alguns aplicativos específicos da<br />

área com seus alunos trei<strong>na</strong>dos por nós.<br />

Em 1990, iniciamos o Curso <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> para a 2ª<br />

série do Curso Biomédico, com carga horária própria <strong>de</strong> 40 horas.<br />

Série N.º horas/aula N.º alunos<br />

2ª 40 24<br />

3ª 60 14<br />

Quadro 2 – Carga horária da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, em 1990, no<br />

Curso Biomédico.


Em 1991, introduzimos, experimentalmente, como forma <strong>de</strong><br />

avaliação do aprendizado <strong>de</strong>sses alunos, a realização <strong>de</strong> uma tarefa, ou seja, a<br />

elaboração <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is constando <strong>de</strong> temas<br />

pertinentes às discipli<strong>na</strong>s do curso Biomédico. Assim, a discipli<strong>na</strong> Informática<br />

ministrada <strong>na</strong> 3ª série passou a constar <strong>de</strong>:<br />

a) técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador; e<br />

b) <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is <strong>na</strong><br />

área biomédica.<br />

Os alunos aprendiam a utilizar o software Storyboard Live!©<br />

(1990), escolhiam um tema do seu curso, um orientador da área, estudavam a<br />

forma <strong>de</strong> apresentação do conteúdo no software, <strong>de</strong>senhavam e animavam as<br />

imagens necessárias. A apresentação dos protótipos era feita, no fi<strong>na</strong>l do curso,<br />

a uma comissão <strong>de</strong> docentes do CIS-EPM e do curso Biomédico, que avaliava<br />

o aproveitamento dos alunos.<br />

Após o término do curso, alguns <strong>de</strong>sses protótipos — que<br />

atingiram excelente grau <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> — foram fi<strong>na</strong>lizados pela equipe <strong>de</strong><br />

educação, gerando programas educacio<strong>na</strong>is completos, <strong>de</strong> que constitui<br />

exemplo o Programa Educacio<strong>na</strong>l em Farmacologia.<br />

Em 1992, as discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática I e II passaram a ocupar o<br />

seguinte espaço no curso Biomédico:<br />

Série Período Discipli<strong>na</strong> Nº horas/aula Nº alunos<br />

2ª Fev-Mai Informática I 40 20<br />

2ª Out-Nov Informática II 60 18<br />

3ª Ago-Set Informática 60 18<br />

Quadro 3 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, em<br />

1992, no Curso Biomédico.


A partir <strong>de</strong> 1993, a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática II foi retirada<br />

<strong>de</strong>finitivamente da 3ª série do curso, passando a ser ministrada <strong>na</strong> 2ª série. A<br />

carga horária das discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática I e II foi aumentando<br />

progressivamente, até atingir o perfil atual, <strong>de</strong> 52 e 66 horas/aula<br />

respectivamente.<br />

O conteúdo das discipli<strong>na</strong>s Informática I e II foi sendo modificado a<br />

cada ano, visando a seu aperfeiçoamento e a<strong>de</strong>quação às necessida<strong>de</strong>s dos<br />

alunos. O Quadro 4 fornece uma visão cronológica do conteúdo das discipli<strong>na</strong>s.<br />

Atualmente, os alunos do curso Biomédico <strong>de</strong>senvolvem<br />

programas educacio<strong>na</strong>is utilizando uma <strong>de</strong> duas metodologias que ensi<strong>na</strong>mos e<br />

colocamos à sua disposição: a criação <strong>de</strong> livros eletrônicos através do software<br />

<strong>de</strong> autoria Multimedia Toolbook© (1995) ou a criação <strong>de</strong> programas<br />

educacio<strong>na</strong>is para serem utilizados <strong>na</strong> Internet, através da linguagem HTLM.<br />

Cada aluno po<strong>de</strong> escolher livremente sua ferramenta <strong>de</strong> trabalho.<br />

A equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM fica à disposição dos alunos para ajudá-los<br />

<strong>na</strong> criação e tratamento <strong>de</strong> imagens e animações, produção <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os,<br />

sonorização, digitalização <strong>de</strong> fotografias etc.<br />

Des<strong>de</strong> a introdução <strong>de</strong>ssas ferramentas até o momento, foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidos doze programas educacio<strong>na</strong>is, os quais são disponibilizados<br />

para os alunos das turmas posteriores, bem como para os usuários em geral<br />

dos laboratórios <strong>de</strong> informática da UNIFESP/EPM.


Ano Discipli<strong>na</strong><br />

(horas)<br />

Conteúdo<br />

1995 I Aplicações da informática em saú<strong>de</strong><br />

(50) Aplicações da informática <strong>na</strong> área biomédica<br />

Introdução à microinformática<br />

Editor <strong>de</strong> textos<br />

Planilha eletrônica<br />

Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />

II Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme — curso <strong>de</strong> acesso on line<br />

Técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />

<strong>na</strong> área biomédica<br />

1996 I Aplicações da informática em saú<strong>de</strong><br />

(52) Aplicações da informática <strong>na</strong> área biomédica<br />

Introdução à microinformática<br />

Editor <strong>de</strong> textos<br />

Planilha eletrônica<br />

Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />

II Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme — curso <strong>de</strong> acesso on line<br />

(66) Técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />

<strong>na</strong> área biomédica<br />

Introdução à pesquisa via Internet e uso <strong>de</strong> correio eletrônico<br />

1997 I Aplicações da informática em saú<strong>de</strong><br />

(52) Introdução à microinformática<br />

Editor <strong>de</strong> textos<br />

Planilha eletrônica<br />

Introdução à pesquisa via Internet e correio eletrônico<br />

Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />

II Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme — curso <strong>de</strong> acesso on line<br />

(66) Técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />

<strong>na</strong> área biomédica<br />

Introdução à pesquisa via Internet e uso <strong>de</strong> correio eletrônico<br />

Quadro 4 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, <strong>de</strong><br />

1995 a 1997, no Curso Biomédico.<br />

Atualmente, os alunos do curso Biomédico <strong>de</strong>senvolvem<br />

programas educacio<strong>na</strong>is utilizando uma <strong>de</strong> duas metodologias que ensi<strong>na</strong>mos e<br />

colocamos à sua disposição: a criação <strong>de</strong> livros eletrônicos através do software<br />

<strong>de</strong> autoria Multimedia Toolbook© (1995) ou a criação <strong>de</strong> programas<br />

educacio<strong>na</strong>is para serem utilizados <strong>na</strong> Internet, através da linguagem HTLM.


Cada aluno po<strong>de</strong> escolher livremente sua ferramenta <strong>de</strong> trabalho.<br />

A equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM fica à disposição dos alunos para ajudá-los<br />

<strong>na</strong> criação e tratamento <strong>de</strong> imagens e animações, produção <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os,<br />

sonorização, digitalização <strong>de</strong> fotografias etc.<br />

Des<strong>de</strong> a introdução <strong>de</strong>ssas ferramentas até o momento, foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidos doze programas educacio<strong>na</strong>is, os quais são disponibilizados<br />

para os alunos das turmas posteriores, bem como para os usuários em geral<br />

dos laboratórios <strong>de</strong> informática da UNIFESP/EPM.<br />

3.1.2.3 Outros cursos<br />

Palestras e conferências sobre Informática em Saú<strong>de</strong> e suas<br />

aplicações foram proferidas em diversos cursos <strong>de</strong> pós-graduação da<br />

UNIFESP/EPM. Porém, a introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática foi mais<br />

efetiva em alguns <strong>de</strong>les, especialmente pós-graduação em enfermagem, curso<br />

<strong>de</strong> especialização em nutrição e, mais recentemente, pós-graduação em<br />

epi<strong>de</strong>miologia ministrada pelo Grupo Interdiscipli<strong>na</strong>r <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>miologia Clínica —<br />

GRIDEC.<br />

Seguem abaixo, em or<strong>de</strong>m cronológica, a gra<strong>de</strong> horária <strong>de</strong>sses<br />

cursos e o conteúdo teórico/prático da discipli<strong>na</strong>:<br />

Ano Curso Horas Conteúdo<br />

1989 Doutorado em<br />

Enfermagem<br />

Materno Infantil<br />

Especialização<br />

em Nutrição —<br />

60 Aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />

Aplicações da Informática em enfermagem<br />

Introdução à microinformática;<br />

Editor <strong>de</strong> textos;<br />

Planilha eletrônica;<br />

Gerenciador <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados;<br />

Sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar<br />

18 Introdução à microinformática<br />

Editor <strong>de</strong> textos


Medici<strong>na</strong><br />

Preventiva<br />

1990 Mestrado em<br />

Enfermagem<br />

Pediátrica<br />

Mestrado em<br />

Enfermagem da<br />

Saú<strong>de</strong> do Adulto<br />

Especialização<br />

em Nutrição —<br />

Medici<strong>na</strong><br />

Preventiva<br />

1991 Especialização<br />

em Enfermagem<br />

Médico-cirúrgica.<br />

Saú<strong>de</strong> Mental<br />

Especialização<br />

em Nutrição —<br />

Medici<strong>na</strong><br />

Preventiva<br />

Uso do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />

Nutrição<br />

20 Aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />

Aplicações da informática em enfermagem<br />

Introdução à microinformática;<br />

Editor <strong>de</strong> textos;<br />

Sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar<br />

60 Aplicações da Informática em Saú<strong>de</strong>;<br />

Aplicações da Informática em Enfermagem<br />

Introdução à microinformática;<br />

Editor <strong>de</strong> textos;<br />

Planilha eletrônica;<br />

Gerenciador <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados;<br />

Sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar<br />

30 Introdução à microinformática<br />

Editor <strong>de</strong> textos<br />

Planilha eletrônica<br />

Uso do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />

Nutrição<br />

30 Aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />

Aplicações da informática em enfermagem<br />

Introdução à microinformática;<br />

Editor <strong>de</strong> textos;<br />

Planilha eletrônica;<br />

Sistemas <strong>de</strong> Informação Hospitalar<br />

27 Introdução à microinformática<br />

Editor <strong>de</strong> textos<br />

Planilha eletrônica<br />

Uso do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />

Nutrição<br />

Quadro 5 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> em cursos<br />

<strong>de</strong> especialização e pós-graduação.<br />

Vale ressaltar que, a partir <strong>de</strong> 1991, com a criação do Núcleo <strong>de</strong><br />

Informática em Enfermagem da UNIFESP/EPM — NIEN, sob a supervisão<br />

científica do CIS-EPM, a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> informática passou a ser ministrada pela<br />

equipe <strong>de</strong> professores do Núcleo.<br />

Hoje, a discipli<strong>na</strong> é ministrada não ape<strong>na</strong>s para os cursos <strong>de</strong><br />

especialização e pós-graduação, mas também <strong>na</strong> graduação em enfermagem.


O maior espaço para a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong>, em um<br />

curso <strong>de</strong> pós-graduação, foi criado pelo GRIDEC. As turmas, que têm <strong>de</strong> seis a<br />

<strong>de</strong>z alunos, recebem trei<strong>na</strong>mento em informática em 108 horas/ aula teóricopráticas.<br />

A discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática aborda o seguinte conteúdo:<br />

a) aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />

b) introdução à microinformática;<br />

c) editor <strong>de</strong> textos;<br />

d) introdução à pesquisa através da Internet;<br />

e) uso do correio eletrônico;<br />

f) planilha eletrônica;<br />

g) gerenciador <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados;<br />

h) criação <strong>de</strong> sli<strong>de</strong>s e apresentações por computador;<br />

i) sistemas <strong>de</strong> Informação Hospitalar;<br />

j) educação em saú<strong>de</strong> através do computador;<br />

k) aquisição, armaze<strong>na</strong>mento e uso da informação em medici<strong>na</strong>.<br />

Fruto das constantes mudanças tecnológicas, o conteúdo dos<br />

cursos oferecidos tem mudado <strong>de</strong> ano a ano, <strong>de</strong> forma a adaptar-se às novas<br />

imposições da era da informação.<br />

3.1.3 Linhas <strong>de</strong> Pesquisa<br />

3.1.3.1 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas


3.1.3.1.1 Projetos e Programas Educacio<strong>na</strong>is<br />

Acompanhando as tendências mundiais, a linha <strong>de</strong> pesquisa em<br />

informática em educação foi uma das primeiras a ser criada. Em 1986, ainda <strong>na</strong><br />

discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia – antes <strong>de</strong> ser i<strong>na</strong>ugurado o CIS-EPM –, três alunos do<br />

curso médico se envolveram com o grupo <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> e se<br />

interessaram em testar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma ferramenta <strong>de</strong> ensino. Com<br />

base em alguns aplicativos americanos, <strong>de</strong> excelente qualida<strong>de</strong> técnica e<br />

a<strong>de</strong>quado conteúdo teórico para a época, da série Cyberlog© da empresa<br />

Cardi<strong>na</strong>l® (1988), bem como em programas educacio<strong>na</strong>is, <strong>de</strong>senvolvidos pela<br />

equipe do professor Octo Barnett e distribuídos pela Williams & Wilkins©<br />

(1987), começamos a planejar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />

<strong>na</strong> EPM.<br />

Ainda temos, entre nós, uma barreira muito acentuada com a<br />

língua inglesa. Mesmo em uma escola médica tradicio<strong>na</strong>l como a Escola<br />

Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, ainda é muito gran<strong>de</strong> a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunos que<br />

<strong>de</strong>sconhecem o inglês (65%, segundo dados do Departamento <strong>de</strong> Oftalmologia<br />

da UNIFESP/EPM, 1996) ou que apresentam ape<strong>na</strong>s alguns rudimentos da<br />

língua. As discipli<strong>na</strong>s se esforçam em estimular os alunos através da utilização<br />

<strong>de</strong> literatura em inglês, mas não se po<strong>de</strong> negar a presença da barreira do<br />

idioma.<br />

Assim, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is é justificado não<br />

ape<strong>na</strong>s por causa da língua utilizada, como também pelo conteúdo<br />

propriamente dito. No Brasil, lidamos com doenças já totalmente erradicadas<br />

nos países do hemisfério norte ou <strong>de</strong> muito pouca importância para eles. Mais<br />

ainda: hábitos regio<strong>na</strong>is impe<strong>de</strong>m que a pura e simples tradução dos softwares<br />

estrangeiros resulte a<strong>de</strong>quada para a educação das doenças no país (os<br />

americanos não comem cuscuz nem feijoada e os franceses <strong>de</strong>sconhecem o<br />

“barbeiro” e suas conseqüências).


Os recursos para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares educacio<strong>na</strong>is<br />

eram muito escassos para os computadores da linha IBM PC. No entanto, com<br />

muito esforço e imagi<strong>na</strong>ção, foi possível iniciar o Programa Educacio<strong>na</strong>l em<br />

Glomerulonefrites, utilizando-se um software aplicativo <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Storyboard<br />

Live! (1990). A área <strong>de</strong> nefrologia foi obviamente escolhida para essa estréia<br />

em função <strong>de</strong> sua participação pioneira <strong>na</strong> equipe <strong>de</strong> informática que começava<br />

a se formar <strong>na</strong> EPM.<br />

A <strong>de</strong>speito da alta qualida<strong>de</strong> do conteúdo pertinente à área, não<br />

<strong>de</strong>tínhamos sólido embasamento teórico, bem como não dispúnhamos <strong>de</strong><br />

metodologia para o <strong>de</strong>senvolvimento do programa, sendo o software<br />

<strong>de</strong>senvolvido praticamente <strong>de</strong> forma empírica. Mediante acertos e erros, a<br />

metodologia foi sendo <strong>de</strong>finida e aprimorada. A metodologia que utilizamos<br />

consistia nos seguintes passos:<br />

a) <strong>de</strong>finição do escopo do programa;<br />

b) levantamento bibliográfico, em livros-textos e artigos<br />

publicados, do conteúdo a ser abordado;<br />

c) avaliação do conteúdo selecio<strong>na</strong>do junto a especialistas da<br />

área – professores e pesquisadores da Escola Paulista <strong>de</strong><br />

Medici<strong>na</strong>;<br />

d) <strong>de</strong>senho do programa, com <strong>de</strong>finição da forma <strong>de</strong><br />

apresentação dos textos e das figuras selecio<strong>na</strong>das e criação<br />

<strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> retorno e avanço;<br />

e) elaboração das figuras e criação <strong>de</strong> animações: <strong>na</strong> ocasião,<br />

sem auxílio <strong>de</strong> nenhum equipamento <strong>de</strong> apoio para digitalizar<br />

as imagens <strong>de</strong> livros (scanner) , os alunos <strong>de</strong>senhavam cada<br />

figura a ser incluída no programa. Há que ressaltar também<br />

que ainda não existiam os mouses! Todo esse trabalho era<br />

executado com as setas <strong>de</strong> direção do teclado. As animações


eram tor<strong>na</strong>das possíveis por meio da modificação dos<br />

<strong>de</strong>senhos quadro a quadro.<br />

O conteúdo abordado incluiu a<strong>na</strong>tomia, histologia, fisiopatologia e<br />

quadro clínico das diversas formas <strong>de</strong> nefrites.<br />

Com a inclusão <strong>de</strong> dois profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> equipe, o<br />

programa origi<strong>na</strong>l sofreu modificações e implementações. Mais ainda: em<br />

linguagem <strong>de</strong> programação Clipper® (1990), foi <strong>de</strong>senvolvido um programa –<br />

shell – que serviria ao cadastramento das informações pertinentes ao aluno<br />

(dados <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, ano <strong>de</strong> ingresso no curso etc.), contendo também um<br />

módulo capaz <strong>de</strong> controlar o tempo gasto durante cada fase <strong>de</strong> estudo, o<br />

material estudado e o número <strong>de</strong> vezes que foi consultado. Numa fase<br />

posterior, foi incorporado ao shell a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> selecio<strong>na</strong>r “a história a ser<br />

contada” quando da chamada do livro eletrônico <strong>de</strong>senvolvido no Storyboard<br />

Live! (1990).<br />

Além disso, foi <strong>de</strong>senvolvido um módulo <strong>de</strong> avaliação que permitia<br />

ao aluno auto-avaliar-se ao fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> qualquer das fases <strong>de</strong> seu trei<strong>na</strong>mento. As<br />

perguntas consistem em simples testes <strong>de</strong> múltipla escolha e as respostas —<br />

tanto as corretas quanto as incorretas — são reforçadas com algum comentário<br />

ou com a indicação <strong>de</strong> que o aluno <strong>de</strong>ve voltar a estudar o tema sobre o qual<br />

ele não soube respon<strong>de</strong>r.<br />

Através <strong>de</strong> um módulo <strong>de</strong> avaliação global, o aluno po<strong>de</strong> comparar<br />

o seu <strong>de</strong>sempenho com relação às suas próprias avaliações anteriores, bem<br />

como com a avaliação <strong>de</strong> outros alunos — ou seja, compara sua média com a<br />

<strong>de</strong> outros alunos.<br />

Em função <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>senho do programa, estava criado o shell. Ou<br />

seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o livro eletrônico era “chamado” por um aplicativo em Clipper®<br />

(1990), bastaria trocar o livro — o conteúdo do conhecimento — e estaria criado<br />

um outro programa educacio<strong>na</strong>l.


Trabalhamos, então, no sentido <strong>de</strong> criar um editor <strong>de</strong> perguntas, o<br />

que permitiu a formação <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> perguntas <strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> interesse, bem<br />

como um módulo que fosse responsável por “preencher” os menus do<br />

programa com as informações necessárias sobre o novo programa educacio<strong>na</strong>l.<br />

As dificulda<strong>de</strong>s encontradas tanto no <strong>de</strong>senvolvimento quanto <strong>na</strong><br />

implantação <strong>de</strong>sses programas eram todas relacio<strong>na</strong>das com a tecnologia<br />

disponível. As imagens geradas ocupavam um espaço em memória que, em<br />

muitas ocasiões, ultrapassava o limite dos 640 Kbytes, e os programas<br />

necessitavam <strong>de</strong> uma inicialização especial dos computadores, visando à<br />

liberação do máximo <strong>de</strong> memória possível.<br />

Nessa mesma linha, agora já com um método mais sólido <strong>de</strong><br />

trabalho e praticamente com a mesma equipe <strong>de</strong> autores, foi <strong>de</strong>senvolvido o<br />

Programa Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia Re<strong>na</strong>l (CAL et al., 1991). Seguindo<br />

basicamente a mesma metodologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, o Programa<br />

Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia Re<strong>na</strong>l aborda o seguinte conteúdo: a<strong>na</strong>tomia,<br />

vascularização, barreira <strong>de</strong> macromoléculas, conceitos, ultrafiltração, medidas<br />

<strong>de</strong> ultrafiltração, casos clínicos, a.d.h., aldostero<strong>na</strong>, alça <strong>de</strong> Henle ascen<strong>de</strong>nte,<br />

alça <strong>de</strong> Henle <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, liberação <strong>de</strong> reni<strong>na</strong>-angiotensi<strong>na</strong>, ação da reni<strong>na</strong>angiotensi<strong>na</strong>,<br />

túbulo proximal (tcp), 1ª fase reabsorção (tcp), 2ª fase reabsorção<br />

(tcp), equilíbrio ácido-base.<br />

Estas duas ferramentas começaram a ser utilizadas pelos alunos<br />

do 5º ano do curso médico, ocasião em que passavam pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

Nefrologia. Os alunos passavam horas seguidas estudando diante do<br />

computador, e os tutores necessitavam mandá-los embora para fechar as salas<br />

<strong>de</strong> estudo no fi<strong>na</strong>l da tar<strong>de</strong>. E também pu<strong>de</strong>mos confirmar uma das propostas<br />

vantagens do tutor “computador”: os alunos se expunham ao computador em<br />

tempos variáveis; registramos tempos <strong>de</strong> estudos bastante diferentes, e este<br />

fator não foi <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>nte da média fi<strong>na</strong>l obtida pelo aluno — isto é, cada qual<br />

apresenta um ritmo <strong>de</strong> aprendizado próprio.


Devido ao seu sucesso, e apesar das limitações tecnológicas,<br />

ambas as ferramentas continuaram a ser utilizadas ininterruptamente até o ano<br />

<strong>de</strong> 1996. Em 1997, por mudanças no currículo <strong>de</strong> informática do curso médico,<br />

eles <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ter uso em aulas, permanecendo disponíveis, porém, para<br />

estudo nos laboratórios <strong>de</strong> Informática da UNISFEP/EPM. E continuam a ser<br />

procurados pelos alunos, através da indicação dos colegas <strong>de</strong> turmas<br />

anteriores.<br />

Ainda <strong>na</strong> mesma linha, programas <strong>de</strong> escopo mais limitado foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidos, como os Programas Educacio<strong>na</strong>is em Farmacologia (SIGULEM,<br />

KOMAGOME, KOIDE, 1995), Glaucoma, Supra-re<strong>na</strong>l e Enfermagem <strong>na</strong><br />

Pneumologia.<br />

Conforme a tecnologia <strong>de</strong> informática avançava e o grupo criava a<br />

cultura do seu core business, os programas educacio<strong>na</strong>is se tor<strong>na</strong>vam cada vez<br />

mais abrangentes, interativos e, fundamentalmente, mais fáceis <strong>de</strong> ser<br />

utilizados.<br />

A introdução das técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares<br />

multimídia em nosso meio permitiu que a equipe <strong>de</strong> educação pusesse em<br />

prática todas as idéias geradas pela imagi<strong>na</strong>ção criadora do grupo.<br />

Inicialmente, começou-se a incorporar sons <strong>na</strong>s apresentações; a seguir,<br />

imagens <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os; e, fi<strong>na</strong>lmente os meios <strong>de</strong> gravação — como os CD-ROM<br />

— tor<strong>na</strong>ram possível a gravação <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações,<br />

permitindo a expansão da qualida<strong>de</strong> e da quantida<strong>de</strong> do conteúdo dos<br />

programas <strong>de</strong>senvolvidos.<br />

Nesta linha foram <strong>de</strong>senvolvidas as seguintes ferramentas<br />

educacio<strong>na</strong>is:<br />

Oftalmologia (LEE et al. 1995): ensi<strong>na</strong> as noções básicas da<br />

a<strong>na</strong>tomia e fisiologia do globo ocular, bem como a realização dos principais<br />

exames oftalmológicos.


Fisiologia Cardíaca (KIMO et al., 1996): voltado para o ensino dos<br />

fundamentos da fisiologia da fibra cardíaca durante o ciclo cardíaco.<br />

Aleitamento Materno (KIMO et al.1996): <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do a alunos,<br />

profissio<strong>na</strong>is da área da saú<strong>de</strong> e pacientes, objetiva orientar sobre a<br />

importância do aleitamento materno, seu incentivo e contra-indicações.<br />

Dermatologia–Estudo <strong>de</strong> Pênfigos (MONTEIRO et al., 1996):<br />

aborda histologia, epi<strong>de</strong>miologia, métodos <strong>de</strong> diagnóstico e tratamento <strong>de</strong><br />

pênfigos.<br />

Neuroa<strong>na</strong>tomia (NAKAGAMI & SIGULEM, 1996): voltado para o<br />

estudo das principais vias aferentes do ser humano, como visão, audição e tato.<br />

Primeiros Socorros: <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do ao ensino dos procedimentos <strong>de</strong><br />

primeiros socorros em ambiente hospitalar e para a população em geral.<br />

Emergências no Pronto Socorro: que ensi<strong>na</strong> as principais<br />

condutas realizadas em casos <strong>de</strong> emergência em um pronto socorro <strong>de</strong><br />

hospital.<br />

Ginecologia: que abrange o ensino da a<strong>na</strong>tomia e fisiologia normal<br />

dos órgãos genitais femininos.<br />

Vale ressaltar que a metodologia <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> conhecimento e<br />

a formalização <strong>de</strong>ste para o <strong>de</strong>senvolvimento dos softwares foi muito pouco<br />

alterada. As linguagens <strong>de</strong> autoria evoluíram, as máqui<strong>na</strong>s evoluíram, os<br />

aplicativos utilizados para a aquisição e o tratamento das imagens tor<strong>na</strong>ram-se<br />

mais po<strong>de</strong>rosos. No entanto, a composição do conhecimento continuou a ser<br />

realizada como no início, ou seja, alunos dos cursos médico e biomédico,<br />

estagiando com a equipe <strong>de</strong> educação da UNIFESP/EPM, buscam o<br />

conhecimento pertinente <strong>na</strong> literatura e o complementam e aperfeiçoam junto a<br />

especialistas da área fim. <strong>Um</strong> protótipo é <strong>de</strong>senvolvido, exposto aos<br />

especialistas, correções são incorporadas; novo protótipo é gerado, e o ciclo se<br />

repete, até a aprovação fi<strong>na</strong>l dos responsáveis pelo conhecimento. Os<br />

membros da equipe, em número crescente, foram sendo trei<strong>na</strong>dos em diversas


linguagens <strong>de</strong> programação, participaram ativamente <strong>de</strong> vários eventos<br />

científicos, bem como receberam reforços humanos e materiais, provenientes<br />

tanto <strong>de</strong> recursos advindos do apoio direto da instituição, quanto <strong>de</strong> agências<br />

<strong>de</strong> fomento à pesquisa.<br />

A maioria dos alunos e estagiários da equipe <strong>de</strong> educação é<br />

bolsista do Programa Institucio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Iniciação Científica — PIBIC, e<br />

os trabalhos produzidos são apresentados nos congressos locais do PIBIC e<br />

avaliados por uma Comissão Científica da UNIFESP/EPM, junto com<br />

profissio<strong>na</strong>is do CNPq. O CIS-EPM recebe 6 bolsistas PIBIC por ano.<br />

Dessa forma, <strong>na</strong> <strong>de</strong>pendência da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo dos<br />

alunos, os programas levam em média <strong>de</strong> um ano a um ano e meio para serem<br />

fi<strong>na</strong>lizados. É nosso objetivo, durante o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />

aplicativos, que os estagiários envolvidos tanto apreendam e <strong>de</strong>tenham um<br />

a<strong>de</strong>quado conhecimento do conteúdo fim quanto recebam embasamento sobre<br />

o que é informação, suas formas, como coletá-la, como armazená-la. Para<br />

po<strong>de</strong>rmos alcançar tal objetivo, toda a produção do software é “caseira”, ou<br />

seja, as entrevistas com os docentes, as filmagens e as gravações são feitas<br />

pelos próprios alunos, como também a edição dos ví<strong>de</strong>os, <strong>de</strong>senhos e até a<br />

composição do fundo musical dos programas.<br />

Outra linha bastante importante <strong>de</strong> pesquisa <strong>na</strong> área <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ferramentas educacio<strong>na</strong>is são os programas voltados para<br />

a instrução <strong>de</strong> pacientes, que, mediante linguagem simples e bastante<br />

interativa, objetivam informar os pacientes acerca <strong>de</strong> suas doenças.<br />

Geralmente, são <strong>de</strong>senvolvidos para utilização em locais <strong>de</strong> fácil acesso ao<br />

público geral, como quiosques ou salas <strong>de</strong> espera <strong>de</strong> atendimento.<br />

O primeiro projeto a ser <strong>de</strong>senvolvido nessa linha foi o Programa<br />

sobre Hipertensão, elaborado por uma enfermeira do grupo <strong>de</strong> educação do<br />

CIS-EPM, como projeto <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> seu mestrado. <strong>Um</strong>a pesquisa inicial,<br />

abrangendo profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> e os próprios pacientes, <strong>de</strong>monstrou que


ambas as categorias viam benefícios <strong>na</strong> utilização <strong>de</strong> um sistema informativo e<br />

esclarecedor a respeito da hipertensão, seu diagnóstico e tratamento.<br />

Principalmente por se tratar <strong>de</strong> doença com poucos si<strong>na</strong>is e<br />

sintomas e também por exigir tratamento prolongado, que muitas vezes dura<br />

até o fi<strong>na</strong>l da vida, a introdução <strong>de</strong> um software educacio<strong>na</strong>l em Hipertensão<br />

visa, primordialmente, a avaliar o impacto da sua utilização sobre o<br />

conhecimento do paciente acerca da doença e, secundariamente, os efeitos da<br />

melhoria da informação sobre sua a<strong>de</strong>são ao tratamento.<br />

Com a crescente utilização da Internet no meio acadêmico e,<br />

<strong>de</strong>pois, no meio comercial, começaram a surgir programas educacio<strong>na</strong>is<br />

<strong>de</strong>senvolvidos sob a forma <strong>de</strong> documentos hipertexto para serem utilizados<br />

especialmente no World Wi<strong>de</strong> Web (www) da Internet. Esta interface, com todas<br />

as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso dos recursos da multimídia, permitiu que os softwares<br />

— antes ape<strong>na</strong>s possíveis em CD-ROM — passassem a ser acessados por<br />

qualquer usuário da Internet. Além dos recursos <strong>de</strong> multimídia, o www é<br />

interativo e possibilita a realização <strong>de</strong> avaliações sob a forma <strong>de</strong> testes ou texto<br />

livre.<br />

O CIS-EPM iniciou a pesquisa das metodologias <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento e implementação <strong>de</strong> ferramentas educacio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> Internet<br />

através <strong>de</strong> três projetos <strong>de</strong> concepção metodológica semelhante, isto é o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> hipermídias em áreas específicas do saber: o Programa<br />

Educacio<strong>na</strong>l em Biologia Molecular, o Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética e o<br />

Programa Educacio<strong>na</strong>l em Engenharia Genética (OYAFUSO et al., 1996).<br />

Concebidos, <strong>de</strong>senhados e elaborados por duas alu<strong>na</strong>s do 4º ano do Curso<br />

Biomédico da UNIFESP/EPM, essas ferramentas, a exemplo dos outros<br />

programas educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>senvolvidos no CIS-EPM, tiveram a valiosa<br />

contribuição dos profissio<strong>na</strong>is especialistas da UNIFESP/EPM <strong>na</strong>s áreas<br />

abordadas.


O escopo foi <strong>de</strong>finido <strong>de</strong> acordo com o currículo vigente no Curso<br />

Biomédico para cada uma das áreas e o conhecimento foi adquirido através da<br />

metodologia anteriormente <strong>de</strong>scrita. Assim, os três programas são voltados<br />

para graduação e atualização <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong>, incluindo<br />

conhecimento permanentemente, atualizado e exaustivamente revisado pelas<br />

discipli<strong>na</strong>s afins.<br />

Os três programas levaram cerca <strong>de</strong> treze meses para serem<br />

concluídos <strong>na</strong> forma como estão apresentados no site http://www.epm.br.<br />

Durante o período, as alu<strong>na</strong>s, sem nenhum conhecimento prévio <strong>de</strong> informática<br />

ou <strong>de</strong> suas ferramentas, tiveram a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar do conteúdo<br />

teórico das ferramentas e enfrentaram também o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a utilizar<br />

todas os programas <strong>de</strong> manipulação <strong>de</strong> imagens, sons e <strong>de</strong> programação em<br />

HTML Writer® (1994) — HiperText Markup Language.<br />

Outro importante objetivo da equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM foi<br />

o estabelecimento <strong>de</strong> uma metodologia específica para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia.<br />

O trabalho <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> mestrado (BERNARDO, 1996) <strong>de</strong> uma<br />

biomédica formada <strong>na</strong> UNIFESP/EPM e membro da equipe <strong>de</strong> educação do<br />

CIS-EPM, foi especificamente voltado para estabelecer a metodologia<br />

necessária para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia.<br />

Baseada <strong>na</strong>s normas existentes para a produção <strong>de</strong> softwares <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />

essa metodologia estabelece todas as etapas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />

programa em multimídia e a seqüência <strong>de</strong> passos a serem cumpridos para que<br />

se fi<strong>na</strong>lize o trabalho <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> prazos estipulados e com a qualida<strong>de</strong> almejada.<br />

Toda a equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM está sendo trei<strong>na</strong>da no<br />

uso <strong>de</strong>ssa metodologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas multimídia, sendo<br />

que projetos recém-iniciados, como o <strong>de</strong> Educação Sexual, já seguem o mo<strong>de</strong>lo<br />

estabelecido passo a passo, visando a sua validação.


Ainda acompanhando o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e as<br />

tendências mundiais, e já com experiência no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> hipermídias<br />

<strong>de</strong> múltiplos links, passamos a investigar os potenciais <strong>de</strong> criar novas formas <strong>de</strong><br />

interação e aprendizagem colaborativa, envolvendo professores e estudantes<br />

através da Internet, <strong>na</strong>scia o projeto da UNIFESP Virtual.<br />

Decidimos pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um projeto que<br />

proporcio<strong>na</strong>sse o uso extensivo da tecnologia e também incorporasse alguma<br />

inovação <strong>na</strong> metodologia <strong>de</strong> ensino.<br />

Baseados <strong>na</strong>s técnicas <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>das Problem Based<br />

Learning — PBL, introduzimos a metodologia <strong>de</strong> <strong>Aprendizado</strong> Centrado <strong>na</strong><br />

Resolução <strong>de</strong> Problemas. A metodologia prevê a apresentação aos alunos <strong>de</strong><br />

problemas <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> crescente e que sejam suficientemente abrangentes<br />

para motivá-los e envolvê-los <strong>na</strong> pesquisa, levando-os dos conceitos básicos<br />

lançados no conteúdo dos problemas até os temas mais específicos. Sendo<br />

assim, a elaboração dos problemas tanto <strong>de</strong>ve incorporar níveis crescentes <strong>de</strong><br />

complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolução quanto contemplar a manutenção dos conceitos<br />

básicos.<br />

O <strong>Aprendizado</strong> Centrado <strong>na</strong> Resolução <strong>de</strong> Problemas, que<br />

estamos adotando <strong>na</strong> UNIFESP Virtual, é mais uma adaptação da metodologia<br />

PBL que, além <strong>de</strong> propor o ensino através da resolução <strong>de</strong> problemas, o fará<br />

através <strong>de</strong> interação e aprendizagem colaborativa, envolvendo professores e<br />

estudantes através da Internet.<br />

O CIS-EPM e a Pós-Graduação em Nutrição da UNIFESP/EPM,<br />

propuseram o curso <strong>de</strong> Aperfeiçoamento em Nutrição em Saú<strong>de</strong> como o curso<br />

piloto da UNIFESP Virtual.<br />

Em sua fase experimental, <strong>de</strong>verá ser um curso para ape<strong>na</strong>s <strong>de</strong>z<br />

alunos e constará <strong>de</strong> duas fases:<br />

a) ensino teórico: que será totalmente oferecido através da<br />

Internet;


) ensino prático: que <strong>de</strong>verá ser realizado <strong>na</strong>s <strong>de</strong>pendências <strong>de</strong><br />

um laboratório previamente cre<strong>de</strong>nciado pela Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção do<br />

curso.<br />

Os objetivos principais do projeto da UNIFESP Virtual são:<br />

a) utilizar não somente os recursos <strong>de</strong> informática, mas todas as<br />

outras tecnologias que permitam o aprimoramento do ensino,<br />

como tecnologia <strong>de</strong> telecomunicações, produção <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e<br />

broadcasting, entre outros;<br />

b) criar uma nova metodologia <strong>de</strong> ensino, através do uso dos<br />

recursos da teleinformática e <strong>de</strong> novos métodos pedagógicos –<br />

<strong>Aprendizado</strong> Centrado <strong>na</strong> Resolução <strong>de</strong> Problemas – ACRP;<br />

c) criar uma nova metodologia <strong>de</strong> avaliação dos alunos após o<br />

uso dos recursos disponibilizados pela UNIFESP Virtual;<br />

d) permitir a aquisição e a distribuição do conhecimento existente<br />

<strong>na</strong> área <strong>de</strong> Nutrição em Saú<strong>de</strong> Pública através da mídia<br />

eletrônica (CD-ROMs) e da Internet;<br />

e) criar um laboratório <strong>de</strong> pesquisas para estudo e<br />

aprimoramento das novas tecnologias e metodologias <strong>de</strong><br />

ensino, através <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> aulas eletrônicas interativas e<br />

uso <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s locais e mundiais <strong>de</strong> computadores — como<br />

Internet, comunicação via satélite e TV a cabo — em todas as<br />

áreas ligadas à saú<strong>de</strong>;<br />

f) incrementar o currículo atual <strong>de</strong> ensino, transformando as<br />

aulas teóricas em mídias eletrônicas e aumentando a carga<br />

horária <strong>de</strong> aulas práticas;<br />

Como o país ainda não implantou métodos <strong>de</strong> certificar alunos<br />

sem que sejam realizadas provas <strong>na</strong> presença <strong>de</strong> professores, os alunos da


UNIFESP Virtual <strong>de</strong>verão, em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos momentos do curso, realizar suas<br />

provas <strong>na</strong> UNIFESP/EPM.<br />

No intuito <strong>de</strong> domi<strong>na</strong>r a tecnologia da editoração eletrônica,<br />

enfrentamos um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio: mo<strong>de</strong>rnizar a distribuição do conhecimento<br />

vigente <strong>na</strong> UNIFESP/EPM tanto intra como extra-muros.<br />

<strong>Um</strong>a das fontes <strong>de</strong>sse conhecimento é, sem dúvida, o livro<br />

Atualização Terapêutica – Manual Prático <strong>de</strong> Diagnóstico e Tratamento<br />

(PRADO, RAMOS, VALLE, 1997), que comemora, neste ano <strong>de</strong> 1997, o<br />

quadragésimo aniversário <strong>de</strong> seu lançamento e que expõe a experiência <strong>de</strong> 490<br />

autores sobre as diferentes patologias encontradas em nosso meio.<br />

Em 1996, os editores do livro apoiaram a idéia <strong>de</strong> reproduzir a<br />

obra em versão eletrônica e, assim, após investigarmos as ferramentas mais<br />

a<strong>de</strong>quadas para atingir o objetivo, geramos o CD-ROM Atualização Terapêutica<br />

(PRADO et al., 1996). Hoje ele também se encontra <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> hipertexto<br />

disponível <strong>na</strong> Intranet da UNIFESP/EPM.<br />

3.1.3.1.2 Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong><br />

Diante da quase total ausência <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação no<br />

país, o grupo <strong>de</strong> informática da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia e, posteriormente, o<br />

CIS-EPM, iniciaram o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diversos <strong>de</strong>les, visando não só à<br />

coleta e análise <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s da UNIFESP/EPM, mas também<br />

à <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> importância estadual e <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />

Os dados são o cerne <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>cisão no cuidado com a<br />

saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> um paciente e, para tanto, <strong>de</strong>vem ser confiáveis, completos e bem<br />

estruturados. Os computadores po<strong>de</strong>m ajudar a preencher esses requisitos.<br />

Funções específicas também estão relacio<strong>na</strong>das com a coleta <strong>de</strong><br />

dados específicos para: a assistência ao paciente, pesquisa, gerenciamento e


planejamento e, mais ainda, para a manutenção <strong>de</strong> repositórios <strong>de</strong> dados<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />

No <strong>de</strong>senvolvimento dos diferentes sistemas <strong>de</strong> coleta e análise<br />

<strong>de</strong> informação, sempre nos preocupamos não ape<strong>na</strong>s em contar o número <strong>de</strong><br />

eventos, tratamentos, exames solicitados, mas também em avaliar a qualida<strong>de</strong><br />

dos eventos, a necessida<strong>de</strong> da terapêutica, seu impacto sobre a sobrevida e a<br />

qualida<strong>de</strong> da sobrevida dos pacientes.<br />

O primeiro sistema a ser <strong>de</strong>senvolvido pela equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

informação, em 1986, foi o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão<br />

(SIGULEM et al., 1987a; 1987b; 1988), cujo intuito era apren<strong>de</strong>r quais as<br />

principais variáveis e como elas caracterizam a população <strong>de</strong> hipertensos da<br />

EPM, bem como avaliar os efeitos da terapêutica nos pacientes hipertensos.<br />

Entre os recursos disponíveis <strong>na</strong> ocasião para a criação <strong>de</strong> bases<br />

<strong>de</strong> dados em microcomputadores, o dBase III Plus© (1984) era o aplicativo <strong>de</strong><br />

mais fácil compreensão e domínio para os <strong>de</strong>senvolvedores em fase <strong>de</strong><br />

trei<strong>na</strong>mento, e, portanto, foi o utilizado no <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema <strong>de</strong><br />

Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão.<br />

O software permitia o gerenciamento quase que totalmente<br />

interativo entre usuário e a base <strong>de</strong> dados, com uma interface bastante pobre,<br />

necessitando que uma série <strong>de</strong> comandos fosse conhecida, o que tor<strong>na</strong>va o<br />

uso do sistema muito pouco atraente<br />

Começou-se a pensar efetivamente sobre quais seriam as<br />

informações a ser coletadas, qual a consistência <strong>de</strong>sejada para a entrada <strong>de</strong><br />

dados e o que se esperaria <strong>na</strong> saída do sistema — quais informações po<strong>de</strong>riam<br />

ser geradas através dos dados coletados.<br />

Pela primeira vez, o corpo <strong>de</strong> docentes da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia<br />

se reunia para <strong>de</strong>finir <strong>de</strong> forma consensual qual a importância, para a pesquisa<br />

e para a prática clínica, dos dados que vinham sendo sistematicamente<br />

coletados.


