Um Novo Paradigma de Aprendizado na Prática Médica - Unifesp
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DANIEL SIGULEM<br />
<strong>Um</strong> <strong>Novo</strong> <strong>Paradigma</strong> <strong>de</strong> <strong>Aprendizado</strong> <strong>na</strong> <strong>Prática</strong><br />
<strong>Médica</strong> da UNIFESP/EPM<br />
Tese apresentada à Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
<strong>de</strong> São Paulo – Escola Paulista <strong>de</strong><br />
Medici<strong>na</strong>, para concurso <strong>de</strong> Livre- Docência<br />
do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> –<br />
CIS-EPM.<br />
SÃO PAULO<br />
1997
SIGULEM, Daniel. <strong>Um</strong> <strong>Novo</strong> <strong>Paradigma</strong> <strong>de</strong> <strong>Aprendizado</strong> <strong>na</strong><br />
<strong>Prática</strong> <strong>Médica</strong> da UNIFESP/EPM. São Paulo, 1997. 177p./<br />
Tese (Livre–Docência) – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São<br />
Paulo – Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>/.<br />
Descritores: Informática em Saú<strong>de</strong>/ Informática <strong>Médica</strong>/<br />
Universida<strong>de</strong> Virtual/ Tecnologias Educacio<strong>na</strong>is/ Ensino à<br />
Distância/ Telecomunicação e Ensino/
Aos meus filhos, Fer<strong>na</strong>ndo e Luiza.
À Monica.
AGRADECIMENTOS<br />
aos Profs. Drs. Oswaldo Luiz Ramos e Horácio Ajzen, o suporte à formação do<br />
primeiro grupo <strong>de</strong> informática médica da EPM;<br />
aos Profs. Drs. Magid Yunes, Antonio Cechelli <strong>de</strong> Mattos Paiva e Moacyr <strong>de</strong><br />
Pádua Vilela, em cuja gestão <strong>na</strong>sceu a concepção da informática em saú<strong>de</strong> e<br />
do CIS-EPM;<br />
aos Profs. Drs. Na<strong>de</strong>r Wafae, Fer<strong>na</strong>ndo José <strong>de</strong> Nóbrega, Sras. Silvia Cristi<strong>na</strong><br />
Borragini Abuchaim e Maria Conceição Venezia<strong>na</strong> Kozma, em cuja gestão se<br />
<strong>de</strong>u a implantação do CIS-EPM;<br />
aos Profs. Drs. Manuel Lopes dos Santos, Eduardo Katchburian e Hélio Egydio<br />
Nogueira, em cuja gestão o CIS-EPM cresceu e ganhou espaço <strong>na</strong><br />
comunida<strong>de</strong>;<br />
aos Profs. Drs. Hélio Egydio Nogueira, Regi<strong>na</strong> Celes <strong>de</strong> Rosa Stella e Stephan<br />
Geocze, <strong>na</strong> gestão atual, on<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong> consolidação aconteceu graças<br />
ao seu intenso apoio e incentivo.<br />
aos Profs. Drs. José Roberto Ferraro, José Osmar <strong>de</strong> Abreu Pesta<strong>na</strong> e Mário<br />
Silva Monteiro, atual diretoria do Hospital São Paulo, que tem apoiado e<br />
estimulado o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto do Sistema Clínico <strong>de</strong> Informação<br />
Hospitalar do HSP;<br />
aos Profs. Drs. Nestor Schor, Sérgio Draibe, Aparecido B. Pereira, Sérgio R.<br />
Stella, Odair Marson, Oswaldo Kohlmam e Ricardo Sesso, José Osmar <strong>de</strong><br />
Abreu Pesta<strong>na</strong>, que sempre me estimularam <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia e me<br />
apoiaram fora <strong>de</strong>la;<br />
ao Prof. Dr. Antonio Cechelli <strong>de</strong> Mattos Paiva, um dos pioneiros <strong>na</strong> introdução<br />
do microcomputador <strong>na</strong> instituição, i<strong>de</strong>alizador da política <strong>de</strong> informática em<br />
saú<strong>de</strong> da EPM, ex-presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Informática e um dos alicerces<br />
da implantação da re<strong>de</strong> universitária da EPM;<br />
aos membros da comunida<strong>de</strong> da UNIFESP que tiveram participação direta <strong>na</strong><br />
<strong>de</strong>finição da política da informática <strong>na</strong> instituição através da participação das<br />
diferentes Comissões <strong>de</strong> Informática;
ao Departamento <strong>de</strong> Pediatria pelo apoio e pela confiança <strong>de</strong>positada, ao<br />
implantar o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> validação do paradigma <strong>de</strong> mudança do ensino no<br />
Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria. Em especial, aos Profs. Drs. Rosa<strong>na</strong> F. Puccini,<br />
Rudolf Wechsler e Dr. Carlos R. Serachi;<br />
aos Profs. Drs. visitantes Eduardo O. C. Chaves, Armando Freitas da Rocha,<br />
Fábio Gandour, Ricardo Machado, Hélio Menezes Silva, Pedro Sérgio Nicolletti<br />
e Ernest Czogala que contribuíram através <strong>de</strong> suas idéias e do seu trabalho, e<br />
<strong>de</strong>ixaram importantes marcas <strong>na</strong>s minhas linhas <strong>de</strong> pesquisa;<br />
ao Sr. Luiz Ta<strong>de</strong>u Jorge, diretor do Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Dados,<br />
que tem me apoiado <strong>na</strong> presidência da Comissão <strong>de</strong> Informática e dividido<br />
comigo os encargos do dia a dia da informática <strong>na</strong> UNIFESP-EPM;<br />
ao amigo Dr. Regi<strong>na</strong>ldo <strong>de</strong> Holanda Albuquerque, ex-superinten<strong>de</strong>nte da<br />
Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doria da Ciência e da Vida do CNPq, catalizador da implantação da<br />
Informática em Saú<strong>de</strong> no país, mente visionária, cujas concepções <strong>de</strong> futuro<br />
procuramos atingir;<br />
ao Prof. Dr. Mei<strong>de</strong> da Silva Anção que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início sempre dividiu comigo as<br />
responsabilida<strong>de</strong>s do CIS-EPM;<br />
ao Prof. Dr. Samuel Goihman, mente brilhante e parceiro <strong>de</strong> vários projetos;<br />
à Profª. Monica Parente Ramos, sere<strong>na</strong>, perspicaz, e a efetiva coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dora do<br />
CIS-EPM;<br />
à Profª. Dra. Beatriz <strong>de</strong> Faria Leão, inteligente e polêmica pesquisadora;<br />
à Sra. Nilce Manfredi, a<strong>na</strong>lista <strong>de</strong> sistemas, membro da primeira coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doria<br />
do CIS-EPM, responsável pela área <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> recursos humanos até os<br />
dias <strong>de</strong> hoje, amiga e colaboradora incansável;<br />
às Sras. Cláudia Galindo <strong>Novo</strong>a Barsottini, Edda Maria Parente La Selva, Maria<br />
Elisa Rangel Braga e Miriam Costa, que tiveram uma participação direta muito<br />
especial <strong>na</strong> elaboração fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ste trabalho;<br />
a toda equipe do CIS-EPM a quem se <strong>de</strong>ve a construção <strong>de</strong>ste novo paradigma<br />
<strong>de</strong> ensino <strong>na</strong> UNIFESP/EPM. As suas ações sempre se caracterizaram por<br />
imagi<strong>na</strong>ção, trabalho e criação. O seu entusiasmo sempre me motivou e<br />
estimulou;<br />
às Agências <strong>de</strong> Fomento à Pesquisa: FINEP, CNPq e FAPESP;
à Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>, Ministério da Saú<strong>de</strong>, Ministério da Educação e do<br />
Desporto, Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Secretaria Municipal da Saú<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> São Paulo, Conselho Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Conselho Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
Enfermagem <strong>de</strong> São Paulo, Associação Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, Instituto Paulista <strong>de</strong><br />
Pesquisas e Estudos em Nefrologia e Hipertensão;<br />
às empresas, IBM do Brasil, ABC Bull, Itautec-Phlico, Dixtal, Editora Artes <strong>Médica</strong>s.<br />
a todos aqueles que, direta ou indiretamente, me apoiaram e contribuíram para<br />
a implantação da Informática em Saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> UNIFESP/EPM, o meu muito<br />
obrigado.
SUMÁRIO<br />
RESUMO......................................................................................................................... 12<br />
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 16<br />
1.1. O SONHO ............................................................................................................... 17<br />
1.2. HISTÓRICO............................................................................................................. 20<br />
1.2.1 O impacto da microinformática...................................................................... 21<br />
1.2.2 O computador encontra a medici<strong>na</strong> .............................................................. 22<br />
1.3. INFORMÁTICA MÉDICA COMO CIÊNCIA....................................................................... 28<br />
1.3.1 Os Principais Desafios .................................................................................. 30<br />
1.3.1.1 Organização e gerenciamento da informação em saú<strong>de</strong> ....................................30<br />
1.3.1.2 O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong> ..................................................................................31<br />
1.3.1.1.1.1Os profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> do século XXI..............................................33<br />
1.3.1.2 O administrador ..............................................................................................37<br />
1.3.1.2 O paciente ......................................................................................................40<br />
1.3.1.2 Repensando a educação e o ensino ...................................................................42<br />
OBJETIVO ...................................................................................................................... 49<br />
MÉTODOS E INSTRUMENTOS..................................................................................... 53<br />
3.1 IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE INFORMÁTICA EM SAÚDE............................................. 56<br />
3.1.1 Organização dos recursos humanos do CIS-EPM........................................ 56<br />
3.1.2 Formação <strong>de</strong> Recursos Humanos <strong>na</strong> Comunida<strong>de</strong> ...................................... 57<br />
3.1.2.1 A informática no currículo do curso médico.........................................................58<br />
3.1.2.2 A informática no currículo do curso biomédico....................................................62<br />
3.1.2.3 Outros cursos ......................................................................................................66<br />
3.1.3 Linhas <strong>de</strong> Pesquisa ....................................................................................... 68<br />
3.1.3.1 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas ........................................................68<br />
3.1.3.1.1 Projetos e Programas Educacio<strong>na</strong>is............................................................69<br />
3.1.3.1.2 Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong> ...........................80<br />
3.1.2.1 Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão.........................................................................98<br />
3.1.4 Equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong> ............................................................................................ 112<br />
3.1 PROJETO PILOTO ................................................................................................... 115<br />
3.2.1 Escolha do local .......................................................................................... 116<br />
3.2.2 Infra-estrutura .............................................................................................. 116<br />
3.2.3 Escolha das ferramentas............................................................................. 117<br />
3.2.4 Trei<strong>na</strong>mento................................................................................................. 119<br />
3.1.1 Avaliação ..................................................................................................... 120<br />
RESULTADOS.............................................................................................................. 122
4.1 RESULTADOS DIRETOS .......................................................................................... 123<br />
4.1.1 Organização dos recursos humanos dos CIS-EPM.................................... 123<br />
4.1.2 Formação <strong>de</strong> recursos humanos <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong>....................................... 124<br />
4.1.2.1 Palestras ...........................................................................................................124<br />
4.1.2.2 Cursos <strong>de</strong> informática........................................................................................125<br />
4.1.2.3 Utilização dos laboratórios <strong>de</strong> informática.........................................................125<br />
4.1.2.5 Serviço <strong>de</strong> help <strong>de</strong>sk. ........................................................................................126<br />
4.1.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas................................................ 127<br />
4.1.3.1 Programas educacio<strong>na</strong>is ...................................................................................127<br />
4.1.3.2 Desenvol. <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong>:..........134<br />
4.1.3.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão: ..........................................139<br />
4.1.4 A Re<strong>de</strong> Acadêmica da UNIFESP/EPM ....................................................... 141<br />
4.1.5 Resultados do Projeto Piloto ....................................................................... 143<br />
4.2 RESULTADOS INDIRETOS ....................................................................................... 146<br />
DISCUSSÃO ................................................................................................................. 148<br />
CONCLUSÕES ............................................................................................................. 167<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 172<br />
GLOSSÁRIO................................................................................................................. 199<br />
ANEXO A ...................................................................................................................... 219<br />
ANEXO B ...................................................................................................................... 225<br />
ANEXO C ...................................................................................................................... 229<br />
ANEXO D ...................................................................................................................... 237<br />
APÊNDICE A ................................................................................................................ 309<br />
APÊNDICE B ................................................................................................................ 317<br />
APÊNDICE C ................................................................................................................ 321
LISTA DE QUADROS<br />
Quadro 1 – Objetivos da informática médica para os médicos do futuro, 33<br />
Quadro 2 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, em 1990,<br />
no Curso Biomédico, 63<br />
Quadro 3 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, em<br />
1992, no Curso Biomédico, 64<br />
Quadro 4 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, <strong>de</strong><br />
1995 a 1997, no Curso Biomédico, 65<br />
Quadro 5 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> em cursos<br />
<strong>de</strong> especialização e pós-graduação, 67<br />
Quadro 6 – Primeira fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />
Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria, 151<br />
Quadro 7 – Segunda fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />
Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria. 151
Figura 1 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites<br />
Figura 2 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Oftalmologia<br />
Figura 3 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Dermatologia<br />
Figura 4 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Aleitamento Materno<br />
Figura 5 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética <strong>na</strong> Internet<br />
Figura 6 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Biologia Molecular <strong>na</strong> Internet<br />