Mais tar<strong>de</strong>, com o aparecimento da linguagem <strong>de</strong> programação<br />

Clipper® (1990), as interfaces <strong>de</strong>sse sistema foram ficando mais amigáveis,<br />

tor<strong>na</strong>ndo-o mais agradável ao uso. Além disso, com a evolução dos<br />

microcomputadores, os softwares também foram evoluindo e tor<strong>na</strong>ndo mais<br />

fácil a tarefa <strong>de</strong> programar. O Sistema Hipertensão passou por uma série <strong>de</strong><br />

versões até chegar ao formato em que foi utilizado no Ambulatório <strong>de</strong><br />

Hipertensão da EPM.<br />

Em sua versão fi<strong>na</strong>l, o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong><br />

Hipertensão gerenciava uma base <strong>de</strong> dados orientada no tempo, voltada para o<br />

armaze<strong>na</strong>mento e a análise dos dados clínicos <strong>de</strong> pacientes hipertensos.<br />

Além das funções <strong>de</strong> entrada, alteração, armaze<strong>na</strong>mento e<br />

recuperação <strong>de</strong> dados clínicos, o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong><br />

Hipertensão possuía algoritmos internos para a análise estatística <strong>de</strong> dados,<br />

bem como permitia a geração <strong>de</strong> arquivos que podiam ser a<strong>na</strong>lisados por<br />

programas estatísticos. O sistema foi <strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong> forma a que o usuário<br />

tivesse conhecimento sobre as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> medidas dos dados, faixas <strong>de</strong><br />

limites e codificações necessárias, tor<strong>na</strong>ndo a entrada <strong>de</strong> dados mais fácil e ágil<br />

e, principalmente, evitando erros.<br />

No período <strong>de</strong> 1986 a 1992, essa base <strong>de</strong> dados acumulou<br />

informações sobre 2.630 pacientes, alguns <strong>de</strong>les com mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z evoluções.<br />

A equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tinha aprendido a codificar e<br />

organizar a informação médica. Apren<strong>de</strong>mos a <strong>de</strong>finir um set minimum <strong>de</strong><br />

informações para o ambulatório <strong>de</strong> Hipertensão; apren<strong>de</strong>mos a trabalhar com<br />

as informações geradas ao longo do tempo e a gerar conhecimento a partir dos<br />

dados coletados.<br />

Partindo da questão “quais são as causas da formação do cálculo<br />

re<strong>na</strong>l?”, a equipe do CIS-EPM em conjunto com o grupo <strong>de</strong> Litíase da Discipli<strong>na</strong><br />

<strong>de</strong> Nefrologia da UNIFESP/EPM, <strong>de</strong>senvolveu um sistema <strong>de</strong> coleta e análise<br />

<strong>de</strong> informações sobre litíase re<strong>na</strong>l — o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial dos


Pacientes com Cálculo Re<strong>na</strong>l (AMARAL et al., 1985, LAGINHA et al., 1987,<br />

PINHEIRO et al., 1987a., 1987b).<br />

Este permite a coleta, <strong>de</strong> forma padronizada, <strong>de</strong> 115 informações<br />

por paciente, agrupadas em informações pessoais, informações relacio<strong>na</strong>das à<br />

doença, dieta, exames laboratoriais e diagnóstico. A análise dos dados<br />

coletados é feita através da correlação <strong>de</strong> até quinze parâmetros simultâneos.<br />

Este sistema constituiu ainda o embrião para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do Sistema Multilit, que é um banco <strong>de</strong> dados <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l para coleta,<br />

armaze<strong>na</strong>mento e análise dos dados <strong>de</strong> pacientes com litíase re<strong>na</strong>l, cuja<br />

secretaria está localizada <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia da UNIFESP/EPM.<br />

A metodologia utilizada para a realização do cruzamento das<br />

informações foi aperfeiçoada e empregada em diversos outros sistemas<br />

<strong>de</strong>senvolvidos pela equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informações De<br />

concepção simples, baseada <strong>na</strong> utilização <strong>de</strong> conectores lógicos do tipo AND,<br />

OR e AND/OR, essa metodologia permitiu que as causas <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l<br />

fossem i<strong>de</strong>ntificadas nos grupos <strong>de</strong> pacientes estudados.<br />

Ao longo do projeto Sistema Multilit, a equipe apren<strong>de</strong>u,<br />

amadureceu e implantou conceitos <strong>de</strong> recuperação e apresentação da<br />

informação armaze<strong>na</strong>da em bases <strong>de</strong> dados.<br />

Diversos trabalhos <strong>de</strong> pesquisa foram feitos a partir das análises<br />

realizadas em sua base <strong>de</strong> dados (SANTOS et al. 1988a; 1988b; PINHEIRO et<br />

al., 1988c; 1988d; 1988e; 1988f; 1990a; 1990b). O <strong>de</strong>senvolvimento e a<br />

implantação do Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial dos Pacientes com Cálculo<br />

Re<strong>na</strong>l fez com que o tema da qualida<strong>de</strong> da informação se espalhasse e se<br />

<strong>de</strong>stacasse <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia.<br />

Assim, a equipe <strong>de</strong> sistemas envolveu-se no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

um programa que gerenciasse o fluxo das informações no Laboratório <strong>de</strong><br />

Exames da Nefrologia.


O Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento do Laboratório <strong>de</strong> Exames da<br />

Nefrologia (PRADO et al., 1888a; 1988b) teve por objetivos, racio<strong>na</strong>lizar e impor<br />

alguns parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, controlando o fluxo <strong>de</strong> informações geradas<br />

pelos pacientes e exames, gerando os i<strong>de</strong>ntificadores dos materiais e tubos <strong>de</strong><br />

análises, além <strong>de</strong> manter os dados disponíveis para levantamentos estatísticos<br />

e outras utilizações acadêmicas.<br />

Apesar <strong>de</strong> antigo, com implantação datada <strong>de</strong> 1989, esse é o<br />

sistema que permanece em uso no referido laboratório até o presente<br />

momento. Diversas modificações foram feitas, novos exames foram<br />

acrescentados; no entanto, sua concepção foi tão sólida e tão bem a<strong>na</strong>lisada<br />

que tem sido extremamente difícil substituí-lo por outro, mais mo<strong>de</strong>rno e que<br />

cumpra as mesmas funções.<br />

Em 1987, o Ministério da Saú<strong>de</strong> começou a se preocupar com os<br />

chamados procedimentos <strong>de</strong> alta complexida<strong>de</strong> — entre eles, o transplante<br />

re<strong>na</strong>l.<br />

Com a proposta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e conhecer os centros que<br />

realizavam transplantes re<strong>na</strong>is no país, bem como os resultados <strong>de</strong>sses<br />

procedimentos e os <strong>de</strong>sembolsos que estavam sendo feitos com eles, o<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong> estabeleceu um convênio com a Escola Paulista <strong>de</strong><br />

Medici<strong>na</strong>, visando ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema que fosse capaz <strong>de</strong>: (1)<br />

cadastrar todos os serviços que realizavam transplantes re<strong>na</strong>is no país; (2)<br />

acompanhar os pacientes submetidos a transplante re<strong>na</strong>l e (3) gerar<br />

informações a partir <strong>de</strong>sses dados.<br />

Assim, foi proposto e <strong>de</strong>senvolvido o sistema Sipac-Rim. O<br />

sistema consta, essencialmente, <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados<br />

relacio<strong>na</strong>is, compostos <strong>de</strong> dados clínicos e epi<strong>de</strong>miológicos sobre transplante<br />

re<strong>na</strong>l, módulo <strong>de</strong> pesquisas e módulo <strong>de</strong> estatística, capaz <strong>de</strong> gerar tabelas <strong>de</strong><br />

sobrevida, bem como curvas atuariais.


Atualmente, 93 centros enviam informações, trimestralmente,<br />

sobre novos pacientes transplantados e seguimento dos antigos. Essas<br />

informações são compiladas e relatórios são gerados e enviados aos<br />

respectivos centros, comparando o <strong>de</strong>sempenho dos centros individuais com as<br />

médias globais (ANÇÃO et al.).<br />

Devido às diversas mudanças ocorridas no Ministério da Saú<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste sistema até o momento, não existe<br />

mais a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> os serviços que realizam transplantes re<strong>na</strong>is estarem<br />

cadastrados no sistema.<br />

Mesmo sem nenhum fi<strong>na</strong>nciamento, inicialmente a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

Nefrologia e posteriormente o Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, resolveram<br />

manter o sistema ativo e gerando as informações a que se propôs. O sistema<br />

tem em seu banco <strong>de</strong> dados mais <strong>de</strong> 8 mil pacientes transplantados<br />

cadastrados, muitos dos quais já com <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> evolução.<br />

O Sipac-Rim foi o primeiro sistema que a equipe <strong>de</strong>senvolveu com<br />

a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhar um procedimento, gerando indicadores capazes <strong>de</strong><br />

orientar uma política <strong>de</strong> investimentos do setor saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> área. Além disso, a<br />

equipe incorporou o conhecimento da metodologia <strong>de</strong> tratamento estatístico<br />

necessário para a<strong>na</strong>lisar os dados armaze<strong>na</strong>dos através do método atuarial,<br />

bem com para apresentá-los sob forma gráfica. Este aprendizado associado a<br />

geração <strong>de</strong> tabelas <strong>de</strong> sobrevida <strong>de</strong> pacientes foi posteriormente utilizado <strong>na</strong><br />

concepção e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> outros sistemas.<br />

Durante a fase <strong>de</strong> testes e implantação do Sistema Especialista<br />

em Tuberculose (ver, mais adiante, em Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão), a equipe<br />

<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação foi colocada frente a um problema que jamais havia<br />

enfrentado: o gerenciamento <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento primário.<br />

O Sistema Especialista em Tuberculose previa que os retornos<br />

dos pacientes fossem agendados e que os médicos que avaliaram os<br />

diagnósticos sugeridos pelo sistema acompanhassem as sugestões <strong>de</strong>


tratamento <strong>de</strong> forma a validar a base <strong>de</strong> conhecimento do sistema. Durante a<br />

fase <strong>de</strong> avaliação da Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (UBS), on<strong>de</strong> o Sistema<br />

Tuberculose seria implantado, constatou-se que o fluxo dos pacientes<br />

necessitava <strong>de</strong> gerenciamento mais a<strong>de</strong>quado.<br />

Para isso, foi concebido o Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong><br />

Pacientes em Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, que visava a controlar o fluxo dos<br />

pacientes <strong>na</strong>s UBS, incluindo cadastramento, retornos e até seu<br />

encaminhamento a outras especialida<strong>de</strong>s.<br />

O sistema foi implantado <strong>na</strong> Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (MING et<br />

al., 1990) da EPM em 1989, após trei<strong>na</strong>mento dos profissio<strong>na</strong>is que seriam<br />

envolvidos. Na ocasião, foi realizado um trabalho <strong>de</strong> avaliação, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> a<strong>na</strong>lisar o impacto da introdução do microcomputador em um serviço on<strong>de</strong><br />

todo o trabalho vinha sendo feito manualmente.<br />

A seguir, a equipe iniciou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

âmbito hospitalar: o Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta da Enfermaria <strong>de</strong> Nefrologia<br />

(KURASHIMA et al., 1988).<br />

Este foi <strong>de</strong>senvolvido com o objetivo <strong>de</strong> conhecer e controlar o<br />

fluxo das informações dos pacientes inter<strong>na</strong>dos <strong>na</strong> Enfermaria <strong>de</strong> Nefrologia da<br />

EPM, gerando alguns indicadores hospitalares, além <strong>de</strong> realizar o levantamento<br />

da prevalência dos diagnósticos <strong>de</strong> alta dos pacientes.<br />

O conhecimento médico necessário para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong>sse sistema foi adquirido junto aos docentes da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia da<br />

EPM, que, após exaustivo trabalho <strong>de</strong> sistematização, geraram um banco <strong>de</strong><br />

diagnósticos com alto nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento, chegando a 600 diagnósticos da<br />

especialida<strong>de</strong>.<br />

O sistema — que foi implantado <strong>na</strong> enfermaria da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

Nefrologia da EPM e já foi cedido a outras 9 instituições — cadastra as fichas<br />

<strong>de</strong> alta hospitalar e permite pesquisas que respondam a questões como<br />

diagnósticos mais freqüentes, tempo <strong>de</strong> inter<strong>na</strong>ção, número <strong>de</strong> biópsias


ealizadas e seus resultados. Três relatórios são emitidos: ficha individual <strong>de</strong><br />

alta hospitalar, relação <strong>de</strong> pacientes que estão aguardando resultados <strong>de</strong><br />

biópsia e relação, por períodos que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos pelo usuário, <strong>de</strong><br />

pacientes que receberam alta.<br />

O resultado do aprendizado com ele foi o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />

gerador <strong>de</strong> relatórios capaz <strong>de</strong> apresentar, <strong>de</strong> forma organizada e completa, os<br />

dados armaze<strong>na</strong>dos <strong>na</strong> base <strong>de</strong> dados, respon<strong>de</strong>ndo satisfatoriamente aos<br />

anseios dos usuários fi<strong>na</strong>is.<br />

Em função dos resultados obtidos com o sistema acima <strong>de</strong>scrito, a<br />

discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Ginecologia propôs o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema com o<br />

objetivo <strong>de</strong> investigar qual seria o conjunto mínimo e suficiente <strong>de</strong> informações<br />

sobre diagnósticos e procedimentos realizados <strong>na</strong>s pacientes inter<strong>na</strong>das <strong>na</strong><br />

discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Toco-Ginecologia da EPM.<br />

Assim, em 1991, foi <strong>de</strong>senvolvido o Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta<br />

da Enfermaria <strong>de</strong> Ginecologia.<br />

Os objetivos principais do sistema são a pesquisa clínica, a<br />

administração hospitalar e o controle <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> infecção, utilizando os<br />

critérios do Natio<strong>na</strong>l Nosocomial Infection Surveillance System – NNIS do<br />

Center for Diseases Control – CDC (1995) que consi<strong>de</strong>ram, além do potencial<br />

<strong>de</strong> contami<strong>na</strong>ção da cirurgia, o tempo cirúrgico e as condições clínicas da<br />

paciente (ASA). Com o cadastramento <strong>de</strong> todas as pacientes inter<strong>na</strong>das, ele<br />

possibilita pesquisa clínica por ida<strong>de</strong>, diagnóstico e procedimentos cirúrgicos,<br />

bem como por outros cinco parâmetros, além <strong>de</strong> oferecer a estatística das<br />

infeções ocorridas e o grau <strong>de</strong> risco das contami<strong>na</strong>ções.<br />

Os resultados gerados pelo sistema são apresentados sob a<br />

forma <strong>de</strong> relatórios ou gráficos — entre eles, ficha da paciente, anexada ao<br />

prontuário clínico; relação das pacientes com alta em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do período;<br />

indicadores hospitalares, como taxa <strong>de</strong> ocupação e média <strong>de</strong> permanência;<br />

morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> por ida<strong>de</strong>; vinte diagnósticos cadastrados; relação <strong>de</strong>


até sessenta procedimentos cirúrgicos realizados em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do período e<br />

relatório discrimi<strong>na</strong>do <strong>de</strong> óbitos.<br />

Além <strong>de</strong> gerenciar as informações das pacientes inter<strong>na</strong>das <strong>na</strong>s<br />

enfermarias <strong>de</strong> ginecologia, o sistema po<strong>de</strong> ser utilizado para a avaliação do<br />

seu <strong>de</strong>sempenho. Foi implantado <strong>na</strong> enfermaria <strong>de</strong> ginecologia do Hospital São<br />

Paulo — Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> e, recentemente, <strong>na</strong> enfermaria <strong>de</strong><br />

ginecologia da Instituição Amparo Mater<strong>na</strong>l em São Paulo.<br />

A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar uma padronização para cadastrar os<br />

diagnósticos <strong>de</strong> pacientes levou ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> dados<br />

fundada no CID-9 — Código Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Doenças (OMS, 1985), contendo<br />

até quatro níveis <strong>de</strong> classificação e <strong>de</strong> uso bastante simples. A seguir, essa<br />

base <strong>de</strong> dados foi incluída em diversos softwares que, <strong>de</strong>senvolvidos pela<br />

equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong>, necessitavam da codificação dos<br />

diagnósticos <strong>de</strong> pacientes.<br />

Com a maturação da equipe, fruto do conhecimento adquirido e<br />

gerado com o <strong>de</strong>senvolvimento dos projetos anteriormente citados, estavam<br />

estabelecidas as condições para que pensássemos em <strong>de</strong>senvolver um sistema<br />

mais abrangente e, <strong>na</strong>quele momento, absolutamente necessário: o registro<br />

eletrônico do paciente voltado para o gerenciamento ambulatorial das<br />

informações clínicas a ele referentes.<br />

Assim, foi concebido o Clinic Ma<strong>na</strong>ger (SIGULEM & ANÇÃO,<br />

1993), <strong>de</strong>senhado para aten<strong>de</strong>r a quatro requisitos básicos:<br />

a) dar suporte direto ao cuidado do paciente;<br />

b) dar suporte à qualida<strong>de</strong> da assistência;<br />

c) dar suporte às funções <strong>de</strong> gerenciamento e planejamento;<br />

d) dar suporte à pesquisa e à educação.<br />

As bases <strong>de</strong> dados do sistema Clinic Ma<strong>na</strong>ger estão estruturadas<br />

<strong>de</strong> forma a armaze<strong>na</strong>r as informações <strong>de</strong> a<strong>na</strong>mnese, exame físico, exames e


procedimentos solicitados e realizados, diagnóstico e tratamento registrados<br />

durante as várias visitas do paciente no ambulatório, fazendo seu<br />

acompanhamento cronológico. Algumas informações são registradas em forma<br />

<strong>de</strong> texto livre e outras <strong>de</strong> forma codificada, sendo organizadas em bancos <strong>de</strong><br />

dados relacio<strong>na</strong>is.<br />

Cadastramento e agendamento (tanto voltados para o paciente<br />

quanto para a equipe dos profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> envolvida), gerenciamento dos<br />

níveis <strong>de</strong> acesso dos usuários, elaboração <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> trabalho, geração <strong>de</strong><br />

lembretes para os pacientes, controles <strong>de</strong> retornos, constituem algumas das<br />

funções <strong>de</strong> apoio administrativo e <strong>de</strong> planejamento.<br />

Módulos <strong>de</strong> pesquisa e análise permitem a geração <strong>de</strong><br />

informações administrativas, clínicas e <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong>. Há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

a<strong>de</strong>quar os protocolos <strong>de</strong> entrada e sua subseqüente representação gráfica em<br />

função da especialida<strong>de</strong> médica. O sistema permite a impressão <strong>de</strong><br />

prescrições, bem como solicitações <strong>de</strong> exames e procedimentos.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento do sistema <strong>de</strong> coleta e análise <strong>de</strong> informações<br />

clínicas <strong>de</strong>via contemplar algumas premissas: o uso do software tinha <strong>de</strong> ser<br />

simples, a entrada <strong>de</strong> dados precisava ser feita diretamente pelo médico.<br />

Assim, a realização dos diversos procedimentos <strong>de</strong> inclusão, alteração,<br />

pesquisa e remoção <strong>de</strong> informações <strong>de</strong>via ser muito rápida, pois, diante do<br />

paciente, não se po<strong>de</strong> “per<strong>de</strong>r tempo com o computador”.<br />

Na ocasião, achávamos que o sistema <strong>de</strong>veria ser idiot proof, isto<br />

é, seu uso tinha <strong>de</strong> ser fácil, sistemas <strong>de</strong> consistência <strong>de</strong> informações teriam <strong>de</strong><br />

controlar a entrada <strong>de</strong> dados inconsistentes, e <strong>de</strong>veria ser interativo.<br />

Obrigatoriamente, <strong>de</strong>veria fazer o acompanhamento temporal das informações<br />

do paciente. Deveria permitir alguns processos <strong>de</strong> análise das informações e<br />

possibilitar que seus bancos <strong>de</strong> dados fossem expostos a processos <strong>de</strong> data<br />

mining. O sistema <strong>de</strong>veria ainda ser capaz <strong>de</strong> respeitar as normas <strong>de</strong><br />

segurança, confiabilida<strong>de</strong> e privacida<strong>de</strong> das informações médicas, sobre as


quais ainda não há legislação específica — mas certamente virá a existir em<br />

breve, dado o aumento da massa crítica <strong>de</strong> usuários no país. E, <strong>na</strong>turalmente, o<br />

sistema teria <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar todas essas funções em re<strong>de</strong>.<br />

Com as ferramentas <strong>de</strong> que dispúnhamos <strong>na</strong> época, achamos que<br />

a história do paciente <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong>scrita em parte em “texto livre” e em parte<br />

em forma estruturada. Para tanto, foram criadas tabelas <strong>de</strong> exame físico,<br />

laboratório, diagnósticos, drogas e problemas. Havia sempre um sentimento <strong>de</strong><br />

ansieda<strong>de</strong> em relação ao sistema, pois ele <strong>de</strong>veria contemplar a prática clínica,<br />

ser útil à pesquisa e servir como ferramenta <strong>de</strong> ensino.<br />

Assim, para a história clínica, que <strong>de</strong>ve refletir os aspectos<br />

sintáticos do ciclo diagnóstico-terapêutico (SHORTLIFFE & BARNETT, 1990),<br />

foram criados templates <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> informações da primeira consulta, bem<br />

como diferentes templates para os retornos — os quais po<strong>de</strong>m ser alterados<br />

conforme as necessida<strong>de</strong>s da especialida<strong>de</strong>, mas nunca <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> contemplar<br />

os requisitos básicos <strong>de</strong> uma a<strong>de</strong>quada história clínica (queixa e duração,<br />

história pregressa da doença atual, antece<strong>de</strong>ntes etc.). Por exemplo: a tabela<br />

<strong>de</strong> dados <strong>de</strong> exame físico po<strong>de</strong> ser configurada conforme as necessida<strong>de</strong>s da<br />

especialida<strong>de</strong>; no entanto, informações clínicas como peso, altura, PA,<br />

temperatura, freqüência <strong>de</strong> pulso são obrigatoriamente coletadas.<br />

Inicialmente, os diagnósticos eram selecio<strong>na</strong>dos a partir do CID-9;<br />

atualmente, o parâmetro é o CID–10 (OMS, 1995). Para a fase pragmática do<br />

ciclo diagnóstico-terapêutico, as tabelas <strong>de</strong> exames laboratoriais são<br />

configuradas conforme as necessida<strong>de</strong>s da especialida<strong>de</strong>. A tabela <strong>de</strong><br />

medicamentos permite ao usuário buscar as drogas por nome genérico ou<br />

comercial (DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS, 1996).<br />

Bancos <strong>de</strong> dados armaze<strong>na</strong>m informações provenientes da Farmacopéia<br />

America<strong>na</strong> (MICROMEDEX, 1995) sobre apresentações, doses, indicações,<br />

contra-indicações, interação e efeitos colaterais. A tabela <strong>de</strong> problemas é<br />

gerada <strong>de</strong> forma livre por parte do usuário.


No atendimento do paciente, além das informações <strong>de</strong>mográficas,<br />

é possível acessar a qualquer momento as informações geradas <strong>na</strong>s consultas<br />

anteriores. Resultados <strong>de</strong> exames laboratoriais po<strong>de</strong>m ser vistos por or<strong>de</strong>m<br />

cronológica <strong>de</strong> realização. A solicitação <strong>de</strong> exames laboratoriais po<strong>de</strong> ser<br />

impressa. Por ocasião da geração da receita, esta é impressa automaticamente<br />

no receituário do médico ou da instituição; relatórios sobre exames e<br />

diagnósticos po<strong>de</strong>m ser gerados para avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho médico.<br />

Em função <strong>de</strong> pesquisa constante sobre novas metodologias<br />

computacio<strong>na</strong>is e também do melhor conhecimento sobre o conteúdo do<br />

registro eletrônico do paciente, o Clinic Ma<strong>na</strong>ger vem sendo constantemente<br />

aprimorado, o que significa que, além das tarefas já citadas, ele incluirá a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento e verificação <strong>de</strong> imagens (raio-X, por exemplo)<br />

e si<strong>na</strong>is (ECG), a incorporação <strong>de</strong> gui<strong>de</strong>lines e, ainda, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

conexão com hospitais e laboratórios.<br />

A nova versão do Clinic Ma<strong>na</strong>ger — que está sendo <strong>de</strong>senvolvida<br />

em ambiente <strong>de</strong> interfaces gráficas, respeitando todas as premissas<br />

estabelecidas para os chamados sistemas abertos, e com toda a sua análise e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento tendo por base a linguagem orientada por objetos —<br />

constituirá, futuramente, o registro eletrônico do paciente no Sistema Clínico <strong>de</strong><br />

Informações Hospitalares do complexo UNIFESP/HSP.<br />

Em 1993, a coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção da pós-graduação da EPM, insatisfeita<br />

com o sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados sobre a produção científica da instituição,<br />

que era, no entanto, obrigatoriamente utilizado para satisfazer à Comissão <strong>de</strong><br />

Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pesquisa e Ensino Superior — CAPES, solicitou que fosse<br />

<strong>de</strong>senvolvido um outro sistema, mais completo, capaz <strong>de</strong> gerar as informações<br />

que a EPM queria conhecer, além das necessárias à CAPES.<br />

Assim, foi <strong>de</strong>senvolvido o Sistema <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados da<br />

Produção Científica Didática da UNIFESP/EPM, com o objetivo <strong>de</strong> gerenciar o


acervo da produção científico-didática da instituição, facilitando o registro dos<br />

dados e a geração <strong>de</strong> relatórios.<br />

Inicialmente, o sistema foi utilizado <strong>na</strong>s diversas secretarias <strong>de</strong><br />

pós-graduação da EPM e, em 1996, foi implantado <strong>na</strong> re<strong>de</strong> acadêmica da<br />

UNIFESP/EPM, permitindo que vários cursos <strong>de</strong> pós-graduação o utilizem<br />

simultaneamente. Gran<strong>de</strong> experiência foi adquirida pela equipe <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento do sistema em reengenharia <strong>de</strong> software.<br />

Recentemente a reitoria da UNIFESP/EPM criou uma comissão<br />

multidiscipli<strong>na</strong>r <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is para <strong>de</strong>senvolver seu Sistema Integrado <strong>de</strong><br />

Informações Universitárias —SIIU. A equipe envolvida com o Sistema <strong>de</strong> Coleta<br />

<strong>de</strong> Dados da Produção Científica Didática da UNIFESP/EPM integrará esta<br />

comissão.<br />

A Associação Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> (APM), preocupada com a<br />

qualida<strong>de</strong> da formação dos médicos em nosso meio, nos incentivou ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema que tivesse por fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>s melhorar a<br />

qualida<strong>de</strong> e automatizar a realização das provas <strong>de</strong> capacitação dos<br />

profissio<strong>na</strong>is médicos — o Sistema <strong>de</strong> Auto-Avaliação <strong>Médica</strong> por Computador.<br />

Des<strong>de</strong> sua concepção e em todas as fases <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento, esse<br />

sistema contou com a participação <strong>de</strong> vários médicos envolvidos <strong>na</strong> prática<br />

clínica, bem como <strong>de</strong> uma equipe <strong>de</strong> planejamento e análise do CIS-EPM.<br />

O sistema gera avaliações com questões aleatoriamente<br />

selecio<strong>na</strong>das <strong>de</strong> um banco contendo inicialmente 2 mil questões. As provas<br />

confeccio<strong>na</strong>das po<strong>de</strong>m ser utilizadas isoladamente ou aplicadas em eventos <strong>de</strong><br />

caráter seletivo ou <strong>de</strong> cunho educacio<strong>na</strong>l. A composição das questões dá-se<br />

através da escolha <strong>de</strong> percentuais a serem atribuídos a diversas especialida<strong>de</strong>s<br />

do conhecimento médico, com base <strong>na</strong> tabela da Associação <strong>Médica</strong> Brasileira<br />

— AMB.<br />

Em uma fase posterior, alunos e profissio<strong>na</strong>is da UNIFESP/EPM<br />

revisaram e atualizaram o banco <strong>de</strong> questões, que continua em


permanentemente processo <strong>de</strong> atualização, elevando seu número atual para 12<br />

mil e questões.<br />

Outro sistema <strong>de</strong> importância <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>senvolvido pela equipe<br />

<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> do CIS/EPM foi o anteriormente<br />

mencio<strong>na</strong>do Sistema Multilit (ANÇÃO et al., 1992a; 1992b, 1993c).<br />

Preocupada em investigar a incidência <strong>de</strong> litíase no país, a<br />

Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Litíase solicitou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

formato multicêntrico — isto é, com coletas <strong>de</strong> informações padronizadas<br />

geradas por oito diferentes centros da especialida<strong>de</strong> —, visando à<br />

caracterização do perfil <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> da litíase re<strong>na</strong>l.<br />

O Sistema Multilit foi <strong>de</strong>senhado para coletar 112 informações<br />

padronizadas por consulta do paciente, compilar e a<strong>na</strong>lisar essas informações,<br />

gerar relatórios e, especialmente, gerar conhecimento sobre a doença no país.<br />

O módulo <strong>de</strong> compilação está implantado no Serviço <strong>de</strong> Litíase da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

Nefrologia da EPM.<br />

Mais recentemente, ao Sistema Multilit foi acoplado o módulo<br />

“inteligente” do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase, permitindo assim a<br />

contínua comparação dos diagnósticos gerados no país com aqueles do<br />

sistema especialista.<br />

Outro sistema <strong>de</strong> importância para o estabelecimento <strong>de</strong> padrões<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da assistência em saú<strong>de</strong> é o Sistema Diálise.<br />

Este foi <strong>de</strong>senvolvido e implantado <strong>na</strong> Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, em 1994, com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhar as<br />

informações clínicas, epi<strong>de</strong>miológicas e administrativas <strong>de</strong> pacientes<br />

submetidos a tratamento dialítico em todo o Estado <strong>de</strong> São Paulo. As<br />

informações, colhidas nos Centros <strong>de</strong> Diálise, eram enviadas a 46 Escritórios<br />

Regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> — ERSAs, on<strong>de</strong> eram gravadas em meio eletrônico, sendo<br />

enviadas, a seguir, para compilação <strong>na</strong> Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.


Roti<strong>na</strong>s <strong>de</strong> consistência do programa controlam os dados, tanto do<br />

ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> digitação quanto <strong>de</strong> inconsistências clínicas e<br />

epi<strong>de</strong>miológicas. O módulo <strong>de</strong> relatórios gera as informações por centro <strong>de</strong><br />

diálise, por ERSA, por região e globais. Relatórios administrativos, clínicos, bem<br />

como curvas <strong>de</strong> sobrevida são gerados, permitindo diversas visões do processo<br />

<strong>de</strong> diálise no Estado. A equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento realizou trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> 47<br />

profissio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> utilização do sistema, bem como manteve uma hot line para<br />

suporte aos ERSAs.<br />

Todos os sistemas <strong>de</strong>senvolvidos pelas equipes do CIS-EPM<br />

necessitavam <strong>de</strong> um sistema maior, mais abrangente, que integrasse as bases<br />

<strong>de</strong> dados, as bases <strong>de</strong> conhecimento, os gui<strong>de</strong>lines e os programas<br />

educacio<strong>na</strong>is: o Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH .<br />

A infra-estrutura básica está criada <strong>na</strong> REPM. Todos os<br />

<strong>de</strong>partamentos estão conectados e, mesmo que parcialmente, os funcionários<br />

já começam a lidar com os aplicativos básicos da informática.<br />

A alta direção da instituição, sensibilizada com a necessida<strong>de</strong> da<br />

informação para aten<strong>de</strong>r aos requisitos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da assistência prestada<br />

aos seus pacientes, aprovou a criação <strong>de</strong> uma nova equipe, composta por<br />

profissio<strong>na</strong>is especializados, para o <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema <strong>de</strong><br />

Informações Clínicas e Hospitalares do complexo UNIFESP/HSP.<br />

Assim, uma nova equipe foi cuidadosamente selecio<strong>na</strong>da e<br />

contratada; profissio<strong>na</strong>is do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> – CIS-EPM e do<br />

Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Dados – DPD foram a ela agregados;<br />

investimentos em trei<strong>na</strong>mentos específicos foram realizados; nova infra<br />

estrutura <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento foi criada. A seguir, começou-se a <strong>de</strong>finição do<br />

projeto, ambicioso, mas indispensável: o sistema <strong>de</strong> informatização da<br />

UNIFESP/HSP–Sistema SCIH (1997), que foi concebido a partir das seguintes<br />

preocupações:


a) <strong>de</strong> integração das informações clínicas e administrativas,<br />

<strong>de</strong>ntro dos e entre os serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />

b) <strong>de</strong> ser um sistema aberto que possibilite a utilização <strong>de</strong> várias<br />

plataformas, facilitando a migração, garantindo a portabilida<strong>de</strong>,<br />

conectivida<strong>de</strong> e integrida<strong>de</strong> das transações efetuadas;<br />

c) <strong>de</strong> padronização e qualida<strong>de</strong> da informação, introduzindo<br />

mecanismos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> entrada e <strong>de</strong> manutenção dos<br />

dados;<br />

d) <strong>de</strong> ser flexível, modular, <strong>de</strong> fácil implantação e adaptação às<br />

mudanças no sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />

e) <strong>de</strong> distribuição das informações, localizando os dados on<strong>de</strong><br />

sejam mais necessários, evitando espera e congestio<strong>na</strong>mento<br />

no tráfego <strong>de</strong> informações, garantidas as características <strong>de</strong><br />

segurança e integrida<strong>de</strong>;<br />

f) <strong>de</strong> segurança, pela atribuição criteriosa <strong>de</strong> diferentes níveis <strong>de</strong><br />

acesso às informações;<br />

g) <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> fácil auditoria, exercendo controle on line sobre todas<br />

as atualizações efetuadas nos banco <strong>de</strong> dados, permitindo<br />

saber on<strong>de</strong> aconteceu a alteração da informação, em que<br />

momento e feita por quem;<br />

h) <strong>de</strong> ser específico no atendimento às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />

ator do processo <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>, como:<br />

– médicos: administrando dados gerais sobre o paciente; no<br />

atendimento ambulatorial e hospitalar (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua admissão<br />

até a alta); gerenciando a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões; mantendo<br />

histórico do atendimento e hospitalizações anteriores;<br />

disponibilizando os resultados <strong>de</strong> testes laboratoriais;<br />

monitorando o tratamento do paciente; introduzindo si<strong>na</strong>is


<strong>de</strong> alerta; permitindo consulta eletrônica à bibliografia<br />

médica, inclusive informações sobre uso e interação entre<br />

drogas etc.;<br />

– enfermeiros (e outros profissio<strong>na</strong>is, como psicólogos,<br />

fisioterapeutas etc.): reduzindo o tempo requerido para<br />

manipulação da informação, permitindo a priorização das<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> assistência direta ao paciente; no<br />

acompanhamento da realização <strong>de</strong> procedimentos e <strong>na</strong><br />

elaboração <strong>de</strong> prescrições <strong>de</strong> enfermagem; <strong>na</strong> confecção<br />

<strong>de</strong> mapas <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> pessoal e <strong>de</strong> escalas <strong>de</strong> plantão;<br />

permitindo acesso à bibliografia específica etc.;<br />

– administradores hospitalares: garantindo a segurança dos<br />

registros clínicos e administrativos, tanto com relação a<br />

tentativas <strong>de</strong> acessos não autorizados quanto a integrida<strong>de</strong><br />

das informações; <strong>na</strong> transferência eletrônica <strong>de</strong> dados entre<br />

os diversos prestadores <strong>de</strong> assistência médica <strong>de</strong> grupo,<br />

seguradoras e SUS; possibilitando acesso rápido aos<br />

dados para análise da a<strong>de</strong>quação <strong>na</strong> realização <strong>de</strong><br />

procedimentos e solicitações <strong>de</strong> exames, do números <strong>de</strong><br />

consultas, procedimentos e inter<strong>na</strong>ções por período, do<br />

índice <strong>de</strong> renovação por leito, da taxa <strong>de</strong> infeção hospitalar,<br />

da compra e distribuição <strong>de</strong> medicamentos e materiais etc.;<br />

– pacientes: permitindo acesso a todas as informações<br />

disponíveis através dos meios usuais <strong>de</strong> comunicação;<br />

possibilitando conhecer os dados <strong>de</strong> suas patologias, <strong>de</strong><br />

prevenção <strong>de</strong> doenças, bem como <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />

informações gerais <strong>de</strong> fácil compreensão; e<br />

– órgãos públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>: possibilitando controle em tempo<br />

real das necessida<strong>de</strong>s da saú<strong>de</strong>; permitindo distribuição


eficiente dos recursos disponíveis e acompanhamento dos<br />

dados <strong>de</strong> <strong>na</strong>talida<strong>de</strong>, morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong>, bem como<br />

<strong>de</strong> índices específicos, além da visualização da distribuição<br />

<strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is da área da saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> <strong>de</strong>mais indicadores<br />

gerenciais.<br />

Até o momento, o trabalho mais importante da equipe consistiu <strong>na</strong><br />

<strong>de</strong>finição da metodologia <strong>de</strong> trabalho que, como ressaltado por DEGOULET &<br />

FIESCHI (1997), é o guia para o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto.<br />

Os primeiros resultados práticos do trabalho da equipe começam<br />

a ser vistos <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Cardiologia, mais especificamente <strong>na</strong><br />

ecocardiografia. A escolha da cardiologia como primeiro módulo <strong>de</strong>veu-se<br />

especialmente à existência <strong>de</strong> um convênio envolvendo o Hospital das Clínicas<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Instituto <strong>de</strong> Cardiologia — Incor e Santa Casa<br />

<strong>de</strong> Misericórdia, para o <strong>de</strong>senvolvimento do Registro Unificado do Paciente que<br />

será <strong>de</strong>scrito a seguir.<br />

A comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> do país ainda é peque<strong>na</strong><br />

e encontra-se, em gran<strong>de</strong> maioria, <strong>na</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, distribuída entre os<br />

hospitais <strong>de</strong> maior concentração <strong>de</strong> pacientes. Desse grupo <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is,<br />

associados aos hospitais São Paulo, Clínicas da FMUSP e Santa Casa <strong>de</strong><br />

Misericórdia, partiu a idéia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e implementar um Sistema <strong>de</strong><br />

Registro Unificado do Paciente.<br />

O objetivo específico do projeto é <strong>de</strong>senvolver um sistema<br />

informatizado que permita a unificação <strong>de</strong> um conjunto mínimo <strong>de</strong> informações<br />

para todos os pacientes matriculados nos hospitais acima citados. O sistema<br />

proposto será baseado em tecnologias <strong>de</strong> cartões <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> paciente<br />

— smart cards — que permitam leitura e armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> dados. Para tal,<br />

será necessário:<br />

a) criar infra-estrutura para manipulação <strong>de</strong> informações em<br />

re<strong>de</strong>s (servidores e clientes www, RNP), integrando tecnologia


convencio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados, ferramentas <strong>de</strong><br />

inteligência artificial e tecnologia <strong>de</strong> sistemas baseados em<br />

conhecimento;<br />

b) <strong>de</strong>finir o Sistema <strong>de</strong> Registro Unificado do Paciente (RUP), que<br />

<strong>de</strong>verá:<br />

– ser in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar<br />

interno <strong>de</strong> cada instituição proponente. O RUP <strong>de</strong>verá<br />

estabelecer padrões <strong>de</strong> acordo com os utilizados<br />

inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lmente, tais como CID, DICOM (1993) e HL7<br />

(1997) para o manuseio da informação intra e interinstitucio<strong>na</strong>l;<br />

– fornecer informações que permitam avaliar e controlar a<br />

utilização dos recursos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> relativos aos hospitais;<br />

– ser expansível a novas instituições, <strong>de</strong> forma que suas<br />

necessida<strong>de</strong>s específicas possam ser contempladas;<br />

– ser expansível a novas informações — inclusive si<strong>na</strong>is e<br />

imagens —, <strong>de</strong> forma que outras informações possam<br />

vir a ser incorporadas ao sistema <strong>de</strong> maneira simples e<br />

organizada;<br />

Esse sistema visa à <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um padrão para a construção do<br />

primeiro prontuário médico eletrônico para o Estado <strong>de</strong> São Paulo. O projeto<br />

encontra-se em andamento, sendo que o minimum data set já foi <strong>de</strong>finido.<br />

3.1.2.1 Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão


Como já foi dito <strong>na</strong> introdução a este trabalho, data <strong>de</strong> 1959 a<br />

convicção dos pesquisadores <strong>de</strong> que os computadores po<strong>de</strong>riam ser utilizados<br />

para auxiliar no processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão em saú<strong>de</strong>.<br />

A transição da medici<strong>na</strong> da fase da prescrição <strong>de</strong> chás caseiros<br />

para a da terapêutica ativa, embasada em múltiplos princípios farmacológicos<br />

ativos e procedimentos intervencionistas, tem imposto ao médico a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> lançar mão dos sistemas <strong>de</strong> auxílio diagnóstico, interações <strong>de</strong> drogas etc..<br />

Assim como a <strong>de</strong>manda cria a necessida<strong>de</strong> do produto, também<br />

em nossa experiência a equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão foi uma das<br />

primeiras a ser instituída em 1986, ainda <strong>na</strong> Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia. De início,<br />

totalmente voltada ao estudo das metodologias envolvidas com a área da<br />

Inteligência Artificial, como aquisição do conhecimento <strong>de</strong> especialistas, sua<br />

representação nos computadores e métodos <strong>de</strong> raciocínio utilizados para a<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

Em 1987, por iniciativa da equipe, realizou-se o primeiro Simpósio<br />

sobre Inteligência Artificial em Medici<strong>na</strong> do país.<br />

A Inteligência Artificial — IA é um ramo da ciência da computação<br />

que pesquisa metodologias para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas que<br />

mimetizem o comportamento humano (KURZWEIL, 1990).<br />

Denomi<strong>na</strong>dos <strong>de</strong> Sistemas Especialistas, estes são capazes <strong>de</strong>,<br />

em um domínio restrito <strong>de</strong> conhecimento, fornecer respostas a perguntas e<br />

explicar o raciocínio utilizado.<br />

A base <strong>de</strong> tais sistemas é o conhecimento neles armaze<strong>na</strong>do,<br />

razão pela qual as metodologias existentes <strong>de</strong> aquisição e representação do<br />

conhecimento <strong>de</strong> especialistas foi o primeiro campo <strong>de</strong> envolvimento da equipe<br />

<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão. Começamos a trabalhar com uma metodologia<br />

<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> conhecimento que, <strong>de</strong>senvolvida por ROCHA et al. (1990) e<br />

aperfeiçoada por LEÃO (1988) em sua tese <strong>de</strong> doutoramento sobre cardiopatias


congênitas, prevê a aquisição do conhecimento <strong>de</strong> especialistas através <strong>de</strong><br />

grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão valorados.<br />

Utilizamos a metodologia para aquisição <strong>de</strong> conhecimento <strong>na</strong>s<br />

áreas <strong>de</strong> hipertensão arterial, nefrites, calculose e outras doenças relacio<strong>na</strong>das<br />

à área <strong>de</strong> nefrologia.<br />

Entre as linguagens <strong>de</strong> programação para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

sistemas especialistas, começava a tor<strong>na</strong>r-se popular a linguagem Prolog —<br />

Programming in Logic© (PROLOG, 1987). Como o próprio nome diz, ela é<br />

voltada para a programação lógica e se baseia <strong>na</strong> representação simbólica do<br />

conhecimento. A equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão iniciou o primeiro curso<br />

<strong>de</strong> Prolog <strong>na</strong> Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> em 1987.<br />

O Sistema Especialista em Hipertensão foi primeiro sistema<br />

especialista (SE) com o qual a equipe começou a se envolver. Todo o<br />

conhecimento obtido dos especialistas através dos grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão foram<br />

então representados em regras <strong>de</strong> produção para integrar o sistema. Essas<br />

regras, simplificadamente, são do tipo:<br />

IF sintomas THEN hipóteses diagnósticas<br />

Esta era a forma utilizada para representar o conhecimento do<br />

Mycin, um dos primeiros sistemas especialistas conhecidos <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong>.<br />

Desenvolvido <strong>na</strong> Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford em 1973, o Mycin continha em sua<br />

base <strong>de</strong> conhecimento as regras para o diagnóstico e a terapia <strong>de</strong> doenças<br />

infecciosas (DAVIS, BUCHANAN, SHORTLIFFE, 1985).<br />

O segundo sistema especialista que nossa equipe <strong>de</strong>senhou e<br />

implementou abordava uma área do conhecimento médico muito bem<br />

<strong>de</strong>limitada e estruturada — a tuberculose. Todo o conhecimento da área foi<br />

representado sob a forma <strong>de</strong> uma árvore <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão simples, e a programação<br />

do sistema foi <strong>de</strong>senvolvida com a linguagem Clipper®, tradicio<strong>na</strong>lmente<br />

utilizada pelo grupo.