Figura 7 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Hipertensão<br />
Figura 8 – Universida<strong>de</strong> Virtual<br />
Figura 9 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger<br />
Figura 10 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger<br />
Figura 11 – Programa SIPAC-RIM<br />
Figura 12 – Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH.<br />
Figura 13 – Sistema Geriatria (Gerosystem<br />
Figura 14 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição<br />
Figura 15 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase<br />
Figura 16 – Esquema do Backbone FDDI da UNIFESP/EPM.<br />
Figura 17 – Home-page da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo<br />
Figura 18 – Planta atual do Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria<br />
LISTA DE FIGURAS
Resumo<br />
Introdução:<br />
Diante da explosão <strong>de</strong> informações <strong>na</strong> nossa socieda<strong>de</strong> e da sua<br />
transição do mo<strong>de</strong>lo industrial para o do mundo pós-industrial, os paradigmas<br />
clássicos <strong>de</strong> ensino, caracterizados por rígidos currículos cristalizados,<br />
<strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser a<strong>de</strong>quados. A socieda<strong>de</strong> da informação <strong>de</strong>termi<strong>na</strong> que a<br />
medici<strong>na</strong> mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> seja orientada pela qualida<strong>de</strong>, o que implica no<br />
gerenciamento racio<strong>na</strong>l da informação em saú<strong>de</strong>.<br />
O emprego das mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>s tecnologias <strong>de</strong> teleinformática facilitam<br />
o acesso à informação, on<strong>de</strong> e quando necessária, auxiliando a trazer o médico<br />
para mais perto do paciente. Assim, a mudança do paradigma educacio<strong>na</strong>l<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma estrutura consolidada e tradicio<strong>na</strong>l, como a UNIFESP/EPM,<br />
tor<strong>na</strong>-se necessária diante dos novos recursos didáticos e das recentes<br />
tecnologias <strong>de</strong> informação. É indispensável formar o aluno <strong>de</strong> hoje <strong>na</strong> utilização<br />
a<strong>de</strong>quada das ferramentas <strong>de</strong> informática, para capacitá-lo a exercer a sua<br />
profissão em um ambiente <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>manda e competitivida<strong>de</strong>.<br />
Objetivos:<br />
Este trabalho tem por objetivo <strong>de</strong>talhar o processo evolutivo <strong>de</strong><br />
instauração <strong>de</strong> um novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado <strong>na</strong> UNIFESP/EPM. Este<br />
<strong>de</strong>verá habilitar seus alunos para o exercício profissio<strong>na</strong>l no ambiente da nova<br />
socieda<strong>de</strong> da informação. Com esse novo paradigma <strong>de</strong> ensino/aprendizado no<br />
atendimento do paciente em ambiente rico em recursos computacio<strong>na</strong>is,
esperamos que nossos alunos sejam capazes <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> forma<br />
segura; <strong>de</strong> realizar, com o corpo docente uma intensa interativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo<br />
que o seu ambiente <strong>de</strong> aprendizado extrapole a dimensão do espaço físico; <strong>de</strong><br />
preparar-se para o exercício profissio<strong>na</strong>l no século XXI. Com relação ao corpo<br />
docente, esperamos que participe efetivamente do processo <strong>de</strong><br />
intercomunicação e disponibilize seu conhecimento e experiência no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas metodologias educacio<strong>na</strong>is.<br />
Métodos:<br />
O processo <strong>de</strong> mudança do paradigma educacio<strong>na</strong>l foi<br />
implementado através <strong>de</strong>:<br />
a) criação do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> – CIS-EPM, suas<br />
linhas <strong>de</strong> pesquisa em implantação <strong>de</strong> infra-estrutura <strong>de</strong> re<strong>de</strong>,<br />
em sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong>, em sistemas <strong>de</strong> apoio à<br />
<strong>de</strong>cisão, em aplicativos educacio<strong>na</strong>is, em metodologia <strong>de</strong><br />
educação continuada através da Internet para a geração <strong>de</strong><br />
ferramentas e a sua dissemi<strong>na</strong>ção entre a comunida<strong>de</strong>,<br />
associada a uma intensa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento, para criar a<br />
cultura <strong>de</strong> informática nessa comunida<strong>de</strong>, estabelecendo assim<br />
as condições a<strong>de</strong>quadas para a implementação da nossa<br />
proposta.<br />
b) a implantação <strong>de</strong> um projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />
aprendizado e assistência em ambiente rico <strong>de</strong> recursos<br />
computacio<strong>na</strong>is no Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria da<br />
UNIFESP/EPM, que objetiva validar o novo paradigma<br />
pretendido.
Resultados:<br />
Ao longo dos últimos <strong>de</strong>z anos, através da implantação seqüencial<br />
e crescente <strong>de</strong> infra-estrutura física, <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> conhecimento,<br />
acreditamos ter dissemi<strong>na</strong>do a cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> da<br />
UNIFESP/EPM e, portanto, <strong>de</strong>senvolvido um ambiente <strong>de</strong> intercomunicação <strong>na</strong><br />
comunida<strong>de</strong> docente, discente e <strong>de</strong> funcionários, a Intranet, e entre esta<br />
comunida<strong>de</strong> e o mundo, a Internet. No total, trei<strong>na</strong>mos 4.448 membros da<br />
comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1988 até junho <strong>de</strong> 1997. <strong>Um</strong> total <strong>de</strong> 8.109 pessoas<br />
utilizaram os nossos laboratórios multimídia. Ao todo, permaneceram 12.721<br />
horas diante dos computadores, para a realização <strong>de</strong> trabalhos acadêmicos e<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisas. Ministramos a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> a<br />
2.292 estudantes matriculados nos cursos <strong>de</strong> graduação, especialização e pósgraduação.<br />
Desenvolvemos e implantamos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão,<br />
aplicativos educacio<strong>na</strong>is para o estudante e orientação ao paciente, aplicativos<br />
baseados <strong>na</strong> Internet, sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> e<br />
sistemas <strong>de</strong> educação a distância através da Internet.<br />
Formamos e capacitamos, em Tecnologia <strong>de</strong> Informática em<br />
Saú<strong>de</strong>, os recursos humanos envolvidos <strong>na</strong>s linhas <strong>de</strong> pesquisa e<br />
<strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Implantamos o projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> aprendizado e<br />
assistência em ambiente rico <strong>de</strong> recursos computacio<strong>na</strong>is no Ambulatório Geral<br />
<strong>de</strong> Pediatria da UNIFESP/EPM, no qual se objetiva validar o novo paradigma<br />
pretendido.<br />
Conclusões:
Po<strong>de</strong>mos concluir que dissemi<strong>na</strong>mos a cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong><br />
comunida<strong>de</strong> da UNIFESP/EPM, através da implantação seqüencial e crescente<br />
<strong>de</strong> infra-estrutura física, <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> conhecimento Desenvolvemos<br />
um ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> docente, discente e<br />
<strong>de</strong> funcionários, a Intranet, e entre esta comunida<strong>de</strong> e o mundo, a Internet<br />
necessários para a implantação no novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado proposto.<br />
Domi<strong>na</strong>mos as técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> software,<br />
experiência hoje, que nos habilita para o acompanhamento dos<br />
<strong>de</strong>senvolvimentos futuros.<br />
O projeto piloto <strong>de</strong> aprendizado e assistência implantado no<br />
ambulatório <strong>de</strong> pediatria inicia nosso processo <strong>de</strong> validação <strong>de</strong>sse trabalho.<br />
Todo esse processo implica no repensar da educação, para que o<br />
processo <strong>de</strong> ensino/aprendizado se mova do mo<strong>de</strong>lo fechado entre as quatro<br />
pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> aula para o do conhecimento compartilhado em<br />
ambiente aberto e <strong>de</strong> alta tecnologia <strong>de</strong> informação.
1<br />
INTRODUÇÃO
1.1. O sonho<br />
“Pelo menos durante os últimos trezentos anos, a luta política<br />
fundamental em todas as <strong>na</strong>ções industrializadas tem sido em torno da distribuição da<br />
riqueza: quem fica com o quê? (…) Seja qual for a distância que separa os ricos dos<br />
pobres, um abismo ainda maior separa os armados dos <strong>de</strong>sarmados e os ignorantes<br />
dos instruídos. Hoje, <strong>na</strong>s <strong>na</strong>ções ricas em rápida mutação, apesar <strong>de</strong> todas as<br />
iniqüida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> renda e riqueza, a futura luta pelo po<strong>de</strong>r irá se transformar, cada vez<br />
mais, numa luta pela distribuição e pelo acesso ao conhecimento. É por isso que, a<br />
menos que compreendamos como e para quem flui o conhecimento, não po<strong>de</strong>remos<br />
nos proteger contra o abuso <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, criar a socieda<strong>de</strong> melhor, mais <strong>de</strong>mocrática, que<br />
as tecnologias do amanhã prometem. O controle do conhecimento é o ponto crucial da<br />
futura luta <strong>de</strong> âmbito mundial pelo po<strong>de</strong>r em todas as instituições huma<strong>na</strong>s.”<br />
Alvin Toffler<br />
No ambiente tranqüilo, soa ao fundo uma bela música. <strong>Um</strong> suave<br />
piscar no canto da tela pla<strong>na</strong> do meu computador avisa que um paciente está<br />
conectando meu sistema unificado <strong>de</strong> informações.<br />
Através da i<strong>de</strong>ntificação antropométrica da imagem da face<br />
transmitida, são automaticamente localizados, no banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> pacientes,<br />
todas as informações da história clínica <strong>de</strong> Carmen Costa. Há meses que eu<br />
não via a paciente apesar <strong>de</strong> ter recebido, do serviço <strong>de</strong> atendimento domiciliar,<br />
vários relatórios sobre a sua saú<strong>de</strong>, via Internet.
Do<strong>na</strong> Carmen aproximou seu relógio <strong>de</strong> pulso do leitor <strong>de</strong> ondas<br />
curtas e, assim, apareceram no canto direito da tela seus si<strong>na</strong>is biológicos<br />
básicos, como freqüência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), seu<br />
eletrocardiograma (ECG) – cuidadosamente a<strong>na</strong>lisado pelo sistema básico <strong>de</strong><br />
entrada e saída <strong>de</strong> si<strong>na</strong>is vitais – e também informações sobre sua<br />
hemoglobi<strong>na</strong> e a gasometria obtidos por transilumi<strong>na</strong>ção.<br />
No canto esquerdo superior da tela do computador, vejo sua<br />
história clínica. Nesta, aparecem o gráfico <strong>de</strong> peso da paciente, alertando para<br />
a a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> seu índice <strong>de</strong> massa corpórea; dados <strong>de</strong> exames laboratoriais;<br />
e, em <strong>de</strong>staque, a normocolesterolemia, bem como uma referência sobre a alta<br />
a<strong>de</strong>rência da paciente à dieta. Não tomava mais medicação hipolipemiante. O<br />
a<strong>na</strong>lisador das imagens radiológicas não apontava alterações patológicas.<br />
Após alguns segundos, surge no centro da tela a imagem <strong>de</strong> do<strong>na</strong><br />
Carmen, que me cumprimenta e imediatamente refere uma sensação <strong>de</strong> “bola<br />
no peito, impedindo a passagem do ar”. Completando, informa que já havia<br />
consultado o guia eletrônico <strong>de</strong> auto-cuidado sobre seu mal-estar, tendo<br />
recebido a recomendação <strong>de</strong> entrar em contato com seu médico. Interrogada<br />
por mim, contou que havia tido uma discussão com a vizinha e perguntava se<br />
podia tomar um tranqüilizante.<br />
Verifiquei o principal sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão do meu<br />
computador, no canto superior direito. Ele informava que não era a primeira vez<br />
que a paciente apresentava esse tipo <strong>de</strong> queixa; que já havia sido<br />
cuidadosamente investigada recentemente; e que, diante dos resultados do<br />
ECG e da FC normal, a chance <strong>de</strong> a paciente não estar ape<strong>na</strong>s ansiosa era <strong>de</strong><br />
5%.<br />
Esta última informação também já havia sido comparada, através<br />
da Internet, com os dados do banco <strong>de</strong> dados do consenso inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l sobre<br />
queixas relacio<strong>na</strong>das a stress e se encontrava <strong>na</strong> faixa <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong> da curva<br />
<strong>de</strong> Gauss.
O sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão, a partir dos dados iniciais,<br />
recomendou a coleta <strong>de</strong> mais algumas informações sobre do<strong>na</strong> Carmen, com<br />
base no gui<strong>de</strong>line da Socieda<strong>de</strong> Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Psiquiatria. Essas informações<br />
foram a<strong>na</strong>lisadas e incorporadas à história da paciente pelo sistema <strong>de</strong><br />
reconhecimento <strong>de</strong> voz.<br />
A seguir, o sistema <strong>de</strong> prescrição e interação <strong>de</strong> drogas,<br />
comparando as informações da paciente e a sugestão diagnóstica, gerou a<br />
receita, que, acrescida <strong>de</strong> minha assi<strong>na</strong>tura eletrônica, enviei pela Internet para<br />
a impressora da casa da paciente.<br />
Solicitei que me <strong>de</strong>sse notícias sobre como estaria se sentindo<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma hora e que, através <strong>de</strong> seu computador, escolhesse um horário<br />
livre em minha agenda e viesse ao meu consultório no dia seguinte, sem falta.<br />
Do<strong>na</strong> Carmen agra<strong>de</strong>ceu-me e <strong>de</strong>sconectou.<br />
Na tela do computador, surgiu um quadro <strong>de</strong> Monet, do meu site<br />
preferido da Internet, e a música suave <strong>de</strong> Loree<strong>na</strong> McKennitt voltou a tocar.<br />
*****
1.2. Histórico<br />
“Just as banks cannot practice mo<strong>de</strong>rn banking without fi<strong>na</strong>ncial<br />
software, and airlines cannot ma<strong>na</strong>ge mo<strong>de</strong>rn travel planning without shared databanks<br />
of flight schedules and reservations, it is increasingly difficult to practice mo<strong>de</strong>rn<br />
medicine without information technologies.”<br />
Edward H. Shortliffe & Leslie E. Perreault<br />
A primeira aplicação prática da computação relevante para a área<br />
da saú<strong>de</strong> foi o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados<br />
baseado em cartões perfurados, criado por Herman Hollerith em 1890.<br />
Primeiramente utilizado para a realização do censo dos Estados Unidos<br />
daquele ano, o sistema foi, logo a seguir, adotado para solucio<strong>na</strong>r problemas<br />
<strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>miologia e saú<strong>de</strong> pública (BLOIS & SHORTLIFFE, 1990).<br />
A técnica dos cartões perfurados foi amadurecida e amplamente<br />
utilizada <strong>na</strong>s décadas <strong>de</strong> 20 e 30. Ape<strong>na</strong>s no fi<strong>na</strong>l da década <strong>de</strong> 40 começaram<br />
a surgir as técnicas <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> seqüências <strong>de</strong> instruções – ou<br />
programas.