O conhecimento do sistema foi extraído tanto <strong>de</strong> especialistas —<br />

que iam construindo a árvore <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão junto com os a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas —<br />

quanto buscado <strong>na</strong>s normas <strong>de</strong> conduta e tratamento oferecidas pelo Ministério<br />

da Saú<strong>de</strong> e da Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>.<br />

A tuberculose, erradicada <strong>na</strong> maioria dos países do Primeiro<br />

Mundo, começava a aparecer novamente e a se tor<strong>na</strong>r uma doença importante.<br />

Por esse motivo, recebemos o apoio da Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> para<br />

realizar versões do sistema em inglês, francês e espanhol, visando à sua<br />

distribuição a outros países (MOURA et al., 1988; MOURA et al. 1991).<br />

Em sua concepção origi<strong>na</strong>l, o sistema gera hipóteses diagnósticas<br />

a partir <strong>de</strong> dados informados pelo paciente. Em caso <strong>de</strong> confirmação da<br />

tuberculose, ele acompanha o paciente até o fi<strong>na</strong>l do tratamento, gerando<br />

esquemas terapêuticos e neles intervindo, i<strong>de</strong>ntificando resistências aos<br />

medicamentos e também os seus efeitos colaterais in<strong>de</strong>sejáveis. Durante todo<br />

o processo, o sistema solicita os exames necessários e acompanha a evolução<br />

dos resultados.<br />

Por ocasião da implantação do sistema, começamos a avaliar a<br />

forma <strong>de</strong> trabalho da Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>,<br />

local on<strong>de</strong> o sistema seria implantado para ser validado. O resultado da<br />

avaliação <strong>de</strong>monstrou que:<br />

a) não havia nenhuma organização gerencial <strong>na</strong> Unida<strong>de</strong> Básica<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – UBS que permitisse a implantação <strong>de</strong> qualquer<br />

sistema informatizado;<br />

b) a equipe da UBS, apesar <strong>de</strong> favorável à implantação <strong>de</strong> um<br />

sistema daquele gênero, não possuía os requisitos mínimos<br />

necessários para utilizar microcomputadores.<br />

Portanto, precisávamos, primeiramente, auxiliar a UBS a resolver<br />

seus problemas gerenciais, envolvendo agendamendo das consultas,<br />

cadastramento dos médicos, cadastramento dos pacientes etc.


Como resultado <strong>de</strong>ssa necessida<strong>de</strong>, surgiu o primeiro sistema <strong>de</strong><br />

gerenciamento ambulatorial <strong>de</strong>senvolvido pela equipe <strong>de</strong> informática, que ainda<br />

trabalhava <strong>na</strong> Nefrologia; mais tar<strong>de</strong>, este sistema foi acoplado ao Sistema<br />

Especialista em Tuberculose.<br />

Na linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão,<br />

sem o envolvimento <strong>de</strong> nenhum método particular da área da Inteligência<br />

Artificial, mas, sim, com a utilização <strong>de</strong> informações armaze<strong>na</strong>das em bancos<br />

<strong>de</strong> dados, começaram a ser <strong>de</strong>senvolvidos outros sistemas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

importância para o auxílio <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is da área da saú<strong>de</strong>.<br />

O mais antigo <strong>de</strong>les é o Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição<br />

(ANÇÃO et al., 1986; 1987; 1988; SERACHI et al., 1994), cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>na</strong>sceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a composição nutricio<strong>na</strong>l da dieta <strong>de</strong><br />

pacientes re<strong>na</strong>is crônicos.<br />

Inicialmente, ele era constituído por um banco <strong>de</strong> dados contendo<br />

126 informações sobre quinhentos alimentos e um módulo <strong>de</strong> pesquisa. No<br />

<strong>de</strong>correr dos seus <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, o sistema foi sendo<br />

implementado, constituindo hoje uma ferramenta importante para qualquer<br />

profissio<strong>na</strong>l envolvido com problemas nutricio<strong>na</strong>is.<br />

Atualmente, além <strong>de</strong> contar com 950 alimentos em sua base <strong>de</strong><br />

dados, o sistema é composto por módulos capazes <strong>de</strong> avaliar a<strong>de</strong>quação<br />

nutricio<strong>na</strong>l em relação a condições clínicas do paciente, bem como suas<br />

necessida<strong>de</strong>s frente a diferentes situações <strong>de</strong> stress. Também possui módulos<br />

<strong>de</strong> geração <strong>de</strong> composições alimentares, filtros, avaliações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

físico, que permitem a geração e o acompanhamento das mais diferentes dietas<br />

alimentares.<br />

Sendo até hoje distribuído a instituições <strong>de</strong> ensino e pesquisa,<br />

bem como a centros <strong>de</strong> avaliação nutricio<strong>na</strong>l, o Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />

Nutrição atingiu a significativa marca <strong>de</strong> quatrocentas cópias distribuídas e em<br />

uso.


O Sistema Apache-Tiss foi o próximo a ser <strong>de</strong>senvolvido. Também<br />

programado em linguagem Clipper, seu intuito era testar uma metodologia <strong>de</strong><br />

geração dos índices APACHE e TISS associados a índices hospitalares para<br />

geração <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> risco para pacientes inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

tratamento intensivo.<br />

O sistema integra um banco <strong>de</strong> dados que recebe informações<br />

tanto administrativas quanto referentes a avaliações padronizadas sobre os<br />

diversos sistemas comprometidos do paciente e conjuntos <strong>de</strong> informações,<br />

extraídas da literatura, referentes aos procedimentos aos quais o paciente tem<br />

sido submetido.<br />

A utilização do sistema gera um novo conhecimento a respeito das<br />

características próprias do serviço e <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sempenho e levanta questões<br />

relacio<strong>na</strong>das com problemas <strong>de</strong> custo e efetivida<strong>de</strong>, bem como questões ainda<br />

não resolvidas relativas a investimentos a serem feitos em pacientes com<br />

baixíssimas probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sobrevida.<br />

O sistema foi implantado em algumas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terapia<br />

intensiva — em especial a do Hospital Israelita Albert Einstein e a do Hospital<br />

Jabaquara. As informação por ele geradas foram objeto <strong>de</strong> algumas<br />

publicações (LIVIANU et al., 1991a, 1991b,1992, 1995).<br />

Em 1990, começavam a ser estudadas as re<strong>de</strong>s neurais artificiais<br />

como métodos para a representação do conhecimento e raciocínio <strong>de</strong> sistemas<br />

especialistas <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong>.<br />

Dado que o Sistema Especialista em Hipertensão ainda não havia<br />

sido concluído por essa época, a equipe resolveu retor<strong>na</strong>r à área da inteligência<br />

artificial e utilizar os grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão obtidos através da aquisição <strong>de</strong><br />

conhecimento <strong>de</strong> especialistas para <strong>de</strong>senvolver uma re<strong>de</strong> neural capaz <strong>de</strong><br />

diagnosticar casos <strong>de</strong> hipertensão arterial (RAMOS et al., 1990; RAMOS et al.,<br />

1992).


O novo sistema especialista, agora <strong>de</strong>senvolvido com base <strong>na</strong><br />

linguagem <strong>de</strong> programação Pascal©, era capaz <strong>de</strong> diagnosticar até <strong>de</strong>z tipos<br />

diferentes <strong>de</strong> hipertensão arterial.<br />

Ainda nos anos 90, começam a surgir as linguagens orientadas<br />

por objetos — entre as quais se posicio<strong>na</strong> o Smalltalk-V© (1987), com base no<br />

qual iniciamos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um Sistema Especialista para o<br />

Diagnóstico <strong>de</strong> Hemorragias Gastrointesti<strong>na</strong>is (GULIAS et al., 1991). Este<br />

sistema utilizou o conhecimento proveniente <strong>de</strong> especialistas (conhecimento<br />

heurístico) e o conhecimento fisiopatológico (ou conhecimento profundo),<br />

adquirido através da literatura médica.<br />

O conhecimento obtido foi formalizado através <strong>de</strong> duas camadas<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>das causais: a primeira contendo o conhecimento heurístico<br />

e a segunda, o conhecimento profundo ou causal.<br />

A partir dos dados informados pelos pacientes era acio<strong>na</strong>da a<br />

re<strong>de</strong> heurística, que propunha algumas hipóteses diagnósticas; <strong>de</strong>pois, estas<br />

eram confirmadas através da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fisiopatologia.<br />

A ambição era gran<strong>de</strong>, sobretudo <strong>de</strong>vido ao insuficiente<br />

conhecimento das características da ferramenta. Até hoje, a programação <strong>de</strong><br />

sistemas utilizando linguagens orientadas por objetos é uma novida<strong>de</strong> em todo<br />

o mundo.<br />

Fruto <strong>de</strong> um convênio firmado entre a Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong><br />

e o Centro Científico da IBM do Brasil para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas<br />

especialistas <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong>, foi criado o Sistema Nephrex — Nephrology<br />

Expert System.<br />

Sua base <strong>de</strong> conhecimento, adquirida através <strong>de</strong> grafos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão — como já anteriormente mencio<strong>na</strong>do —, foi composta com as regras<br />

básicas dos principais diagnósticos em nefrologia, como hipertensão, nefrites,<br />

doenças intersticiais, doenças congênitas, calculose etc., sendo representada


através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> neural <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da re<strong>de</strong> neural combi<strong>na</strong>tória (MACHADO<br />

& ROCHA, 1992).<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento da nova re<strong>de</strong> propiciou uma série <strong>de</strong> estudos<br />

<strong>na</strong> área <strong>de</strong> inteligência artificial. Ela incorporou mecanismos <strong>de</strong> aprendizagem e<br />

<strong>de</strong> esquecimento, através <strong>de</strong> algoritmos genéticos, que apresentavam a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modificá-la à medida que novos dados <strong>de</strong> pacientes fossem<br />

alimentando o sistema.<br />

Os subprojetos do Sistema Nephrex, todos relacio<strong>na</strong>dos com a<br />

pesquisa <strong>na</strong> área <strong>de</strong> inteligência artificial, foram amplamente divulgados e<br />

utilizados por outras instituições — caso da re<strong>de</strong> neural combi<strong>na</strong>tória e do<br />

algoritmo genético, utilizados no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistema especialista<br />

conexicionista híbrido —, tema <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> mestrado <strong>na</strong> Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (REÁTEGUI, 1993).<br />

Além disso, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> sua permanência no CIS-EPM<br />

durante essa fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, alguns estagiários do Instituto<br />

Tecnológico da Aeronáutica beneficiaram-se dos conhecimentos adquiridos e<br />

<strong>de</strong>senvolveram seus projetos <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> cursos utilizando os subprodutos <strong>de</strong>sta<br />

área <strong>de</strong> pesquisa da UNIFESP/EPM (RIBEIRO, 1991).<br />

Bastante <strong>de</strong>senvolvida em todo o mundo e apesar <strong>de</strong> sua<br />

importância, a área <strong>de</strong> informática em enfermagem permanecia praticamente<br />

<strong>de</strong>sconhecida no Brasil.<br />

Por iniciativa <strong>de</strong> uma enfermeira da UNIFESP/EPM, esse quadro<br />

começou a ser revertido em 1990, quando foi <strong>de</strong>senvolvida a primeira tese<br />

sobre Informática aplicada à enfermagem da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong><br />

(MARIN, 1991).<br />

O tema abordado foi a assistência pré-<strong>na</strong>tal, e objetivo do sistema<br />

era a i<strong>de</strong>ntificação e o acompanhamento <strong>de</strong> uma gestação normal. Para tanto, o<br />

sistema <strong>de</strong>veria ser capaz <strong>de</strong> diagnosticar as anormalida<strong>de</strong>s e referi-las aos<br />

serviços especializados. Além disso, a tarefa proposta previa a implantação do


sistema em local <strong>de</strong> atendimento à gestante, visando à conscientização dos<br />

usuários do sistema no aprimoramento e no gerenciamento do atendimento. O<br />

sistema contemplava não ape<strong>na</strong>s a marcação das consultas subseqüentes,<br />

mas também a solicitação dos exames complementares e as orientações<br />

relativas ao comportamento da gestante característicos à sua ida<strong>de</strong> gestacio<strong>na</strong>l.<br />

Este projeto foi executado em duas fases: a construção da base<br />

<strong>de</strong> conhecimento sobre assistência pré-<strong>na</strong>tal — que foi objeto da tese <strong>de</strong><br />

mestrado <strong>de</strong>sta alu<strong>na</strong> — e o <strong>de</strong>senvolvimento do protótipo <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

acompanhamento das gestantes normais — que foi objeto <strong>de</strong> sua tese <strong>de</strong><br />

doutorado (MARIN, 1994).<br />

Na mesma linha do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Tuberculose,<br />

foi concebido e elaborado o Sistema <strong>de</strong> Avaliação Multidimensio<strong>na</strong>l em<br />

Geriatria (TONIOLO et al., 1991; SIGULEM et al., 1994).<br />

A partir <strong>de</strong> 1990, o Setor <strong>de</strong> Geriatria da UNIFESP/EPM passou a<br />

contar com o apoio do CIS-EPM para elaboração <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> pesquisa<br />

<strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Epidoso. Foi <strong>de</strong>senvolvido um sistema, Gerosystem, com a<br />

fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerenciar o cadastramento, agendamento e atendimento <strong>de</strong> 1.600<br />

pacientes, os quais foram seguidos através <strong>de</strong> entrevistas domiciliares e<br />

consultas ambulatoriais por um período <strong>de</strong> cinco anos.<br />

O estudo longitudi<strong>na</strong>l foi realizado <strong>na</strong>s seguintes fases:<br />

Fase 1 (1991): Seleção da população a ser estudada. Banco <strong>de</strong><br />

dados Epidoso, contendo nome, en<strong>de</strong>reço, ida<strong>de</strong><br />

e sexo <strong>de</strong> 2.400 pessoas com 65 anos e mais,<br />

resi<strong>de</strong>ntes <strong>na</strong> região da Vila Clementino.<br />

Fase 2 (1991): Banco <strong>de</strong> dados Epidoso, contendo dados <strong>de</strong><br />

1.600 entrevistas domiciliares, 700 entrevistas<br />

clínicas e dados <strong>de</strong> exames subsidiários.<br />

Fase 3 (1992): Banco <strong>de</strong> dados com subgrupo <strong>de</strong> 160 pacientes<br />

acompanhados regularmente (3/3 meses, por 5


anos) no Setor <strong>de</strong> Geriatria, contendo dados das<br />

consultas médicas <strong>de</strong> roti<strong>na</strong>, com protocolo<br />

(banco <strong>de</strong> dados) específico.<br />

Fase 4 (1995): Banco <strong>de</strong> dados Epidoso, com 1.200 entrevistas<br />

domiciliares e 450 entrevistas clínicas e exames<br />

subsidiários.<br />

Em 1996, o projeto Epidoso foi fi<strong>na</strong>lizado e, com a utilização do<br />

programa estatístico SPSS, estão sendo realizadas análises sistemáticas dos<br />

dados, o que tem possibilitado a geração <strong>de</strong> diversos trabalhos e publicações<br />

(TONIOLO, 1993; PETRONI, 1994; CENDOROGLO, 1995; BONAMETTI, 1997;<br />

NAJAS, 1995; SANTOS, 1997; SILVA, 1993).<br />

O Gerosystem é também um software <strong>de</strong> gerenciamento do<br />

atendimento em ambulatórios e consultórios <strong>de</strong> geriatria.<br />

O objetivo principal <strong>de</strong>sse sistema era coletar os dados<br />

necessários para que se pu<strong>de</strong>sse conhecer a evolução dos parâmetros <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> física e mental e <strong>de</strong> autonomia do idoso envelhecendo <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong>,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar preditores <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, hospitalização e<br />

institucio<strong>na</strong>lização do idoso. Através do acompanhamento domiciliar e<br />

ambulatorial <strong>de</strong> uma população <strong>de</strong> idosos, esperava-se i<strong>de</strong>ntificar fatores <strong>de</strong><br />

risco para as doenças crônicas mais prevalentes e para as incapacida<strong>de</strong>s<br />

associadas nesta faixa etária, bem como caracterizar o estado funcio<strong>na</strong>l do<br />

idoso e suas alterações no tempo.<br />

Especificamente, o projeto objetivava estimar a prevalência e a<br />

incidência <strong>de</strong> algumas doenças crônicas (hipertensão, diabetes, osteoporose,<br />

doenças isquêmicas do coração e <strong>de</strong>mência) e dos diversos graus <strong>de</strong><br />

incapacida<strong>de</strong> que afetam o idoso. <strong>Um</strong> ponto fundamental <strong>de</strong> todo o projeto é a<br />

informatização do atendimento para fins <strong>de</strong> normalização (apoio à <strong>de</strong>cisão) e <strong>de</strong><br />

avaliação do impacto do trabalho multiprofissio<strong>na</strong>l no estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do idoso,<br />

incluindo a participação da família e dos profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> assistência domiciliar.


O Gerosystem é um sistema ativo, implantado no Ambulatório da<br />

Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Geriatria da UNIFESP/EPM.<br />

Retor<strong>na</strong>ndo mais uma vez às metodologias da inteligência<br />

artificial, passamos a utilizar um software disponível comercialmente que tinha<br />

por fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> facilitar a construção <strong>de</strong> sistemas especialistas (shell) — o VP<br />

Expert® (1989).<br />

No VP Expert, a base <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong>veria ser representada<br />

através <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção, e os mecanismos utilizados para consultar essa<br />

base são os <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>dos backward chaining e forward chaining, ou seja, <strong>de</strong><br />

enca<strong>de</strong>amento para trás e enca<strong>de</strong>amento para a frente. Isso significa, em<br />

outras palavras, a resolução <strong>de</strong> um problema partindo-se <strong>de</strong> uma hipótese<br />

diagnóstica ou partindo-se dos si<strong>na</strong>is e sintomas.<br />

Acreditando-se <strong>na</strong> contribuição efetiva dos sistemas <strong>de</strong> apoio à<br />

<strong>de</strong>cisão para agilizar o processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão no trabalho cotidiano do<br />

enfermeiro e <strong>na</strong> importância, cada vez maior, do uso da informática <strong>na</strong> área <strong>de</strong><br />

enfermagem, foi <strong>de</strong>senvolvido o protótipo <strong>de</strong> um Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão<br />

em Enfermagem para auxiliar o enfermeiro face aos problemas apresentados<br />

pelos pacientes adultos inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s hospitalares (CARMAGNANI et<br />

al., 1991a; 1991b; 1992; 1993; CUNHA, 1993).<br />

Há uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> enfermagem que po<strong>de</strong>m ser<br />

i<strong>de</strong>ntificados pelo enfermeiro em pacientes inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s hospitalares<br />

e nos quais ele po<strong>de</strong> intervir. Para a construção <strong>de</strong> sua base <strong>de</strong> conhecimento,<br />

o estudo selecionou <strong>de</strong>z problemas <strong>de</strong> enfermagem entre os mais comumente<br />

apresentados pelos pacientes adultos <strong>de</strong> ambos os sexos, inter<strong>na</strong>dos em<br />

unida<strong>de</strong>s multidiscipli<strong>na</strong>res consi<strong>de</strong>radas “não críticas”.<br />

O sistema, <strong>de</strong>senvolvido em colaboração com o Departamento <strong>de</strong><br />

Enfermagem da UNIFESP/EPM, foi avaliado, e seus resultados apresentados<br />

em diversos congressos.


Também com o auxílio da ferramenta VP Expert, foi <strong>de</strong>senvolvido<br />

mais um trabalho <strong>na</strong> área <strong>de</strong> enfermagem, resultando em tese <strong>de</strong> mestrado — o<br />

Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão no Atendimento <strong>de</strong> Enfermagem ao Cliente Adulto<br />

Portador <strong>de</strong> Diabetes Mellitus (RANSAN et al., 1994; 1995).<br />

O sistema permite acompanhamento junto ao paciente da<br />

dosagem e do tipo <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong> prescrita pelo médico; ensino <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong><br />

aplicação e rodízio dos locais <strong>de</strong> aplicação; acompanhamento da dieta prescrita<br />

pelo médico; verificação e orientação da técnica <strong>de</strong> dosagem <strong>de</strong> glicose feita<br />

pelo paciente, seja <strong>na</strong> uri<strong>na</strong> ou no sangue.<br />

Sob a perspectiva educacio<strong>na</strong>l, o sistema atua no esclarecimento<br />

<strong>de</strong> dúvidas relacio<strong>na</strong>das com a patologia; no esclarecimento <strong>de</strong> dieta e<br />

alimentação; <strong>na</strong> orientação quanto ao tratamento requerido pelo médico; <strong>na</strong><br />

orientação quanto à técnica <strong>de</strong> esterilização do material usado <strong>na</strong> administração<br />

da insuli<strong>na</strong>; em orientações sobre os cuidados com os membros inferiores e os<br />

cuidados com as lesões que possam existir.<br />

Mais um sistema voltado ao diagnóstico e <strong>de</strong>senvolvido com<br />

recurso a linguagens <strong>de</strong> programação convencio<strong>na</strong>is foi concebido: o Sistema<br />

<strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase (ADLiti).<br />

Tendo como principal objetivo auxiliar o médico a diagnosticar as<br />

doenças causadoras <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l, seu <strong>de</strong>senvolvimento fundou-se em<br />

conhecimento obtido da análise das informações do banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> litíase<br />

<strong>de</strong>senvolvido previamente e também coletado <strong>de</strong> três especialistas. Com motor<br />

<strong>de</strong> inferência baseado em algoritmos do tipo árvore <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, o sistema<br />

coleta e armaze<strong>na</strong> as principais informações que caracterizam a morbida<strong>de</strong><br />

referente a pacientes com litíase e é capaz <strong>de</strong> gerar até cinco, entre os 27<br />

diagnósticos possíveis em litíase re<strong>na</strong>l.<br />

Este projeto foi objeto da dissertação <strong>de</strong> mestrado <strong>de</strong> uma<br />

enfermeira do CIS-EPM, que o validou, expondo-o a cem casos <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l<br />

(BARSOTTINI, 1995). Seus resultados mostram que o <strong>de</strong>sempenho do sistema


em diagnosticar corretamente é semelhante ao dos especialistas, superior ao<br />

dos nefrologistas não especialistas em litíase e muito superior ao dos<br />

resi<strong>de</strong>ntes.<br />

Após ter sido validado e testado, o ADLiti foi “empacotado” e é,<br />

atualmente, distribuído aos profissio<strong>na</strong>is da área.<br />

Todos os projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos CIS-EPM que<br />

envolviam inteligência artificial foram extensivamente divulgados em<br />

congressos ou outros fóruns da especialida<strong>de</strong>. Dessa forma, interessados em<br />

apoiar e propiciar a continuida<strong>de</strong> da pesquisa <strong>na</strong> área, a empresa <strong>de</strong><br />

computadores ABC Bull estabeleceu um convênio com a UNIFESP/EPM,<br />

visando essencialmente à transferência <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong> inteligência artificial<br />

entre as partes.<br />

O convênio previa a realização <strong>de</strong> cursos, trei<strong>na</strong>mento em<br />

ferramentas e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um protótipo que utilizasse o conhecimento<br />

adquirido. Assim, sugerimos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema semelhante ao<br />

Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Procedimentos <strong>de</strong> Enfermagem, mas que<br />

abordasse uma área mais específica: em conjunto com o Centro <strong>de</strong> Estudos em<br />

Enfermagem e a Enfermaria <strong>de</strong> Transplantes Re<strong>na</strong>is da EPM, adquirimos o<br />

conhecimento e organizamos em tabelas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, sobre os procedimentos<br />

<strong>de</strong> enfermagem em pacientes após o transplante re<strong>na</strong>l (ITO et al., 1994; 1995).<br />

Foi utilizada a metodologia <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da KADS – Knowledge<br />

Acquisition Development System (BOOS & GAINES, 193) para a mo<strong>de</strong>lagem<br />

do conhecimento <strong>de</strong> especialistas, que permite não ape<strong>na</strong>s a organização do<br />

conhecimento, mas também a criação das regras do sistema e <strong>de</strong> glossários <strong>de</strong><br />

termos.<br />

O conhecimento foi então incluído em um shell para<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas especialistas <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do KOOL — Knowledge<br />

Object Oriented Language (KOOL, 1991).


O acúmulo <strong>de</strong> trabalhos científicos <strong>na</strong> literatura mundial tem<br />

possibilitado a realização <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> metanálise. Mais ainda: o<br />

conhecimento científico obtido através <strong>de</strong> estudos multicêntricos, envolvendo<br />

milhares <strong>de</strong> pacientes, tem facilitado às associações médicas e à Organização<br />

Mundial da Saú<strong>de</strong> a geração <strong>de</strong> consensos sobre as mais diversas patologias,<br />

seus processos <strong>de</strong> diagnóstico e suas condutas terapêuticas.<br />

Baseados <strong>na</strong> premissa <strong>de</strong> que a melhor medici<strong>na</strong> é a mais barata,<br />

iniciamos o projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> gui<strong>de</strong>lines.<br />

O Sistema Gui<strong>de</strong>lines incorpora o conhecimento consensual sobre<br />

as patologias mais prevalentes em nosso meio ambulatorial. Seu motor <strong>de</strong><br />

inferência, baseado em regras, é capaz <strong>de</strong> orientar o médico, uma vez feito o<br />

diagnóstico da patologia, a solicitar os exames mais a<strong>de</strong>quados e a prescrever<br />

os medicamentos mais indicados, segundo uma relação <strong>de</strong> custo- efetivida<strong>de</strong>.<br />

A arquitetura orientada por objetos, sob a qual o programa está<br />

sendo <strong>de</strong>senvolvido, permitirá incorporá-lo a outros sistemas, como os <strong>de</strong> tipo<br />

ambulatorial ou ao Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares — SCIH, <strong>de</strong><br />

modo a oferecer gui<strong>de</strong>lines mínimos para um a<strong>de</strong>quado atendimento do<br />

paciente<br />

Realizamos ainda uma série <strong>de</strong> outras pesquisas que não se<br />

tor<strong>na</strong>ram sistemas propriamente ditos, mas, sim, métodos e roti<strong>na</strong>s que<br />

po<strong>de</strong>riam ser incorporados nos softwares <strong>de</strong>senvolvidos. Embora o<br />

conhecimento <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong> seja dinâmico e esteja sofrendo constantes<br />

alterações, todo o conhecimento adquirido, representado e validado pela equipe<br />

<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão po<strong>de</strong>rá ser incorporado — após as atualizações<br />

necessárias — nos novos sistemas em <strong>de</strong>senvolvimento, quer sob a forma <strong>de</strong><br />

alertas quer sob a forma <strong>de</strong> gui<strong>de</strong>lines.


3.1.4 Equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong><br />

O elemento fundamental, indispensável e chave para a<br />

concretização do sonho era, sem dúvida nenhuma, o estabelecimento <strong>de</strong> uma<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicações.<br />

Não há como se imagi<strong>na</strong>r a informática <strong>na</strong> medici<strong>na</strong> — ou em<br />

outra área da saú<strong>de</strong> — sem que o profissio<strong>na</strong>l, usuário da informação, possa<br />

acessá-la no momento e lugar on<strong>de</strong> se faça necessária. Esta é uma das<br />

premissas da área.<br />

Havia a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conectar entre si os <strong>de</strong>partamentos<br />

administrativos, acadêmicos, a biblioteca e os laboratórios da UNIFESP/EPM,<br />

por meio <strong>de</strong> re<strong>de</strong> local. Mas também, através da Internet, com o mundo.<br />

Na Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> começamos a utilizar a re<strong>de</strong> Bitnet<br />

em 1990, através da Embratel e do seu serviço <strong>de</strong> comunicação, o REMPAC<br />

2000. A comunicação era feita com a utilização <strong>de</strong> um software fornecido pela<br />

própria Embratel, mo<strong>de</strong>m e linha telefônica.<br />

A conexão era feita com a FAPESP e, através <strong>de</strong>la, com o mundo.<br />

Inicialmente, possuíamos ape<strong>na</strong>s um en<strong>de</strong>reço eletrônico — epm@bitnet.br — ,<br />

que todos utilizavam para receber e enviar suas correspondências.<br />

Alocamos um membro da equipe do CIS-EPM para conectar com<br />

a FAPESP algumas vezes por dia e verificar as mensagens recebidas, imprimilas<br />

e distribuí-las aos <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>tários, assim como para aten<strong>de</strong>r às solicitações <strong>de</strong><br />

envio <strong>de</strong> mensagens.<br />

Nessa época, em toda a EPM, havia ape<strong>na</strong>s <strong>de</strong>z pessoas que,<br />

tendo contato com amigos, colegas, orientadores ou outros pesquisadores no<br />

exterior, usavam essa forma <strong>de</strong> comunicação para manter sua<br />

correspondência.


Com a doação <strong>de</strong> workstations SUN, pelo CNPq, aos centros <strong>de</strong><br />

pesquisa em informática emergentes no país, pu<strong>de</strong>mos estabelecer nosso<br />

próprio servidor <strong>de</strong> correio eletrônico, o que permitiu o cadastramento <strong>de</strong><br />

en<strong>de</strong>reços pessoais.<br />

Logo a seguir, foi estabelecida uma linha privada <strong>de</strong> dados entre a<br />

universida<strong>de</strong> e a FAPESP, o que dispensava a conexão através da Embratel.<br />

Este foi o início da Re<strong>de</strong> Acadêmica da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

São Paulo — Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>: a REPM.<br />

Em 1992, acompanhando a revolução e o po<strong>de</strong>r das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação e no intuito <strong>de</strong> manter a Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> alinhada<br />

com as surpreen<strong>de</strong>ntes mudanças que ocorriam <strong>na</strong> área da informação no<br />

Brasil e no mundo, começamos a “brigar” pela criação da REPM.<br />

A Congregação da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, aprovou a verba<br />

necessária para introdução da infra-estrutura básica para o tráfego <strong>de</strong><br />

informações intra e extra-muros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as ferramentas mais simples, como<br />

correio eletrônico, até as mais complexas, como as vi<strong>de</strong>oconferências.<br />

A equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong> i<strong>na</strong>ugurou oficialmente a REPM em 1994.<br />

Conectando inicialmente 32 <strong>de</strong>partamentos acadêmicos, número<br />

que logo cresceu para 44 com a entrada dos <strong>de</strong>partamentos administrativos, a<br />

REPM foi fruto do trabalho <strong>de</strong> interligação, através <strong>de</strong> cabos <strong>de</strong> fibras ópticas,<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete prédios da UNIFESP/EPM espalhados por cinco quarteirões.<br />

Estava criada a infra-estrutura necessária para a implantação <strong>de</strong><br />

sistemas <strong>de</strong> informação clínicas, <strong>de</strong> distribuição dos softwares educacio<strong>na</strong>is<br />

que produzíamos, dos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão, dos aplicativos <strong>de</strong><br />

informática para pesquisa e para comunicação com os pesquisadores <strong>de</strong> todo o<br />

mundo. Além disso, estava criado o espaço necessário para a divulgação dos<br />

trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos pelos <strong>de</strong>partamentos e discipli<strong>na</strong>s da UNIFESP/EPM.


<strong>Um</strong> número sempre crescente <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> interesse<br />

acadêmico, clínicas, cirúrgicas, ciências básicas etc. surgem diariamente no<br />

servidor da UNIFESP/EPM, e po<strong>de</strong>m ser vistas no en<strong>de</strong>reço: www.wpm.br


3.1 projeto piloto<br />

“Para o paciente, qualquer encontro com uma enfermeira ou médico po<strong>de</strong> ser<br />

uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma informação tranqüilizadora, conforto e alívio – ou, se tratado<br />

com infelicida<strong>de</strong>, um convite ao <strong>de</strong>sespero.”<br />

Daniel Goleman<br />

A proposta <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> uma nova metodologia <strong>de</strong><br />

aprendizado, visando à formação diferenciada e mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> dos estudantes e<br />

<strong>de</strong>mais profissio<strong>na</strong>is da UNIFESP/EPM, bem como a mo<strong>de</strong>rnização da prática<br />

médica atual, foi aprovada, acolhida e apoiada pela alta direção da<br />

UNIFESP/EPM.<br />

A implantação <strong>de</strong> um novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado <strong>de</strong>veria ser<br />

feita em um ambulatório piloto, para que a metodologia <strong>de</strong> trabalho fosse<br />

<strong>de</strong>senvolvida e avaliada.<br />

<strong>Um</strong> projeto foi elaborado, ressaltando os objetivos da proposta, as<br />

necessida<strong>de</strong>s relativas a equipamentos, aplicativos e recursos humanos, os<br />

custos, os prazos e as interfaces necessárias com outros <strong>de</strong>partamentos e<br />

setores da instituição.


3.2.1 Escolha do local<br />

Antes <strong>de</strong> ser feita a escolha do local propriamente dito, a equipe<br />

que i<strong>de</strong>alizou o projeto concordou que este <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong>senvolvido com<br />

alunos que estivessem cursando o 5º ano do curso médico, em função do<br />

conhecimento médico e da experiência profissio<strong>na</strong>l que já possuíam.<br />

Durante este ano <strong>de</strong> sua formação acadêmica, divididos em<br />

grupos <strong>de</strong> 26 alunos em média, os alunos percorrem em rodízio os<br />

ambulatórios das diversas especialida<strong>de</strong>s médicas da universida<strong>de</strong>.<br />

A equipe escolheu o Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria da<br />

UNIFESP/EPM, localizado no Edifício Jairo Ramos, em função <strong>de</strong>:<br />

a) tamanho: trata-se <strong>de</strong> um ambulatório pequeno, contando com<br />

6 salas <strong>de</strong> atendimento, não exigindo investimento fi<strong>na</strong>nceiro<br />

inicial <strong>de</strong> vulto;<br />

b) envolvimento dos profissio<strong>na</strong>is: tanto a equipe <strong>de</strong> professores<br />

quanto os outros profissio<strong>na</strong>is, em atuação no ambulatório <strong>de</strong><br />

Pediatria, incluindo médicos e enfermeiros, mostraram-se<br />

altamente motivados frente à introdução da nova metodologia<br />

e se dispuseram a ser replicadores do conhecimento que seria<br />

transmitido, aos alunos do 5º ano médico.<br />

3.2.2 Infra-estrutura<br />

Algum trabalho <strong>de</strong> infra-estrutura física teria <strong>de</strong> ser feito no<br />

ambulatório escolhido:


a) reforma das 6 salas <strong>de</strong> atendimento do ambulatório, para que<br />

comportassem a colocação <strong>de</strong> uma mesa, um<br />

microcomputador, uma impressora, maca, ca<strong>de</strong>iras e pia;<br />

b) criação <strong>de</strong> um local para a colocação do servidor <strong>de</strong> dados da<br />

re<strong>de</strong> do ambulatório;<br />

c) cabeamento <strong>de</strong> todas as salas para a conexão dos<br />

equipamentos em re<strong>de</strong>, bem como estabilização da re<strong>de</strong><br />

elétrica;<br />

d) <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma sala maior, para ser utilizada <strong>na</strong>s reuniões <strong>de</strong><br />

discussão <strong>de</strong> casos, que também <strong>de</strong>veria ser equipada com<br />

um microcomputador conectado à re<strong>de</strong>.<br />

O trabalho <strong>de</strong> infra-estrutura foi executado por engenheiros do<br />

Departamento <strong>de</strong> Engenharia da UNIFESP/EPM, por a<strong>na</strong>listas da equipe <strong>de</strong><br />

Re<strong>de</strong> e da equipe Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> do<br />

CIS-EPM.<br />

3.2.3 Escolha das ferramentas<br />

Iniciou-se o processo <strong>de</strong> escolha das ferramentas que <strong>de</strong>veriam<br />

ser instaladas nos computadores para o atendimento dos pacientes. A equipe<br />

<strong>de</strong>finiu os seguintes aplicativos:<br />

a) Clinic Ma<strong>na</strong>ger: um sistema <strong>de</strong> registro eletrônico <strong>de</strong><br />

informações clínicas para armaze<strong>na</strong>mento e análise dos dados<br />

dos pacientes;<br />

b) Quick Medical Reference®– QMR (1994): <strong>de</strong>senvolvido <strong>na</strong><br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pittsburgh, como Internist I, o QMR é a versão<br />

<strong>de</strong>ste aplicativo para microcomputadores. É um sistema <strong>de</strong><br />

apoio à <strong>de</strong>cisão voltado para a medici<strong>na</strong> inter<strong>na</strong>. Tem em sua


ase <strong>de</strong> conhecimento mais <strong>de</strong> 600 diagnósticos e<br />

aproximadamente 5 mil si<strong>na</strong>is/sintomas relacio<strong>na</strong>dos;<br />

c) Microme<strong>de</strong>x (1995)©: O Microme<strong>de</strong>x consiste em 4 bases <strong>de</strong><br />

dados:: POISINDEX®, TOMES®, DRUGDEX®, and<br />

EMERGINDEX®. Foi <strong>de</strong>senvolvido para respon<strong>de</strong>r<br />

rapidamente a perguntas clínicas, além <strong>de</strong> fornecer ao usuário<br />

informações bibliográficas e opiniões médicas <strong>de</strong> consenso,<br />

com uma lista <strong>de</strong> referências e autores. Possui os aplicativos:<br />

Aftercare Instructions – que consiste no USP-DI Drug<br />

Information Leaflets and Instructions for Injury and Illness;<br />

Martindale: The Extra Pharmacopoeia – oferece informação<br />

sobre produtos estrangeiros incluindo uso terapêutico, efeitos<br />

adversos, formas químicas e nomes comerciais; Dosing and<br />

Therapeutic Tools, que contém informações sobre diagnósticos<br />

e terapêuticas; Interactive Drug Interactions, que é um sistema<br />

<strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> drogas; Material Safety Data Sheets,<br />

que provê acesso eletrônico a informações em saú<strong>de</strong>,<br />

procedimentos e normas gover<strong>na</strong>mentais; EMERGINDEX®<br />

System inclui apresentações clínicas, achados <strong>de</strong> laboratório e<br />

diagnósticos, escrito por e para médicos em atendimento <strong>de</strong><br />

emergência e atendimento crítico;<br />

d) Programa Educacio<strong>na</strong>l sobre Aleitamento Materno;<br />

e) CD-ROM do livro Atualização Terapêutica (PRADO, RAMOS,<br />

VALE, 1996);<br />

f) Sistema <strong>de</strong> Laboratório: o Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong><br />

Dados da UNIFESP/EPM, disponibilizou o sistema <strong>de</strong><br />

gerenciamento <strong>de</strong> exames do laboratório <strong>de</strong> análises clínicas,<br />

para que os alunos pu<strong>de</strong>ssem realizar tanto a solicitação dos


exames quanto a recuperação dos resultados a partir <strong>de</strong> suas<br />

estações <strong>de</strong> trabalho;<br />

g) Windows’95 © (1995);<br />

h) Microsoft Office © (1997): com todos os aplicativos,<br />

objetivando que os alunos fizessem seus relatórios utilizando<br />

um processador <strong>de</strong> textos; preparassem as aulas para as<br />

discussões <strong>de</strong> casos utilizando um aplicativo <strong>de</strong> apresentação,<br />

como o Power Point, etc.;<br />

i) Novell Netware ©: para gerenciamento da re<strong>de</strong>;<br />

j) Netscape (1996): browser para comunicação com a REPM e<br />

com a Internet;<br />

k) Pegasus Mail for Windows © (HARRIS, 1997): como aplicativo<br />

<strong>de</strong> e-mail.<br />

3.2.4 Trei<strong>na</strong>mento<br />

Todos os profissio<strong>na</strong>is envolvidos com a preceptoria dos alunos se<br />

dispuseram a receber trei<strong>na</strong>mento <strong>na</strong>s ferramentas escolhidas.<br />

A bateria <strong>de</strong> capacitação foi organizada <strong>de</strong> forma a conter uma<br />

parte teórica, voltada a informar sobre as metodologias utilizadas no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas ferramentas, e uma parte prática, contendo simulação<br />

<strong>de</strong> vários casos e situações.