A ciência da computação teve seu início real em 1946, com<br />
aconstrução do ENIAC, um computador que ocupava uma área <strong>de</strong> 450 m 2 ,<br />
pesava 30 toneladas e utilizava 18 mil válvulas – as quais queimavam à<br />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma a cada sete minutos (MICROSOFT ENCARTA 97). Os<br />
profissio<strong>na</strong>is da área da ciência da computação <strong>de</strong>senvolviam programas em<br />
códigos extremamente complexos e eram indivíduos altamente especializados,<br />
com profundo conhecimento sobre a máqui<strong>na</strong>. Segundo TOFFLER (1990),<br />
havia uma peque<strong>na</strong> “Irmanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dados” – os profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> processamento<br />
<strong>de</strong> dados, únicos capazes <strong>de</strong> fazer o cérebro gigante funcio<strong>na</strong>r –, cujos<br />
“sacerdotes gozavam das ‘bênçãos’ <strong>de</strong> um infomonopólio”.<br />
Foi ape<strong>na</strong>s com a substituição das válvulas por transistores e, a<br />
seguir, por chips, que os computadores se tor<strong>na</strong>ram acessíveis tanto aos<br />
laboratórios <strong>de</strong> pesquisas das universida<strong>de</strong>s quanto às empresas.<br />
No entanto, as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong>ssas máqui<strong>na</strong>s<br />
eram amplamente acompanhadas e avaliadas por todas as áreas do<br />
conhecimento humano, inclusive a médica.<br />
1.2.1 O impacto da microinformática<br />
Com o surgimento do microcomputador <strong>na</strong> década <strong>de</strong> 70, a<br />
informática sofreu um notável processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização e <strong>de</strong> popularização<br />
(LEÃO, 1990). Com eles, surgiram também as linguagens <strong>de</strong> alto nível –<br />
bastante próximas da linguagem coloquial, que, associadas a po<strong>de</strong>rosos<br />
sistemas operacio<strong>na</strong>is, provocaram mudança radical no perfil dos usuários <strong>de</strong><br />
computador. Os “sacerdotes” <strong>de</strong> Toffler, “ao invés <strong>de</strong> lidar com a<strong>na</strong>lfabetos em<br />
computação, enfrentavam, agora, um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> usuários fi<strong>na</strong>is que<br />
tinham conhecimentos básicos <strong>de</strong> informática, liam revistas especializadas,<br />
compravam computadores para seus filhos usarem em casa e já não ficavam
impressio<strong>na</strong>dos diante <strong>de</strong> alguém que comentasse sobre ROM e RAM”<br />
(TOFFLER, 1990).<br />
Evi<strong>de</strong>ntemente, máqui<strong>na</strong>s menores e mais baratas e programas<br />
cada vez mais fáceis <strong>de</strong> usar contribuíram para a gran<strong>de</strong> explosão <strong>de</strong> mercado<br />
da indústria da computação.<br />
O impacto <strong>de</strong>ssa nova tecnologia <strong>na</strong> prática da medici<strong>na</strong> é<br />
surpreen<strong>de</strong>nte. As técnicas não invasivas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> imagem, como a<br />
ultra-sonografia, a medici<strong>na</strong> nuclear, a tomografia e a ressonância magnética,<br />
alteraram sensivelmente o processo <strong>de</strong> diagnóstico médico (SIGULEM, 1988).<br />
<strong>Novo</strong>s equipamentos <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> pacientes, como<br />
vi<strong>de</strong>olaparoscopia e a<strong>na</strong>lisadores automáticos <strong>de</strong> eletrocardiogramas, fluxos<br />
sangüíneos e gasosos, globais e regio<strong>na</strong>is, oferecem informações vitais que<br />
auxiliam o médico quer no tratamento eficaz do paciente, quer no apoio à<br />
pesquisa.<br />
Na prática médica, a informática ajuda <strong>na</strong> coleta, no registro e <strong>na</strong><br />
análise <strong>de</strong> dados; gera conhecimento sobre o conhecimento; e, <strong>de</strong>ssa forma,<br />
diz respeito a todas as áreas da medici<strong>na</strong>, da microscópica à macroscópica e<br />
da assistência individual à saú<strong>de</strong> coletiva (DEGOULET & FIESCHI, 1997).<br />
Os sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m monitorar o<br />
processo <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong> e aumentar a qualida<strong>de</strong> da assistência ao<br />
paciente por auxiliar no processo <strong>de</strong> diagnóstico ou <strong>na</strong> prescrição da terapia,<br />
por permitir a inclusão <strong>de</strong> lembretes clínicos para o acompanhamento da<br />
assistência, <strong>de</strong> avisos sobre interações <strong>de</strong> drogas, <strong>de</strong> alertas sobre tratamentos<br />
duvidosos e <strong>de</strong>svios dos protocolos clínicos (HERSH, 1996).<br />
1.2.2 O computador encontra a medici<strong>na</strong>
A proposta mais antiga <strong>de</strong> utilização da computação <strong>na</strong> área<br />
médica data <strong>de</strong> 1959, quando LEDLEY & LUSTED (1985) sugeriram o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas que pu<strong>de</strong>ssem auxiliar os médicos <strong>na</strong> tomada <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cisão.<br />
Esta era uma tendência – a dos sistemas voltados para o apoio à<br />
<strong>de</strong>cisão médica –, mas nem todos a seguiram. Alguns pesquisadores<br />
começavam a se preocupar com a noção da informação hospitalar como um<br />
todo.<br />
Nos Estados Unidos, o primeiro projeto <strong>de</strong> informatização<br />
hospitalar – Hospital Computer Project – foi realizado em 1962, a partir <strong>de</strong> um<br />
contrato firmado entre o Massachusetts General Hospital – MGH e uma<br />
empresa <strong>de</strong> Cambridge, <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da Bold Beranek and Newman –BBN, tendo<br />
sido fi<strong>na</strong>nciado pelo Natio<strong>na</strong>l Institutes of Health e pela American Hospital<br />
Association (BLOIS & SHORTLIFFE, 1990).<br />
Em função <strong>de</strong>sse projeto, diversos aplicativos começaram a ser<br />
<strong>de</strong>senvolvidos no MGH por Octo Barnett – um dos profissio<strong>na</strong>is que mais<br />
contribuições fez <strong>na</strong> área <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> – e seus associados.<br />
Destes, <strong>de</strong>stacam-se programas <strong>de</strong> admissão e alta, relatórios <strong>de</strong> laboratórios e<br />
resumos <strong>de</strong> prescrições.<br />
Na mesma época, projetos similares começaram a ser<br />
<strong>de</strong>senvolvidos em outros hospitais americanos: Latter Day Saints Hospital –<br />
LDS, em Salt Lake City (PRYOR et al. 1983), Kaiser Permanent (COLLEN,<br />
1990), Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford (BLOIS & SHORTLIFFE, 1990) etc.<br />
De acordo com Otto Rienhoff, atual presi<strong>de</strong>nte da Inter<strong>na</strong>tio<strong>na</strong>l<br />
Medical Informatics Association – IMIA, os precursores da área <strong>na</strong> Europa<br />
foram Wagner em Hei<strong>de</strong>lberg e Reichertz em Hannover (Alemanha), Grémy em<br />
Paris (França), An<strong>de</strong>rson em Londres (Inglaterra) e Peterson em Estocolmo<br />
(Suécia) (RIENHOFF, 1997). O professor Peter Reichertz foi um dos primeiros a<br />
escrever, <strong>na</strong> década <strong>de</strong> 70, sobre a importância da informática médica tanto <strong>na</strong>
pesquisa quanto para melhorar o currículo médico. Também é <strong>de</strong> Reichertz a<br />
visão sobre as mudanças que aconteceriam <strong>na</strong> relação entre o médico e o<br />
paciente (VAN BEMMEL, 1988):<br />
“The more a patient is able to ‘ask’ a system himself<br />
regarding a certain diagnosis, or treatment, the more he will do so,<br />
either to avoid contact with the physician or to monitor his <strong>de</strong>cision or<br />
action. The medical community will have to face that the bor<strong>de</strong>rline<br />
between the physician and the patients will move away from the<br />
traditio<strong>na</strong>l ‘knowledge ditch’ which separates the provi<strong>de</strong>r from the<br />
consumer of health care.”<br />
No Brasil, a situação <strong>de</strong>ssa especialida<strong>de</strong> era bastante diversa do<br />
que ocorria <strong>na</strong> quase totalida<strong>de</strong> dos países do hemisfério norte e Europa, on<strong>de</strong><br />
a informática médica implicava hardware e software avançados e abundância<br />
<strong>de</strong> recursos para o <strong>de</strong>senvolvimento e a manutenção <strong>de</strong> sistemas que<br />
utilizavam a tecnologia <strong>de</strong> ponta (LEÃO, 1990).<br />
Apesar das restrições impostas, inicialmente pelo estabelecimento<br />
<strong>de</strong> uma comissão para a Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s <strong>na</strong> área da Eletrônica<br />
(CAPRE) em 1972 e <strong>de</strong>pois pela Lei Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Informática, institucio<strong>na</strong>lizada<br />
em novembro <strong>de</strong> 1984 (BOTELHO, 1989), a área <strong>de</strong> informática aplicada à<br />
saú<strong>de</strong> era estudada, acompanhada e <strong>de</strong>senvolvida por grupos isolados em todo<br />
o país. Destacam-se, entre outras, as iniciativas da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio<br />
Gran<strong>de</strong> do Sul, da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campi<strong>na</strong>s – UNICAMP, da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> e da própria<br />
máqui<strong>na</strong> do governo fe<strong>de</strong>ral.<br />
Na Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, hoje Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São<br />
Paulo, a informática começou a ser implantada em 1976, graças à visão, em<br />
nossa opinião revolucionária <strong>na</strong> época, <strong>de</strong> um <strong>de</strong> seus médicos, o Prof. Dr.<br />
Silvio Borges (JORGE, 1997).<br />
Ciente das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta padronizada da informação e<br />
<strong>de</strong> seu a<strong>de</strong>quado armaze<strong>na</strong>mento, este professor criou o Serviço <strong>de</strong>
Informática, que mais tar<strong>de</strong> se transformou no Centro <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong><br />
Dados (CPD) da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>.<br />
Diversos protocolos <strong>de</strong> coleta sistematizada <strong>de</strong> informações foram<br />
i<strong>de</strong>alizados pelo professor Silvio e são referidos, até hoje, por sua<br />
engenhosida<strong>de</strong> e a<strong>de</strong>quação e por revelarem uma visão <strong>de</strong> futuro<br />
extremamente precisa.<br />
No entanto, muito pouco foi implementado. O professor vivia em<br />
uma época muito além da sua – não havia nem máqui<strong>na</strong>s, nem aplicativos e<br />
nem recursos humanos a<strong>de</strong>quados para permitir que suas idéias fossem<br />
colocadas em prática.<br />
O CPD da EPM, hoje Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Dados,<br />
tem como tarefas o gerenciamento das informações administrativas da<br />
instituição e também o das informações do seu Hospital Universitário – o<br />
Hospital São Paulo (HSP).<br />
A informática em saú<strong>de</strong> começou a ser concebida, em 1985, <strong>na</strong><br />
peque<strong>na</strong> “sala <strong>de</strong> informática” instalada <strong>na</strong> Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia do<br />
Departamento <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, criada <strong>de</strong>vido à<br />
sensibilida<strong>de</strong>, ao incentivo e ao apoio da chefia <strong>de</strong>sta Discipli<strong>na</strong>.<br />
Começamos com vantagens em relação a diversos precursores da<br />
informática médica do mundo, já <strong>na</strong> era da microinformática. Acreditávamos<br />
firmemente que a informática médica ocuparia um lugar cada vez mais<br />
importante <strong>de</strong>ntro das instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Tínhamos um sonho viável, porém<br />
ambicioso, e para concretizá-lo necessitávamos conhecer os fundamentos<br />
teóricos da área e acompanhar o que estava sendo <strong>de</strong>senvolvido em centros <strong>de</strong><br />
excelência.<br />
A primeira oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer o “estado da arte”, ocorreu<br />
em 1986 quando a Organização Pa<strong>na</strong>merica<strong>na</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> patrocinou uma<br />
viagem <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> jovens administradores da América Lati<strong>na</strong>.<br />
Durante 15 dias <strong>de</strong> intensa convivência e discussões, participamos do Fifth
Congress on Medical Informatics, do Tenth Annual Symposium on Computer<br />
Applications in Medical Care (SCAMC) e do workshop Inter<strong>na</strong>tio<strong>na</strong>l<br />
Collaboration on the Application of Medical Informatics em Washington. Nesta<br />
visita, conhecemos alguns institutos <strong>de</strong> pesquisas em informática em saú<strong>de</strong><br />
como a Natio<strong>na</strong>l Library of Medicine – NLM sediada no Natio<strong>na</strong>l Institute of<br />
Health. Esta visita causou um gran<strong>de</strong> impacto em todo o grupo <strong>de</strong>vido a sua<br />
incrível infra-estrutura <strong>de</strong> informática composta, nesta ocasião, por 2.200<br />
microcomputadores e quatro mainframes IBM 3090. A NLM já era informatizada<br />
e possuía cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> microcomputadores à disposição do público.<br />
Ainda nesta viagem conhecemos o projeto pioneiro da Lister Hill<br />
Natio<strong>na</strong>l Center for Biomedical Communications que <strong>de</strong>senvolvia a metodologia<br />
para gravar o acervo do Medline em CD-ROM.<br />
Tivemos ainda, durante este seminário, contato com a área da<br />
Inteligência Artificial e nos emocio<strong>na</strong>mos com a frase do Prof. Marvin Minsky,<br />
referindo-se a uma biblioteca do ano 2.020, citada <strong>na</strong> abertura do SCAMC pelo<br />
Prof. Edward A. Feigenbaum (FEIGENBAUM, 1990): “você po<strong>de</strong> imagi<strong>na</strong>r que<br />
no passado haviam bibliotecas on<strong>de</strong> os livros não conversavam uns com os<br />
outros?”.<br />
Participamos <strong>de</strong> discussões em um ambiente on<strong>de</strong> a Informática<br />
<strong>Médica</strong> já estava consolidada há mais <strong>de</strong> 15 anos e com profissio<strong>na</strong>is,<br />
experientes <strong>na</strong> área.<br />
Vimos alguns resultados e muitos projetos em <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
mas era difícil absorver as dificulda<strong>de</strong>s, não só porque não as conhecíamos,<br />
mas sobretudo porque experiência não se apren<strong>de</strong> – adquire-se.<br />
Não temos hoje a menor dúvida <strong>de</strong> que esta viagem nos marcou<br />
profundamente e <strong>de</strong>finiu o rumo <strong>de</strong> nossas pesquisas.<br />
Conscientes da imensa distância existente <strong>na</strong> área entre a<br />
situação brasileira e a dos países <strong>de</strong>senvolvidos, os grupos <strong>de</strong> pesquisadores,<br />