Além dos aplicativos médicos, a equipe do ambulatório também foi<br />

trei<strong>na</strong>da <strong>na</strong> utilização da Internet para a realização <strong>de</strong> pesquisas, bem como no<br />

uso das ferramentas <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, como o correio eletrônico.<br />

profissio<strong>na</strong>is do CIS-EPM.<br />

3.1.1 Avaliação<br />

O trei<strong>na</strong>mento foi fornecido por uma equipe multidiscipli<strong>na</strong>r <strong>de</strong><br />

A avaliação da implantação da metodologia será feita ao longo do<br />

ano em curso, período em que uma turma inteira <strong>de</strong> alunos do 5º ano médico<br />

passará pelo ambulatório <strong>de</strong> Pediatria. No entanto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, a equipe<br />

responsável pelo ambulatório iniciou a coleta <strong>de</strong> algumas informações e<br />

impressões dos alunos.<br />

O primeiro instrumento <strong>de</strong> avaliação (ANEXO B - INSTRUMENTO<br />

DE AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS ESTUDANTES DO 5º ANO DO CURSO<br />

MÉDICO DA UNIFESP/EPM EM RELAÇÃO AO USO DA INFORMÁTICA) foi<br />

elaborado com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer o perfil dos alunos com relação ao<br />

conhecimento e ao uso prévios da informática, bem como <strong>de</strong> obter respostas<br />

qualitativas sobre os níveis <strong>de</strong> satisfação dos alunos frente ao novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

atendimento.<br />

Além <strong>de</strong>sse instrumento, o preceptor responsável pelo<br />

Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria estimulou os alunos para que escrevessem, em<br />

texto absolutamente livre, suas impressões, opiniões, sugestões e comentários<br />

sobre o mo<strong>de</strong>lo implantado, utilizando para isso o correio eletrônico (ANEXO C<br />

- RESUMO DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS, REALIZADAS PELOS<br />

ALUNOS DO 5º ANO DO CURSO MÉDICO, EM RELAÇÃO AO MODELO DE<br />

APRENDIZADO E ATENDIMENTO IMPLANTADO NO AMBULATÓRIO DE<br />

PEDIATRIA).


A maioria dos alunos que respon<strong>de</strong>u ao questionário avaliou<br />

positivamente a experiência, apesar <strong>de</strong> esta ter sido a primeira turma envolvida<br />

<strong>na</strong> experiência e, conseqüentemente, ter sofrido as <strong>de</strong>svantagens do<br />

pioneirismo.


4<br />

RESULTADOS


“(...) we un<strong>de</strong>rtook the <strong>de</strong>velopment of the PROMIS computerized system to<br />

support the human memory and to help in the coordi<strong>na</strong>tion of the many provi<strong>de</strong>rs<br />

working on a single patient. And the PROMIS system soon revealed that when you<br />

solve the memory problem of the human mind, you uncover a processing limitation that<br />

is even worse than the memory limitation. That is to say, with 55,000 displays of<br />

medical <strong>de</strong>tails instantly available at the doctor's fingertips, he could be overwhelmed<br />

by the task of integrating the relevant <strong>de</strong>tails from the unique patient with the relevant<br />

<strong>de</strong>tails now so instantly available to him on a computer screen. We came face to face<br />

with the realities and complexities in <strong>de</strong>cison making that had been hid<strong>de</strong>n un<strong>de</strong>r terms<br />

such as "clinical judgement" and intuition" and "experience".<br />

Lawrence Weed<br />

Neste capítulo, <strong>de</strong>screveremos os resultados obtidos <strong>na</strong> formação<br />

<strong>de</strong> recursos humanos e geração <strong>de</strong> ferramentas, bem como os resultados do<br />

projeto piloto – resultados diretos. Também <strong>de</strong>screveremos as mudanças <strong>de</strong><br />

comportamento observadas <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> durante este período – resultados<br />

indiretos.<br />

4.1 Resultados Diretos<br />

4.1.1 Organização dos recursos humanos dos CIS-EPM<br />

Cinco equipes <strong>de</strong> trabalho foram formadas, cada uma das quais<br />

voltada para o <strong>de</strong>senvolvimento das linhas <strong>de</strong> pesquisas específicas <strong>na</strong> área da<br />

informática em saú<strong>de</strong>, são elas:


a) Equipe <strong>de</strong> educação: 2 médicos, 1 enfermeira, 2 biomédicas, 3<br />

a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 4 estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>, 1 estudante<br />

biomédico, 1 estudante <strong>de</strong> comunicações;<br />

b) Equipe <strong>de</strong> ensino: 2 a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 1 técnica em<br />

processamento <strong>de</strong> dados, 2 estudantes <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

dados;<br />

c) Equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão: 2 médicos, 1<br />

enfermeira;<br />

d) Equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação: 2 médicos, 2 engenheiros,<br />

10 a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 3 estudantes <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

dados, 1 técnica <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados, 1 estudante <strong>de</strong><br />

engenharia;<br />

e) Equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong>: 4 a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 2 estudantes em<br />

técnicas eletroeletrônicas;<br />

4.1.2 Formação <strong>de</strong> recursos humanos <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong><br />

4.1.2.1 Palestras<br />

Visando à dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong><br />

UNIFESP/EPM, realizamos, entre junho <strong>de</strong> 1988 e junho <strong>de</strong> 1997, 380 palestras<br />

sobre temas <strong>de</strong> interesse geral <strong>na</strong> área <strong>de</strong> informática e suas aplicações <strong>na</strong><br />

área da saú<strong>de</strong>, as quais foram proferidas por membros da equipe do CIS-EPM,<br />

por convidados <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>partamentos/discipli<strong>na</strong>s bem como por membros <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>staque da comunida<strong>de</strong>.<br />

Nos primeiros três anos, o conteúdo das palestras foi voltado<br />

principalmente para a apresentação do uso do computador em saú<strong>de</strong>;<br />

progressivamente, à medida que a comunida<strong>de</strong> ia assimilando a cultura <strong>de</strong>


informática, a temática se tornou mais complexa, passando a abordar, por<br />

exemplo, utilização da Internet, sistemas especialistas, tratamento <strong>de</strong> imagens,<br />

prontuário informatizado do paciente etc.<br />

4.1.2.2 Cursos <strong>de</strong> informática<br />

Enten<strong>de</strong>mos que o trei<strong>na</strong>mento básico dos usuários <strong>de</strong>veria ser<br />

feito <strong>de</strong> modo a habilitá-los a usar aplicativos básicos, tais como processador <strong>de</strong><br />

texto, planilhas eletrônicas, programas <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> gráficos, etc. e sempre<br />

colocando o estudante diretamente em contato com a máqui<strong>na</strong>.<br />

No total, recebemos 4.448 membros da comunida<strong>de</strong> como alunos,<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1988 até junho <strong>de</strong> 1997.<br />

As avaliações <strong>de</strong> cada curso, realizadas pelos alunos segundo os<br />

critérios <strong>de</strong> bom, razoável e ruim, mostraram: quanto ao aproveitamento, 100%<br />

dos alunos opi<strong>na</strong>ram com bom e razoável; quanto à expectativa, 94% acharam<br />

que o curso satisfez às suas expectativas, enquanto 6 % respon<strong>de</strong>ram que não;<br />

quanto à duração, 74% dos alunos disseram ser a<strong>de</strong>quada, enquanto ape<strong>na</strong>s<br />

23% opi<strong>na</strong>ram que era reduzida, os 3% restantes não respon<strong>de</strong>ram à questão.<br />

4.1.2.3 Utilização dos laboratórios <strong>de</strong> informática<br />

<strong>Um</strong> total <strong>de</strong> 8.109 pessoas utilizaram os laboratórios multimídia da<br />

UNIFESP/EPM, com infra-estrutura <strong>de</strong> Intranet e Internet da UNIFESP/EPM. Ao<br />

todo, permaneceram 12.721 horas diante dos computadores, para a realização<br />

<strong>de</strong> trabalhos acadêmicos e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisas.


4.1.2.4 Cursos curriculares<br />

A equipe <strong>de</strong> professores do CIS-EPM ministrou a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

Informática em Saú<strong>de</strong> a 2.292 estudantes matriculados nos cursos <strong>de</strong><br />

graduação, especialização e pós-graduação da UNIFESP/EPM.<br />

Nas avaliações preenchidas pelos alunos do 5º ano médico ao<br />

fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> cada curso, nos últimos três anos, verificamos que a discipli<strong>na</strong><br />

correspon<strong>de</strong>u à expectativa <strong>de</strong> 90% dos alunos, não correspon<strong>de</strong>u à<br />

expectativa <strong>de</strong> 5% dos alunos e 5% não respon<strong>de</strong>ram à questão; quanto ao seu<br />

próprio aproveitamento, 99% dos alunos classificaram o curso entre bom e<br />

razoável, enquanto que 1% dos alunos classificaram o curso como ruim ou não<br />

respon<strong>de</strong>ram à questão; quanto à duração, é consi<strong>de</strong>rada a<strong>de</strong>quada por 48%<br />

dos alunos, reduzida por 47% <strong>de</strong>les e 5% dos alunos não opi<strong>na</strong>ram.<br />

Nas avaliações preenchidas pelos alunos da pós-graduação do<br />

GRIDEC ao fi<strong>na</strong>l do curso, verificamos que a discipli<strong>na</strong> correspon<strong>de</strong>u à<br />

expectativa <strong>de</strong> 100% dos alunos; quanto ao seu próprio aproveitamento entre<br />

bom, razoável e ruim, 60% dos alunos classificaram <strong>de</strong> bom e 40% <strong>de</strong> razoável;<br />

quanto à duração, é consi<strong>de</strong>rada a<strong>de</strong>quada por 80% dos alunos e reduzida por<br />

20% <strong>de</strong>les; quanto ao material didático entre bom, razoável e ruim , bom 100%<br />

4.1.2.5 Serviço <strong>de</strong> help <strong>de</strong>sk.<br />

Durante a fase inicial <strong>de</strong> dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong> informática,<br />

mantivemos um serviço <strong>de</strong> help <strong>de</strong>sk para solucio<strong>na</strong>r as dúvidas <strong>de</strong> informática<br />

da comunida<strong>de</strong>, como instalação e uso <strong>de</strong> aplicativos, remoção <strong>de</strong> vírus,<br />

geração <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> informações, etc.


Com a implantação da intranet – REPM, a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> suporte<br />

por parte do usuário aumentou substancialmente, levando-nos a fornecer apoio<br />

para utilização <strong>de</strong> correio eletrônico, instalação <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, acesso à<br />

Internet, etc., tor<strong>na</strong>ndo o help <strong>de</strong>sk um serviço ativo 24 horas por dia.<br />

Temos prestado suporte, disponibilizando 2 funcionários em<br />

período integral, para aten<strong>de</strong>r a um número que varia <strong>de</strong> 40 a 70 usuários/mês<br />

e gastam <strong>de</strong> 20 a 35 horas esclarecendo dúvidas <strong>de</strong> caráter geral, tais como:<br />

organização <strong>de</strong> protocolos, instalação <strong>de</strong> aplicativos, etc.<br />

Temos prestado suporte, disponibilizando 2 funcionários em<br />

tempo integral e 3 estagiários em tempo parcial, que a um número <strong>de</strong> 70 a 80<br />

usuários/mês e gastam <strong>de</strong> 140 a 160 horas/mês esclarecendo dúvidas sobre o<br />

uso da re<strong>de</strong>.<br />

Temos prestado suporte a um número <strong>de</strong> usuários que varia <strong>de</strong><br />

140 a 160 ao mês e <strong>de</strong>mandam <strong>de</strong> 40 a 60 horas/mês <strong>de</strong> nossos serviços para<br />

esclarecer dúvidas <strong>de</strong> caráter geral, e sobre re<strong>de</strong> através do telefone e correio<br />

eletrônico.<br />

4.1.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas<br />

As diversas equipes do CIS-EPM mencio<strong>na</strong>das acima estiveram<br />

envolvidas nos projetos <strong>de</strong> pesquisa que estão especificados no ANEXO D –<br />

PROJETOS E PRODUTOS DESENVOLVIDOS PELO CENTRO DE<br />

INFORMÁTICA EM SAÚDE – CIS-EPM DA UNIFESP/EPM.<br />

4.1.3.1 Programas educacio<strong>na</strong>is


Foram <strong>de</strong>senvolvidos, no total, 16 programas educacio<strong>na</strong>is. Com<br />

os recursos do Sistema Operacio<strong>na</strong>l MS-DOS e a linguagem <strong>de</strong> programação<br />

Clipper – ferramentas disponíveis <strong>na</strong> época (1986) –, elaboramos o Programa<br />

Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites e o Programa Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia<br />

Re<strong>na</strong>l, que foram utilizados no trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> estudantes do 5º ano do curso<br />

médico da UNIFESP/EPM <strong>de</strong> 1988 a 1996.<br />

O Programa Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites levou<br />

aproximadamente dois anos para ser concluído e, em julho <strong>de</strong> 1988, recebeu o<br />

Prêmio Prof. Dr. José Barros Magaldi <strong>de</strong> melhor trabalho <strong>na</strong> área <strong>de</strong> Nefrologia.<br />

Foi distribuído a 69 instituições <strong>de</strong> ensino e/ou alunos da EPM.<br />

Figura 1 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites, <strong>de</strong>stacando uma<br />

animação da passagem <strong>de</strong> macromoléculas pelo filtro glomerular.


Numa fase posterior <strong>de</strong> recursos e tecnologia (1994), domi<strong>na</strong>mos<br />

as técnicas <strong>de</strong> multimídia e, com a utilização <strong>de</strong> metodologia estruturada,<br />

criamos vários produtos novos, entre os quais <strong>de</strong>stacamos: Programa<br />

Educacio<strong>na</strong>l em Oftalmologia – que passou a integrar a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

Oftalmologia no ano em curso, além <strong>de</strong>, estar sendo distribuído para o público<br />

em geral; Programa Educacio<strong>na</strong>l em Dermatologia–Estudo <strong>de</strong> Pênfigos – que<br />

está sendo utilizado pelo Departamento <strong>de</strong> Dermatologia no trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong><br />

seus alunos; e Programa Educacio<strong>na</strong>l em Aleitamento Materno, implantado no<br />

ambulatório da Pediatria.<br />

Figura 2 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Oftalmologia, <strong>de</strong>stacando o menu<br />

principal do programa e os recursos <strong>de</strong> zoom.


Figura 3 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Dermatologia, <strong>de</strong>stacando a imagem <strong>de</strong><br />

ví<strong>de</strong>o com o si<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Nikolsky.<br />

Figura 4 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Aleitamento Materno, <strong>de</strong>stacando a<br />

a<strong>na</strong>tomia da glândula mamária.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento das diferentes ferramentas educacio<strong>na</strong>is não<br />

acompanhou o mo<strong>de</strong>lo seqüencial do currículo da EPM. A escolha da área <strong>de</strong><br />

abrangência <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u, principalmente, da disponibilida<strong>de</strong> do peopleware


entusiasmado em respon<strong>de</strong>r às questões metodológicas tanto da área meio<br />

quanto da área fim. Mais ainda: no início, tínhamos <strong>de</strong> procurar exaustivamente<br />

a discipli<strong>na</strong> e, em especial, os docentes <strong>de</strong>ssa discipli<strong>na</strong> que se dispusessem a<br />

ver um pouco o que vinha acontecendo do outro lado e a participar <strong>de</strong> alguma<br />

forma do processo da mudança.<br />

Atualmente, vencida a inércia, seja como conseqüência do<br />

trabalho ativo <strong>de</strong> divulgação do novo paradigma pela equipe do CIS-EPM, seja<br />

como resultado da divulgação da área <strong>de</strong> informática pela mídia — ou, mais<br />

provavelmente, pela conjunção <strong>de</strong> ambos os fatores — a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong><br />

discipli<strong>na</strong>s e setores da UNIFESP/EPM para <strong>de</strong>senvolvimento e teste <strong>de</strong> novos<br />

métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares educacio<strong>na</strong>is tem ultrapassado em<br />

muito nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta.<br />

Estes e os <strong>de</strong>mais títulos <strong>de</strong> software <strong>de</strong>senvolvidos estão à<br />

disposição dos estudantes nos laboratórios <strong>de</strong> informática da UNIFESP/EPM.<br />

Com o domínio <strong>de</strong> novas técnicas <strong>de</strong> tele-educação, pesquisamos<br />

e <strong>de</strong>senvolvemos três programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia para uso <strong>na</strong>


Internet: Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética, Programa Educacio<strong>na</strong>l em<br />

Biologia Molecular e Programa Educacio<strong>na</strong>l em Engenharia Genética. Esses<br />

aplicativos estão disponíveis para uso <strong>na</strong> Internet, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995, no en<strong>de</strong>reço<br />

http://www.epm.br/ge/CAPA.HTM.<br />

Figura 5 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética <strong>na</strong> Internet, <strong>de</strong>stacando a Base<br />

Cromossômica da Hereditarieda<strong>de</strong>.<br />

Figura 6 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Biologia Molecular <strong>na</strong> Internet,<br />

<strong>de</strong>stacando o menu principal.<br />

O Departamento <strong>de</strong> Biologia Molecular da UNIFESP/EPM,<br />

sensibilizado com os programas produzidos e vislumbrando a importância <strong>de</strong><br />

mudar seus métodos tradicio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> ensino, construiu recentemente um<br />

completo Laboratório <strong>de</strong> Informática em suas <strong>de</strong>pendências, composto por 14<br />

microcomputadores multimídia, todos conectados à Re<strong>de</strong> Acadêmica — REPM.<br />

Nesses computadores, além das ferramentas <strong>de</strong>senvolvidas <strong>na</strong> UNIFESP/EPM,<br />

são disponibilizados para os alunos o acesso à Internet, bem como a diversos<br />

softwares educacio<strong>na</strong>is existentes no mercado americano.


Visando à educação do paciente, foi <strong>de</strong>senvolvido um programa<br />

educacio<strong>na</strong>l especialmente voltado para o problema <strong>de</strong> hipertensão arterial: o<br />

HiperTensão. Este aplicativo é fruto do projeto <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> uma alu<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

mestrado, prevendo sua implantação em locais <strong>de</strong> atendimento a pacientes,<br />

como ambulatórios e consultórios e em locais públicos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> movimento <strong>de</strong><br />

pessoas, como shoppings centers.<br />

Figura 7 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Hipertensão voltado ao paciente,<br />

<strong>de</strong>stacando os botões <strong>de</strong> <strong>na</strong>vegação.<br />

A partir do domínio das tecnologias <strong>de</strong> multimídia, da consolidação<br />

da Internet e da disponibilização <strong>de</strong> novas ferramentas <strong>de</strong> manuseio <strong>de</strong> textos,<br />

imagens, sons e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e consi<strong>de</strong>rando-se seu<br />

potencial para o ensino, foi concebido o projeto da UNIFESP Virtual.<br />

Os primeiros cursos virtuais da UNIFESP/EPM são: Curso <strong>de</strong><br />

Aperfeiçoamento em Nutrição em Saú<strong>de</strong> Pública e Curso <strong>de</strong> Reciclagem em<br />

Dermatologia Básica, que foram <strong>de</strong>senvolvidos, implantados e estão em fase <strong>de</strong><br />

validação.


Figura 8 – Universida<strong>de</strong> Virtual, <strong>de</strong>stacando a introdução ao curso e o menu<br />

principal.<br />

4.1.3.2 Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong><br />

Informações em Saú<strong>de</strong>:<br />

Foram <strong>de</strong>senvolvidos 37 sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />

informações em saú<strong>de</strong>. Destes, <strong>de</strong>stacamos o Clinic Ma<strong>na</strong>ger, que é o sistema<br />

<strong>de</strong> coleta, armaze<strong>na</strong>mento e pesquisa implantado no Ambulatório <strong>de</strong> Pediatria<br />

da UNIFESP/EPM – selecio<strong>na</strong>do como ambulatório piloto para a implantação<br />

do novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado do aluno.<br />

Dos sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

importância <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, <strong>de</strong>stacamos o SIPAC-RIM, elaborado para avaliar os<br />

transplantes re<strong>na</strong>is dos diversos centros <strong>de</strong> transplante do país; o Sistema


Diálise, voltado para a avaliação dos procedimentos dialíticos realizados no<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo; e o Multilit, sistema multicêntrico que objetiva traçar um<br />

perfil dos pacientes com litíase re<strong>na</strong>l no país.<br />

Figura 9 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger, <strong>de</strong>stacando a história clínica e janelas<br />

complementares.


Figura 10 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger, <strong>de</strong>stacando a tabela <strong>de</strong> medicamentos.


Figura 11 – Programa SIPAC-RIM, <strong>de</strong>stacando a tabela <strong>de</strong> sobrevida.<br />

O Sistema <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados da Produção Científica Didática da<br />

UNIFESP/EPM, enquadra-se <strong>na</strong> categoria <strong>de</strong> sistemas institucio<strong>na</strong>is.<br />

Dada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informatizar a instituição como um todo,<br />

dois gran<strong>de</strong>s projetos foram iniciados e se encontram em fase <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento: o Sistema <strong>de</strong> Informações Clinicas e Hospitalares – SCIH e o<br />

Sistema Integrado <strong>de</strong> Informações Universitárias – SIIU.<br />

Além <strong>de</strong>sses, foi elaborado um projeto pioneiro em nosso meio,<br />

com expressiva participação das equipes do CIS-EPM e do DPD/UNIFESP, o<br />

Registro Unificado do Paciente – RUP, com o objetivo <strong>de</strong> estabelecer e<br />

padronizar o prontuário eletrônico do paciente, resultado <strong>de</strong> um protocolo<br />

estabelecido para abranger inicialmente o Hospital das Clínicas e o Instituto do<br />

Coração da USP, a Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia e o Hospital São Paulo e que


<strong>de</strong>verá englobar posteriormente os serviços <strong>de</strong> atendimento da Secretaria<br />

Municipal<br />

e do Estado da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Figura 12 – Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH, <strong>de</strong>stacando a<br />

tela <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> informações do ecocardiograma.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tratamento da informação proposto para o RUP,<br />

atualmente em fase <strong>de</strong> validação, foi implantado no ambulatório <strong>de</strong> Pediatria,<br />

on<strong>de</strong> todas as<br />

crianças matriculadas têm um conjunto mínimo <strong>de</strong> informações,<br />

<strong>de</strong>finido pela equipe do RUP, gravado em cartões inteligentes com chip <strong>de</strong> 8 Kb<br />

<strong>de</strong> memória.


4.1.3.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão:<br />

Foram investigados e gerados 14 sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão<br />

com base <strong>na</strong>s mais diversas metodologias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, das quais<br />

<strong>de</strong>stacamos: representação do conhecimento utilizando regras <strong>de</strong> produção<br />

adotada no Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase e no Gerosystem;<br />

representação do conhecimento através <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, adotada no<br />

Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Tuberculose, no Sistema <strong>de</strong> Decisão em<br />

Nutrição e no Sistema <strong>de</strong> Decisão em Nutrição Pediátrica; representação <strong>de</strong><br />

conhecimento<br />

utilizando re<strong>de</strong>s neurais artificiais, adotada no HiperNet;<br />

representação do conhecimento através <strong>de</strong> algoritmos genéticos, adotada no<br />

Nephrex.<br />

Figura 13 – Sistema Geriatria (Gerosystem), <strong>de</strong>stacando o menu principal.<br />

Implantamos e validamos a metodologia <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong><br />

conhecimento <strong>de</strong> especialistas, <strong>de</strong>senvolvida por Armando Freitas Rocha.<br />

(ROCHA, 1990)


Figura 14 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição, <strong>de</strong>stacando sua interface<br />

gráfica.<br />

Figura 15 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase, <strong>de</strong>stacando os<br />

diagnósticos gerados pelo sistema.


4.1.4 A Re<strong>de</strong> Acadêmica da UNIFESP/EPM<br />

A Re<strong>de</strong> acadêmica da UNIFESP/EPM – REPM foi concebida e<br />

implantada a partir 1993. A REPM conta, <strong>na</strong> sua estrutura básica, com 500<br />

computadores das mais diferentes configurações interligados e, no total,<br />

somando-se as sub-re<strong>de</strong>s, com mais <strong>de</strong> 1.300 equipamentos interligados<br />

através da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fibra óptica, pares trançados, bem como por ondas <strong>de</strong> rádio<br />

e infravermelho.<br />

A topologia da re<strong>de</strong> é distribuída; possui servidores <strong>de</strong> correio<br />

eletrônico através do qual entre 400 a 500 e-mails são expedidos e entre 750 e<br />

850 e-mails são recebidos diariamente; servidor <strong>de</strong> informações www.epm.br –<br />

até junho <strong>de</strong> 1997, continha 3 mil pági<strong>na</strong>s html <strong>de</strong> material informativo da<br />

UNIFESP/EPM, bases <strong>de</strong> dados e programas educacio<strong>na</strong>is que receberam,<br />

entre outubro <strong>de</strong> 1994 e junho <strong>de</strong> 1997, mais <strong>de</strong> 200 mil acessos, dos quais<br />

40% extra-muros.<br />

Trafegam diariamente pela re<strong>de</strong> inter<strong>na</strong> cerca <strong>de</strong> 2.000<br />

mensagens eletrônicas. Também estão disponibilizados para a comunida<strong>de</strong><br />

através da re<strong>de</strong> vários aplicativos, como editor <strong>de</strong> textos, planilha eletrônica,<br />

livros eletrônicos, programas <strong>de</strong> informação sobre drogas e pacotes<br />

estatísticos.<br />

Foram cadastrados, pela equipe da REPM, 1.300 usuários e<br />

estimamos que mais <strong>de</strong> 500 foram cadastrados <strong>na</strong>s sub-re<strong>de</strong>s que também<br />

utilizam os serviços da REPM.<br />

O primeiro ambulatório incorporado à REPM foi o <strong>de</strong> Pediatria, no<br />

qual o projeto piloto <strong>de</strong> mudança no paradigma <strong>de</strong> aprendizado foi implantado.


Figura 16 – Esquema do Backbone FDDI da UNIFESP/EPM.


Figura 17 – Home-page da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo.<br />

4.1.5 Resultados do Projeto Piloto<br />

Escolhido o ambulatório <strong>de</strong> Pediatria como ambulatório piloto,<br />

começamos a trabalhar <strong>na</strong> infra-estrutura necessária para a implantação do<br />

novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> aprendizado e ensino.<br />

Foram realizadas reformas para remo<strong>de</strong>lar as salas <strong>de</strong><br />

atendimento dos pacientes e para esten<strong>de</strong>r a REPM ao ambulatório. Ao todo,<br />

foram preparadas 6 salas <strong>de</strong> atendimento, sendo 4 equipadas com um conjunto<br />

composto por um microcomputador e uma impressora cada uma, e 2, divididas<br />

por um biombo, equipadas com dois computadores e duas impressoras cada<br />

uma. Foi criada uma sala para a alocação do servidor da re<strong>de</strong> do ambulatório e<br />

outra sala, também equipada com um microcomputador, foi <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>da às


discussões <strong>de</strong> casos. No total foram adquiridos 11 microcomputadores, 1<br />

servidor e 9 impressoras.<br />

Figura 18 - Planta atual do Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria da UNIFESP/EPM.<br />

Nove aplicativos foram instalados nos equipamentos para o<br />

atendimento dos pacientes, dos quais <strong>de</strong>stacamos, o Clinic Ma<strong>na</strong>ger, para<br />

coleta, armaze<strong>na</strong>mento e análise dos dados dos pacientes; o programa <strong>de</strong><br />

comunicação com o Laboratório Central do Hospital São Paulo, vários<br />

programas <strong>de</strong> ensino e apoio à <strong>de</strong>cisão, livro eletrônico<br />

e, fi<strong>na</strong>lmente os<br />

aplicativos <strong>de</strong> acesso à Internet e correio eletrônico.<br />

O trei<strong>na</strong>mento da equipe do ambulatório <strong>de</strong> Pediatria foi fornecido<br />

aos preceptores e resi<strong>de</strong>ntes em duas turmas. Esta fase formal<br />

do trei<strong>na</strong>mento<br />

teve 10 horas <strong>de</strong> aulas práticas e 8 horas <strong>de</strong> aulas teóricas:


1º Trei<strong>na</strong>mento<br />

Dia/Período Aplicativo Aula<br />

Nº <strong>de</strong><br />

alunos<br />

27/02/96 (08:00-09:00 hs.) Apresentação Teórica 18<br />

27/02/96 (09:00-10:00 hs.) Clinic Ma<strong>na</strong>ger Teórica 18<br />

27/02/96 (10:00-12:00 hs.) Clinic Ma<strong>na</strong>ger Pratica 18<br />

05/03/96 (08:00-10:00 hs.) QMR, CCIS, Medline Teórica 14<br />

05/03/96 (10:00-12:00 hs.) QMR, CCIS, Medline Pratica 14<br />

12/03/96 (08:00-10:00 hs.) E-mail, WEB, Programas Teórica<br />

Educacio<strong>na</strong>is<br />

16<br />

12/03/96 (10:00-12:00 hs.) E-mail, WEB, Programas Pratica<br />

Educacio<strong>na</strong>is<br />

16<br />

19/03/96 (10:00-12:00 hs.) Tira-Dúvidas Pratica 11<br />

Quadro 6 – Primeira fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />

Ambulatório<br />

Geral <strong>de</strong> Pediatria..<br />

2 º Trei<strong>na</strong>mento<br />

Dia/Período Aplicativo Aula<br />

Nº <strong>de</strong><br />

Alunos<br />

26/11/96 (08:00-10:30 hs.) Clinic Ma<strong>na</strong>ger Teórica 23<br />

26/11/96 (10:30-12:00 hs.) E-mail, WEB Teórica 23<br />

Quadro 7 – Segunda fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />

Ambulatório<br />

Geral <strong>de</strong> Pediatria..


4.2 Resultados Indiretos<br />

“Machines – with their irrefutable logic, their cold preciseness of figures, their<br />

tireless, utterly exact observations, their absolute knowledge of mathematics – they<br />

could elaborate any i<strong>de</strong>a, however simple its beginning, and reach the conclusion.<br />

Machine had imagi<strong>na</strong>tion of the i<strong>de</strong>al sort – the ability to construct a necessary future<br />

from a present fact. But Man had imagi<strong>na</strong>tion of a different kind; the illogical, brilliant<br />

imagi<strong>na</strong>tion that sees the future vaguely, without knowing why, nor the how; an<br />

imagi<strong>na</strong>tion that outstrips the machine in its preciseness. Man migth reach the<br />

conclusion more swiftly, but machines always reached it eventually, and always the<br />

right conclusion. By leaps and bounds man advanced. By steady, irresistible steps the<br />

machine marched foward.<br />

John W. Campbell, Jr.<br />

Como resultados indiretos <strong>de</strong>ste trabalho, <strong>de</strong>stacamos: a agilida<strong>de</strong><br />

da comunicação administrativa da UNIFESP/EPM – hoje, convocações <strong>de</strong><br />

reuniões e <strong>de</strong>cisões dos diversos Conselhos da Universida<strong>de</strong> passam a ser do<br />

conhecimento imediato dos professores; outros <strong>de</strong>partamentos, como o <strong>de</strong><br />

Processamento <strong>de</strong> Dados, passaram integrar o sistema e gran<strong>de</strong> parte dos<br />

seus serviços trafegam sem dificulda<strong>de</strong> pela nossa Intranet a REPM; vinte subre<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s e serviços já foram formadas e integradas ao sistema <strong>de</strong><br />

comunicação.


O grau <strong>de</strong> sociabilização entre estudantes, professores e corpo<br />

administrativo aumentou, tor<strong>na</strong>ndo a organização mais forte e coesa.<br />

O acompanhamento dos nossos pós-graduandos no exterior ficou<br />

mais fácil, permitindo um seguimento mais próximo dos trabalhos que estão<br />

realizando durante seu trei<strong>na</strong>mento.<br />

A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrever da comunida<strong>de</strong> aumentou<br />

significativamente – dado que esta é a forma <strong>de</strong> comunicação usada <strong>na</strong> re<strong>de</strong>.<br />

Professores, antes contrários à informatização, acham-se hoje<br />

menos cépticos com relação ao seu uso e aos seus benefícios. Várias<br />

discipli<strong>na</strong>s têm <strong>de</strong>monstrado o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> capacitar seu pessoal e <strong>de</strong>senvolver<br />

aplicativos educativos com as matérias pertinentes.


5<br />

DISCUSSÃO


“Avaliar a pesquisa é muito fácil, porque ela po<strong>de</strong> ser quantificada: número <strong>de</strong><br />

artigos publicados em revistas especializadas em português, número <strong>de</strong> artigos<br />

publicados em revistas especializadas no estrangeiro (que valem mais), número <strong>de</strong><br />

livros escritos. Estas são ativida<strong>de</strong>s pelas quais um professor ganha concursos,<br />

consegue promoções, ganha acesso à administração <strong>de</strong> projetos e à administração <strong>de</strong><br />

recursos. Mas, e o ensino? Como avaliá-lo ? Número <strong>de</strong> horas/aula dadas. (…) O fato<br />

é que não dispomos <strong>de</strong> critérios para avaliar esta coisa impon<strong>de</strong>rável a que se dá o<br />

nome <strong>de</strong> educação…”<br />

Rubem Alves<br />

A instauração do novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado da prática<br />

médica <strong>na</strong> UNIFESP/EPM exigiu a criação <strong>de</strong> uma infra-estrutura física, a<br />

aquisição <strong>de</strong> hardware e software, a contratação <strong>de</strong> recursos humanos e sua<br />

formação, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos, sistemas <strong>de</strong> comunicação,<br />

trei<strong>na</strong>mento da comunida<strong>de</strong>, bem como a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma política institucio<strong>na</strong>l<br />

<strong>de</strong> apoio ao processo.<br />

Conforme apontamos nos resultados <strong>de</strong>ste trabalho, criamos 5<br />

equipes especializadas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos <strong>na</strong>s linhas <strong>de</strong><br />

pesquisa implantadas. É preciso enfatizar que, ao compor as equipes, tivemos<br />

também <strong>de</strong> formá-las <strong>na</strong> área <strong>de</strong> informática médica, pois, apesar <strong>de</strong> contarmos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início com profissio<strong>na</strong>is das áreas <strong>de</strong> computação e medici<strong>na</strong>, havia<br />

pouquíssimas pessoas, <strong>na</strong> EPM ou no país, com experiência específica <strong>de</strong><br />

aplicação da informática às áreas da saú<strong>de</strong>.


Ao longo do processo, também ficou claro que, a <strong>de</strong>speito da<br />

utilida<strong>de</strong> da formação específica oferecida, constituída <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> atualização<br />

e <strong>de</strong> participação em seminários, palestras e congressos, a real competência<br />

em informática em saú<strong>de</strong> ocorreu principalmente em <strong>de</strong>corrência da ativida<strong>de</strong><br />

prática, no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa em cooperação entre o<br />

CIS-EPM e outros <strong>de</strong>partamentos e/ou discipli<strong>na</strong>s, como Biologia Molecular,<br />

Nefrologia, Enfermagem etc.<br />

Conforme visto anteriormente, foi gran<strong>de</strong> o interesse da<br />

comunida<strong>de</strong> pelo aprendizado dos aplicativos da área da informática,<br />

manifestado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da implantação da informática em saú<strong>de</strong> <strong>na</strong><br />

UNIFESP/EPM. Interesse que não se limitou ape<strong>na</strong>s ao corpo acadêmico da<br />

universida<strong>de</strong>, mas se evi<strong>de</strong>nciou também em seu corpo <strong>de</strong> funcionários<br />

administrativos. Por isso mesmo, a formação, que se iniciou com cursos sobre<br />

aplicativos básicos da informática, evoluiu para o arse<strong>na</strong>l bem mais complexo<br />

hoje ministrado, cobrindo cursos avançados e outros, novos, com conteúdo<br />

específico da área <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong>.<br />

Diante da crescente <strong>de</strong>manda da comunida<strong>de</strong>, os dois laboratórios<br />

<strong>de</strong> informática atualmente disponíveis para cursos e auto-aprendizado já se<br />

mostram insuficientes, havendo um projeto da instituição para expandir o<br />

espaço, com vistas às necessida<strong>de</strong>s atuais. Naturalmente, é previsível que, nos<br />

próximos anos, as escolas secundárias venham a prover os cursos básicos <strong>de</strong><br />

informática, liberando-nos para outros projetos mais complexos.<br />

Mais trabalhosa foi a introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em<br />

Saú<strong>de</strong> no currículo dos cursos médico e biomédico da UNIFESP/EPM. O que é<br />

fácil <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r quando se lembra que essa mudança não <strong>de</strong>correu <strong>de</strong><br />

reivindicações da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> educadores: tanto a Comissão <strong>de</strong> Informática<br />

em Saú<strong>de</strong>, criada em 1986 para assessorar a direção da Escola Paulista <strong>de</strong><br />

Medici<strong>na</strong> – EPM nos assuntos relacio<strong>na</strong>dos à área, como o Centro <strong>de</strong><br />

Informática em Saú<strong>de</strong> – CIS-EPM, criado para introduzir o ensino e a pesquisa<br />

em informática em saú<strong>de</strong>, foram iniciativas dos dirigentes da instituição. Esta


visão <strong>de</strong> cima para baixo foi muito importante para a concretização do CIS-<br />

EPM, mas não facilitou a introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> no<br />

currículo dos cursos da EPM.<br />

Como bem observado por PROTTI & MOEHR (1991), certamente<br />

todos <strong>na</strong>s escolas médicas do mundo reagiriam com indig<strong>na</strong>ção se alguém<br />

dissesse que elas po<strong>de</strong>riam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ensi<strong>na</strong>r farmacologia aos estudantes,<br />

porque a indústria farmacêutica seria bastante capaz <strong>de</strong> cumprir essa tarefa; no<br />

entanto, quando o assunto é computador, ninguém parecia incomodado pelo<br />

fato <strong>de</strong> a indústria fornecedora estar <strong>de</strong>sempenhando também o papel<br />

educacio<strong>na</strong>l.<br />

Até o início dos anos 90, ainda não havia, nem nos Estados<br />

Unidos nem <strong>na</strong> Europa, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> currículo <strong>de</strong> informática médica <strong>de</strong>finido,<br />

testado e implantado que pu<strong>de</strong>sse nos servir <strong>de</strong> referência. O que existia eram<br />

diversas experiências, cujos relatos tivemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ouvir,<br />

diretamente <strong>de</strong> seus responsáveis, por ocasião do evento Knowledge,<br />

Information and Medical Education, realizado em Praga (Checoslováquia) em<br />

1990.<br />

No Brasil, cada um dos grupos existentes <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong><br />

informática em saú<strong>de</strong> – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Núcleo <strong>de</strong><br />

Informática Biomédica da UNICAMP, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – foi<br />

introduzindo a área em seu ambiente a partir da absorção do que havia <strong>de</strong><br />

melhor nos currículos inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e <strong>de</strong> sua adaptação à realida<strong>de</strong> das<br />

instituições e <strong>de</strong> seus recursos humanos.<br />

Na Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, em 1988, introduzimos o uso <strong>de</strong><br />

programas educacio<strong>na</strong>is no currículo dos alunos do 5º ano médico, com seis<br />

horas da carga horária da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia, e ministramos um curso <strong>de</strong><br />

informática em saú<strong>de</strong> para os alunos do 3º ano do curso biomédico, ocupando<br />

30 horas cedidas <strong>de</strong> sua carga horária pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Bioquímica.