mapeados, agregados e estimulados pelo Dr. Regi<strong>na</strong>ldo <strong>de</strong> Holanda
Albuquerque, superinten<strong>de</strong>nte da área <strong>de</strong> Ciências da Vida do Conselho<br />
Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Desenvolvimento Tecnológico – CNPq, começaram a movimentarse<br />
e a mostrar ao país que era preciso preocupar-se com a informática em<br />
saú<strong>de</strong>.<br />
Em fevereiro <strong>de</strong> 1988, a Secretaria Especial <strong>de</strong> Informática (SEI)<br />
do Ministério da Ciência e Tecnologia – através da Comissão Especial <strong>de</strong><br />
Informática em Saú<strong>de</strong>, composta por <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> representantes do setor<br />
saú<strong>de</strong> do país, dos governos fe<strong>de</strong>ral, estaduais e municipais, <strong>de</strong> hospitais,<br />
universida<strong>de</strong>s, centros <strong>de</strong> pesquisa e associações profissio<strong>na</strong>is – apresentou a<br />
Proposta <strong>de</strong> Plano Setorial <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> visando à orientação do<br />
uso da informática, tanto nos aspectos da aplicação da tecnologia para a<br />
solução dos problemas relativos a promoção, prevenção e recuperação da<br />
saú<strong>de</strong> da população quanto nos aspectos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> equipamentos,<br />
programas e serviços necessários a essa aplicação (MINISTÉRIO DA CIÊNCIA<br />
E TECNOLOGIA, CONIN - CONSELHO NACIONAL DE INFORMÁTICA E<br />
AUTOMAÇÃO, SEI- SECRETÁRIA ESPECIAL DE INFORMÁTICA, 1988).<br />
Várias necessida<strong>de</strong>s estão evi<strong>de</strong>nciadas nesse documento<br />
(APÊNDICE A): a <strong>de</strong> formar profissio<strong>na</strong>is especializados <strong>na</strong> área e a <strong>de</strong> equipar<br />
os centros <strong>de</strong> pesquisa já existentes, bem como a <strong>de</strong> dar suporte a grupos<br />
emergentes, entre outras.<br />
Em 1986, com o apoio da então Diretoria da Escola Paulista <strong>de</strong><br />
Medici<strong>na</strong> e com a predisposição dos órgãos gover<strong>na</strong>mentais e <strong>de</strong> fomento <strong>de</strong><br />
dar suporte aos centros <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong>, o Centro <strong>de</strong><br />
Informática em Saú<strong>de</strong> da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> – CIS-EPM <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong><br />
ser um i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> poucos e passava a ser uma necessida<strong>de</strong> institucio<strong>na</strong>l e um<br />
compromisso com a socieda<strong>de</strong>.<br />
Em março <strong>de</strong> 1988, o CIS-EPM foi oficialmente i<strong>na</strong>ugurado.
1.3. Informática médica como ciência<br />
“For the first time in the history of mankind, innovation is the fundamental<br />
raw material. Real strategic resources are no longer represented by coal, steel, or oil<br />
but by the cleverness and cognitive capability of man.”<br />
Carlo De Bene<strong>de</strong>tti<br />
No prefácio <strong>de</strong> seu livro Introduction to Clinical Informatics,<br />
DEGOULET & FIESCHI, (1997) renomados pesquisadores da área <strong>de</strong><br />
informática em saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> França, resumem a abordagem da nova ciência da<br />
seguinte forma:<br />
“Se um grupo <strong>de</strong> médicos, cientistas da área <strong>de</strong> computação ou<br />
cientistas <strong>de</strong> outras discipli<strong>na</strong>s fosse questio<strong>na</strong>do sobre o que é informática<br />
médica, não haveria uma resposta única. Alguns apontariam exemplos<br />
concretos, consi<strong>de</strong>rando as aplicações <strong>na</strong> área da computação médica como<br />
um conjunto <strong>de</strong> técnicas e ferramentas. Outros enfatizariam a tecnologia<br />
propriamente dita, seu progresso nos anos recentes ou as perspectivas futuras.<br />
Essas respostas <strong>de</strong>screvem a ponta do iceberg, posto que apresentam a<br />
computação médica ape<strong>na</strong>s por suas aplicações e técnicas. (…)
“Informática médica é também uma discipli<strong>na</strong> científica. Ela nos<br />
ajuda a enten<strong>de</strong>r os mecanismos da interpretação e do raciocínio médico, da<br />
abstração e da elaboração do conhecimento, da memorização e do<br />
aprendizado. A ciência <strong>de</strong> gerenciar a informação médica está <strong>na</strong> base da<br />
medici<strong>na</strong>. O que é a informação médica? Qual é o processo que nos leva dos<br />
sintomas ao diagnóstico e <strong>de</strong>pois à <strong>de</strong>cisão? Qual a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma estratégia<br />
<strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão? Quais são os mecanismos das explorações ou<br />
<strong>de</strong>scobertas médicas? Qual o impacto da introdução das tecnologias da<br />
informação <strong>na</strong> organização do sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>? É possível <strong>de</strong>finir uma ética<br />
para o processamento da informação? Há uma série <strong>de</strong> questões para as quais<br />
a informática médica po<strong>de</strong> fornecer respostas. Como outras discipli<strong>na</strong>s<br />
científicas, a informática médica inclui dimensões culturais e sociológicas que a<br />
colocam em um lugar especial entre as discipli<strong>na</strong>s médicas básicas. (…)<br />
“Informática médica é uma ciência que, a exemplo <strong>de</strong> outras<br />
discipli<strong>na</strong>s, como a biologia molecular ou a neurociência, tem raízes <strong>na</strong> história<br />
e <strong>na</strong>s idéias da teoria da informação. É caracterizada por seu objeto (medici<strong>na</strong>)<br />
e seus métodos (os <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informação). Informática médica<br />
evoca outras discipli<strong>na</strong>s, como a matemática, a estatística, a lingüística e a<br />
ciência da cognição ou filosofia. É bem a<strong>de</strong>quada à abordagem experimental:<br />
sugestão <strong>de</strong> hipótese; mo<strong>de</strong>lagem; experimentação, freqüentemente <strong>na</strong> forma<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento ou implantação <strong>de</strong> programas ou protótipos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />
informação; avaliação; validação; e, por fim, generalização do processo.<br />
“A Socieda<strong>de</strong> da Informação, nesta fase pós-industrial, exige que<br />
a medici<strong>na</strong> mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> seja orientada pela ‘qualida<strong>de</strong>’ o que implica, basicamente,<br />
o gerenciamento racio<strong>na</strong>l da informação médica. Como a medici<strong>na</strong> aumenta a<br />
sua complexida<strong>de</strong> (<strong>de</strong>vido a novos métodos <strong>de</strong> investigação ou tratamento e à<br />
diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organizações da saú<strong>de</strong>, como indivíduos trabalhando sozinhos,<br />
peque<strong>na</strong>s clínicas, ambulatórios especializados, hospitais secundários e<br />
hospitais <strong>de</strong> alta complexida<strong>de</strong>, componentes estes que, para a<strong>de</strong>quado<br />
suporte ao paciente, necessitam trabalhar em conjunção), a informática médica
é um agente indispensável para a <strong>de</strong>scentralização e a integração. Ela ajuda a<br />
superar as limitações huma<strong>na</strong>s <strong>de</strong> memória ou processamento <strong>de</strong> informações<br />