O curso com os quintanistas foi a primeira experiência <strong>de</strong><br />

utilização dos programas <strong>de</strong> tipo CAI – Computer Ai<strong>de</strong>d Instruction <strong>na</strong> EPM.<br />

Nessa ocasião, apren<strong>de</strong>mos que os alunos eram muito permeáveis a essa nova<br />

tecnologia, pois, embora o uso dos programas não fosse obrigatório, eles<br />

excediam em muito o tempo <strong>de</strong> “aula” e <strong>de</strong> utilização do laboratório <strong>de</strong><br />

informática. Também vimos ser provado, <strong>na</strong> prática, um dos postulados<br />

fundamentais do aprendizado através <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is: o aluno<br />

estuda <strong>de</strong> acordo com seu ritmo próprio. Os tempos <strong>de</strong> “aula” com o uso dos<br />

aplicativos variaram <strong>de</strong> aluno para aluno, quebrando assim o paradigma da<br />

“aula expositiva <strong>de</strong> 50 minutos”.<br />

A ativida<strong>de</strong> no quadro do curso biomédico, por sua vez, constituiu<br />

o primeiro contato <strong>de</strong> nossos a<strong>na</strong>listas/programadores com alunos,<br />

estimulando-nos a refi<strong>na</strong>r tanto os métodos quanto os conteúdos do ensino e<br />

permitindo-nos evoluir rapidamente do simples uso das células <strong>de</strong> uma planilha<br />

eletrônica para discussões sobre dados, informação e conhecimento.<br />

A utilização <strong>de</strong> carga horária a<strong>de</strong>quada e a constante<br />

monitorização da tecnologia e dos conteúdos <strong>de</strong> informática que ministramos no<br />

curso biomédico, em especializações e em pós-graduações tem gerado<br />

resultados gratificantes – como a produção <strong>de</strong> aplicativos <strong>de</strong> ensino em<br />

multimídia e avaliações sempre satisfatórias <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho.<br />

O mesmo não acontece no curso médico, on<strong>de</strong>, apesar das<br />

avaliações positivas dos alunos quanto ao conteúdo, a carga horária é<br />

consi<strong>de</strong>rada insuficiente.<br />

Mais ainda: a nosso ver, a introdução dos conceitos <strong>de</strong> informática<br />

em saú<strong>de</strong> no 5º ano médico é extremamente tardia. Se incluída nos pródromos<br />

da formação, ela certamente contribuiria para o melhor <strong>de</strong>sempenho dos alunos<br />

numa fase extremamente crítica <strong>de</strong> seu aprendizado. Domi<strong>na</strong>ndo os conceitos<br />

da informática em saú<strong>de</strong>, não só a realização das tarefas curriculares do dia-adia<br />

se tor<strong>na</strong>ria mais simples: eles teriam também maior facilida<strong>de</strong> para


compreen<strong>de</strong>r o processo diagnóstico e terapêutico e, fi<strong>na</strong>lmente, chegariam aos<br />

ambulatórios a<strong>de</strong>quadamente preparados para, ao lado do paciente, usufruir o<br />

máximo das tecnologias da informação disponíveis.<br />

Os programas educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>senvolvidos <strong>na</strong> peque<strong>na</strong> sala <strong>de</strong><br />

computação da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia, a <strong>de</strong>speito dos limitados recursos <strong>de</strong><br />

programação da época, foram um sucesso junto aos docentes e alunos da<br />

discipli<strong>na</strong>. Além <strong>de</strong> exigir conhecimento relativamente pequeno <strong>de</strong> informática<br />

dos usuários, eles apresentavam conhecimento teórico consensual em áreas<br />

restritas em Nefrologia e muita arte dos programadores em seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento: as animações do processo <strong>de</strong> filtração glomerular, por<br />

exemplo, encantaram e seduziram os usuários <strong>de</strong> imediato.<br />

Em conseqüência, pu<strong>de</strong>mos constatar que esses programas<br />

passaram rapidamente a ser vistos como aliados do processo educacio<strong>na</strong>l dos<br />

alunos, e sua utilização foi aceita <strong>de</strong> forma <strong>na</strong>tural e sem resistências.<br />

A introdução <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> multimídia exigiu a capacitação da<br />

equipe envolvida em tarefas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is –<br />

para que domi<strong>na</strong>ssem as ferramentas <strong>de</strong> aquisição, armaze<strong>na</strong>mento, edição e<br />

processamento <strong>de</strong> textos, imagens, sons e ví<strong>de</strong>os – e a melhoria da infraestrutura<br />

computacio<strong>na</strong>l, envolvendo hardware e software.<br />

Po<strong>de</strong>mos afirmar que a comunida<strong>de</strong> aceitou <strong>de</strong> imediato os<br />

programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia, dada a gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>manda para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos títulos <strong>de</strong> programas proveniente das discipli<strong>na</strong>s e<br />

dos <strong>de</strong>partamentos da universida<strong>de</strong>. Esse processo retroalimenta a equipe que,<br />

permanentemente, vem pesquisando novas metodologias para enriquecer<br />

ainda mais os programas em multimídia que <strong>de</strong>senvolve.<br />

Com a nova capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interação entre ferramentas <strong>de</strong><br />

multimídia e browsers da Internet, a equipe passou a <strong>de</strong>senvolver uma nova<br />

modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> programas para uso <strong>na</strong> Internet, a partir dos indispensáveis<br />

esforços <strong>de</strong> reciclagem dos a<strong>na</strong>listas/programadores e <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> novos


ferramentais. A adoção <strong>de</strong>sses programas pelas discipli<strong>na</strong>s que figuram como<br />

parceiras nos projetos atesta a qualida<strong>de</strong> dos produtos gerados.<br />

Como conseqüência da nossa presença <strong>na</strong> Internet, visualizamos<br />

dois <strong>de</strong>safios a serem vencidos: o primeiro consiste <strong>na</strong> necessida<strong>de</strong><br />

permanente <strong>de</strong> atualização do conteúdo dos programas, uma vez que sua<br />

exposição “ao mundo” tem trazido importantes e freqüentes críticas e<br />

contribuições; o segundo, também <strong>de</strong>corrente da exposição “ao mundo”, é a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> verter os programas para o inglês, idioma oficial da Internet.<br />

Também em função do intenso tráfego <strong>na</strong> infovia e da crescente<br />

disponibilização <strong>de</strong> informação sobre saú<strong>de</strong> voltados para o paciente, iniciamos<br />

uma linha <strong>de</strong> pesquisa no sentido <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r ao binômio paciente/médico, pois<br />

acreditamos que a universida<strong>de</strong> tem importante papel <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança a cumprir<br />

nesta área. Aqui, o <strong>de</strong>safio consiste em satisfazer às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

informação do paciente sobre sua doença, porém, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> parâmetros<br />

balizados pelo que os médicos consi<strong>de</strong>ram relevante transmitir ao doente.<br />

Em função do amadurecimento da equipe, sentimos a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar uma nova metodologia capaz <strong>de</strong> agilizar a produção <strong>de</strong><br />

programas e aten<strong>de</strong>r às especificações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> software em<br />

multimídia. A metodologia foi criada e está sendo validada através <strong>de</strong> utilização<br />

no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos programas educacio<strong>na</strong>is.<br />

Critica-se muito a universida<strong>de</strong> dos dias <strong>de</strong> hoje, atribuindo-se sua<br />

sobrevivência ao monopólio legal <strong>de</strong> produzir graduados e <strong>de</strong> conduzir a<br />

pesquisa básica.<br />

Fora dos muros da aca<strong>de</strong>mia, é voz corrente que o conhecimento<br />

é importante <strong>de</strong>mais para ser <strong>de</strong>ixado a cargo dos professores. As empresas,<br />

os bancos, as consultorias e as indústrias farmacêuticas, que necessitam <strong>de</strong><br />

informações imediatas e precisas, investem pesadamente para domi<strong>na</strong>r o<br />

conhecimento e enten<strong>de</strong>r as mudanças sociais e políticas. Os empresários<br />

privados têm se saído muito melhor do que seus correspon<strong>de</strong>ntes do setor


público nessas tarefas, pois são flexíveis e implacáveis o suficiente para<br />

acompanhar um mercado em constante mudança.<br />

As universida<strong>de</strong>s, por sua vez, têm cada vez menos controle<br />

sobre a dissemi<strong>na</strong>ção do conhecimento. Quando as antigas universida<strong>de</strong>s<br />

foram fundadas, no auge da Ida<strong>de</strong> Média, qualquer um que se interessasse por<br />

educação acadêmica não tinha outra escolha a não ser visitá-las, quer para<br />

consultar seus professores, quer para ler em suas bibliotecas. Des<strong>de</strong> então,<br />

uma corrente <strong>de</strong> inovações tecnológicas – do surgimento da imprensa à<br />

revolução da informática – promoveu o divórcio entre o conhecimento e as<br />

instituições.<br />

Muito em breve, qualquer pessoa po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> muitas das<br />

vantagens <strong>de</strong> uma educação <strong>de</strong> primeira classe sem sequer colocar os pés<br />

num campus. Quem quiser apren<strong>de</strong>r sobre economia po<strong>de</strong>rá assistir a uma<br />

palestra <strong>de</strong> um Prêmio Nobel; quem quiser saber sobre geometria po<strong>de</strong>rá<br />

interagir com a tela <strong>de</strong> seu computador; quem quiser fazer alguma pesquisa<br />

origi<strong>na</strong>l po<strong>de</strong>rá acessar bibliotecas e mais bibliotecas <strong>de</strong> informação. As<br />

universida<strong>de</strong>s, longe <strong>de</strong> acompanhar esses <strong>de</strong>senvolvimentos, ainda esperam<br />

que seus estudantes compareçam a aulas formais expositivas e conferências. 0<br />

resultado <strong>de</strong> tudo isso é que os governos, para on<strong>de</strong> quer que se olhe, estão<br />

incli<strong>na</strong>dos a fazer uma reforma radical <strong>na</strong>s universida<strong>de</strong>s. E, para tanto, estão<br />

reconsi<strong>de</strong>rando tudo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os mecanismos <strong>de</strong> provisão <strong>de</strong> receita até os<br />

métodos atuais <strong>de</strong> ensino (GUILLON & MIRSHAWKA, 1994).<br />

O ensino à distância, que é hoje uma realida<strong>de</strong>, está sendo<br />

oferecido por uma série <strong>de</strong> instituições e empresas – e não necessariamente<br />

por universida<strong>de</strong>s. Há uma cente<strong>na</strong> <strong>de</strong> exemplos <strong>de</strong> cursos, até mesmo <strong>de</strong> pósgraduações,<br />

que são oferecidas através da Internet e certificam os alunos<br />

inscritos.<br />

A miniaturizaçao do hardware, a incrível explosão <strong>de</strong> sua<br />

capacida<strong>de</strong> computacio<strong>na</strong>l e a disponibilização <strong>de</strong> aplicativos <strong>de</strong> fácil utilização


são fatores que, em conjunto, possibilitam a praticamente qualquer usuário<br />

acessar enormes acervos <strong>de</strong> informação a partir <strong>de</strong> uma simples linha<br />

telefônica. Muitas vezes, apesar <strong>de</strong> apresentados <strong>de</strong> forma elegante e atraente,<br />

a maioria <strong>de</strong>les não foi submetida a avaliação a<strong>de</strong>quada nem a julgamentos<br />

criteriosos <strong>de</strong> conteúdo ético ou científico.<br />

Se a comunida<strong>de</strong> universitária não se <strong>de</strong>r conta do fenômeno e<br />

não se envolver intensamente <strong>na</strong>s novas formas <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações<br />

e <strong>de</strong> ensino, acabará por per<strong>de</strong>r espaço e rapidamente cair no ostracismo. A<br />

universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve dar-se conta <strong>de</strong> que o conhecimento teórico das mais<br />

variadas discipli<strong>na</strong>s po<strong>de</strong>, sem dúvida alguma e com pouco esforço, ser<br />

disponibilizado <strong>na</strong> Internet. Do mesmo modo como o <strong>de</strong>sempenho dos alunos,<br />

po<strong>de</strong>, perfeitamente, ser acompanhado e avaliado sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aulas<br />

presenciais.<br />

O currículo médico do College of Physicians and Surgeons da<br />

Columbia University, como o <strong>de</strong> muitas outras escolas médicas, está se<br />

movendo das gran<strong>de</strong>s conferências para o aprendizado individualizado, das<br />

tradicio<strong>na</strong>is discipli<strong>na</strong>s específicas para os cursos integrados, da memorização<br />

para as estratégias <strong>de</strong> aprendizado, da experiência adquirida em classe para a<br />

vivência <strong>de</strong> contextos clínico-sociais exteriores à sala <strong>de</strong> aula (ZUCKER et al,<br />

1996).<br />

Cabe à universida<strong>de</strong> investigar, assimilar e gerar mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

educação à distância que não se resumam ape<strong>na</strong>s à disponibilização <strong>de</strong><br />

massas <strong>de</strong> informação sob formas elegantes.<br />

O projeto da Universida<strong>de</strong> Virtual da UNIFESP/EPM agrega os<br />

valores da telemática e da comunicação através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s a um mo<strong>de</strong>lo<br />

pedagógico <strong>de</strong> ensino, o Problem Based Learning (PBL), criando o que<br />

chamamos <strong>de</strong> “aprendizado centrado <strong>na</strong> resolução <strong>de</strong> problemas”.<br />

A Universida<strong>de</strong> Virtual da UNIFESP/EPM não é um projeto a mais.<br />

Os cursos <strong>de</strong> Aperfeiçoamento em Nutrição em Saú<strong>de</strong> Pública e <strong>de</strong> Reciclagem


em Dermatologia Básica são, certamente, ape<strong>na</strong>s os primeiros <strong>de</strong> uma série<br />

que a UNIFESP/EPM po<strong>de</strong>rá produzir, com base no pensamento estratégico <strong>de</strong><br />

que esse é um espaço que nossa universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ocupar rapidamente.<br />

Além da área <strong>de</strong> ensino/aprendizado através do computador,<br />

começamos as pesquisas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

gerenciamento <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong>.<br />

Desenvolvemos muitas ferramentas para o gerenciamento <strong>de</strong><br />

informações médicas – uma série <strong>de</strong>las foi e ainda está sendo implantada;<br />

outras geraram e geram importantes trabalhos <strong>de</strong> pesquisa; outras foram<br />

<strong>de</strong>sativadas ou nem chegaram a ser implantadas. E, <strong>na</strong>turalmente, houve as<br />

que falharam, por terem sido concebidas <strong>de</strong> forma errada.<br />

Por quê? De acordo com LORENZI et al. (1997), a implantação <strong>de</strong><br />

qualquer sistema <strong>de</strong> informação requer imperativamente o envolvimento dos<br />

usuários, o que significa: se os envolvidos perceberem que são os donos do<br />

problema e da solução, trabalharão com os <strong>de</strong>senvolvedores para fazer o<br />

sistema funcio<strong>na</strong>r.<br />

Hoje sabemos disso. No entanto, nos faltou essa sensibilida<strong>de</strong> ao<br />

ambiente e aos anseios dos usuários quando <strong>de</strong>senvolvemos o Sistema <strong>de</strong><br />

Apoio à Decisão em Tuberculose. Nesse caso, <strong>de</strong>tectamos um problema e<br />

oferecemos uma solução para gerenciamento das informações da Unida<strong>de</strong><br />

Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> on<strong>de</strong> seria implantada. Os usuários, porém, não sentiam<br />

necessida<strong>de</strong> da solução <strong>de</strong>senvolvida.<br />

Também falhamos no caso do Sistema <strong>de</strong> Informações em<br />

Hipertensão. Quando <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento, nos ativemos aos aspectos<br />

cognitivos e motivacio<strong>na</strong>is, mas nos <strong>de</strong>scuidamos <strong>de</strong> transferir a proprieda<strong>de</strong> do<br />

sistema aos usuários fi<strong>na</strong>is.<br />

Em ambos os exemplos, houve <strong>de</strong>sativação dos sistemas.<br />

No entanto, houve reconhecido sucesso no caso <strong>de</strong> outros<br />

sistemas, nos quais os usuários estiveram envolvidos em todas as fases –


planejamento, <strong>de</strong>senvolvimento e implantação – e, conseqüentemente, se<br />

sentiram donos do processo. As informações neles armaze<strong>na</strong>das foram<br />

extensivamente utilizadas e geraram várias publicações, bem como<br />

estimularam seus usuários <strong>na</strong> <strong>de</strong>manda por outros sistemas <strong>de</strong> informação.<br />

Entre os exemplos <strong>de</strong> sucesso estão o Gerosystem, o Sistema <strong>de</strong> Calculose<br />

Re<strong>na</strong>l, o Multilit etc.<br />

O sonho, no entanto, requer que todas as informações estejam<br />

integradas e disponíveis sempre que necessárias – um projeto ambicioso e<br />

grandioso que não nos atrevemos a abordar antes <strong>de</strong> 1996. Agora, como fruto<br />

da análise <strong>de</strong> nossos erros e acertos, do constante aperfeiçoamento <strong>de</strong> nossa<br />

capacitação, da incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias e da expansão da equipe<br />

com elementos altamente qualificados, sentimo-nos confiantes para enfrentar a<br />

tarefa <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver o Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH,<br />

que representa a integração <strong>de</strong> tudo quanto temos feito e , ao menos para nós,<br />

o estado da arte <strong>de</strong> conceitos, <strong>de</strong>senho, mo<strong>de</strong>lagem, metodologia e tecnologia<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> software.<br />

O requisitos que estão em nosso horizonte são: arquitetar um<br />

sistema que seja mo<strong>de</strong>rno e que obe<strong>de</strong>ça aos padrões inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is para<br />

armaze<strong>na</strong>mento e troca das informações em saú<strong>de</strong>, pois já temos, a partir do<br />

protocolo do Registro Unificado do Paciente – RUP, o compromisso <strong>de</strong><br />

estabelecer um protocolo único <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> informações entre diferentes<br />

instituições hospitalares.<br />

Para <strong>de</strong>senvolver o sistema, é preciso realizar uma análise inicial<br />

<strong>de</strong>talhada dos problemas a serem resolvidos, pois, como dizem DEGOULET &<br />

FIESCHI (1997), essa é a melhor forma <strong>de</strong> conseguir que um aplicativo seja<br />

a<strong>de</strong>quado às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos e às limitações orçamentárias, pois ajuda<br />

a minimizar erros <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho, reduz o custo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e facilita<br />

modificações futuras.


Estamos, portanto, numa fase fundamental, difícil <strong>de</strong> ser<br />

compreendida – o que não é privilégio nosso, pois todas as experiências <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informações hospitalares no mundo relatam<br />

dificulda<strong>de</strong>s no período <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição (LORENZI et al.,1997). Sendo assim,<br />

procuraremos seguir à risca o décimo mandamento <strong>de</strong> Octo Barnett: ser cético,<br />

otimista e, acima <strong>de</strong> tudo, apaixo<strong>na</strong>do. (BARNETT, 1970).<br />

Des<strong>de</strong> o início da implantação do CIS-EPM, houve um gran<strong>de</strong><br />

entusiasmo pela área <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão em<br />

saú<strong>de</strong>.<br />

Vários projetos <strong>de</strong> pesquisa foram voltados tanto para os<br />

problemas <strong>de</strong> aquisição e representação do conhecimento quanto para as<br />

metodologias <strong>de</strong> implementação.<br />

Apesar <strong>de</strong> os projetos <strong>de</strong> pesquisa que <strong>de</strong>senvolvemos <strong>na</strong> área <strong>de</strong><br />

inteligência artificial terem gerado um conhecimento importante e terem<br />

contribuído para a formação qualitativa da equipe, a tentativa <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong><br />

seus resultados foi muito precoce. Hoje, enten<strong>de</strong>mos que, como ocorreu em<br />

diversos lugares no mundo, nossas expectativas não eram proporcio<strong>na</strong>is aos<br />

recurso tecnológicos que existiam <strong>na</strong> época. Assim, a gran<strong>de</strong> maioria dos<br />

experimentos realizados em inteligência artificial permaneceu nos laboratórios<br />

<strong>de</strong> pesquisa – até porque a comunida<strong>de</strong> não os solicitou. Entretanto, foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidos como resposta às ansieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa científica das próprias<br />

equipes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Protótipos foram gerados, testados e alguns, cientificamente<br />

validados. No entanto, não foram incorporados no uso cotidiano, pois, conforme<br />

referido <strong>na</strong> literatura (SHORTLIFFE, 1990), eles funcio<strong>na</strong>m como agentes<br />

passivos <strong>de</strong> informação e só serão usados pelos médicos e outros profissio<strong>na</strong>is<br />

da saú<strong>de</strong> quando estiverem integrados aos sistemas <strong>de</strong> informação globais,<br />

gerando alertas, lembretes e oferecendo orientação no momento a<strong>de</strong>quado.


Nesse sentido, e com a experiência adquirida, estamos<br />

<strong>de</strong>senvolvendo o Sistema Gui<strong>de</strong>lines <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> um objeto capaz <strong>de</strong> ser<br />

incorporado tanto pelo SCIH quanto pelo sistema ambulatorial.<br />

A implantação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercomunicação da universida<strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong>sta com o mundo foi o ponto crítico no processo <strong>de</strong> montagem do nosso<br />

trabalho para chegar ao paradigma, que não po<strong>de</strong>ria ter sido construído sem<br />

ela. Dentro dos limites orçamentários e tirando máximo partido da expertise da<br />

equipe, <strong>de</strong>senhamos o projeto, implantamos os pontos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> e pu<strong>de</strong>mos<br />

iniciar a oferta <strong>de</strong> serviços<br />

Nas primeiras fases <strong>de</strong> funcio<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> nosso servidor Web,<br />

este só continha um mínimo <strong>de</strong> material informativo sobre a UNIFESP, gerado<br />

pelo próprio CIS-EPM, enquanto a comunida<strong>de</strong> não atendia à solicitação que<br />

fazíamos <strong>de</strong> seus materiais para incluir no servidor. Hoje, com uma avalanche<br />

<strong>de</strong> material representativo <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s, <strong>de</strong>partamentos, hospital e serviços<br />

sendo incluída diariamente em nosso servidor, temos 1.300 usuários com<br />

senha <strong>de</strong> acesso direto, 500 em sub-re<strong>de</strong>s e uma <strong>de</strong>manda reprimida que cobre<br />

gran<strong>de</strong> parte do corpo discente.<br />

Isso é fruto do êxito <strong>na</strong> implantação da cultura da informática <strong>na</strong><br />

instituição em associação com a pressão exter<strong>na</strong> <strong>de</strong>corrente da explosão da<br />

Internet.<br />

O Conselho Universitário precisa apoiar a Reitoria em sua política<br />

<strong>de</strong> priorização <strong>de</strong> investimentos para manutenção e expansão da re<strong>de</strong>, pois é<br />

necessário compreen<strong>de</strong>r que o valor real <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> tem menos a ver com a<br />

informação do que com a vida comunitária que ela cria. A superestrada da<br />

informação é mais do que uma infra-estrutura eletrônica para o e-mail ou mero<br />

atalho para o acervo das bibliotecas. Ela está modificando profundamente a<br />

socieda<strong>de</strong> e gerando um tecido social inteiramente novo e global – a<br />

UNIFESP/EPM está inserida nesse contexto.


O gran<strong>de</strong> passo que <strong>de</strong>mos em direção à concretização do sonho<br />

foi a implantação, no Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria, do projeto piloto <strong>de</strong><br />

utilização dos novos paradigmas <strong>de</strong> aprendizado/ensino – que aqui expomos e<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos –, procurando integrar e transferir para a comunida<strong>de</strong> toda a<br />

experiência acumulada pela equipe do CIS-EPM. Se esta semente germi<strong>na</strong>r,<br />

terá gran<strong>de</strong> impacto sobre a forma <strong>de</strong> ensino da nossa instituição, dado que as<br />

reformas curriculares até hoje adotadas não alteraram substancialmente a<br />

forma tradicio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> conhecimento – do mestre, senhor e dono<br />

da informação, para o aprendiz, passivo e ignorante.<br />

Até o momento, a avaliação que pu<strong>de</strong>mos realizar sobre a<br />

experiência junto com a primeira turma <strong>de</strong> estudantes a participar do projeto no<br />

ambulatório <strong>de</strong> Pediatria é totalmente subjetiva e qualitativa.<br />

Em substancial maioria, os alunos que respon<strong>de</strong>ram ao nosso<br />

questionário <strong>de</strong> avaliação referiram não possuir nenhum conhecimento prévio<br />

<strong>de</strong> informática ao iniciar seu estágio <strong>na</strong> Pediatria. Ou seja, <strong>de</strong>vido à mecânica<br />

<strong>de</strong> estágio dos quintanistas no Bloco Comunitário – turmas divididas em grupos<br />

<strong>de</strong> 24 a 28 alunos que passam cerca <strong>de</strong> um mês em cada discipli<strong>na</strong> do bloco:<br />

Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Ambulatório Geral <strong>de</strong> Adultos e Ambulatório Geral<br />

da Pediatria –, não há como garantir que os grupos passem antes pela<br />

discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> oferecida pelo CIS-EPM.<br />

Tais constatações conduzem a algumas reflexões; por exemplo,<br />

sobre a já discutida conveniência <strong>de</strong> se mudar o ano <strong>de</strong> inserção da informática<br />

no curso médico ou – como esta alteração po<strong>de</strong> ser mais <strong>de</strong>morada – sobre<br />

outras formas <strong>de</strong> prover o trei<strong>na</strong>mento prévio dos alunos nos meses que<br />

antece<strong>de</strong>m o estágio <strong>na</strong> Pediatria, com cursos voluntários em horário do almoço<br />

ou noturno.<br />

Certos estudantes acharam que o uso do computador tornou as<br />

consultas mais lentas e alguns até sugeriram que outras pessoas <strong>de</strong>veriam<br />

digitar os dados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>lizada a consulta. Acreditamos que este


<strong>de</strong>sconforto se resuma basicamente à falta <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento prévio no uso do<br />

computador. Da mesma forma como apren<strong>de</strong>m biologia molecular, nossos<br />

estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong> terão <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r inglês e capacitar-se no uso das<br />

ferramentas da informática. Ainda que as técnicas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> voz<br />

atinjam um estágio <strong>de</strong> total reconhecimento da linguagem falada, ainda que se<br />

chegue a um computador com perfeito reconhecimento da escrita cursiva, a<br />

tendência é que uma mistura <strong>de</strong> teclado e voz ou <strong>de</strong> teclado e manuscrito<br />

venha a ser o meio eficiente <strong>de</strong> interface com o computador e o meio eficiente<br />

<strong>de</strong> comunicação homem-máqui<strong>na</strong> ao lado do paciente.<br />

Alguns alunos questio<strong>na</strong>ram o aplicativo <strong>de</strong> gerenciamento das<br />

informações – o Clinic Ma<strong>na</strong>ger, que, não sendo integrado ao sistema <strong>de</strong><br />

exames laboratoriais da instituição, obrigam os alunos a buscar as informações<br />

em mais <strong>de</strong> um sistema. Esta é uma limitação que será solucio<strong>na</strong>da com a<br />

introdução <strong>de</strong> sistemas integrados, como o Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações<br />

Hospitalares – SCIH do complexo UNIFESP/HSP, atualmente em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento. No entanto, face às vantagens do mo<strong>de</strong>lo global <strong>de</strong> educação<br />

experimentado <strong>na</strong> Pediatria, a maioria dos alunos soube lidar com essa<br />

limitação <strong>de</strong> maneira bastante positiva e criativa.<br />

Alguns alunos observaram que houve comprometimento da<br />

relação médico-paciente por causa da presença do computador. Estamos<br />

convencidos <strong>de</strong> que a falta <strong>de</strong> treino dos alunos está <strong>na</strong> raiz <strong>de</strong>ssas opiniões.<br />

Dentro em pouco, eles se sentirão tão à vonta<strong>de</strong> com esse instrumento quanto<br />

com o estetoscópio que utilizam.<br />

Por outro lado, foram muito gratificantes as observações dos<br />

alunos relativas à facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aten<strong>de</strong>r os pacientes, mesmo quando<br />

suas pastas não foram localizadas ou não estavam no local <strong>de</strong> atendimento.<br />

Esta é uma das premissas para a prestação <strong>de</strong> assistência com qualida<strong>de</strong>: ter<br />

acesso à informação quando e on<strong>de</strong> ela for necessária.


Mas o ponto mais importante a <strong>de</strong>stacar é o envolvimento do<br />

corpo docente do Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria nesta experiência. Eles são os<br />

donos do projeto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, participaram ativamente <strong>de</strong> todas as fases <strong>de</strong><br />

sua implantação, acompanharam as reformas físicas, a instalação da re<strong>de</strong> e do<br />

servidor <strong>de</strong> dados, apren<strong>de</strong>ram a utilizar os aplicativos e estimulam seu alunos<br />

durante todo o tempo. Em nossa opinião, essa “apropriação” foi fundamental<br />

para o sucesso da implantação do projeto.<br />

Há que se ter clareza e luci<strong>de</strong>z suficientes para compreen<strong>de</strong>r que<br />

a realização do sonho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, fundamentalmente, do estado da arte da<br />

tecnologia e das metodologias da área <strong>de</strong> informática.<br />

E é exatamente com o estado da arte da tecnologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho<br />

<strong>de</strong> projetos e mo<strong>de</strong>lagem que são planejados e estão sendo <strong>de</strong>senvolvidos os<br />

aplicativos do CIS-EPM: sistemas que integram a tecnologia convencio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

sistemas distribuídos <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados, as ferramentas <strong>de</strong> inteligência<br />

artificial, os sistemas baseados em conhecimento e a infra-estrutura disponível<br />

para manipulação <strong>de</strong> informações em re<strong>de</strong> (servidores e clientes www e Re<strong>de</strong><br />

Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Pesquisas – RNP). Estamos conquistando o sonho.<br />

Já nos encontramos <strong>na</strong> era dos hand held <strong>de</strong>vices, da<br />

telemedici<strong>na</strong> e das estações <strong>de</strong> trabalho médicas (TELEMEDICINE...1997).<br />

As estações <strong>de</strong> trabalho se tor<strong>na</strong>ram viáveis a partir do momento<br />

em que os sistemas <strong>de</strong>senvolvidos passaram a adotar os padrões necessários<br />

para permitir a transmissão e o acesso às informações. Essas estações, ainda<br />

presas às mesas <strong>de</strong> trabalho e aos seus respectivos cabos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, se tor<strong>na</strong>rão<br />

pequenos instrumentos portáteis – hand held <strong>de</strong>vices – que os profissio<strong>na</strong>is da<br />

saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rão carregar e usar para, através <strong>de</strong> ondas <strong>de</strong> rádio ou <strong>de</strong> outras<br />

forma <strong>de</strong> comunicação, ter acesso às informações dos seus pacientes e ao<br />

conhecimento disponível no mundo on<strong>de</strong> e no momento em que forem<br />

necessários.


Gostaríamos <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar que, no futuro, gran<strong>de</strong> parte da<br />

responsabilida<strong>de</strong> sobre a saú<strong>de</strong> será transferida ao paciente. Não é por outra<br />

razão que uma série <strong>de</strong> sistemas computacio<strong>na</strong>is está sendo <strong>de</strong>senvolvida,<br />

objetivando seu envolvimento no controle <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> (MIKSCH, CHENG &<br />

HAYES-ROTH, 1996).<br />

Mais ainda: centros <strong>de</strong> excelência médica – a Mayo Clinic, por<br />

exemplo – estão gerando livros eletrônicos multimídia sobre praticamente todos<br />

os aspectos do cuidado com a saú<strong>de</strong>, voltados especialmente para o paciente.<br />

Também nós estamos caminhando <strong>na</strong> mesma direção e testando<br />

este mo<strong>de</strong>lo através da avaliação do programa educacio<strong>na</strong>l sobre hipertensão<br />

voltado para o paciente. Certamente, o resultado da dissemi<strong>na</strong>ção da<br />

informação para o paciente irá torná-lo um indivíduo muito mais bem informado,<br />

mais exigente, disposto a colaborar ativamente no processo <strong>de</strong> obter melhor<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>na</strong> assistência à sua saú<strong>de</strong>.<br />

Houve uma gran<strong>de</strong> mudança do médico <strong>de</strong> ontem, que prescrevia<br />

chás e tinha um bulário com algumas poucas drogas, para o profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

hoje, cercado por inovações tecnológicas, novos métodos diagnósticos e <strong>de</strong><br />

tratamento e uma enorme quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> novas drogas. Certamente, as ações<br />

dos médicos do futuro, também mudarão. Os cirurgiões do passado abriam a<br />

barriga dos seus pacientes para avaliar uma doença – hoje, através <strong>de</strong> sondas<br />

<strong>de</strong> fibra óptica e <strong>de</strong> sofisticados equipamentos <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> imagens, tal<br />

agressão não é mais admitida. Difícil prever como será a ativida<strong>de</strong> do médico<br />

do futuro, no entanto, po<strong>de</strong>mos afirmar que vai atuar em um ambiente tão<br />

repleto <strong>de</strong> informação que o computador, esta ferramenta integradora, será seu<br />

principal instrumento <strong>de</strong> trabalho.<br />

Os hospitais se tor<strong>na</strong>rão estruturas cada vez mais complexas e se<br />

transformarão em gran<strong>de</strong>s unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento intensivo. Os seguros <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> serão muito caros, e a assistência médica não estará voltada<br />

primariamente para o tratamento da doença, mas, sim, para sua prevenção.


A socieda<strong>de</strong> estimulará seus cidadãos a permanecer saudáveis,<br />

pois o custo da doença se tor<strong>na</strong>rá insuportável. As medidas preventivas serão<br />

cada vez mais importantes, transformando ambiente-educação-saú<strong>de</strong> em um<br />

trinômio <strong>de</strong> elementos indissociáveis.<br />

A informática médica, organizando a informação do indivíduo,<br />

agregando, a<strong>na</strong>lisando e gerando o metaconhecimento, será a ponte<br />

fundamental para fazer a ligação entre a medici<strong>na</strong> atual, que é totalmente<br />

voltada para a doença do indivíduo, com a medici<strong>na</strong> do futuro próximo,<br />

preventiva e da saú<strong>de</strong> coletiva 1 .<br />

Assim, o sonho estará realizado.<br />

1 Leitura recomendada: Medicine and Public Health Join Forces JAMA- Medical News &<br />

Perspectives - May 28, 1997.


6<br />

CONCLUSÕES


“A realida<strong>de</strong> virtual vai permitir que você coloque os braços em<br />

torno da Via Láctea, <strong>na</strong><strong>de</strong> pela corrente sangüínea ou visite Alice no país das<br />

maravilhas”.<br />

Nicholas Negroponte<br />

A mudança do paradigma educacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma estrutura<br />

consolidada e tradicio<strong>na</strong>l como a UNIFESP/EPM é necessária diante dos novos<br />

recursos didáticos e das recentes tecnologias <strong>de</strong> informação.<br />

Desenvolvemos e implantamos <strong>na</strong> UNIFESP/EPM a infra-estrutura<br />

física, <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> conhecimento necessária à instauração do novo<br />

paradigma <strong>de</strong> aprendizado proposto, com extensivo uso das tecnologias da<br />

informática, gerando um ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação <strong>de</strong>ntro da<br />

comunida<strong>de</strong> – envolvendo alunos, professores e funcionários.<br />

Pelo número <strong>de</strong> alunos, professores e funcionários que trei<strong>na</strong>mos<br />

<strong>na</strong> universida<strong>de</strong>, pelo número <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> utilização dos laboratórios <strong>de</strong><br />

informática, pelo número <strong>de</strong> horas <strong>de</strong>spendidas no suporte a usuários e pelo<br />

parque computacio<strong>na</strong>l instalado <strong>na</strong> instituição, po<strong>de</strong>mos concluir que foi criado<br />

um ambiente <strong>de</strong> intensa utilização da informática <strong>na</strong> UNIFESP/EPM.


Com a implantação da REPM e das sub re<strong>de</strong>s, que conectaram<br />

todos os <strong>de</strong>partamentos da UNIFESP/EPM entre si e com a Internet,<br />

registramos um uso crescente <strong>de</strong> informações neste meio, tanto em volume <strong>de</strong><br />

tráfego quanto em sofisticação <strong>de</strong> conteúdos da mídia eletrônica, o que nos<br />

permite afirmar que foi criada a infra-estrutura <strong>de</strong> intercomunicação <strong>na</strong><br />

comunida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sta com o mundo.<br />

Pelo número <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informações em<br />

saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>senvolvidos pelo CIS-EPM já<br />

implantados <strong>na</strong> UNIFESP/EPM e distribuídos a outras instituições <strong>de</strong> ensino e<br />

pesquisa, bem como pelos resultados positivos <strong>de</strong> seu uso pelos diferentes<br />

<strong>de</strong>stinários, evi<strong>de</strong>ncia-se que domi<strong>na</strong>mos as técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

software <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong> – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as linguagens mais simples até as que<br />

representam o estado da arte em programação –, o que nos leva a concluir que<br />

a competência adquirida nos habilita a acompanhar os <strong>de</strong>senvolvimentos do<br />

futuro, como é exigível <strong>de</strong> um novo paradigma cuja base é a informática.<br />

A crescente utilização dos programas educacio<strong>na</strong>is multimídia<br />

<strong>de</strong>senvolvidos pelo CIS-EPM, hoje incorporados ao currículo <strong>de</strong> diferentes<br />

discipli<strong>na</strong>s da universida<strong>de</strong>, e a implantação dos cursos da UNIFESP Virtual<br />

nos permitem concluir que uma nova metodologia <strong>de</strong> ensino e aprendizado está<br />

introduzida e em operação <strong>na</strong> UNIFESP/EPM.<br />

O projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> aprendizado e assistência, cuja<br />

implantação no Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria dá início ao processo <strong>de</strong><br />

validação do nosso trabalho, é uma experiência <strong>de</strong> operação do novo<br />

paradigma em ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação e extensivo uso das<br />

tecnologias da informática, que <strong>de</strong>verá ser medida com base em ferramental <strong>de</strong><br />

avaliação atualmente em <strong>de</strong>senvolvimento no CIS-EPM e <strong>na</strong> Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doria <strong>de</strong><br />

Avaliação e Integração <strong>de</strong> Dados Institucio<strong>na</strong>is – CAIDI.<br />

Fi<strong>na</strong>lmente, concluímos que a real mudança do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

ensino/aprendizado exigirá da comunida<strong>de</strong> docente uma reformulação <strong>na</strong> sua


maneira <strong>de</strong> pensar a educação, assim como a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novos espaços<br />

educacio<strong>na</strong>is, pois um novo paradigma fundado <strong>na</strong>s ferramentas da informática<br />

supõe o abandono dos currículos e dos comportamentos tradicio<strong>na</strong>is, cuja base<br />

era o “saber egoísta”, fechado entre as quatro pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> aula,<br />

para o conhecimento compartilhado, que é uma janela permanentemente aberta<br />

<strong>de</strong> e para o mundo.<br />

Isso não significa matar o professor, mas ape<strong>na</strong>s poupá-lo das<br />

tarefas <strong>de</strong> repetidor <strong>de</strong> conteúdos, <strong>na</strong>s quais po<strong>de</strong> ser substituído pela máqui<strong>na</strong>,<br />

liberando-o para a missão educativa em que ele é insubstituível: transmitir o<br />

espírito da medici<strong>na</strong>, que é socorro e compaixão huma<strong>na</strong>, e transmitir sua<br />

experiência, que nunca estará <strong>na</strong> Internet, assim como nunca esteve nos livros<br />

impressos em papel.<br />

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GLOSSÁRIO


ACESSO DIRETO : A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ir diretamente para um<br />

local específico <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento sem<br />

ter <strong>de</strong> atravessar o que estiver pela frente.<br />

As memórias (RAM, ROM, PROM etc.) e<br />

os discos são os principais dispositivos <strong>de</strong><br />

acesso direto.<br />

ALGORITMOS : <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> passos or<strong>de</strong><strong>na</strong>dos para a<br />

solução <strong>de</strong> um problema, como uma<br />

fórmula matemática ou instruções em um<br />

programa.<br />

APACHE : Sigla para Acute Physiologic And Chronic<br />

Health Evaluation- é um indicador <strong>de</strong><br />

gravida<strong>de</strong> em pacientes inter<strong>na</strong>dos em<br />

unida<strong>de</strong>s tratamento intensivo<br />

APLICATIVO : <strong>Um</strong> uso específico do computador, tal<br />

como estoque e cobrança.<br />

O mesmo que programa aplicativo e<br />

pacote <strong>de</strong> software


ARPANET : Sigla para Advanced Research Projects<br />

Agency NETwork. Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa<br />

criada em 1969 pelo Departamento <strong>de</strong><br />

Defesa dos EUA e que incluía as<br />

inúmeras universida<strong>de</strong>s que participavam<br />

<strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa militar.<br />

ARQUIVO : <strong>Um</strong>a coleção <strong>de</strong> bytes armaze<strong>na</strong>dos<br />

como uma entida<strong>de</strong> individual. Todos os<br />

dados no disco são armaze<strong>na</strong>dos em<br />

arquivos e cada arquivo tem um nome<br />

distinto <strong>de</strong>ntro do diretório on<strong>de</strong> está.<br />

Para o computador, um arquivo não é<br />

<strong>na</strong>da mais do que uma série <strong>de</strong> bytes. A<br />

estrutura do arquivo é conhecida pelo<br />

software que o manipula. Por exemplo, os<br />

arquivos <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados são<br />

constituídos por uma série <strong>de</strong> registros.<br />

Os arquivos <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> texto,<br />

também chamados documentos, contém<br />

uma seqüência contínua <strong>de</strong> texto.<br />

BACKWARD CHAINNING : Enca<strong>de</strong>amento para trás. É uma técnica<br />

<strong>de</strong> raciocínio usada no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> sistemas especialistas, <strong>na</strong> qual o<br />

sistema tenta concluir uma hipóstese<br />

baseado <strong>na</strong>s evidências.<br />

BANCO DE DADOS (BASE DE<br />

DADOS)<br />

: <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> arquivos<br />

interrelacio<strong>na</strong>dos que são criados e<br />

gerenciados por um DBMS.<br />

Qualquer coleção <strong>de</strong> dados armaze<strong>na</strong>da<br />

eletronicamente.<br />

BIT : (BI<strong>na</strong>ry digiT) <strong>Um</strong> dígito único em um<br />

número binário (0 ou 1). Dentro do<br />

computador, um bit é fisicamente um<br />

transistor ou um capacitor em uma célula<br />

<strong>de</strong> memória, um ponto magnético no<br />

disco ou fita, ou um pulso <strong>de</strong> voltagem<br />

alto ou baixo através <strong>de</strong> um circuito.<br />

BITNET : Sigla para Because It’s Time NETwork.<br />

<strong>Um</strong>a re<strong>de</strong> acadêmica da IBM, acessível<br />

pela Internet, mas distinta <strong>de</strong>sta, com<br />

características educacio<strong>na</strong>is.<br />

BOTÕES DE CONTROLE : <strong>Um</strong> botão simulado <strong>na</strong> tela que é<br />

"pressio<strong>na</strong>do" colocando-se o ponteiro do


mouse sobre ele e dando um clique.<br />

BPS : Sigla <strong>de</strong> Bytes per Second. A medida <strong>de</strong><br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma transferência <strong>de</strong><br />

dados entre dispositivos <strong>de</strong> hardware ou<br />

num ca<strong>na</strong>l <strong>de</strong> comunicações.<br />

BROADCASTING : Transmissão pública. Irradiação <strong>de</strong><br />

informações para vários receptores<br />

simultaneamente.<br />

BROWSER : <strong>Um</strong> tipo <strong>de</strong> programa gráfico utilizado<br />

para <strong>na</strong>vegação <strong>na</strong> World Wi<strong>de</strong> Web.<br />

Navegador. Pagi<strong>na</strong>dor. <strong>Um</strong>a ferramenta<br />

para visualizar hipertextos.<br />

BYTE : A unida<strong>de</strong> comum <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento em<br />

computadores. É composta por 8 bits<br />

(dígitos binários). <strong>Um</strong> byte contém o<br />

equivalente <strong>de</strong> um caracter simples, tal<br />

como a letra A, um cifrão ou um ponto<br />

<strong>de</strong>cimal.<br />

CABO COAXIAL : <strong>Um</strong> cabo <strong>de</strong> alta capacida<strong>de</strong> usado em<br />

comunicações e ví<strong>de</strong>o, comumente<br />

chamado co-ax. Ele contém um fio<br />

trançado ou sólido isolado, envolto em<br />

uma proteção metálica trançada ou<br />

sólida, que é envolvida numa capa<br />

plástica. O revestimento <strong>de</strong> teflon à prova<br />

<strong>de</strong> fogo é opcio<strong>na</strong>l. Embora semelhantes<br />

em aparência, há vários tipos <strong>de</strong> cabos<br />

coaxiais, cada um com bitola e<br />

impedância diferentes para um propósito<br />

especial (TV, banda-base, banda larga).<br />

O coaxial fornece uma largura <strong>de</strong> banda<br />

maior do que o par trançado.<br />

CAI : Sigla para Computer Ai<strong>de</strong>d Instruction.<br />

Instrução ou ensino auxiliados por<br />

computador<br />

CD : Sigla para Compact Disc. <strong>Um</strong> disco <strong>de</strong><br />

áudio digital. Po<strong>de</strong> reproduzir até 72<br />

minutos <strong>de</strong> som estéreo <strong>de</strong> alta fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>.<br />

O mesmo que CD áudio e DAD (Digital<br />

Áudio Disc)<br />

CD-ROM : Sigla para Compact Disc Read Only. É<br />

um tipo <strong>de</strong> CD usado para armaze<strong>na</strong>r


texto, gráficos e som estéreo <strong>de</strong> alta<br />

fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>. Usado ape<strong>na</strong>s para leitura, é<br />

semelhante ao CD <strong>de</strong> áudio, mas utiliza<br />

um formato diferente <strong>de</strong> trilhas para<br />

dados. Po<strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>r mais <strong>de</strong> 600 MB<br />

<strong>de</strong> informação. É necessária uma unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> CD ROM para ler os dados neles<br />

contidos<br />

CHAT : Modo <strong>de</strong> comunicação que permite a<br />

muitos usuários comunicar - se (via<br />

teclado) em tempo real através da<br />

Internet.<br />

CHIP : O mesmo que circuito integrado.<br />

CID : Código Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Doenças<br />

CIRCUITO INTEGRADO : Também chamados chips, os circuitos<br />

integrados po<strong>de</strong>m ser quadrados ou<br />

retangulares, medindo aproximadamente<br />

1,6 mm a 1,6 cm <strong>de</strong> lado (1/16 a 5/8 <strong>de</strong><br />

polegada). Têm espessura aproximada <strong>de</strong><br />

0,8 mm, mas somente uma área <strong>de</strong> 0,025<br />

mm (1/1000 <strong>de</strong> polegada) contém<br />

realmente o circuito eletrônico. Eles<br />

po<strong>de</strong>m conter <strong>de</strong>s<strong>de</strong> algumas dúzias até<br />

vários milhões <strong>de</strong> componentes<br />

(transistores, resistores, etc.). Os termos<br />

chip, circuito integrado e microeletrônica<br />

são equivalentes.<br />

CLICAR : Selecio<strong>na</strong>r uma função pressio<strong>na</strong>ndo o<br />

botão do mouse quando o cursor estiver<br />

apontando para a opção <strong>de</strong> menu ou para<br />

o ícone <strong>de</strong>sejado.<br />

COMPILADOR : <strong>Um</strong> programa que produz código <strong>de</strong><br />

máqui<strong>na</strong> a partir <strong>de</strong> um código fonte<br />

origi<strong>na</strong>lmente escrito em uma linguagem<br />

<strong>de</strong> programação <strong>de</strong> alto nível.<br />

COMPUTADOR : <strong>Um</strong>a máqui<strong>na</strong> <strong>de</strong> uso geral que processa<br />

dados <strong>de</strong> acordo com um conjunto <strong>de</strong><br />

instruções armaze<strong>na</strong>das inter<strong>na</strong>mente <strong>de</strong><br />

forma temporária ou permanente.<br />

CONHECIMENTO HEURÍSTICO : Conhecimento adquirido através da<br />

experiência


CORREIO ELETRÔNICO : É a forma <strong>de</strong> trocar mensagens e memos<br />

em uma re<strong>de</strong><br />

CURRÍCULO : As matérias constantes <strong>de</strong> um curso<br />

DBMS : Sigla para Data Base Ma<strong>na</strong>gement<br />

System. O mesmo que Gerenciador <strong>de</strong><br />

banco <strong>de</strong> dados. Em computadores<br />

pessoais, software que permite que um<br />

usuário gerencie múltiplos arquivos <strong>de</strong><br />

dados.<br />

DIAGNÓSTICO : Conhecimento ou <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção duma<br />

doença pelo(s) sintoma(s) e/ou mediante<br />

exames diversos<br />

DIAL UP : Método <strong>de</strong> acesso a uma re<strong>de</strong> ou<br />

computador remoto via re<strong>de</strong> telefônica,<br />

discando o número on<strong>de</strong> está a re<strong>de</strong> ou<br />

computador<br />

DÍGITO : <strong>Um</strong> único caractere <strong>de</strong> um sistema<br />

numérico. No sistema <strong>de</strong>cimal, os dígitos<br />

são 0 a 9. No binário, são 0 e 1.<br />

DIRETÓRIO : <strong>Um</strong>a gaveta <strong>de</strong> arquivos simulada em um<br />

disco. Programas e dados do aplicativo<br />

são normalmente mantidos em diretórios<br />

separados (planilha, processador <strong>de</strong><br />

textos etc.). Os diretórios criam a ilusão<br />

<strong>de</strong> compartimento, mas <strong>na</strong> realida<strong>de</strong> são<br />

índices dos arquivos, que po<strong>de</strong>m estar<br />

espalhados pelo disco.<br />

DISCO : <strong>Um</strong> dispositivo <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong><br />

acesso direto. Consultar disquete, disco<br />

rígido, disco magnético, disco óptico e<br />

disco laser.<br />

DISCO LASER : <strong>Um</strong> disco óptico usado para gravação <strong>de</strong><br />

ví<strong>de</strong>o em movimento. Em função do<br />

formato <strong>de</strong> gravação, os discos po<strong>de</strong>m ter<br />

a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma a duas horas.<br />

DISCO MAGNÉTICO : O principal dispositivo <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento<br />

dos computadores. Como uma fita, ele é<br />

gravado magneticamente e po<strong>de</strong> ser


eusado muitas vezes.<br />

DISCO ÓPTICO : <strong>Um</strong> disco <strong>de</strong> acesso direto gravado e lido<br />

por luz. Os discos ópticos são geralmente<br />

mais lentos do que os magnéticos, mas a<br />

sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento por<br />

área é muito maior. Consulte CD, CD-<br />

ROM, WORM e CD-R<br />

DISCO RÍGIDO : O principal meio <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento do<br />

computador. É constituído por uma ou<br />

mais lâmi<strong>na</strong>s redondas <strong>de</strong> alumínio ou<br />

vidro, com cada lado da lâmi<strong>na</strong> revestido<br />

<strong>de</strong> material ferromagnético.<br />

DISQUETE : <strong>Um</strong> meio magnético <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>gem<br />

reutilizável. Ele é o método primário <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> software para computador<br />

pessoal. Também é usado para transferir<br />

dados entre usuários.<br />

EDITOR DE TEXTOS : Software com funções <strong>de</strong> processamento<br />

<strong>de</strong> textos em um computador.<br />

E-MAIL : Sigla para Eletronic Mail. um método para<br />

enviar e receber mensagens via<br />

computador em lugar do tradicio<strong>na</strong>l<br />

sistema <strong>de</strong> correio. Está entre os usos<br />

mais populares das comunicações via<br />

computador<br />

EPI-INFO : É um sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />

informações com especial enfoque<br />

epi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong>senvolvido pelo<br />

Centers Disease Control and<br />

Prevention (CDC) Epi Info<br />

FERRAMENTAS DE<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

: <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> roti<strong>na</strong>s e utilitários <strong>de</strong><br />

software usado para ajudar os<br />

programadores a escrever um aplicativo.<br />

Em interfaces gráficas, fornece as<br />

ferramentas para criação <strong>de</strong> recursos,<br />

como menus, caixas <strong>de</strong> diálogo, fontes e<br />

ícones. Fornece as especificações para<br />

vincular o novo aplicativo com o seu<br />

ambiente operacio<strong>na</strong>l (OS, DBMS,<br />

protocolo etc.).<br />

FIBRAS ÓPTICAS : Sistemas <strong>de</strong> comunicações usam fibras<br />

ópticas para a transmissão. A


transmissão por fibra óptica tornou-se<br />

muito usada nos anos 80 quando as<br />

portadoras <strong>de</strong> longa distância criaram<br />

sistemas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is para transmitir<br />

digitalmente conversações <strong>de</strong> voz através<br />

das fibras ópticas.<br />

FTP : Sigla para File Transfer Protocol.<br />

Protocolo para Transferência <strong>de</strong> Arquivo,<br />

que <strong>de</strong>fine como os arquivos <strong>de</strong>vem ser<br />

transferidos através da Internet.<br />

GERENCIADOR DE BANCO DE<br />

DADOS<br />

: O mesmo <strong>de</strong> DBMS<br />

HAND HELD DEVICE : Dispositivo ou equipamento portátil, <strong>de</strong><br />

tamanho compacto.<br />

HEURÍSTICA : Conjunto <strong>de</strong> regras e métodos que<br />

conduzem à <strong>de</strong>scoberta, à invenção e à<br />

resolução <strong>de</strong> problemas.<br />

HIPERTEXT<br />

Abordagem <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />

informações <strong>na</strong> qual os dados são<br />

armaze<strong>na</strong>dos numa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos<br />

conectados por links. Os nos po<strong>de</strong>m<br />

conter texto, ou mesmo elementos <strong>de</strong><br />

audio ou ví<strong>de</strong>o, acessíveis<br />

interativamente. Os links, oferecm<br />

caminhos a outros nós para a exploração<br />

<strong>de</strong> outras informações relevantes.<br />

HIPERTEXT MARKUP LANGUAGE : Linguagem padrão usada para produzir<br />

os documentos (“pages”) disponíveis <strong>na</strong><br />

World Wi<strong>de</strong> Web.<br />

HIPERTEXTO : Forma <strong>de</strong> acesso, não linear, às<br />

informações <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> dados.<br />

Permite o acesso, sem nenhuma<br />

seqüência, a uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> informações.<br />

Na Internet o ambiente WWW utiliza<br />

documentos <strong>de</strong> hipertexto que contêm<br />

vínculos para outros documentos e<br />

instalações.<br />

HOT LINE : Linha telefônica <strong>de</strong> acesso permanente,<br />

para troca <strong>de</strong> informações.<br />

HOT WORD : Palavra para a qual é apresentada uma<br />

<strong>de</strong>finição ou explicação do termo.


Utilizada, por exemplo, em programas<br />

educacio<strong>na</strong>is ou tutoriais.<br />

HTML : Sigla para HyperText Markup Language.<br />

HTTP : Sigla para HyperText Transfer Protocol<br />

(protocolo <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> hipertexto).<br />

É usado extensivamente <strong>de</strong>ntro da World<br />

Wi<strong>de</strong> Web, pelos servidores e pelos<br />

clientes para compartilhamento <strong>de</strong><br />

informações. Protocolos utilizado <strong>na</strong><br />

Internet.<br />

ÍCONE : A representação <strong>de</strong> um objeto em tela,<br />

por meio <strong>de</strong> uma peque<strong>na</strong> figura, usada<br />

em interfaces gráficas.<br />

INFORMÁTICA MÉDICA : Ciência que investiga o processamento<br />

da informação em saú<strong>de</strong><br />

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL : é um ramo da ciência da computação que<br />

pesquisa metodologias para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas que<br />

mimetizem o comportamento humano<br />

INTERNET : Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> computadores <strong>de</strong> alcance<br />

mundial, conectados entre si usando o<br />

protocolo IP.<br />

INTRANET : Re<strong>de</strong> que tor<strong>na</strong> disponíveis as<br />

informações <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma empresa. Os<br />

servidores da INTRANET po<strong>de</strong>m ser<br />

configurados, para essa fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>, com<br />

as mesmas tecnologias da INTERNET.<br />

IP : Sigla para Internet Protocol. Protocolo no<br />

qual está baseada a troca <strong>de</strong> dados <strong>na</strong><br />

Internet.<br />

IRC : Sigla para Internet Relay Chat. Serviço<br />

que possibilita a comunicação on line<br />

entre vários usuários pela Internet,<br />

viabilizando uma comunicação escrita em<br />

tempo real.<br />

K : <strong>Um</strong> mil. A abreviatura é "K". Quase<br />

sempre se refere ao valor preciso <strong>de</strong><br />

1.024, pois as especificações <strong>de</strong><br />

computador geralmente são números<br />

binários. Por exemplo, 64 K significa


65.536 bytes, quando se refere a<br />

memória ou armaze<strong>na</strong>gem (64x1024),<br />

mas um salário <strong>de</strong> 64 K significa<br />

US$64.000. O IEEE utiliza "K" para 1.024<br />

e "k" para 1.000.<br />

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO <strong>Um</strong>a linguagem usada para escrever<br />

instruções para o computador. Permite<br />

que o programador expresse o<br />

processamento <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> uma maneira<br />

simbólica sem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes<br />

específicos <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>.<br />

MAINFRAME <strong>Um</strong> computador gran<strong>de</strong>. Na meta<strong>de</strong> dos<br />

anos 60, todos os computadores eram<br />

chamados mainframes, pois o termo<br />

referia-se ao gabinete principal da CPU<br />

Mb : (MegaBit) O uso <strong>de</strong> "b" para bit e "B" para<br />

byte nem sempre é obe<strong>de</strong>cido.<br />

MEDICINA BASEDA EM EVIDÊNCIAS<br />

MEDLINE<br />

MÍDIA :<br />

Abordagem para a prática da medici<strong>na</strong> <strong>na</strong><br />

qual o médico toma <strong>de</strong>cisões baseado no<br />

conhecimento das evidências científicas<br />

sobre a doença e os seus tratamentos<br />

É uma base <strong>de</strong> dados contendo mais <strong>de</strong><br />

8.8 milhões <strong>de</strong> referências a artigos<br />

publicados em 3800 revistas biomédicas.<br />

e produzida pela Natio<strong>na</strong>l Library of<br />

Medicine.<br />

Desig<strong>na</strong>ção dos meios <strong>de</strong> comunicação<br />

social<br />

MODELAGEM DE DADOS : A simulação <strong>de</strong> uma condição ou<br />

ativida<strong>de</strong> construindo-se um conjunto <strong>de</strong><br />

equações com um conjunto <strong>de</strong> dados.<br />

Objetos do mundo real são transformados<br />

em mo<strong>de</strong>los matemáticos e suas ações<br />

são simuladas executando-se fórmulas.<br />

Por exemplo, algumas das características<br />

<strong>de</strong> vôo <strong>de</strong> um avião po<strong>de</strong>m ser simuladas<br />

no computador. Rios, lagos e montanhas<br />

também po<strong>de</strong>m ser simulados.<br />

Virtualmente quaisquer objetos com<br />

características conhecidas po<strong>de</strong>m ser<br />

mo<strong>de</strong>lados e simulados.<br />

MODEM : (MOdulator - DEModulator) <strong>Um</strong>


dispositivo que adapta um termi<strong>na</strong>l ou<br />

computador a uma linha telefônica. Ele<br />

converte os pulsos digitais do computador<br />

para freqüências <strong>de</strong> áudio (a<strong>na</strong>lógicas) do<br />

sistema telefônico, e converte as<br />

freqüências <strong>de</strong> volta para pulsos no lado<br />

receptor. O mo<strong>de</strong>m também disca a linha,<br />

respon<strong>de</strong> à chamada e controla a<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão, a qual varia<br />

<strong>de</strong> 300 a 56.600 bps e mais altas.<br />

MOSAIC : Pagi<strong>na</strong>dor para a WWW, num ambiente<br />

gráfico, tipo Windows. Antes do Mosaic só<br />

era possível exibir textos <strong>na</strong> Web.<br />

MULTIMÍDIA : Sistema que incorpora o uso <strong>de</strong> uma<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> elementos audiovisuais, tais<br />

como som, ví<strong>de</strong>o, imagens gráficas e<br />

música.<br />

MYCIN : Sistema especialista <strong>de</strong>senvolvido <strong>na</strong><br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford no fim da<br />

década <strong>de</strong> 70 para auxiliar os médicos no<br />

diagnóstico e tratamento <strong>de</strong> infeções.<br />

ON-LINE : Qualquer ativida<strong>de</strong> que se faça em uma<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> computadores, com o micro<br />

conectado através <strong>de</strong> linha telefônica,<br />

ondas, cabos, etc. Po<strong>de</strong>mos ter acesso<br />

on-line, comunicação on-line, serviços online,<br />

etc..<br />

PACOTE DE SOFTWARE : <strong>Um</strong> programa aplicativo <strong>de</strong>senvolvido<br />

para ser vendido ao público em geral.<br />

PACOTE ESTATÍSTICO : <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> programas aplicativos<br />

voltados para análise estatística <strong>de</strong><br />

dados.<br />

PARADIGMA : Mo<strong>de</strong>lo, padrão ou estalão<br />

PARES TRANÇADOS : <strong>Um</strong> fio <strong>de</strong> diâmetro fino (22 a 26 gauge)<br />

comumente usado para fiação <strong>de</strong><br />

telefone, atualmente bastante<br />

empregados para conexões em re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

computadores.. Os pares trançados tem<br />

menos largura <strong>de</strong> banda que o cabo<br />

coaxial ou a fibra ótica.<br />

PLANILHA ELETRÔNICA : Software que simula uma planilha ou


folha <strong>de</strong> trabalho em papel, <strong>na</strong> qual as<br />

colu<strong>na</strong>s <strong>de</strong> números são somadas para<br />

orçamentos e planos. Aparece <strong>na</strong> tela<br />

como uma matriz <strong>de</strong> linhas e colu<strong>na</strong>s,<br />

cujas interseções são i<strong>de</strong>ntificadas como<br />

células. As planilhas po<strong>de</strong>m ter milhares<br />

<strong>de</strong> células e po<strong>de</strong>m ser roladas<br />

horizontalmente e verticalmente para que<br />

possam ser vistas. O coração da planilha<br />

é a fórmula que é usada para adicio<strong>na</strong>r,<br />

subtrair, multiplicar ou dividir o conteúdo<br />

<strong>de</strong> qualquer célula ou grupo <strong>de</strong> células. A<br />

fórmula recalcula automaticamente<br />

sempre que qualquer célula a que se<br />

refere seja modificada.<br />

PORTABILIDADE : Refere-se a software que po<strong>de</strong> ser<br />

facilmente levado <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong><br />

para outro. Pressupõe um produto que<br />

tem versões para diversas plataformas <strong>de</strong><br />

hardware ou possui capacida<strong>de</strong> inter<strong>na</strong><br />

para comutar entre elas. No entanto, um<br />

programa que po<strong>de</strong> ser facilmente<br />

convertido <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong> para<br />

outro também é consi<strong>de</strong>rado portável.<br />

PROBLEM BASED LEARNING : <strong>Aprendizado</strong> baseado <strong>na</strong> solução <strong>de</strong><br />

problemas<br />

PROCESSAMENTO DE IMAGENS Processamentos computacio<strong>na</strong>is em<br />

conjuntos <strong>de</strong> si<strong>na</strong>is visuais para o<br />

reconhecimento e a interpretação em<br />

níveis elevados da imagem em<br />

componentes significantes.<br />

PROGRAMA : Qualquer programa para introdução <strong>de</strong><br />

dados, atualizações, consultas ou<br />

relatórios que processa dados para o<br />

usuário. Inclui o software genérico <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong> (planilhas, processadores<br />

<strong>de</strong> texto, programas <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados,<br />

etc.) como também programas<br />

perso<strong>na</strong>lizados.<br />

PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO<br />

PACIENTE<br />

: Registro eletrônico das informações sobre<br />

o paciente, contendo dados <strong>na</strong> forma <strong>de</strong><br />

texto livre, som, imagens e movimento<br />

PROVEDOR : Empresa, que em troca do pagamento <strong>de</strong><br />

uma tarifa, atua como mediadora para


ligações ou vínculos entre o computador e<br />

a Internet.<br />

RAM : Sigla para Random Access Memory<br />

(Memória <strong>de</strong> Acesso Aleatório). Memória<br />

eletrônica que armaze<strong>na</strong><br />

temporariamente as informações. A<br />

principal área <strong>de</strong> trabalho do computador.<br />

Necessita <strong>de</strong> energia para manter o seu<br />

conteúdo.<br />

REDE DE COMUNICAÇÕES : Os ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> transmissão que<br />

interconectam todas as estações <strong>de</strong><br />

cliente e servidor, bem como todo o<br />

hardware e software <strong>de</strong> suporte.<br />

REDES DE COMPUTADORES : Em comunicações, os ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />

transmissão que interconectam todas as<br />

estações-cliente e servidor, bem como<br />

todo o hardware e software <strong>de</strong> suporte.<br />

REDES SEMÂNTICAS <strong>Um</strong> tipo <strong>de</strong> representação <strong>de</strong><br />

conhecimento que utiliza nos para<br />

<strong>de</strong>notar conceitos e links marcados para<br />

indicar as relações entre estes nos.<br />

REENGENHARIA : Conhecida como reengenharia <strong>de</strong><br />

processo <strong>de</strong> negócios (BPR, Business<br />

Process Engeneering), é o uso da<br />

tecnologia da informação para melhorar o<br />

<strong>de</strong>sempenho e cortar custos. Sua<br />

principal premissa, como foi popularizada<br />

no livro Reengineering the Corporation,<br />

<strong>de</strong> Michael Hammer e James Champy, é<br />

exami<strong>na</strong>r os objetivos <strong>de</strong> uma<br />

organização e reprojetar os processos <strong>de</strong><br />

trabalho e dos negócios a partir do zero,<br />

em lugar <strong>de</strong> simplesmente automatizar as<br />

tarefas e funções existentes.<br />

De acordo com os autores, a<br />

reengenharia é movida por mercados<br />

abertos e competição. Não po<strong>de</strong>mos mais<br />

nos proteger atrás das fronteiras dos<br />

nossos países, como fazíamos no<br />

passado. Hoje, estamos caminhando para<br />

uma economia globalizada, com clientes<br />

do mundo inteiro, cada vez mais<br />

sofisticados e exigentes.


REGISTRO LÓGICO DE DADOS : <strong>Um</strong>a referência a um registro <strong>de</strong> dados<br />

que é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sua posição física.<br />

Po<strong>de</strong> estar fisicamente armaze<strong>na</strong>do em<br />

duas ou mais posições.<br />

ROM : Sigla para Read Only Memory (Memória<br />

Somente <strong>de</strong> Leitura). <strong>Um</strong> chip <strong>de</strong><br />

memória para armaze<strong>na</strong>r instruções e<br />

dados <strong>de</strong> modo permanente. Seu<br />

conteúdo só po<strong>de</strong> ser lido, não sendo<br />

possível alterá-lo ou apagá-lo<br />

SATÉLITE DE COMUNICAÇÕES : <strong>Um</strong>a estação <strong>de</strong> rádio comutada<br />

orbitando a 35.000 km acima do Equador.<br />

Ela viaja com a mesma velocida<strong>de</strong> da<br />

Terra (geossíncrono), portanto, parece<br />

estar parada. Contém muitos ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />

comunicações que recebem si<strong>na</strong>is<br />

análogos e digitais <strong>de</strong> estações <strong>na</strong> Terra.<br />

Todos os si<strong>na</strong>is são transmitidos <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> uma freqüência portadora.<br />

SERVIDOR : <strong>Um</strong> computador compartilhado numa re<strong>de</strong><br />

por vários usuários. Na Internet: um<br />

computador, ou um software instalado<br />

nesse computador, que permite a outros<br />

computadores usarem seus recursos.<br />

SET MINIMUN : Conjunto mínimo <strong>de</strong> informações<br />

SHELL : Camada exter<strong>na</strong> <strong>de</strong> um aplicativo que faz<br />

a interface com o usuário.<br />

SISTEMA ABERTO : <strong>Um</strong> sistema in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do fabricante<br />

que foi criado para interconectar-se com<br />

uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos. Ele indica<br />

que os padrões são <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos a partir<br />

<strong>de</strong> um consenso das partes interessadas,<br />

e não por um ou dois fabricantes. Em<br />

geral, "sistemas abertos" referem-se aos<br />

sistemas <strong>de</strong> computadores UNIX, uma<br />

vez que as máqui<strong>na</strong>s UNIX são o<br />

ambiente operacio<strong>na</strong>l mais universal. O<br />

UNIX é executado em mais tipos<br />

diferentes <strong>de</strong> hardware do que qualquer<br />

outro sistema operacio<strong>na</strong>l.<br />

Eventualmente, o PC é chamado sistema<br />

aberto, mas ele é mais uma arquitetura<br />

aberta do que um sistema aberto, porque<br />

a Intel e a Microsoft têm um controle


SISTEMA DE INTERAÇÃO<br />

MEDICAMENTOSA<br />

gran<strong>de</strong> sobre o hardware e o software <strong>de</strong><br />

sistema.<br />

: Sistema informatizado que i<strong>de</strong>ntifica a<br />

ocorrência <strong>de</strong> interação entre dois ou<br />

mais medicamentos.<br />

SISTEMA ESPECIALISTA : <strong>Um</strong> programa <strong>de</strong> computador, baseado<br />

em diversas técnicas da Inteligência<br />

Artificial, que executa tarefas<br />

especializadas ao nível <strong>de</strong> um<br />

especialista humano. <strong>Um</strong> sistema<br />

especialista é geralmente dividido em<br />

base <strong>de</strong> conhecimento, mecanismo <strong>de</strong><br />

inferência/raciocínio e (às vezes)<br />

mecanismo <strong>de</strong> explicação.<br />

SISTEMA ORIENTADO POR<br />

OBJETOS<br />

SISTEMAS BASEADO EM<br />

CONHECIMENTO<br />

: <strong>Um</strong> sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> banco<br />

<strong>de</strong> dados que gerencia objetos (tipos <strong>de</strong><br />

dados abstratos). <strong>Um</strong> DBMS orientado a<br />

objetos é a<strong>de</strong>quado para aplicações<br />

multimídia, bem como para dados com<br />

relacio<strong>na</strong>mentos complexos que são<br />

difíceis <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lar e processar em um<br />

DBMS relacio<strong>na</strong>l. Como qualquer tipo <strong>de</strong><br />

dados po<strong>de</strong> ser armaze<strong>na</strong>do (as regras<br />

para o processamento <strong>de</strong> dados fazem<br />

parte <strong>de</strong> um objeto), um DBMS orientado<br />

a objetos permite bancos <strong>de</strong> dados<br />

totalmente integrados que contêm dados,<br />

texto, figuras, voz e ví<strong>de</strong>o.<br />

: <strong>Um</strong> aplicativo <strong>de</strong> Inteligência Artificial que<br />

usa um banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> conhecimento<br />

sobre um assunto.<br />

SITE : Qualquer re<strong>de</strong> individual ou local que,<br />

como um todo, formam a Internet (lugar,<br />

en<strong>de</strong>reço).<br />

SMART CARD : Cartão com microprocessador e memória<br />

incorporados usado para i<strong>de</strong>ntificação e<br />

transações. Quando inserido em uma<br />

leitora, transfere os dados <strong>de</strong> e para um<br />

computador central.<br />

SOFTWARE : O mesmo que programa.<br />

SUN : <strong>Um</strong> fabricante <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> trabalho e<br />

servidores <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alto <strong>de</strong>sempenho,


fundada em 1982. O hardware baseia-se<br />

em sua arquitetura SPARC, e seu sistema<br />

operacio<strong>na</strong>l Solaris e aperfeiçoamentos<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong> baseiam-se no UNIX. O software<br />

Network File System (NFS) da Sun, que<br />

permite o compartilhamento <strong>de</strong> dados<br />

através da re<strong>de</strong>, tornou-se padrão da<br />

indústria. A SunSoft é a divisão Sun que<br />

fornece sofware <strong>de</strong> sistema.<br />

TELECOMUNICAÇÕES : Comunicação <strong>de</strong> informações, incluindo<br />

dados, texto, figuras, voz e ví<strong>de</strong>o sobre<br />

longas distâncias.<br />

TELECONFERÊNCIA : Tecnologia para usar o computador,<br />

mo<strong>de</strong>m e linhas telefônicas como meios<br />

<strong>de</strong> comunicação entre pessoas situadas<br />

em diferentes locais.<br />

TELEMÁTICA : Ciência que trata da manipulação e<br />

utilização da informação através do uso<br />

combi<strong>na</strong>do <strong>de</strong> computador e meios <strong>de</strong><br />

telecomunicação.<br />

TELEMEDICINA : Convergência entre as telecomunicações<br />

e a ciência médica. Uso dos recursos <strong>de</strong><br />

telecomunicações para estabelecer<br />

contato entre profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> e<br />

também entre médico e paciente.<br />

TELNET : <strong>Um</strong> protocolo <strong>de</strong> emulação <strong>de</strong> termi<strong>na</strong>l<br />

usado <strong>na</strong> Internet. Permite a conexão<br />

com outros computadores da re<strong>de</strong>.<br />

Utilizado para a conexão com sistemas<br />

remotos para executar pesquisa em<br />

bases <strong>de</strong> dados. O computador cliente<br />

roda um programa telnet que emula um<br />

termi<strong>na</strong>l conectado ao servidor através da<br />

INTERNET.<br />

TEMPLATE : Mo<strong>de</strong>lo, máscara, gabarito.<br />

TISS : Sigla para Terapeutic Intervention Score<br />

System Sistema <strong>de</strong> escores para<br />

intervenções terapêuticas. é um indicador<br />

<strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> em pacientes inter<strong>na</strong>dos em<br />

unida<strong>de</strong>s tratamento intensivo<br />

UHF : Ultra High Frequency- Freqüencia Ultra-<br />

Alta. A faixa <strong>de</strong> freqüencias


eletromagnéticas compreendida entre 300<br />

MHZ e 3 GHz.<br />

VÍDEO : <strong>Um</strong>a tecnologia audiovisual para<br />

gravação e reprodução <strong>de</strong> TV. Refere-se<br />

também a telas <strong>de</strong> computador e<br />

termi<strong>na</strong>is.<br />

VÍDEO-CONFERÊNCIA : (1) Teleconferência por ví<strong>de</strong>o, ou<br />

vi<strong>de</strong>oconferência, é ter uma conferência<br />

<strong>de</strong> TV com diversas pessoas ao mesmo<br />

tempo. Ela é fornecida por câmeras e<br />

monitores internos ou num centro público<br />

<strong>de</strong> conferências.<br />

W3 : Ver WWW<br />

WEB : Ver WWW<br />

(2) A teleconferência por áudio é manter<br />

uma conversação telefônica com diversas<br />

pessoas ao mesmo tempo. Ela é<br />

fornecida por uma função <strong>de</strong> conferência<br />

num telefone PBX ou com múltiplas linhas<br />

ou pelas companhias telefônicas.<br />

(3) A teleconferência por computador é<br />

manter uma conferência simultânea com<br />

diversas pessoas ao mesmo tempo em<br />

seus computadores. Ela é fornecida<br />

através <strong>de</strong> software em um computador<br />

host ou BBS.<br />

WORKSTATION : <strong>Um</strong> microcomputador <strong>de</strong> alto<br />

<strong>de</strong>sempenho e monousuário, ou um<br />

minicomputador usado para aplicações<br />

gráficas, <strong>de</strong> CAD, CAE, e simulações<br />

científicas. Ele é tipicamente um<br />

computador RISC que é executado em<br />

alguma variação do UNIX.<br />

<strong>Um</strong> computador pessoal numa re<strong>de</strong>.<br />

Dentro <strong>de</strong>ste contexto, uma estação <strong>de</strong><br />

trabalho é o mesmo que um cliente.<br />

Na indústria telecom, uma combi<strong>na</strong>ção<br />

entre telefone e computador.<br />

Qualquer termi<strong>na</strong>l ou computador<br />

pessoal.


WORLD WIDE WEB : Ver WWW<br />

WWW : Sigla para World Wi<strong>de</strong> Web Teia <strong>de</strong><br />

alcance mundial. Serviço Internet que liga<br />

documentos fornecendo conexões<br />

hipertextos entre servidores


ANEXO A


SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM SAÚDE EM USO NA<br />

PRÁTICA CLÍNICA<br />

A – 1: Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvidos em outros países<br />

e utilizados <strong>na</strong> prática clínica.<br />

Nome do Sistema Tipo<br />

ACORN<br />

assistência para admissão <strong>na</strong><br />

unida<strong>de</strong> coro<strong>na</strong>ria<strong>na</strong><br />

NeoGanesh gerenciamento <strong>de</strong> ventilação<br />

POEMS assistência pós operatória<br />

SETH toxicologia clínica<br />

VentEx gerenciamento <strong>de</strong> ventilação<br />

VIE-PNN nutrição parenteral neo<strong>na</strong>tal<br />

Iliad suporte à <strong>de</strong>cisão clínica<br />

Dxplain suporte à <strong>de</strong>cisão clínica<br />

HELP SIH baseado em conhecimento<br />

MDDB<br />

diagnóstico <strong>de</strong> sindromes<br />

distróficas


Cancer, Me?<br />

guia para pacientes com câncer<br />

RaPiD arquitetura <strong>de</strong> pontes<br />

Becton Dickinson Systems hematologia, microbiologia<br />

Coulter(R) FACULTY(TM) hematologia<br />

DoseChecker dosagem <strong>de</strong> medicamentos<br />

GermAlert controle <strong>de</strong> infecções<br />

Germwatcher controle <strong>de</strong> infecções<br />

Hepaxpert I, II sorologia <strong>de</strong> hepatites<br />

Interpretation of acid-base disor<strong>de</strong>rs Eqüilíbrio acído-báse<br />

Liporap<br />

fenotipagem <strong>de</strong><br />

dislipoproteinemias<br />

Microbiology/Pharmacy Expert System sensibilida<strong>de</strong> à drogas<br />

Pro M.D. análise <strong>de</strong> liquor<br />

PEIRS relatórios <strong>de</strong> patologia<br />

PUFF testes <strong>de</strong> função pulmo<strong>na</strong>r<br />

SahmAlert sensibilida<strong>de</strong> à drogas<br />

ADE Monitor efeitos adversos <strong>de</strong> drogas<br />

Apache III sistema <strong>de</strong> índices clínicos<br />

Clinical Event Monitor alertas clínicos<br />

Colorado Medicaid Utilization Review<br />

System<br />

revisão da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

prescrição<br />

Geriatric Discharge Planning System planejamento <strong>de</strong> alta<br />

Ma<strong>na</strong>ged Second Surgical Opinion System assistência planejada


Reportable Diseases controle <strong>de</strong> infeções<br />

Perfex interpretação <strong>de</strong> SPECT cardíaco<br />

Phoenix consultor em cardiologia<br />

Thallium Diagnostic Workstation cintilografia cardíaca por tálio<br />

(Fonte: http://www-uk.hpl.hp.com/people/ewc/list.html)<br />

A – 2: Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão <strong>de</strong>senvolvidos pelo CIS-EPM e utilizados<br />

<strong>na</strong> prática clínica <strong>na</strong> UNIFESP/EPM e/ou em outras instituições:<br />

Nome do Sistema Tipo<br />

Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão<br />

em Nutrição<br />

Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão<br />

em Nutrição Pediátrica<br />

nutrição<br />

nutrição em pediatria<br />

Apache/Tiss índices hospitalares<br />

ADLiti diagnóstico em litíase re<strong>na</strong>l<br />

ADTp diagnóstico e tratamento em tuberculose pulmo<strong>na</strong>r<br />

Gerosystem avaliação multidimensio<strong>na</strong>l em geriatria<br />

A – 3: Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão <strong>de</strong>senvolvidos no exterior e utilizados <strong>na</strong><br />

UNIFESP/EPM, <strong>de</strong>stacamos:<br />

Nome do Sistema Tipo<br />

QMR – Quick Medical Reference medici<strong>na</strong> inter<strong>na</strong>


Microme<strong>de</strong>x interação medicamentosa


ANEXO B


INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS ESTUDANTES DO<br />

5º ANO DO CURSO MÉDICO DA UNIFESP/EPM EM RELAÇÃO AO USO DA<br />

INFORMÁTICA<br />

O primeiro instrumento, elaborado para avaliar a introdução da<br />

nova metodologia <strong>de</strong> aprendizado no ambulatório <strong>de</strong> Pediatria da<br />

UNIFESP/EPM, teve a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer o do perfil dos alunos com<br />

relação ao conhecimento e uso prévios da informática, bem como avaliar<br />

qualitativamente a satisfação dos alunos frente ao novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

atendimento.<br />

Seguem, abaixo, as perguntas <strong>de</strong>ste instrumento:<br />

1. Você tem alguma experiência com o computador?<br />

2. Você usa o computador em casa?<br />

3. Você sabe usar:<br />

3.1.Processador <strong>de</strong> textos<br />

3.2.Planilha eletrônica<br />

3.3.Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />

3.4.Correio eletrônico


3.5.Internet<br />

3.6.Outro. Especifique<br />

4. Você sabia, previamente, que utilizaria computador <strong>na</strong>s consultas neste<br />

estágio?<br />

5. Você teve dificulda<strong>de</strong>s no uso do computador para o atendimento?<br />

Especifique.<br />

6. Você teve dificulda<strong>de</strong> no uso dos softwares para o atendimento?<br />

Especifique.<br />

7. Você gostou <strong>de</strong>sta experiência?<br />

8. Você acredita que tenha atrapalhado o aprendizado em pediatria?<br />

Especifique.<br />

9. Você acredita que tenha dificultado a relação com a mãe/criança?<br />

Especifique.<br />

10. Você usou o computador no preparo <strong>de</strong> caso?<br />

11. Você usou o computador <strong>na</strong> discussão <strong>de</strong> casos?<br />

12. Você teve suporte a<strong>de</strong>quado dos preceptores <strong>na</strong> utilização dos aplicativos?<br />

13. Comentários Gerais:


ANEXO C


RESUMO DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS, REALIZADAS PELOS<br />

ALUNOS DO 5º ANO DO CURSO MÉDICO, EM RELAÇÃO AO MODELO DE<br />

APRENDIZADO E ATENDIMENTO IMPLANTADO NO AMBULATÓRIO DE<br />

PEDIATRIA<br />

Até o momento da redação <strong>de</strong>ste trabalho, o número <strong>de</strong> alunos e<br />

resi<strong>de</strong>ntes que haviam realizado o atendimento dos pacientes com a introdução<br />

<strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo era muito pequeno:<br />

• 37 alunos do 5º ano do curso Médico<br />

• 6 R1 – primeiro ano <strong>de</strong> residência<br />

• 4 R2 – segundo ano <strong>de</strong> residência<br />

• 3 estagiários – primeiro ano<br />

• 4 estagiários – segundo ano<br />

Além do primeiro instrumento <strong>de</strong> avaliação (Anexo B), utilizado para<br />

avaliar o perfil dos alunos quanto ao uso das ferramentas <strong>de</strong> informática, o<br />

preceptor, responsável pelo andamento tanto do projeto quanto do Ambulatório<br />

<strong>de</strong> Pediatria propriamente dito, estimulou os alunos para que escrevessem, em<br />

texto absolutamente livre, as suas impressões, opiniões,


sugestões e seus comentários sobre o mo<strong>de</strong>lo implantado, utilizando<br />

para isso o correio eletrônico.<br />

As frases que apresentaremos a seguir foram retiradas das avaliações<br />

que os alunos fizeram:<br />

• O programa Clinic Ma<strong>na</strong>ger é muito interessante e prático.<br />

• Se gasta mais tempo <strong>na</strong> consulta por causa do computador.<br />

• Usar o computador é útil, principalmente quando as pastas dos pacientes<br />

não estão disponíveis.<br />

• No início achei que o computador atrapalhava e que <strong>de</strong> certa forma<br />

comprometia o ensino acadêmico; mas, ao lidar com pacientes sem pasta,<br />

fiquei muito aliviada por po<strong>de</strong>r verificar suas consultas pregressas no<br />

computador.<br />

• Ainda não tenho uma opinião formada sobre o uso do computador.<br />

• Acho importante começar a apren<strong>de</strong>r a realizar a consulta com ajuda do<br />

computador, mas acho que seria melhor gastar o tempo <strong>de</strong> atendimento<br />

com mais pacientes com o objetivo <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r mais sobre Pediatria.<br />

• 0 uso do computador <strong>de</strong>veria ser introduzido no 4º ano ou ser opcio<strong>na</strong>l para<br />

o 5º ano.<br />

• Achei muito válida a iniciativa <strong>de</strong> instalar esses programas<br />

• As consultas ficam mais lentas.<br />

• Tenho a certeza <strong>de</strong> que apren<strong>de</strong>mos muito aqui.<br />

• Quanto ao computador, confesso que no começo odiei. Mas o problema era<br />

que eu não sabia nem escrever nisso daqui (repare como já melhorei muito,<br />

estou até rápida).<br />

• No início, achei que sem ele as coisas teriam sido mais fáceis: teríamos<br />

dado mais atenção ao paciente, e não ao computador. Agora, acho que


seria um absurdo voltar no tempo (retirá-los).<br />

• As turmas que passam pelo CIS antes <strong>de</strong> chegar aqui são mais sortudas.<br />

• Passei uns maus pedaços no começo, mas isso não atrapalhou para<br />

apren<strong>de</strong>r Pediatria.<br />

• Este foi o estágio que mais me marcou: por causa <strong>de</strong> maior integração com<br />

o computador e por conhecer outra realida<strong>de</strong> com a passagem pelo Embu.<br />

• O atendimento com o computador tor<strong>na</strong>rá mais organizada a pasta dos<br />

pacientes.<br />

• A ficha inicial <strong>de</strong> primeira consulta <strong>de</strong>veria ser realizada pelos funcionários<br />

do balcão <strong>de</strong> entrada.<br />

• Os alunos <strong>de</strong>veriam ter tido um período <strong>de</strong> 2 horas <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento<br />

• Deveria haver a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mandar e receber exames através do Clinic<br />

Ma<strong>na</strong>ger.<br />

• Utilizar os computadores no ambulatório <strong>de</strong> pediatria foi um bom <strong>de</strong>safio.<br />

• Sem dúvida, daqui a alguns anos, este será o ambiente <strong>de</strong> trabalho <strong>na</strong><br />

maioria dos consultórios e ambulatórios. É fundamental ambientar-se a eles<br />

agora, durante a graduação.<br />

• A relação médico-paciente sofre algum prejuízo. O computador pelo menos<br />

para mim, não é como um lápis e papel on<strong>de</strong> posso anotar quase que sem<br />

olhar, prestando mais atenção ao paciente. Preciso me concentrar em sua<br />

tela, em seu teclado.<br />

• Parece que sou um entrevistador do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> recursos humanos<br />

avaliando um candidato a vaga <strong>de</strong> emprego.<br />

• A experiência anterior em informática e nos programas utilizados, e a pratica<br />

em datilografia influenciam.<br />

• Persiste a limitação das ações: não é possível mudar livremente a dinâmica<br />

<strong>de</strong> uma consulta, sua seqüência, suas avaliações, seu enfoque, sem antes


percorrer uma série <strong>de</strong> comandos e instruções às vezes fáceis outras<br />

infindáveis shift’s, tab’s, enter’s, ctrl’s, alt’s.<br />

• Provavelmente, teremos digitadoras nos consultórios, ou equipamentos que<br />

digitalizem nossas anotações ou falas, ou mais provavelmente, que novos<br />

programas dêm mais agilida<strong>de</strong>.<br />

• É preciso ter consciência, <strong>de</strong> que softwares que avaliem imagens<br />

radiológicas, façam diagnósticos diferenciais, indiquem as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

tratamento e até mesmo realizem a a<strong>na</strong>mnese, ao contrário <strong>de</strong> se tor<strong>na</strong>r<br />

ótimos auxiliares, se tornem nossas muletas.<br />

• A informática é necessária e inevitável; reconhecer suas vantagens e fazer<br />

bom uso <strong>de</strong>la é nossa obrigação.<br />

• É preciso que reorganizemos todo o ensino e a ativida<strong>de</strong> médica, <strong>de</strong> modo<br />

que possamos agilizar o modo <strong>de</strong> pensar e agir.<br />

• Não é mais possível <strong>de</strong>corar si<strong>na</strong>is, sintomas, tratamentos e etc., num<br />

mundo on<strong>de</strong> vivemos nos entupindo <strong>de</strong> informação, no qual já me sinto<br />

perdido. Preciso apren<strong>de</strong>r a selecio<strong>na</strong>r informações e enten<strong>de</strong>r como ela<br />

está inserida num todo; nem professor, nem computador ensi<strong>na</strong>rão isto.<br />

• <strong>Um</strong> método mo<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> consulta com seu valor inquestionável.<br />

• É um sistema prático, mais limpo, no que diz respeito à leitura <strong>de</strong> um<br />

prontuário, esquematizado, com acesso a consulta <strong>de</strong> exames, <strong>de</strong> outros<br />

pacientes, tudo em questão <strong>de</strong> instantes, sem precisar se locomover a<br />

gran<strong>de</strong>s distâncias para isto.<br />

• O ambiente <strong>de</strong> trabalho ficou mais estimulante.<br />

• <strong>Um</strong> dos internos não conseguiu copiar a história realizada <strong>na</strong> máscara da<br />

primeira consulta, pois não havia barra <strong>de</strong> ferramentas.<br />

• Achei uma ótima iniciativa este projeto piloto ser <strong>na</strong> Pediatria, entre outras<br />

coisas, porque o AMBIENTE que existe nesse <strong>de</strong>partamento é propício.


• 0 usuário novato acho que sofreu um pouco. Deveria fazer um trabalho<br />

prelimi<strong>na</strong>r <strong>de</strong> noções básicas <strong>de</strong> informática.<br />

• Senti que tenha sido difícil romper com a mistificação que a maioria tem com<br />

os micros e vencer resistências <strong>de</strong> pessoas que acham que durante a<br />

prática médica não <strong>de</strong>ve haver <strong>na</strong>da entre o médico e o paciente (como se o<br />

micro estivesse atrapalhando).<br />

• 0 tempo todo que precisei sempre tinha alguém que conhecesse o sistema<br />

que pu<strong>de</strong>sse me ajudar.<br />

• Hardware: excelente! <strong>Um</strong>a re<strong>de</strong> rápida e baseada em Novell e Win95<br />

Software: Além dos problemas <strong>de</strong> segurança e acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados,<br />

acho particularmente que 0 Clinic Ma<strong>na</strong>ger é um software <strong>de</strong> tecnologia<br />

ultrapassada, pois opera em DOS e não explora o potencial do ambiente<br />

Windows.<br />

• Para nossa formação foi ótimo. Fez com que os usuários entrassem cada<br />

vez mais em contato com a informática, que vem se tor<strong>na</strong>ndo cada vez mais<br />

uma ferramenta indispensável <strong>na</strong> prática médica.<br />

• É o futuro <strong>de</strong> todo serviço que preten<strong>de</strong> manter sua qualida<strong>de</strong>, tanto em<br />

relação aos pacientes quanto aos alunos e resi<strong>de</strong>ntes.<br />

• Na minha opinião, a relação médico-paciente fica muito prejudicada, pois há<br />

mais um elemento invadindo a privacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma consulta. Fica difícil não<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> olhar para o PC o tempo todo. O paciente fica meio esquecido<br />

pelo médico.<br />

• As agendas e o Clinic <strong>de</strong>vem mudar.<br />

• Sinceramente, o PC não é a minha praia.<br />

• Fomos uma turma em transição e certamente sofremos mais por isso.<br />

• Adorei a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser um dos primeiros alunos a usufruir <strong>de</strong> um<br />

projeto inédito e tão bem intencio<strong>na</strong>do, dando ao paciente um atendimento<br />

invejável e ao médico a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar a par <strong>de</strong> toda a gama <strong>de</strong>


conhecimento possível através da Internet e <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar-se às novas<br />

tendências mundiais.


ANEXO D


PROJETOS E PRODUTOS DESENVOLVIDOS PELO CENTRO DE<br />

INFORMÁTICA EM SAÚDE – CIS-EPM DA UNIFESP/EPM


Projeto: Clinic Ma<strong>na</strong>ger<br />

Descrição: Este sistema visa a coleta, o armaze<strong>na</strong>mento e a análise das<br />

informações médico-administrativas <strong>de</strong> clínicas e ambulatórios <strong>de</strong> pequeno e<br />

médio porte. Além <strong>de</strong> contemplar as funções administrativas, o sistema apresenta<br />

várias facilida<strong>de</strong>s para tratar as informações resultantes do encontro médicopaciente<br />

A confiabilida<strong>de</strong> e a integrida<strong>de</strong> dos dados armaze<strong>na</strong>dos são baseadas<br />

<strong>na</strong>s implementação <strong>de</strong> senhas e criptografias. Propicia análises estatísticas com a<br />

fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> traçar o perfil <strong>de</strong> atendimento médico.<br />

Configuração mínima PC 286 com 2 Mb RAM e 3.5 Mb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 3 a<strong>na</strong>listas programadores<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, QEdit, PageMaker<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.3b<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 104<br />

Nº NTX 117<br />

Nº Versões 5<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senhas <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />

(Senhas/Criptografia) usuário e criptografia dos dados clínicos<br />

Tamanho do executável 1.3 Mb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=//F:85 //E:000<br />

Windows/DOS DOS<br />

Projeto: ADTP - Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão <strong>Médica</strong> em Tuberculose Pulmo<strong>na</strong>r<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão médica em tuberculose pulmo<strong>na</strong>r e<br />

acompanhamento <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> todas as formas <strong>de</strong> tuberculose. O<br />

conhecimento é armaze<strong>na</strong>do <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> arvores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. O sistema também<br />

inclui um modulo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> pacientes em Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

Configuração mínima PC, 640 Kb RAM, 4 Mb espaço em disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 1 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Clipper 5.2<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 40


Nº NTX 45<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

Senha para utilização do sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 547 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Gui<strong>de</strong>lines<br />

Descrição: Baseados <strong>na</strong> premissa <strong>de</strong> que a melhor Medici<strong>na</strong> é a Medici<strong>na</strong> mais<br />

barata, o programa Gui<strong>de</strong>lines incorpora o conhecimento consensual sobre as<br />

patologias mais prevalentes em nosso meio ambulatorial. O seu motor <strong>de</strong><br />

inferência baseado em regras, é capaz <strong>de</strong> orientar o médico, uma vez feito o<br />

diagnóstico da patologia, a solicitar os exames mais a<strong>de</strong>quados e prescrever os<br />

medicamentos mais indicados segundo uma relação <strong>de</strong> custo e efetivida<strong>de</strong>.<br />

Configuração mínima PC 486, 8 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 gerente e 2 a<strong>na</strong>lista programadores<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Ratio<strong>na</strong>l Rose C++, Install Shield, WinWord<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise orientada à objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética – disquete/CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Software: Diálise SBN<br />

Descrição: Este sistema tem por objetivo coletar dados dos centros <strong>de</strong> diálise <strong>de</strong><br />

todo o país a respeito dos pacientes e seus respectivos tratamentos (Hemodiálise,<br />

CAPD ou DPI). O sistema armaze<strong>na</strong> dados <strong>de</strong>mográficos do paciente, dados<br />

sobre o tratamento, o seguimento do paciente (alterações <strong>de</strong> tratamento, óbitos,<br />

transferência <strong>de</strong> centro, transplantes etc.). Está implantado <strong>na</strong> Socieda<strong>de</strong><br />

Brasileira <strong>de</strong> Nefrologia - SBN<br />

Configuração mínima PC 286, 1 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, WinWord, Qedit<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 13<br />

Nº NTX 17<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para utilização do sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 488 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F101<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição<br />

Descrição: O sistema permite elaborar dietas dos mais variados graus <strong>de</strong><br />

complexida<strong>de</strong>, sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> elaborados cálculos nutricio<strong>na</strong>s.<br />

Permite efetuar avaliações <strong>de</strong> parâmetros antropométricos, <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ndo a<br />

necessida<strong>de</strong> calórica através da RDA (Recommen<strong>de</strong>d Daily Allowances) ou do<br />

nível <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física. Permite a seleção <strong>de</strong> refeições que farão parte da dieta<br />

<strong>de</strong> acordo com os hábitos alimentares <strong>de</strong> cada paciente. Permite a seleção dos<br />

alimentos que irão compor a dieta através <strong>de</strong> uma tabela com cerca <strong>de</strong> 600<br />

alimentos com o controle <strong>de</strong> até 64 nutrientes. Também permite a inclusão <strong>de</strong><br />

novos alimentos, com seus respectivos valores nutricio<strong>na</strong>is.<br />

Configuração mínima PC 286, 1 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador, 1 Nutricionista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, WinWord (Documentação), Qedit<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87 e Clipper 5.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 34<br />

Nº NTX 18<br />

Nº Versões 3<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para utilização do sistema e controle <strong>de</strong><br />

(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />

Tamanho do executável 858 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F101<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: SIIU - Sistema Integrado <strong>de</strong> Informações Universitárias (em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento)<br />

Descrição: O Sistema Integrado <strong>de</strong> Informação Universitária propões a<br />

integração entre os diversos setores da Universida<strong>de</strong> reestruturando sistemas<br />

existentes e criando novos,. O seu <strong>de</strong>senvolvimento segue padrões <strong>de</strong> sistemas<br />

abertos, em bases <strong>de</strong> dados relacio<strong>na</strong>is. Este sistema visa aten<strong>de</strong>r as<br />

necessida<strong>de</strong>s das seguintes áreas: Pesquisa, Assistência/Extensão e Ensino. O<br />

objetivo é criar um sistema <strong>de</strong> informação único que integre os dados <strong>de</strong>stas<br />

áreas e atenda as necessida<strong>de</strong>s da Universida<strong>de</strong> <strong>na</strong> obtenção das informações,<br />

controle e avaliação da produção científico-didática.<br />

Configuração mínima PC 486, 4 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 3 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dores, 7 a<strong>na</strong>lista programadores<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Oracle 7.0, Ratio<strong>na</strong>l Rose C++, Winword<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.0, Visual Basic.<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise Orientada a Objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética – Winchester - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões ⎯<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

Senha para utilização do sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados da Produção Científico-Didática da <strong>Unifesp</strong><br />

Descrição: Em função das necessida<strong>de</strong>s da UNIFESP, foi <strong>de</strong>senvolvido um<br />

sistema com o objetivo <strong>de</strong> gerenciar o acervo da produção científico-didática da<br />

UNIFESP, facilitando o registro dos dados e a geração <strong>de</strong> relatórios. São<br />

coletados dados sobre docentes, pós-graduandos, teses, projetos <strong>de</strong> pesquisas e<br />

publicações. O sistema aten<strong>de</strong> as Secretaria da UNIFESP/EPM atráves da<br />

REPM, enviando os dados para secretaria da Pró Reitoria d pós-graduação da<br />

UNIFESP que gerava a base <strong>de</strong> dados solicitada pela CAPES. O sistema foi<br />

utilizado até 1996 e <strong>de</strong>sativado por alterações da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> informações pelo<br />

CAPES..<br />

Configuração mínima PC 386 com 4 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 3 a<strong>na</strong>lista programadores<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, WinWord, Qedit<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 68<br />

Nº NTX 70<br />

Nº Versões 2<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 778 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F101<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema Controle <strong>de</strong> Correspondências – Secretaria da Reitoria<br />

Descrição: Este sistema foi <strong>de</strong>senvolvido para a Secretaria da Reitoria da<br />

UNIFESP para efetuar o controle <strong>de</strong> correspondências recebidas pelo Reitor,<br />

Vice-Reitor e Chefia <strong>de</strong> Gabinete. Controla o fluxo do documento <strong>de</strong>ntro da<br />

Reitoria. Permite consultas e gera relatórios segundo diferentes interesses do<br />

usuário.<br />

Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM, 1 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor, 1 programador<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

MS-Access 95<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação MS-Access 95<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturadas<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Mono<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº MDB 2<br />

Nº Índices 5<br />

Nº Versões 2<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 608 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: APAE – Perfil da Família do Portador <strong>de</strong> Deficiência Mental / Múltipla<br />

Descrição: Sistema para coleta <strong>de</strong> dados referentes a um protocolo distribuído<br />

às famílias <strong>de</strong> portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência Mental / Múltipla no Ano Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l da<br />

Família Os dados armaze<strong>na</strong>dos são cruzados para aten<strong>de</strong>r diferentes protocolos<br />

<strong>de</strong> pesquisa.<br />

Configuração mínima PC 486 com 16 Mb RAM, 600 kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 1 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor, 1 programador<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Access 97<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Access 97<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturadas<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº MDB 1<br />

Nº Índices 4<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 502 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Auto-Avaliação <strong>Médica</strong> por Computador<br />

Descrição: O sistema gerencia um conjunto <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados contendo<br />

12.000 questões que são utlizadas para a geração <strong>de</strong> varias modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

provas que po<strong>de</strong>m ser utilizadas isoladamente ou aplicadas em eventos <strong>de</strong><br />

caráter seletivo ou <strong>de</strong> cunho educacio<strong>na</strong>l. A composição das questões dá-se<br />

através da escolha <strong>de</strong> percentuais a serem atribuídos as diversas especialida<strong>de</strong>s<br />

do conhecimento médico baseadas <strong>na</strong> tabela da Associação <strong>Médica</strong> Brasileira –<br />

AMB..<br />

Configuração mínima PC 286 com 2 Mb RAM, 700 kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 3 a<strong>na</strong>lista programadores e 2 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, QEdit<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 20<br />

Nº NTX 26<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha <strong>de</strong> acesso ao sistema e <strong>de</strong> conferência <strong>de</strong><br />

(Senhas/Criptografia) provas<br />

Tamanho do executável 681 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=E000,F55<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema Atuarial DOS<br />

Descrição: O obejetivo <strong>de</strong>ste sistema é o <strong>de</strong> filtrar informações em diferentes<br />

bancos <strong>de</strong> dados e gerar tabelas e curvas <strong>de</strong> sobrevida através do Método<br />

Atuarial.<br />

Configuração mínima PC com 540 kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 1 Médico<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer 87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 2<br />

Nº NTX 2<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senhas para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 355 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F60;E000<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema Atuarial Windows<br />

Descrição : O obejetivo <strong>de</strong>ste sistema é o <strong>de</strong> filtrar informações em diferentes<br />

bancos <strong>de</strong> dados e gerar tabelas e curvas <strong>de</strong> sobrevida através do Método<br />

Atuarial.<br />

Configuração mínima PC 486 com 4 Mb RAM, 3 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores e 1 Médico<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Access<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 3.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 2<br />

Nº NTX 2<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 2 Mb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Diálise<br />

Descrição: Seu objetivo principal é o gerenciamento <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Diálise.<br />

Possibilita cadastro <strong>de</strong> pacientes, cadastro <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diálise, controle dos<br />

tratamentos dialíticos (Hemodiálise, DPAC e DPI) cadastro <strong>de</strong> ocorrências (óbitos,<br />

transplantes, transferências, etc.), cadastro <strong>de</strong> sessões realizadas, trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong><br />

paciente em DPAC, preços dos tratamentos e emissão dos relatórios (nefros) que<br />

são encaminhados às Diretorias Regio<strong>na</strong>is - DIR.<br />

Configuração mínima PC 286 com 540 kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista/programadores e 1 Médico<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 2<br />

Nº NTX 2<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 424 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F60;E000<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Drogamed<br />

Descrição: Seu principal objetivo é controlar a entrada e saída <strong>de</strong> medicamentos<br />

da Farmácia do Centro Acadêmico Perreira Bareto. Possibilita o cadastro <strong>de</strong><br />

medicamentos e seus principais substitutos químicos, controle <strong>de</strong> estoque<br />

mensal, bem como a geração <strong>de</strong> vários relatórios .<br />

Configuração mínima PCr 486, 2 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista e 1 programador<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Access<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 4.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Sim<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 5<br />

Nº NTX 2<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 1,2 Mb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Cadastro <strong>de</strong> Funcionários<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong>senvolvido para gerenciar o cadastro <strong>de</strong> funcionários do<br />

CIS-EPM. Possibilita cadastrar as informações pessoais (nome, en<strong>de</strong>reço,<br />

telefone, etc) e uma foto digitalizada em formato BMP, DIB ou WMF. Possibilita<br />

também o cadastro <strong>de</strong> férias bem como <strong>de</strong> projetos com os quais o profissio<strong>na</strong>l<br />

está envolvidos.<br />

Configuração mínima PC 486, 2 Mb RAM, 3 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Access<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 4.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 7<br />

Nº NTX 4<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 2,2 Mb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows 3.x


Software: Aquisição Automática da Pressão Arterial da População<br />

Descrição: Software <strong>de</strong>senvolvido com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> servir como interface para<br />

aquisição e processamento automático <strong>de</strong> si<strong>na</strong>is <strong>de</strong> pressão arterial, acoplado a<br />

um cadastro <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>mográficos, gera relatórios <strong>de</strong> orientação e<br />

encaminhamento dos Hipertensos para orientação médica.<br />

Configuração mínima PC 386 com 540 kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 1 Médico e 1 Engenheiro<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

⎯<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper e Assembler<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Protocolo <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> dados<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 1<br />

Nº NTX 1<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 206.728 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento do Laboratório <strong>de</strong> Exames <strong>de</strong> Nefrologia<br />

Descrição: Este sistema teve como objetivo racio<strong>na</strong>lizar e impor alguns<br />

parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>na</strong> trabalho efetuado no laboratório <strong>de</strong> Nefrologia da<br />

EPM, controlando o fluxo <strong>de</strong> informações geradas pelos pacientes e exames, bem<br />

como gerando os i<strong>de</strong>ntificadores dos materiais e tubos <strong>de</strong> análises, além <strong>de</strong><br />

manter os dados disponíveis para levantamentos estatísticos e outras utilizações<br />

acadêmicas.<br />

.<br />

Configuração mínima PC com 1Mb RAM<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Si<strong>de</strong>kick<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 83<br />

Nº NTX 126<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 311.280 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Hipertensão<br />

Descrição: Este Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão gerência uma<br />

base <strong>de</strong> dados orientada no tempo, voltada para o armaze<strong>na</strong>mento e análise dos<br />

dados clínicos longitudi<strong>na</strong>is <strong>de</strong> pacientes hipertensos. Além das funções <strong>de</strong><br />

entrada, alteração, armaze<strong>na</strong>mento e recuperação <strong>de</strong> dados clínicos, o Sistema<br />

<strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão possuí algoritmos internos para a análise<br />

estatística <strong>de</strong> dados, bem como permite a geração <strong>de</strong> arquivos que possam ser<br />

a<strong>na</strong>lisados por programas estatísticos.<br />

Configuração mínima PC 286 com 540 kb RAM, 1 Mb<br />

Equipe 4 a<strong>na</strong>lista/programadores, 2 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, FLOW<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’ 87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 11<br />

Nº NTX 23<br />

Nº Versões 2 versões<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 300 kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente files= 100 , buffers= 50<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Classificação Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Doenças CID-9<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong>senvolvido com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> classificar os diagnósticos <strong>de</strong><br />

acordo com o CID-9. Constituído por uma base <strong>de</strong> dados, contendo até 4 níveis<br />

<strong>de</strong> classificação e <strong>de</strong> uso bastante simples. Esta base <strong>de</strong> dados foi incluída em<br />

diversos softwares <strong>de</strong>senvolvidos no CIS-EPM que necessitavam codificar o<br />

diagnóstico <strong>de</strong> pacientes.<br />

Configuração mínima PC 486 com 4 Mb RAM; 500 Kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco.<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Flow-Chart<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87.<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 4<br />

Nº NTX 3<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 288 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F60;E000<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Avaliação e Controle dos Procedimentos <strong>de</strong> Alta<br />

Complexida<strong>de</strong> - Diálise<br />

Descrição: Sistema implantado <strong>na</strong> Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhar as informações clínicas, epi<strong>de</strong>miológicas e<br />

administrativas dos pacientes em tratamento dialítico. Os dados colhidos <strong>na</strong>s<br />

Adminstrações Regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, são gravados em meio eletrônico e enviadas<br />

a Secretaria da Saú<strong>de</strong>, que por sua vez, compila estes dados, através <strong>de</strong><br />

relatórios administrativos, clínicos e curvas <strong>de</strong> sobrevida gerados pelo sistema.<br />

Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM,1 Gb <strong>de</strong> espaço em disco.<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora, 3 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Flow-Chart, Word<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87.<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 25<br />

Nº NTX 30<br />

Nº Versões 3<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 470 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F61;E000;R80<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: FAP-Ferramenta <strong>de</strong> Apoio a Pesquisa em Arquivos DBF<br />

Descrição: Desenvolvida para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> usuários que<br />

trabalham com arquivos gerados no padrão .DBF. Sua utilida<strong>de</strong> principal é rastear<br />

arquivos e permitir a manipulação dos dados armaze<strong>na</strong>dos. Po<strong>de</strong>-se visualizar os<br />

dados, montar condições <strong>de</strong> seleção, gerar novos arquivos a partir dos existentes,<br />

criar tabelas 2x2 , relacio<strong>na</strong>r vários arquivos e gerar alguns procedimentos<br />

estatísticos a partir dos dados filtrados.<br />

Configuração mínima 486 com 4 Mb RAM; 100 MHz; 500 Kb <strong>de</strong> espaço<br />

em disco.<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Flow-Chart, Word<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87.<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 1<br />

Nº NTX 1<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 296 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71;E000<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: SIPAC-RIM TX - Sistema Integrado <strong>de</strong> Procedimentos <strong>de</strong> Alta<br />

Complexida<strong>de</strong> - Transplante Re<strong>na</strong>l<br />

Descrição: Sipac-Rim Tx, <strong>na</strong>sceu em 1987 a partir <strong>de</strong> um acordo entre o MEC,<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong> e a EPM. Seu objetivo principal é acompanhar pacientes<br />

submetidos a transplante re<strong>na</strong>l através do armaze<strong>na</strong>mento dos dados clínicos e<br />

epi<strong>de</strong>miológicos, enviados trimestralmente por 93 centros <strong>de</strong> transplante re<strong>na</strong>is.<br />

Possui módulos <strong>de</strong> pesquisa, relatórios estatísticos e é capaz <strong>de</strong> gerar tabelas <strong>de</strong><br />

sobrevida, curvas atuariais e gerar indicadores capazes <strong>de</strong> orientar uma política<br />

<strong>de</strong> investimentos do setor da saú<strong>de</strong> nesta área. O sistema tem em seu banco <strong>de</strong><br />

dados mais <strong>de</strong> 8 mil pacientes transplantados cadastrados, muitos dos quais já<br />

com 10 anos <strong>de</strong> evolução.<br />

Configuração mínima Pentium 75 Mhz com 16 Mb RAM; 540 Mb <strong>de</strong><br />

espaço em disco.<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora, 2 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Flow-Chart, Word<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.1.<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada.<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 7<br />

Nº NTX 7<br />

Nº Versões 3<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 382 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F81;E000; R80<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle e Emissão <strong>de</strong> Laudos Ecocardiográficos - Protótipo<br />

do Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar.<br />

Descrição: O setor <strong>de</strong> Métodos Gráficos da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Cardiologia da<br />

UNIFESP foi escolhido para receber a primeira aplicação <strong>de</strong>senvolvida <strong>de</strong>ntro do<br />

projeto <strong>de</strong> informatização clínico-administrativa SCIH do Hospital São Paulo. O<br />

sistema aten<strong>de</strong> basicamente 2 tipos <strong>de</strong> usuários (médicos e secretária), e a<br />

interface se modifica conforme o tipo <strong>de</strong> usuário. Utiliza o Banco <strong>de</strong> Dados Oracle<br />

7.3 on<strong>de</strong> são armaze<strong>na</strong>dos os dados <strong>de</strong> exames ecocardiográficos, bem como o<br />

dicionários <strong>de</strong> termos médicos. O laudo, após liberado pelo médico, po<strong>de</strong> ser<br />

consultado por toda a instituição. Possui módulos administrativos e clínicos,<br />

permitindo ao setor um melhoria <strong>de</strong> trabalho e avaliação das informações.<br />

Configuração mínima Servidor Pentium 200 Mhz; 32 Mb RAM; 2 GB HD;<br />

Software NT 3.51; Oracle for Workgroup;<br />

Estação - Pentium 133 Mhz com 16 Mb RAM; 1<br />

Gb <strong>de</strong> espaço em disco; Software Windows 95.<br />

Equipe 2 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dores, 3 a<strong>na</strong>lista programadores, 1<br />

Adminstrador <strong>de</strong> Banco <strong>de</strong> Dados e 3 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Ratio<strong>na</strong>l Rose 3.0; Word 6.0<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.0 Versão Client-Server<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação orientada a Objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº tabelas 10<br />

Nº índices 4<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 1.382 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Necessita ODBC para arquivo MDB<br />

Windows/DOS Windows 95


Software: Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial dos Pacientes com Cálculo Re<strong>na</strong>l<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong> coleta e análise <strong>de</strong> informações sobre litíase re<strong>na</strong>l. A<br />

partir da entrada padronizada <strong>de</strong> dados da ficha inicial do paciente como: dados<br />

<strong>de</strong>mográficos, clínicos, exames laboratoriais, dieta e diagnóstico permite, através<br />

da base específica <strong>de</strong> dados gerada, correlações a nivel estatístico do universo<br />

pesquisado.<br />

Configuração mínima PC, 512 Kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 3 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, Si<strong>de</strong>kick<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Mono<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 3<br />

Nº NTX 3<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema e controle <strong>de</strong><br />

(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />

Tamanho do executável 277.092 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase Re<strong>na</strong>l<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão concebido no intuito <strong>de</strong> estruturar,<br />

implementar e validar a base <strong>de</strong> conhecimento obtida da análise das informações<br />

do Banco <strong>de</strong> Dados Litíase e do conhecimento do domínio em Litíase adquirido<br />

<strong>de</strong> especialistas, necessário para auxiliar o médico a diagnosticar as doenças<br />

causadoras <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l. A base <strong>de</strong> conhecimento do sistema está organizada<br />

<strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção.<br />

Configuração mínima PC 386, 540 Kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador, 4 Médicos, 1 Biomédica e<br />

1 Enfermeira<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada, Árvore <strong>de</strong> Decisão<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 4<br />

Nº NTX 2<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 277.092 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F55;E000<br />

Windows/DOS DOS


Software: Sistema Multilit<br />

Descrição: É um Sistema que permite investigar a incidência <strong>de</strong> Litíase Re<strong>na</strong>l a<br />

nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, através <strong>de</strong> informações padronizadas coletadas no <strong>de</strong>correr da<br />

consulta do paciente, caracterizando o perfil <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l. Além<br />

disto o sistema instalado <strong>na</strong> secretária da SBL. compila e a<strong>na</strong>lisa estas<br />

informações. Recentemente este sistema foi acoplado ao Sistema <strong>de</strong> Apoio à<br />

Decisão em Litíase, permitindo assim a contínua comparação dos diagnósticos<br />

gerados no país com aqueles do sistema especialista<br />

Configuração mínima AT 286, 512 Kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />

Equipe 1 Enfermeira, 1 a<strong>na</strong>lista programador, 6 Médicos e<br />

1 Biomédica<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, QEdit<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.1<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 5<br />

Nº NTX 5<br />

Nº Versões 2<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 378.880 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F55;E000<br />

Windows/DOS DOS


Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Enfermagem<br />

Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão, voltado a apoiar o profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

enfermagem em <strong>de</strong>z problemas apresentados por pacientes adultos inter<strong>na</strong>dos<br />

em Unida<strong>de</strong>s Hospitalares Multidiscipli<strong>na</strong>res Não-Críticas. Após caracterizar o<br />

paceinte, são geradas para o enfermeiro as recomendações necessárias sobre<br />

ações gerais e específicas a serem executadas, oferecidas em tela ou impressora.<br />

O sistema tem o conhecimento organizado <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção.<br />

Configuração mínima PC - 386 - 640Mb <strong>de</strong> Memória RAM<br />

Equipe 3 Enfermeiras, 2 Médicos, 1 a<strong>na</strong>lista e 1<br />

Biomédica<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Entrevista com especialistas + tabelas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação VP Expert<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Regras <strong>de</strong> produção - mecanismo <strong>de</strong> inferência:<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

"backward chaining"<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Mono<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº REGRAS 332<br />

Nº KBS 10 KBS (base <strong>de</strong> conhecimento)<br />

Nº Versões 01<br />

Programa <strong>de</strong> instalação VpExpert + Arquivos KBS<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável VP Expert + KBS = 290 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Software: Sistema Especialista em Assistência Pré-Natal<br />

Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão para o acompanhamento <strong>de</strong><br />

gravidas normais. O sistema além da Base <strong>de</strong> Conhecimento sobre Assistência<br />

Pré-Natal, organizada <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção, apresenta modulo <strong>de</strong><br />

gerenciamento das informações <strong>de</strong>mográficas bem como do acompanhamento<br />

clínico da paciente durante todo o período gestacio<strong>na</strong>l.<br />

Configuração mínima PC - 386 - 1Mb RAM -<br />

Equipe 1 Enfermeira, 2 Médicos, 1 Biomédica e 1<br />

Engenheiro<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Entrevista com Especialista + Revisão<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Bibliográfica<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.01 + Intelligence Compiler + Linguagem<br />

C + RAD System<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Base <strong>de</strong> Conhecimento no formato <strong>de</strong> Listas<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Mono<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº Regras 159 + 1148 cláusulas e listas<br />

Nº DBF 23<br />

Nº NTX 37<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Executável<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Sim<br />

Tamanho do executável 570 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão no Atendimento <strong>de</strong> Enfermagem ao<br />

Cliente Adulto Portador <strong>de</strong> Diabete Mellitus<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão que permite o acompanhamento junto ao<br />

paciente, da dosagem e tipo <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong> prescrita pelo médico. O seu<br />

conhecimento foi representado <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção.<br />

Configuração mínima PC - 386 - 640 Kb RAM<br />

Equipe 2 Enfermeiros, 1 a<strong>na</strong>lista, 2 Médicos e 1<br />

Biomédico<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Entrevistas c/ especialistas + Tabelas <strong>de</strong> Decisão<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação VP Expert<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Regras <strong>de</strong> produção com o mecanismo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

inferência - "backward chaining"<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Mono<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº KBS 2 KBS (base <strong>de</strong> conhecimento)<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 01<br />

Programa <strong>de</strong> instalação VpExpert + Arquivos KBS<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Não Há<br />

Tamanho do executável VP Expert + KBS = 190 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Hemorragias Gastrointesti<strong>na</strong>is<br />

Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão voltado a auxiliar no diagnótico<br />

diferencial <strong>de</strong> hemorragias gastrointesti<strong>na</strong>is. O conhecimento foi representado em<br />

duas re<strong>de</strong>s, uma causal e uma re<strong>de</strong> contendo conhecimento fisopatologico.<br />

Configuração mínima PC - 386 640 Kb RAM<br />

Equipe 3 Médicos; 1 Biomédica<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Aquisição <strong>de</strong> Conhecimento através <strong>de</strong> grafos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

aciclicos<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Smalltalk/V<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Formalização do conhecimento através <strong>de</strong> 2<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

camadas <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s causais.<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário mono<br />

Monocromático/Colorido colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 01<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável 570 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Não<br />

Windows/DOS DOS


Software: Re<strong>de</strong> Neural para a Classificação <strong>de</strong> Diagnósticos <strong>de</strong> Hipertensão<br />

Arterial<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão voltado a auxiliar a classificação da<br />

Hipertensão Arterial. A inferência é feita por uma re<strong>de</strong> neural composta por<br />

elementos <strong>de</strong> processamento sigmoidais, com 125 elementos <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong><br />

informações, <strong>de</strong> história, exame físico e laboratoriais, uma camada intermediária<br />

com 60 classes <strong>de</strong> processamento e uma camada <strong>de</strong> saída com 60 classes,<br />

gerando 10 diagnósticos possíveis <strong>de</strong> hipertensão.<br />

Configuração mínima PC 386 - 1 Mb RAM<br />

Equipe 1 Engenheiro, 4 Médicos, 1 Biomédico<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Re<strong>de</strong> Neural<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Pascal<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Entrevista com especialistas + grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão +<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

trei<strong>na</strong>mento da re<strong>de</strong> neural.<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário mono<br />

Monocromático/Colorido colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 01<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável 297 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Software: NEPHREX - Sistema Especialista no Diagnóstico em Nefrologia<br />

Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão capaz <strong>de</strong> através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong><br />

neural combi<strong>na</strong>tória, provida <strong>de</strong> algoritmos genéticos, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

premiação e punição classificar os diagnósticos pertinentes a área <strong>de</strong> Nefrologia.<br />

Configuração mínima Mainframe IBM 4381<br />

Equipe 2 Engenheiros; 3 Médicos; 2 a<strong>na</strong>lista; 1 Biomédico<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Entrevistas com Especialistas + Grafos <strong>de</strong> Decisão<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Basic + APL<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Mecanismos <strong>de</strong> aprendizagem e esquecimento<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

através <strong>de</strong> algoritmos genéticos.<br />

Mídia Magnética - software para mainframe<br />

Mono/Multiusuário Mono<br />

Monocromático/Colorido Mono<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS ⎯


Projeto: OCXDcn<br />

Descrição: Componente OLE 32 bits para <strong>na</strong>vegação em hierarquias<br />

armaze<strong>na</strong>das em banco <strong>de</strong> dados relacio<strong>na</strong>is<br />

Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista, 1 Medico<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Visual C++<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação C++<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Orientada a Objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário ⎯<br />

Monocromático/Colorido ⎯<br />

Nº DBF 2 por dicionário, 1 para todos os dicionários<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 4<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção (Senhas/Criptografia) ⎯<br />

Tamanho do executável 74 Kb - Help <strong>de</strong> 750 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows 32 bits (95,NT)


Projeto: TreeDic<br />

Descrição: Componente Delphi 32 bits para visualização <strong>de</strong> estruturas<br />

hierárquicas em formato <strong>de</strong> árvore<br />

Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Delphi 2.0<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Object Pascal<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Orientada a Objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética – disquete - biblioteca incorporada ao<br />

Delphi<br />

Mono/Multiusuário ⎯<br />

Monocromático/Colorido ⎯<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows 32 bits (95,NT)


Projeto: ListDic<br />

Descrição: Componente Delphi 32 bits para visualização <strong>de</strong> estruturas<br />

hierárquicas em formato <strong>de</strong> lista or<strong>de</strong><strong>na</strong>da pela hierarquia.<br />

Configuração mínima PC 486 com 8 Mb<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Delphi 2.0<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Object Pascal<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Orientada a Objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética – disquete - biblioteca incorporada ao<br />

Delphi<br />

Mono/Multiusuário ⎯<br />

Monocromático/Colorido ⎯<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows 32 bits (95,NT)


Projeto: Registro Unificado do Paciente (RUP)<br />

Descrição: É formado pelo conjunto <strong>de</strong> dados e a sua gravação e leitura em<br />

cartões inteligentes smart cards utilizados para troca <strong>de</strong> informações médicas<br />

entre instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos participantes do RUP (Registro Unificado do<br />

Paciente), sendo eles: Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Estadual e Municipal, Hospital São<br />

Paulo/UNIFESP, Hospital das Clínicas se São Paulo e a Santa Casa <strong>de</strong><br />

Misericórdia <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Configuração mínima ⎯<br />

Equipe CIS-EPM, DPD-UNIFESP, INCOR, HC-FMUSP,<br />

Sta Casa <strong>de</strong> Misericórdia-SP<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

⎯<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação C++<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Orientado a objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética-Smart card<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões ⎯<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

Senhas/Criptografia<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema <strong>de</strong> consulta ao CID9 e CID10 via INTERNET<br />

Descrição: É um sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados que possibilita a<br />

consulta ao código inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> doenças (CID10 e CID 9) através da<br />

INTERNET. Po<strong>de</strong> ser acessado utilizando um browser para <strong>na</strong>vegação (Ex:<br />

Netscape ou Explorer). O usuário po<strong>de</strong> ter acesso ao sistema através do<br />

en<strong>de</strong>reço: http://sih.epm.br.<br />

Configuração mínima Qualquer computador que tenha instalado um<br />

browser para <strong>na</strong>vegação <strong>na</strong> INTERNET.<br />

Equipe 3 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Oracle Web Server<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação PL SQL, HTML<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Ambos<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Dicionários Corporativos<br />

Descrição: O objetivo <strong>de</strong>ste sistema é cadastrar dicionários coorporativos que<br />

estejam estruturados em uma forma hierárquica <strong>de</strong> modo a possibilitar uma<br />

consulta eficiente as informações. Para cadastrar o dicionário são necessárias<br />

informações como: Nome, Sigla, Fonte, Tabela Flat (Contém o código e a<br />

<strong>de</strong>scrição dos termos), Tabela Pais & Filhos (representa a hierarquia do<br />

dicionário).<br />

Configuração mínima Pentium 133Mz, 16 Mb RAM<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Oracle<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Ambos<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 510 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta da Enfermaria <strong>de</strong> Ginecologia<br />

Descrição: A fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> principal do sistema é a pesquisa clínica, a administração<br />

hospitalar e o controle <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> infeção, utilizando os critérios do Natio<strong>na</strong>l<br />

Nosocomial Infection Surveillance System (NNIS) do Center for Diseases Control<br />

(CDC) que consi<strong>de</strong>ram, além do potencial <strong>de</strong> contami<strong>na</strong>ção da cirurgia, o tempo<br />

cirúrgico e as condições clínicas da paciente (ASA); com o cadastramento <strong>de</strong><br />

todas as pacientes inter<strong>na</strong>das, po<strong>de</strong>-se obter uma pesquisa clínica por ida<strong>de</strong>,<br />

diagnóstico, procedimentos cirúrgicos, bem como 5 outros parâmetros. Possibilita<br />

a estatística das infeções ocorridas e o grau <strong>de</strong> risco das contami<strong>na</strong>ções.<br />

Configuração mínima PC com 512 kb RAM e 400 kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, Si<strong>de</strong>kick-Borland<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 7<br />

Nº NTX 8<br />

Nº Versões 4<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 311.234 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS<br />

Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />

valida<strong>de</strong> e senha <strong>de</strong> utilização do módulo <strong>de</strong><br />

cadastro


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta da Enfermaria <strong>de</strong> Nefrologia<br />

Descrição: Permite o cadastramento das fichas <strong>de</strong> alta hospitalar, on<strong>de</strong> são<br />

informados dados pessoais, dados <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> fluxo e dados clínicos<br />

associados à inter<strong>na</strong>ção. Os módulos <strong>de</strong> relatórios do sistema, permitem a<br />

geração <strong>de</strong> fichas individuais, bem como <strong>de</strong> varias análises estatísticas da base<br />

<strong>de</strong> dados.<br />

Configuração mínima PC com 512 kb RAM e 500 kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, Si<strong>de</strong>kick<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 5<br />

Nº NTX 2<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />

(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />

Tamanho do executável 318.355 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Avaliação do Estado Nutricio<strong>na</strong>l em Pediatria<br />

Descrição: Auxilia a obtenção do diagnóstico do estado nutricio<strong>na</strong>l em crianças,<br />

através da utilização do padrão <strong>de</strong> referência <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l p/peso e estatura <strong>de</strong><br />

Marques e col.; padrão <strong>de</strong> referência p/circunferência do braço e pregas cutâneas<br />

<strong>de</strong> Frisancho e os critérios <strong>de</strong> Gomez, Waterlow. Permite localizar crianças nos<br />

valores <strong>de</strong> distribuição em percentis p/o diagnóstico do estado nutricio<strong>na</strong>l,<br />

cadastrar pacientes, armaze<strong>na</strong>r dados antropométricos, efetuar avaliações<br />

nutricio<strong>na</strong>is, acompanhar o estado nutricio<strong>na</strong>l e imprimir relatórios perso<strong>na</strong>lizados.<br />

Configuração mínima PC com 512 kb RAM e 600 kb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 4 a<strong>na</strong>lista programadores e 5 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, Si<strong>de</strong>kick<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF 23<br />

Nº NTX 9<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />

(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />

Tamanho do executável 243.917 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Screening <strong>de</strong> Hipotiroidismo Congênito<br />

Descrição: O sistema compreen<strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> dados do Laboratório <strong>de</strong><br />

Endocrinologia, on<strong>de</strong> são armaze<strong>na</strong>dos os dados cadastrais <strong>de</strong> pacientes,<br />

convênios e os resultados <strong>de</strong> exames <strong>de</strong> recém-<strong>na</strong>scidos. Os dados <strong>de</strong> exames<br />

são transferidos diretamente do fluorômetro para o computador, dando-se início a<br />

análise dos resultados, on<strong>de</strong> o sistema gerência os procedimentos a serem<br />

realizados; no caso <strong>de</strong> resultados alterados, são emitidas cartas <strong>de</strong> reconvocação<br />

dos pacientes, para que o exame seja repetido, ou seja feita a dosagem <strong>de</strong> outro<br />

hormônio.<br />

Configuração mínima PC com 512 kb RAM e<br />

Equipe 5 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, QEdit, Winword (documentação)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 15<br />

Nº NTX 19<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />

(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />

Tamanho do executável 612.495 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F55;E000<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Avaliação Multidimensio<strong>na</strong>l em Geriatria<br />

Descrição: Sistema <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados computadorizado, compreen<strong>de</strong>ndo<br />

roti<strong>na</strong>s para coleta <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> pacientes geriátricos, agendamento, atendimento,<br />

dados sócio-econômicos, físicos, saú<strong>de</strong> mental e acompanhamento clínico focado<br />

no cuidado a pacientes idosos a nível ambulatorial e hospitalar.<br />

Configuração mínima AT 286 com 2 Mb RAM e 3.5 Mb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 3 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, QEdit<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 48<br />

Nº NTX 55<br />

Nº Versões 2<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />

(Senhas/Criptografia) usuário<br />

Tamanho do executável 979.215 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71;E000<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Agendamento <strong>de</strong> Pacientes para o Ambulatório <strong>de</strong><br />

Dermatologia<br />

Descrição: Sistema que permite realizar os agendamentos <strong>de</strong> consultas a<br />

pacientes, nos diversos setores do Ambulatório <strong>de</strong> Dermatologia UNIFESP.<br />

Viabilizando o controle do número <strong>de</strong> atendimentos realizados e apresentação <strong>de</strong><br />

relatórios estatísticos <strong>de</strong> agendamentos realizados nos setores.<br />

Configuração mínima AT 286 com 2 Mb RAM e 2 Mb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 3 Médicos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Dbase III, QEdit<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 21<br />

Nº NTX 27<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />

(Senhas/Criptografia) usuário<br />

Tamanho do executável 979.215 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71;E000<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: O novo paradigma educacio<strong>na</strong>l em saú<strong>de</strong>: o uso do microcomputador no<br />

atendimento ambulatorial.<br />

Descrição: Utilizando-se uma sub-re<strong>de</strong>, conectada a re<strong>de</strong> acadêmica da<br />

UNIFESP e a Internet; os alunos do 5º ano médico utilizam microcomputadores<br />

no atendimento ambulatorial. O gerenciamento das informações é feito através <strong>de</strong><br />

softwares do CIS, softwares médicos, <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, programas educacio<strong>na</strong>is,<br />

dicionários, base <strong>de</strong> dados bibliográficas e acesso aos exames laboratoriais dos<br />

pacientes. Estão sendo estudadas metodologias para validação <strong>de</strong>ste novo<br />

paradigma <strong>de</strong> ensino, trei<strong>na</strong>mento e atendimento.<br />

Configuração mínima Servidor Pentium com 32 Mb RAM / 1 Gb <strong>de</strong><br />

disco; Estações PC 486 com 8 Mb RAM / 540 Mb<br />

<strong>de</strong> disco e Recursos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> para 40 usuários<br />

Equipe Multidiscipli<strong>na</strong>r do CIS<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Softwares do CIS, softwares médicos, <strong>de</strong> re<strong>de</strong>,<br />

administrativos, programas educacio<strong>na</strong>is,<br />

dicionários, base <strong>de</strong> dados bibliográficas, Internet<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.3b para o software principal <strong>de</strong><br />

gerenciamento clínico (Clinic Ma<strong>na</strong>ger)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Análise estruturada para o software base<br />

Mídia Magnética - disquete/CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 104 para o software base<br />

Nº NTX 117 para o software base<br />

Nº Versões 5 para o software base<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senhas <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />

(Senhas/Criptografia) usuário e criptografia dos dados clínicos<br />

Tamanho do executável 1.3 Mb para o software base<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=//F85 //E000<br />

Windows/DOS Windows e DOS


Projeto: SCIH - Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar<br />

Descrição: O Sistema <strong>de</strong> Informação para o Hospital São Paulo, o seu Anexo e o<br />

Hospital <strong>de</strong> Vila Maria (SCIH-HSP) tem como fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> maior criar a infraestrutura<br />

computacio<strong>na</strong>l necessária para suportar o ensino, a pesquisa e<br />

assistência médica. Para atingir este fim, algumas características <strong>de</strong>verão ser<br />

atendidos. Estes características são: integração das informações clínicas e<br />

administrativas, utilização <strong>de</strong> padrões abertos <strong>de</strong> software e hardware, utilização<br />

<strong>de</strong> padrões para a representação da informação e conhecimento <strong>na</strong> área da<br />

saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve ser flexível, distribuído, seguro, <strong>de</strong> fácil auditoria, e específico no<br />

atendimento às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada ator do processo <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>.<br />

Configuração mínima Cliente Pentium 16 Mb RAM<br />

Equipe 5 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Case: Ratio<strong>na</strong>l Rose, BD: Oracle 7.3<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.01, Visual C++<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Orientado à objetos<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões ⎯<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

Senhas/Criptografia<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Atualização Terapêutica<br />

Descrição: Transcrição para CD-ROM da 17a. Edição em papel do Livro<br />

Atualização Terapêutica. Escrito e editado por docentes da UNIFESP, este livro é<br />

muito usado por estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>. Contém mais <strong>de</strong> 500 artigos escritos por<br />

mais <strong>de</strong> 450 colaboradores, divididos em 19 capítulos abrangendo todas as áreas<br />

da medici<strong>na</strong>.<br />

Na versão em CD-ROM o usuário po<strong>de</strong> perso<strong>na</strong>lizar a sua leitura com<br />

marcadores <strong>de</strong> pági<strong>na</strong>s, grifos <strong>de</strong> cores variadas, adição <strong>de</strong> notas pessoais etc.<br />

Todas as palavras do livro são in<strong>de</strong>xadas, permitindo a busca por uma ou várias<br />

palavras ou frase. Contém ligações <strong>de</strong> assuntos correlatos para <strong>na</strong>vegação pelo<br />

conteúdo do livro.<br />

Configuração mínima PC 386, 4 Mb <strong>de</strong> espaço em disco rígido, leitor <strong>de</strong><br />

CD-ROM e Widows 3.1<br />

Equipe 1 editora<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Folio Views<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação ⎯<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

⎯<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Restrições à alguns comandos<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 582 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: APACHE-TISS<br />

Descrição: O sistema Apache-Tiss foi <strong>de</strong>senvolvido com o intuito <strong>de</strong> aplicar os<br />

índices APACHE e TISS associados à índices hospitalares, para geração <strong>de</strong><br />

indicadores <strong>de</strong> risco para pacientes inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento<br />

intensivo.<br />

Configuração mínima PC 386 com 4Mb <strong>de</strong> RAM e 2Mb <strong>de</strong> disco<br />

disponível<br />

Equipe 3 a<strong>na</strong>lista/programador<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Norton Editor<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2d<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 9<br />

Nº NTX 14<br />

Nº Versões 2<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Senha para acesso ao sistema<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 897 839 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Sim<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição para Windows - NUTWIN<br />

(<strong>de</strong>senvolvimento)<br />

Descrição: O NUTWIN é um software, em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, que visa<br />

facilitar o trabalho do profissio<strong>na</strong>l da área <strong>de</strong> nutrição tanto <strong>na</strong> execução <strong>de</strong><br />

cálculos como <strong>na</strong> organização <strong>de</strong> informações, através <strong>de</strong> uma interface "visual".<br />

Configuração mínima PC 486 com 16Mb <strong>de</strong> RAM<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista <strong>de</strong> Sistemas e 1 Consultor/gerente <strong>de</strong><br />

Projetos<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Delphi 2.0, Ratio<strong>na</strong>l Rose C++, MS Project, MS<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Office 7 e Robohelp<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Análise e programação Orientada a Objetos<br />

Mídia Magnética- disquete/CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões ⎯<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Sim<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Depósitos - PAGTO<br />

Descrição: Este sistema, atualmente implantado <strong>na</strong> reitoria, tem como objetivo<br />

gerenciar os pagamentos efetuados, via relatório <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos, <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong><br />

pesquisa.<br />

Configuração mínima PC 386 com 4Mb <strong>de</strong> RAM e 2Mb <strong>de</strong> disco<br />

disponível<br />

Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores.<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Access 2.0<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 3.0<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº MDB 3<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 129 836 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Sistema <strong>de</strong> Cadastro <strong>de</strong> Depósitos em Cheque - SLIP<br />

Descrição: Este sistema, atualmente implantado no CIS, tem como objetivo<br />

gerenciar os <strong>de</strong>pósitos efetuados em conta corrente, via boleto <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito, para<br />

recebimentos diversos.<br />

Configuração mínima PC 386 com 4Mb <strong>de</strong> RAM e 1Mb <strong>de</strong> espaço em<br />

disco<br />

Equipe 1 a<strong>na</strong>lista/programador.<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Norton Editor<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2d<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Análise e programação estruturada<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 2<br />

Nº NTX 2<br />

Nº Versões 2<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 395 264 bytes<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente Sim<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Procedimentos <strong>de</strong> Enfermagem em Pacientes Transplantados<br />

Descrição: Auxiliar o enfermeiro em suas ativida<strong>de</strong>s, face aos problemas<br />

apresentados por pacientes inter<strong>na</strong>dos em Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transplante Re<strong>na</strong>l através<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma “maquete” para paciente que necessita <strong>de</strong> cuidados<br />

especiais<br />

Configuração mínima Estações com SO: UNIX, utilizando a linguagem<br />

KOOL<br />

Equipe 2 Enfermeiras, 3 Médicos e 3 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

KOOL e Open Kads,-BULL S.A<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação KOOL e Open Kads- BULL S.A<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

KADS; Entrevistas com especialistas + tabelas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong>cisão<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Monocromático<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS ⎯


Projeto: REDE UNIFESP<br />

Descrição:<br />

1- Implantação da Re<strong>de</strong> <strong>na</strong> UNIFESP - MEC/SESU - Implantação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

re<strong>de</strong> local e Internet para <strong>de</strong>partamentos e setores administrativos da<br />

Universida<strong>de</strong>. Foram disponibilizados aplicativos <strong>na</strong> re<strong>de</strong> local (editor <strong>de</strong> textos,<br />

planilha, bd), correio eletrônico local e <strong>na</strong> Internet, acesso à Internet e servidor<br />

<strong>de</strong> informações para divulgação <strong>na</strong> Internet <strong>de</strong> pesquisas, informações e<br />

aplicações <strong>de</strong>senvolvidas <strong>na</strong> Universida<strong>de</strong>.<br />

2- Expansão da re<strong>de</strong> UNIFESP - FAPESP - Este projeto visou expandir a infraestrutura<br />

da re<strong>de</strong> para aten<strong>de</strong>r também a Discipli<strong>na</strong>s da Universida<strong>de</strong>. Foram<br />

implantados mais 128 pontos <strong>de</strong> acesso a re<strong>de</strong>.<br />

3- Criação <strong>de</strong> backbone FDDI - FAPESP - Oito pontos que apresentaram os<br />

maiores níveis <strong>de</strong> tráfego <strong>na</strong> re<strong>de</strong> foram conectados em um anel <strong>de</strong> alta<br />

velocida<strong>de</strong> (100Mbits/s). O back-bone formado fornece uma infra-estrutura sólida<br />

para futuras aplicações multimídia <strong>na</strong> re<strong>de</strong>.<br />

4- Expansão do back-bone da re<strong>de</strong> UNIFESP - FAPESP - em fase <strong>de</strong> aprovação<br />

- Expansão da re<strong>de</strong> UNIFESP para aten<strong>de</strong>r suas diversas instalações localizadas<br />

fora dos 5 quarteirões atendidos através <strong>de</strong> fibra-óptica. Criação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

acesso `a re<strong>de</strong> através da re<strong>de</strong> telefônica pública, <strong>de</strong> modo a aten<strong>de</strong>r aos<br />

docentes da universida<strong>de</strong>. Expansão do back-bone FDDI para outros 4 pontos<br />

com altos níveis <strong>de</strong> tráfego.<br />

Configuração mínima 2 - SPARC; 2 - 486 DX2 66<br />

Equipe 3 a<strong>na</strong>lista e 3 Estagiários<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

MAKE<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação C / PERL / TCL<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

⎯<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido ⎯<br />

Nº DBF 10<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 37<br />

Programa <strong>de</strong> instalação csh<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 600 Mb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS ⎯


Software: Oftalmologia<br />

Descrição: Este programa visa o ensino <strong>de</strong> princípios básicos <strong>de</strong> oftalmologia<br />

aos alunos <strong>de</strong> graduação do curso <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>. Os temas abordados foram<br />

divididos em (a) A<strong>na</strong>tomia e Fisiologia : <strong>de</strong>scrição a<strong>na</strong>tômica e a fisiologia das<br />

estruturas que compõem as camadas exter<strong>na</strong>, média e inter<strong>na</strong>. Exame ocular :<br />

<strong>de</strong>scrição e <strong>de</strong>monstração dos principais procedimentos realizados <strong>na</strong> prática<br />

clínica oftalmológica (oftalmoscopia direta, indireta, biomicroscopia, campimetria,<br />

tonometria, entre outros).<br />

Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />

VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />

Equipe 3 Médicos e 3 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />

Multimedia Toolbook 4.0<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Ciclo - prototipagem<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Sim<br />

Tamanho do executável 275 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Fisiologia da Fibra Cardíaca<br />

Descrição: O programa aborda as principais características e funções das fibras<br />

cardíacas. Os temas são: Células Marca Passo, Potencial <strong>de</strong> Ação, Potencial <strong>de</strong><br />

Repouso, Fibra Cardíaca e Função do Cálcio. Possui 43 pági<strong>na</strong>s, 27 animações<br />

<strong>na</strong>rradas, 27 hotwords e 40 textos integrais. O programa foi utilizado para uma<br />

análise comparativa do aprendizado <strong>de</strong> 3 turmas <strong>de</strong> alunos, on<strong>de</strong> um grupo teve<br />

aula somente com o computador e dois grupos tiveram aulas convencio<strong>na</strong>is com<br />

os professores. Após as aulas, os três grupos foram submetidos a uma prova com<br />

16 questões <strong>de</strong> múltipla escolha elaborados pelos professores que ministraram as<br />

aulas e também pelo orientador do programa. O resultado foi um maior número <strong>de</strong><br />

respostas corretas pelo alunos que apren<strong>de</strong>ram através do computador.<br />

Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />

VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />

Equipe 3 médicos e 2 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />

Multimedia Toolbook 4.0<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Ciclo - prototipagem<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Sim<br />

Tamanho do executável 958 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Neuroa<strong>na</strong>tomia (em <strong>de</strong>senvolvimento)<br />

Descrição: Os temas escolhidos para o ensino <strong>de</strong> Neuroa<strong>na</strong>tomia foram os 4<br />

sentidos: olfato, audição, visão e gustação. Os temas são <strong>de</strong>monstrados em 3<br />

tópicos:<br />

Introdução (é <strong>de</strong>monstrada a importância da via, utilizando ví<strong>de</strong>os ou imagens<br />

acompanhados <strong>de</strong> <strong>na</strong>rração); Receptores (são <strong>de</strong>monstradas as estruturas que<br />

transformam os estímulos do meio externo em si<strong>na</strong>is que vão ser transportados e<br />

interpretados em estruturas centrais do sistema nervoso); Via nervosa do sentido<br />

(mostra os caminhos no sistema nervoso que a informação percorre até chegar<br />

nos centros nervosos on<strong>de</strong> vai ser interpretada)<br />

Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />

VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />

Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />

Multimedia Toolbook 4.0<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Multimídia – CIS-EPM<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Aleitamento Materno<br />

Descrição: Tem o objetivo <strong>de</strong> formar e atualizar profissio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong><br />

para realização <strong>de</strong> uma campanha para estimular o Aleitamento Materno, bem<br />

como servir <strong>de</strong> meio <strong>de</strong> orientação às mães gestantes e puéperas. Temas:<br />

A<strong>na</strong>tomia, Histologia, Embriologia, Fisiologia das mamas (lactogênese e<br />

lactopoiese), Vantagens, Contra-Indicações, Técnicas, Composição do Leite e<br />

Complicações. Apresenta 100 ilustrações, 10 animações <strong>na</strong>rradas, 20 ví<strong>de</strong>os<br />

digitais e 20 hotwords.<br />

Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />

VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />

Equipe 2 Médicos e 2 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />

Multimedia Toolbook 4.0<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Ciclo - prototipagem<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Sim<br />

Tamanho do executável 550 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Dermatologia - Estudo dos Pênfigos<br />

Descrição: O estudo dos Pênfigos baseia-se principalmente <strong>na</strong> observação<br />

clínica <strong>de</strong> casos. Informações sobre histologia da pele normal e doente é a<br />

apresentada, etiologia, epi<strong>de</strong>miologia, distribuição geográfica da doença é<br />

exposta, bem como foram coletadas diversas fotos <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> Pênfigos (vulgar e<br />

foliáceo), além <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações em ví<strong>de</strong>o <strong>de</strong> casos clínicos e <strong>de</strong> métodos<br />

propedêuticos para o seu diagnóstico<br />

Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />

VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />

Equipe 3 médicos e 2 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />

Multimedia Toolbook 4.0<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Ciclo - prototipagem<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Sim<br />

Tamanho do executável 272 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Genética e Engenharia Genética<br />

Descrição: Projeto <strong>de</strong>senvolvido em 1995 como trabalho <strong>de</strong> conclusão do curso<br />

biomédico, juntamente com o programa <strong>de</strong> Biologia Molecular. Faz parte do<br />

conjunto <strong>de</strong> metodologias do CIS-EPM, voltadas para educação a distância. Os<br />

temas abordados são: Base cromossômica da hereditarieda<strong>de</strong>, Estrutura dos<br />

cromossomos humanos, Padrões <strong>de</strong> herança monogênica, Mutações, Aberrações<br />

cromossômicas e Hemoglobinopatias. O software vem sendo atualizado<br />

periodicamente.<br />

Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), monitor VGA 256<br />

cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1 e acesso<br />

a Internet.<br />

Equipe 2 biomédicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Corel Draw 5.0, Creative Wave Studio 2.0,<br />

Mapedit 1.4.<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação HTML (HTML writer 0.7)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Ciclo - prototipagem<br />

Mídia Magnética-Internet<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Biologia Molecular<br />

Descrição: Projeto <strong>de</strong>senvolvido em 1995 como trabalho <strong>de</strong> conclusão do curso<br />

biomédico. Faz parte do conjunto <strong>de</strong> metodologias do CIS-EPM <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong><br />

ensino a distância. Os temas abordados são: Introdução, Ciclo celular, Estrutura<br />

do DNA, Replicação, Transcrição e Tradução em Proteí<strong>na</strong>s.<br />

Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), monitor VGA 256<br />

cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1 e acesso<br />

a Internet.<br />

Equipe 2 biomédicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação HTML (HTML writer)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Ciclo - prototipagem<br />

Mídia Magnética-Internet<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

⎯<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Corel Draw 5.0, Creative Wave Studio 2.0,<br />

Mapedit 1.4,


Projeto: Fisiologia Re<strong>na</strong>l<br />

Descrição: A<strong>na</strong>tomia vascularizacao, barreira macromoleculas, conceitos,<br />

ultrafiltracao, medidas ultrafiltracao, casos clinicos (filtr.), ADH., aldostero<strong>na</strong>, alça<br />

<strong>de</strong> henle-ascen<strong>de</strong>nte, alça <strong>de</strong> henle-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, reni<strong>na</strong>-angiot. liberação, reni<strong>na</strong>angiotensi<strong>na</strong><br />

ação, tubulo prox.(tcp), 1ª fase reabsorcao tcp, 2ª fase reabsorcao<br />

tcp, equilíbrio ácido-base.<br />

Configuração mínima PC 286, 1MB RAM, Monitor CGA Color<br />

Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

StoryBoard Plus, Clipper<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Plus, Clipper<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Ciclo - prototipagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 11<br />

Nº NTX 5<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 537 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Glomerulonefrites<br />

Descrição: a<strong>na</strong>tomia, histologia e fisiologia da doença. síndrome nefrítica,<br />

síndrome nefrótica e insuficiência re<strong>na</strong>l.<br />

Configuração mínima PC 286, 1Mb RAM, Monitor CGA Color<br />

Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

StoryBoard Plus<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Plus<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Ciclo - prototipagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 4<br />

Nº NTX 3<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 487 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Pneumologia<br />

Descrição: A<strong>na</strong>tomia e fisiologia pulmo<strong>na</strong>r com ênfase nos cuidados <strong>de</strong><br />

enfermagem envolvidos <strong>na</strong> prevenção e tratamento da hipersecreção pulmo<strong>na</strong>r.<br />

Possui avaliação em todos os módulos com representação gráfica da<br />

performance do aluno e da classe, com relação ao tempo <strong>de</strong> estudo.<br />

Configuração mínima PC 286, 1MB RAM, Monitor CGA Color<br />

Equipe 2 enfermeiras.<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

StoryBoard Live, Clipper<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Live, Clipper<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Ciclo - prototipagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF 9<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 235Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Córtex Adre<strong>na</strong>l<br />

Descrição: Aborda a a<strong>na</strong>tomia da glândula adre<strong>na</strong>l, sua fisiologia e as principais<br />

doenças relacio<strong>na</strong>das. Os temas <strong>de</strong>senvolvidos são: Hiperaldosteronismo<br />

primário e secundário, Doença <strong>de</strong> Cushing e Doença <strong>de</strong> Addison, Eixo<br />

Hipotálamo-Hipófise-Supra Re<strong>na</strong>l, Mecanismo <strong>de</strong> Ação e Estresse.<br />

Configuração mínima PC 286, 1Mb RAM, Monitor CGA Color<br />

Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

StoryBoard Live<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Live<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Ciclo - prototipagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 332 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Farmacologia<br />

Descrição: Classificação das Drogas: Inespecíficas e Específicas<br />

Receptores: Interação Droga-Receptor, Mensageiros Intracelulares, Quantificação<br />

da Resposta, Natureza das Drogas.<br />

Configuração mínima PC 286, 1MB RAM, Monitor CGA Color<br />

Equipe 2 médicos, 2 biomédicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

StoryBoard Plus<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Plus<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Ciclo - prototipagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - disquete<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

⎯<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável 200 Kb<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS DOS


Projeto: Sexualida<strong>de</strong> <strong>na</strong> Adolescência (em <strong>de</strong>senvolvimento)<br />

Descrição:. Este programa tem como objetivo ensi<strong>na</strong>r, <strong>de</strong> uma maneira interativa,<br />

os principais assuntos relacio<strong>na</strong>dos a sexualida<strong>de</strong>, como: a<strong>na</strong>tomia masculi<strong>na</strong> e<br />

femini<strong>na</strong>, DST, AIDS, Métodos anticoncepcio<strong>na</strong>is, aspectos emocio<strong>na</strong>is e mitos e<br />

tabus.<br />

Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />

VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />

Equipe 4 médicos, 1 educadora, 2 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

m-Tropolis<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação m-Tropolis<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Multimídia – CIS-EPM<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows / Macintosh


Projeto: UNIFESP Virtual<br />

Descrição: É o primeiro curso formal <strong>de</strong> Nutrição e Saú<strong>de</strong> Publica oferecido a<br />

distância,<br />

utilizando como interface aluno-professor, o conjunto <strong>de</strong> ferramentas<br />

disponibilizadas <strong>na</strong> Internet. Este curso está baseado <strong>na</strong> resolução <strong>de</strong> problemas,<br />

on<strong>de</strong> os alunos solucio<strong>na</strong>m as dúvidas procurando informações necessárias<br />

através dos mais diversos recursos <strong>de</strong> pesquisa. Os temas abordados são:<br />

Indicadores <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Acoes basicas <strong>de</strong> Sau<strong>de</strong>, Avaliacao Nutricio<strong>na</strong>l,<br />

Necessida<strong>de</strong>s e Recomendacoes, Carencias Nutricio<strong>na</strong>is, Aspectos Nutricio<strong>na</strong>is,<br />

Doencas Cronico-Degenerativas, Controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentos, Programas.<br />

Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), monitor VGA 256<br />

cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1 e acesso<br />

a Internet.<br />

Equipe 5 nutricionistas, 2 médicos, 1 enfermeira, 2<br />

biomédicas<br />

e 4 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

Aldus PhotoStyler 2.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

3D F/X 2.0, Mapedit 1.4,<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação HTML (HTML writer)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

Ciclo - prototipagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mídia Magnética - Internet<br />

Mono/Multiusuário Multiusuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Não<br />

Proteção<br />

Sim<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


Projeto: Primeiros Socorros (em <strong>de</strong>senvolvimento)<br />

Descrição: Este programa tem como objetivo instruir a população em geral a<br />

importância dos primeiros socorros e seus principais procedimentos. Através dos<br />

recursos <strong>de</strong> hipermídia, são <strong>de</strong>monstrados os temas: Avaliaçào primária,<br />

Avaliação secundária, Ferimentos e hemorragias, Parada cardio respiratoria,<br />

Obstrucao <strong>de</strong> vias aéreas, Lesões musculo-esqueleticas, Transporte da vitima.<br />

Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />

(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />

VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />

Equipe 1 médico, 3 enfermeiras, 2 a<strong>na</strong>lista<br />

Ferramentas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />

Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />

Multimedia Toolbook 4.0<br />

Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />

Metodologia <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Multimídia – CIS-EPM<br />

Mídia Magnética - CD-ROM<br />

Mono/Multiusuário Monousuário<br />

Monocromático/Colorido Colorido<br />

Nº DBF ⎯<br />

Nº NTX ⎯<br />

Nº Versões 1<br />

Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />

Proteção<br />

(Senhas/Criptografia)<br />

Sim<br />

Tamanho do executável ⎯<br />

Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />

Windows/DOS Windows


APÊNDICE A


RECOMENDAÇÕES DA PROPOSTA DO PLANO SETORIAL DE<br />

INFORMÁTICA PARA A ÁREA DE INFORMÁTICA EM SAÚDE<br />

Para que o Setor Saú<strong>de</strong> atinja no Brasil, os níveis <strong>de</strong>sejados <strong>de</strong><br />

utilização da lnformática, RECOMENDA-SE QUE:<br />

R1. Seja criado um Sistema Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong>,<br />

consi<strong>de</strong>rado como prioritário para o <strong>de</strong>senvolvimento e administração dos<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no pais.<br />

R2. Sejam consi<strong>de</strong>rados <strong>na</strong> Política Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong><br />

os seguintes princípios básicos:<br />

a) As particularida<strong>de</strong>s e as orientações existentes a nível local e<br />

regio<strong>na</strong>l;<br />

b) Previsão <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> um processo confinuado <strong>de</strong><br />

c)<br />

informafização do Setor Saú<strong>de</strong>;<br />

Estabelecimento <strong>de</strong> planos quinqüe<strong>na</strong>is <strong>de</strong> informação; e<br />

d) Ampla divulgação das informações em saú<strong>de</strong> e disponibilida<strong>de</strong><br />

permanente das mesmas a todos os interessados, sem restrições<br />

<strong>de</strong> qualquer tipo, exceto às referentes à preservação da privacida<strong>de</strong><br />

individual.


R3. Seja criado um Comitê Assessor vinculado à Secretaria Executiva da<br />

CIPLAN, constituído por representantes do MS, MPAS, FSESP, INAMPS,<br />

DATAPREV, MEC, MCT, SEI, MTb, CNPQ, CONASS, CONASEMS e<br />

Universida<strong>de</strong>s, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a Política <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> a<br />

nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, bem como seu acompanhamento periódico.<br />

R4. As Secretarias Estaduais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> sejam os órgãos responsáveis<br />

pela implementação dos Sistemas <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> unificado e<br />

compatibilizado com as Bases <strong>de</strong> Dados Nacio<strong>na</strong>is, incluindo a adoção <strong>de</strong><br />

padrões <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, nomenclaturas e códigos padronizados.<br />

R5. As Secretarias Estaduais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, com a participação dos<br />

municípios, <strong>de</strong>fi<strong>na</strong>m os mecanismos e procedimentos para a aquisição,<br />

tratamento, análise, avaliação e divulgação <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong>,<br />

vinculados aos níveis <strong>de</strong> competência da hierarquia do Sistema Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong>, visando a gradual informatização dos serviços.<br />

R6. Sejam criados Comitês Técnicos vinculados aos Sistemas Unificados<br />

e Descentralizados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> nos Estados ~ SUDS, constituídos por<br />

representantes das entida<strong>de</strong>s locais e estaduais da área <strong>de</strong> Informática e <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir e acompanhar a implantação <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong><br />

informação e <strong>de</strong> informatização dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a nível local e regio<strong>na</strong>l.<br />

R7. Sejam incentivadas medidas que reduzam o grau <strong>de</strong> superposição<br />

<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> informações em Saú<strong>de</strong>, principalmente <strong>de</strong> nível<br />

regio<strong>na</strong>l ou <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, visando adoção <strong>de</strong> sistemas unificados.<br />

R8. Para aprovação, autorização e apoio fi<strong>na</strong>nceiro dos órgãos<br />

gover<strong>na</strong>mentais à implantação <strong>de</strong> sistemas computadorizados <strong>de</strong> informação<br />

em saú<strong>de</strong>, sejam exigidos o planejamento e a execução nos seus aspectos<br />

relativos à manutenção da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação, à modificação padronizada<br />

<strong>de</strong> dados, e principalmente, às normas técnicas atualizadas.<br />

R9. Os sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> que contenham<br />

informações pessoais <strong>de</strong>vam incluir, obrigatoriamente, técnicas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />

acesso à informação neles contidas, assegurando a inviabilida<strong>de</strong> dos dados<br />

contra acesso por pessoas não autorizadas. Tal procedimento será<br />

acompanhado pelos órgãos colegiados competentes, quanto à aplicação das<br />

normas <strong>de</strong> sigilo médico garantidas pela legislação vigente.


Rl0. Sejam i<strong>de</strong>ntificados, através da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Informática<br />

em Saú<strong>de</strong> - SBIS, os centros <strong>de</strong> Pesquisa e Universida<strong>de</strong>s que estejam<br />

<strong>de</strong>senvolvendo projetos <strong>de</strong> "software" <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>finidos como<br />

"centros <strong>de</strong> excelência" <strong>de</strong> modo a permitir sua integrarão com as agências <strong>de</strong><br />

Serviços (MS, MPAS), visando o atendimento das necessida<strong>de</strong>s <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />

aplicativos para cada um dos níveis <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong>.<br />

R11. Seja promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia a<br />

integrarão dos Centros <strong>de</strong> Pesquisa e Universida<strong>de</strong>s, mediante re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

telecomunicação, fornecendo-lhes a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à tecnologia <strong>de</strong><br />

ponta <strong>na</strong> área <strong>de</strong> lnformática em Saú<strong>de</strong>, bem como à base <strong>de</strong> dados<br />

bibliográficos.<br />

R12. Através das agências fi<strong>na</strong>nciadoras do Ministério da Ciência e<br />

Tecnologia (CNPQ e FINEP), Ministério da Saú<strong>de</strong> e Ministério da Educação,<br />

sejam criados programas com recursos específicos para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

projetos <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, através <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nciamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />

pesquisa, vinda <strong>de</strong> professores visitantes e da oferta <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estudos no<br />

exterior e no pais para os pesquisadores <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />

R13. As agências fi<strong>na</strong>nciadoras atendam integralmente à <strong>de</strong>manda<br />

qualificada <strong>de</strong> projetos <strong>na</strong> área, através da concessão <strong>de</strong> auxílios, bolsas no<br />

país e no exterior, vinda <strong>de</strong> professores visitantes, bem como o envio <strong>de</strong><br />

pesquisadores brasileiros para formação e trei<strong>na</strong>mento no exterior.<br />

R14. O apoio fi<strong>na</strong>nceiro gover<strong>na</strong>mental às iniciativas <strong>de</strong> informatização<br />

das organizações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> nos mais diversos níveis seja condicio<strong>na</strong>do à<br />

previsão <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento dos profissio<strong>na</strong>is que nelas trabalham, quanto ao<br />

conhecimento e uso da informática.<br />

R15. Seja consi<strong>de</strong>rada prioritária, a formação <strong>de</strong> especialistas em<br />

lnformática em Saú<strong>de</strong> nos programas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> recursos<br />

humanos em informática no pais.<br />

R16. Seja incentivada a criação <strong>de</strong> carreira para a formação <strong>de</strong><br />

profissio<strong>na</strong>is para atuarem <strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> Informação e lnformática em Saú<strong>de</strong> e<br />

ainda a promoção <strong>de</strong> cursos, a nível <strong>de</strong> pós-graduação para especialização <strong>de</strong><br />

pessoal <strong>de</strong> nível superior nestas ativida<strong>de</strong>s.


R 17. Seja incentivada a criação <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong><br />

junto aos cursos <strong>de</strong> ciências <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do pais, integrando-se com as discipli<strong>na</strong>s<br />

<strong>de</strong> bioestatística, documentação, técnicas <strong>de</strong> pesquisa e informática.<br />

R18. Sejam incluídas discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> informática voltadas à<br />

instrumentalização do conteúdo da discipli<strong>na</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> nos<br />

diversos cursos da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, em nível <strong>de</strong> Graduação e Pós-Graduação,<br />

<strong>de</strong> preferência, em caráter obrigatório.<br />

R19. As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento em informática, <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> do setor público sejam cobertas, preferencialmente, pelos centros<br />

universitários.<br />

R20. Seja elevada a priorida<strong>de</strong> para os produtores <strong>de</strong> "software” <strong>na</strong> área<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pelas entida<strong>de</strong>s fi<strong>na</strong>nciadoras, como por exemplo a FINEP (através<br />

do seu Programa <strong>de</strong> Apoio ao "Software" - PAS), o CNPQ e outros.<br />

R21. Quando da elaboração da Programação Orçamentária Integrada -<br />

POI das entida<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, sejam programados os investimentos em<br />

"software" aplicativo <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo a orientar a indústria <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />

R22. Haja um incentivo ao intercâmbio <strong>de</strong> "software" <strong>de</strong> domínio público,<br />

adquirido no exterior ou <strong>de</strong>senvolvido no país, entre os diversos grupos<br />

atuantes <strong>na</strong> área, através da formação <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> programas <strong>na</strong><br />

Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> lnformática em Saú<strong>de</strong> ou através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />

universitárias.<br />

R23. O "software" aplicativo em saú<strong>de</strong>, quando envolver conhecimento<br />

médico especializado, caracterizado por ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> auxilio à <strong>de</strong>cisão ou<br />

informação técnica e científica <strong>de</strong>va aten<strong>de</strong>r, para fins <strong>de</strong> cadastramento <strong>na</strong> SEI<br />

ou para sua aquisição por órgãos públicos, às seguintes condições:<br />

a) ter, entre seus autores responsáveis, um profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> especializado <strong>na</strong> sua área <strong>de</strong> domínio; e<br />

b) i<strong>de</strong>ntificar claramente os autores e sua localização.<br />

R24. Seja criado um comitê no âmbito do SINMETRO, formado pela<br />

Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> - SBIS, Associação Brasileira <strong>de</strong><br />

Empresas <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Informática - ASSESPRO, Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Medici<strong>na</strong> - CFM, Associação <strong>Médica</strong> Brasileira - AMB, Ministério da Saú<strong>de</strong> - MS


e Instituto Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Previdência e Assistência Social ~ INAMPS, além <strong>de</strong><br />

outras entida<strong>de</strong>s do setor <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> informática, com o objetivo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver normas e mecanismos para a avaliação e certificarão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> "software" <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

R25. Sejam realizados estudos, por parte dos órgãos competentes, para<br />

a inclusão <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ontologia médica relativa à responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

erros médicos incorridos por <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> "software" <strong>de</strong> aplicação em saú<strong>de</strong>.<br />

R26. Os sistemas especialistas <strong>de</strong> apoio à assistência ao paciente sejam<br />

enquadrados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia <strong>na</strong>s áreas consi<strong>de</strong>radas<br />

prioritárias para o <strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnol6gico do pais.<br />

R27. Sejam realizados estudos pelos Conselhos Profissio<strong>na</strong>is sobre o<br />

impacto social do uso da informática no registro médico, sigilo profissio<strong>na</strong>l e<br />

outros, especialmente no que diz respeito a <strong>de</strong>finições relativas à proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> dados, aos direitos diferenciados <strong>de</strong> acesso, ao direito <strong>de</strong> ratificação e<br />

responsabilida<strong>de</strong> pe<strong>na</strong>l por erros.<br />

R28. O Ministério da Saú<strong>de</strong> promova a tradução e adaptação do<br />

SNOMED (Nomenclatura Padrão <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>) e faça sua divulgação através <strong>de</strong><br />

organizações profissio<strong>na</strong>is das áreas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, visando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

padrões para terminologia médica e a normalização das informações do<br />

Registro Médico.<br />

R29. As entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> do Brasil se<br />

associem aos Comitês Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is ativos <strong>na</strong> área <strong>de</strong> Nomenclatura <strong>Médica</strong>.<br />

R30. O Centro Latino-Americano <strong>de</strong> Informações em Ciências da Saú<strong>de</strong><br />

- BIREME amplie a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bases <strong>de</strong> Dados e <strong>de</strong> conhecimentos <strong>de</strong><br />

ciências da saú<strong>de</strong>, permitindo seu acesso através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong><br />

telecomunicações ou discos óticos compactos (CD-ROM).<br />

R31. O BIREME <strong>de</strong>senvolva e coloque à disposição do público, um<br />

serviço <strong>de</strong> dissemi<strong>na</strong>ção <strong>de</strong> informações bibliográficas sobre lnformática em<br />

Saú<strong>de</strong>.<br />

R32. O Ministério da Saú<strong>de</strong> elabore um documento instituindo<br />

procedimentos padrão e requisitos mínimos para orientar as entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>


saú<strong>de</strong> nos processos <strong>de</strong> aquisição, manutenção e suprimentos <strong>de</strong><br />

instrumentação biomédica computadorizada e <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informátíca,<br />

a fim <strong>de</strong> orientar as entida<strong>de</strong>s do Setor Saú<strong>de</strong>.<br />

R33. As entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> exijam, no processo <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong><br />

instrumentação biomédica e equipamentos <strong>de</strong> informática, a certificarão <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> às normas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e especificações técnicas e operacio<strong>na</strong>is<br />

dos produtos, por entida<strong>de</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e capacitadas no pais.<br />

R34. As entida<strong>de</strong>s integrantes do Sistema Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

programem suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> instrumentação biomédica<br />

computadorizada e <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informática, especificando as<br />

características técnicas e operacio<strong>na</strong>is dos produtos, quantida<strong>de</strong>s e prazos.<br />

R35. Nos processos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> instrumentação digital biomédica e<br />

outros equipamentos <strong>de</strong> informática <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>va ser contemplada a<br />

criação <strong>de</strong> mecanismos que permitam um tratamento fiscal e tributário para o<br />

produto <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, <strong>de</strong> forma equivalente ao previsto no Decreto-Lei 1.726 <strong>de</strong><br />

07.12.79 para o produto estrangeiro.


APÊNDICE B


Membros das Comissões <strong>de</strong> Informática<br />

UNIFESP/EPM<br />

1986 – 1996<br />

Abel Packer Jair Mari Nylson Gomes da Silveira<br />

Antonio C.<strong>de</strong> Mattos Paiva Jairo Hidal Oswaldo Luiz Ramos<br />

Antônio Carlos da Silva José Francisco da Silva Paulo Bandiera Paiva<br />

Carlos César Meireles José Roberto Leite Raymundo Manno Vieira<br />

Carlos José R. <strong>de</strong> Campos Luiz Ta<strong>de</strong>u Jorge Regi<strong>na</strong> P. Markus<br />

Cláudio E. Kater Manoel J. B. C.Girão Roque Monteleone Neto<br />

Cláudio Sampaio Marco Antônio Vivolo Samuel Goihman<br />

Clóvis Massayuki Kobata Márcia Yma<strong>na</strong>ka Barretto Sandra Roberta Gouveia<br />

Daniel Siguem Masashi Muneshica Sérgio Draibe<br />

Eliane F. Gol<strong>de</strong>fe<strong>de</strong>r Mei<strong>de</strong> S. Anção Silvia Elza L. Pittamiglio<br />

Fausto Miranda Júnior Monica Parente Ramos Stephan Geocze<br />

Heimar <strong>de</strong> Fátima Marin Nelson Akamine Wagner Silvestrini<br />

1997<br />

Clóvis Massayuki Kobata Luiz Ta<strong>de</strong>u Jorge Stephan Geocze<br />

Daniel Siguem Samuel Goihman


APÊNDICE C


Adriano N. P. Formiga<br />

Alberto Hugo Utaca<br />

Alejandro T. Gonzalez<br />

Alessandra Moraes Barros<br />

Alexandre C. C. Ribeiro<br />

Alexandre Pereira Borges<br />

Alexandre Santos Aguiar<br />

A<strong>na</strong> Lucia Barbieri<br />

A<strong>na</strong> Maria Barbosa<br />

A<strong>na</strong> Paula da Silva<br />

André C. M. <strong>de</strong> Carvalho<br />

Antonio Carlos Tazo<br />

Astrogilda M. C. Flushoh<br />

Aureni Clemente<br />

Carlos Cesar C. D’Orto<br />

Carlos J. Pen<strong>na</strong><br />

Ciro M. Komagome<br />

Ciro T. Costa<br />

Cláudio Czillag<br />

Elizabeth C. S. Costa<br />

Felix Rodrigues Gulias<br />

Genilda Alves da Costa<br />

A EQUIPE DE TRABALHO DO CIS-EPM<br />

C-1- Antigos colaboradores, funcionários e bolsistas<br />

Henri Bromberg<br />

Ivan Guilherme Rizo<br />

Jorge Luiz Risco Becerra<br />

José Machado <strong>de</strong> A. M. Jr.<br />

José Vicente Kosmiskas<br />

Kelsy C. Nema Areco<br />

Kyung Wan Baik<br />

Lee Shu Ming<br />

Leilton Ribeiro<br />

Lisâneas M. O. Ransan<br />

Liu Shin<br />

Lucia Maria da Silva<br />

Luis Dan<strong>na</strong> Neto<br />

Luiz Augusto dos Santos<br />

Luiz Fer<strong>na</strong>ndo Areas<br />

Marcello di Pietro<br />

Marcia Ito<br />

Maria Ângela Saragoça<br />

Maria Aparecida Macedo<br />

Maria Cristi<strong>na</strong> Sie<strong>de</strong>l<br />

Maria Madale<strong>na</strong> Dutra<br />

Mário Laurindo Dias<br />

Mario Toshiyuki Hoashi<br />

Marjorie Tofetti<br />

Maurício Lopes<br />

Mikael R. Kiremidjian<br />

Monica Ferreira Xavier<br />

Nara Fabricio <strong>de</strong> Mattia<br />

Neile Cristi<strong>na</strong><br />

Nelson Akamine<br />

Nilson Minomizaki<br />

Noelia Maria da Silva<br />

Norson Batrel Nicacio Jr.<br />

Rogério Rios do Prado<br />

Rui Cal<br />

Sandra Dorth Caselli<br />

Silvia E. L.<strong>de</strong> Pittamiglio<br />

Simone Filomeno<br />

Sonia Yukie Kurashima<br />

Susan Gasparian<br />

Tereza <strong>de</strong> M. Monteleone<br />

Valéria Garcia dos Santos


Adriano N. di Santo<br />

Alberto Cebukin<br />

Aldisney Martins<br />

Alexan<strong>de</strong>r <strong>de</strong> A. Filó<br />

Andréa Pereira S. Pelogi<br />

Antonio Aleixo da Silva<br />

Atsuko Nakagami<br />

Aya Kino<br />

Christiane A. Santos<br />

Claudia G. N. Barsottini<br />

Cristiane R. N. Ferreira<br />

Danilo Pavesi<br />

Davi <strong>de</strong> Almeida<br />

Denise E. Ventura<br />

Diego A G. Ribeiro<br />

Edda Maria P. La Selva<br />

Eletéa Barbosa Tasso<br />

Erica <strong>de</strong> O Monteiro<br />

Fabio Lucio <strong>de</strong> Oliveira<br />

Ione Santos Lopes<br />

Jae Min Lee<br />

Janete Livianu<br />

Keith Chern <strong>de</strong> Christo<br />

Luiz Quelves Silva<br />

Márcia C. Fagun<strong>de</strong>s<br />

Marco A G. Ribeiro<br />

Maria B. Adriano<br />

Elisabete Salvador<br />

Maria Susan Chern<br />

Maria Zilda <strong>de</strong> Souza<br />

Mari<strong>na</strong> André da Silva<br />

Marivan S. Abrahão<br />

Marlene Sakumoto<br />

Monica Masae Koi<strong>de</strong><br />

Nilce Manfredi<br />

Orlando Lima Cardoso<br />

Pablo Jorge Madril<br />

Patrick A. G. Naufel<br />

Paulo Bandiera Paiva<br />

Paulo Budri Freire<br />

Paulo C. A.dos Santos<br />

Paulo R. <strong>de</strong> L. Lopes<br />

Rafael Giusti<br />

Regi<strong>na</strong> Lucia Pedro<br />

C-2- Atuais colaboradores, funcionários e bolsistas<br />

Regi<strong>na</strong>ldo F. <strong>de</strong> Araújo<br />

Regis C. Figueiredo<br />

Rei<strong>na</strong>ldo Gimenez<br />

Re<strong>na</strong>ta P. Za<strong>na</strong>rdo<br />

Re<strong>na</strong>to Veras Baptista<br />

René L. M. Rivero<br />

Salete Regi<strong>na</strong> Esposito<br />

Sandra Oyafuso<br />

Silva<strong>na</strong> S. X.Gimenez<br />

Solange N. A. <strong>de</strong> Souza<br />

Sonia M. Oliveira Kater<br />

Sonia R.Nascimento<br />

Sung Eun Song<br />

Valéria Gomes Bastos<br />

Viviane Ber<strong>na</strong>rdo<br />

Wagner Gomes Bastos

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