(por exemplo, gerenciar complexos objetos médicos, como si<strong>na</strong>is ou imagens,<br />
reconstruir imagens, otimizar a dosagem <strong>de</strong> certos medicamentos, gerenciar<br />
gran<strong>de</strong>s bases <strong>de</strong> conhecimento médico). Com a implementação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
comunicação, a informática médica ajuda a trazer o médico para mais perto do<br />
paciente (por exemplo, através da telemedici<strong>na</strong>) e facilita o acesso à informação<br />
necessária ao cuidado ótimo (por exemplo, através do acesso ao prontuário<br />
eletrônico do paciente, a bases <strong>de</strong> conhecimento, ao uso <strong>de</strong> sistemas<br />
especialistas ou à realização <strong>de</strong> trabalho cooperativo).”<br />
Esta <strong>de</strong>finição evi<strong>de</strong>ncia a abrangência da área e, especialmente,<br />
<strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu relacio<strong>na</strong>mento com todas as outras áreas da<br />
medici<strong>na</strong>.<br />
Cabe uma explicação sobre a utilização das expressões<br />
“informática médica” e “informática em saú<strong>de</strong>”. Dado que a área abrange não só<br />
a medici<strong>na</strong>, mas também a enfermagem, a nutrição, a veterinária e a<br />
odontologia, a Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> – SBIS resolveu<br />
utilizar o termo mais amplo “saú<strong>de</strong>” ao invés <strong>de</strong> “médica”, ao contrário do que<br />
se faz <strong>na</strong> Europa, Ásia e nos Estados Unidos. Nessas regiões, o adjetivo<br />
“medical” é utilizado em sentido tão amplo quanto o “saú<strong>de</strong>” que adotamos.<br />
1.3.1 Os Principais Desafios<br />
1.3.1.1 Organização e gerenciamento da informação em saú<strong>de</strong><br />
A invasão da tecnologia <strong>na</strong> nossa vida é inevitável. E, a partir <strong>de</strong><br />
algum momento, começamos a achar i<strong>na</strong>dmissível a sua ausência: por
exemplo, reagimos quando, ao fazer compras em uma loja qualquer pela<br />
segunda vez, ela exige novamente nossos dados para um cadastro; quando o<br />
estabelecimento não aceita pagamento por cartão <strong>de</strong> crédito ou <strong>de</strong> débito;<br />
quando <strong>de</strong>scobrimos que nosso telefone não é digital e só funcio<strong>na</strong> com pulsos;<br />
ou, ainda, quando temos <strong>de</strong> “<strong>de</strong>cifrar” a letra do médico para comprar o<br />
medicamento receitado.<br />
Todos sofrem com as dificulda<strong>de</strong>s relacio<strong>na</strong>das à informação (sua<br />
ausência, seu armaze<strong>na</strong>mento, sua recuperação e seu entendimento): o<br />
profissio<strong>na</strong>l, o administrador, o paciente.<br />
1.3.1.2 O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong><br />
O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong> ainda tem <strong>de</strong> anotar em prontuários mal<br />
organizados e mal estruturados os dados <strong>de</strong> seus pacientes. E, o que é pior,<br />
tem <strong>de</strong> ler e enten<strong>de</strong>r as anotações dos colegas e interpretar os resultados dos<br />
exames que vieram do laboratório com padrões nem sempre bem <strong>de</strong>finidos.<br />
METZEGER (1995), em seu artigo The Potential Contributions of<br />
Patient Care Information Systems, ilustra o calvário <strong>de</strong> um médico quando este<br />
vai passar visita a seus pacientes inter<strong>na</strong>dos:<br />
a) encontrar a folha on<strong>de</strong> estão anotados os dados <strong>de</strong><br />
temperatura e si<strong>na</strong>is vitais;<br />
b) localizar as prescrições <strong>de</strong> medicamentos e quando estes<br />
foram administrados;<br />
c) encontrar as anotações das enfermeiras;<br />
d) encontrar o registro do paciente e persuadir os outros a utilizálo,<br />
pois irá necessitar <strong>de</strong>le;
e) folhear o prontuário, normalmente com as abas amassadas, e<br />
procurar resultados <strong>de</strong> laboratório, relatórios <strong>de</strong> patologia,<br />
relatórios <strong>de</strong> raio-X e anotações <strong>de</strong> consultas (que geralmente<br />
estão faltando ou estão atrasadas);<br />
f) checar o que foi solicitado pelos funcionários do hospital;<br />
g) ver os resultados <strong>de</strong> laboratório e <strong>de</strong> radiologia que estão<br />
disponíveis no computador ou telefo<strong>na</strong>r diretamente ao<br />
laboratório se os dados não estiverem lá;<br />
h) ir ao <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> radiologia e começar outra busca <strong>de</strong><br />
filmes e relatórios;<br />
i) fi<strong>na</strong>lmente, ver o paciente e sua família.<br />
<strong>Um</strong> passo típico, omitido <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>scrição, é a prática <strong>de</strong><br />
transcrever os próprios achados e observações.<br />
Vários estudos, a maioria realizada em hospitais universitários,<br />
relatam o tempo gasto com todas essas ativida<strong>de</strong>s. <strong>Um</strong> <strong>de</strong>sses estudos,<br />
abrangendo resi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong> inter<strong>na</strong> <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> centro médico<br />
acadêmico, indicou que perto <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong> seu tempo é <strong>de</strong>dicado à coleta <strong>de</strong><br />
informações dos prontuários. Exami<strong>na</strong>r os pacientes e passar as visitas são<br />
ações que consomem ape<strong>na</strong>s 6% e 5% do seu tempo respectivamente (LURIE<br />
et al., 1989).<br />
<strong>Um</strong> estudo com resi<strong>de</strong>ntes e médicos <strong>de</strong> uma clínica <strong>de</strong> medici<strong>na</strong><br />
geral mostra que eles gastam mais <strong>de</strong> 35% do seu tempo em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
documentação (MAMLIN & BAKER, 1973).<br />
Vários pesquisadores investigaram as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
informação dos médicos durante o atendimento a pacientes em diferentes tipos<br />
<strong>de</strong> ambientes. Trabalhos <strong>de</strong> COVELL et al. (1985), e GORMAN & HELFAND
(1995), sugerem que pelo menos uma dúvida é levantada a cada encontro com<br />
o paciente.<br />
Essa falta <strong>de</strong> informação tem impacto significante no atendimento<br />
ao paciente? Estudos têm mostrado que há prescrição i<strong>na</strong><strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />
antibióticos numa faixa que varia <strong>de</strong> 25% a 50% das ocasiões; testes <strong>de</strong><br />
acompanhamento <strong>de</strong> diabéticos são prescritos i<strong>na</strong><strong>de</strong>quadamente <strong>de</strong> 45% a<br />
84% das vezes; valores semelhantes são apontados para o tratamento do<br />
infarto do miocárdio (ELLERBECK, 1995).<br />
<strong>Um</strong> dos impactos mais imediatos do acesso eletrônico às<br />
informações sobre o paciente é o aumento <strong>de</strong> segurança <strong>na</strong> obtenção da<br />
informação. <strong>Um</strong>a vez que a informação necessária ao médico está disponível<br />
<strong>na</strong> hora ou po<strong>de</strong> ser impressa <strong>de</strong> forma resumida a partir do prontuário<br />
eletrônico do paciente, o problema passa a ser a segurança no sistema e a<br />
disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> termi<strong>na</strong>is para o acesso ao sistema.<br />
Os resultados da avaliação da introdução do sistema <strong>de</strong><br />
informação COSTAR (ZIELSTORFF, 1986) mostrou que o sistema<br />
disponibilizou as informações necessárias em 99% das vezes contra os 72%<br />
avaliados quando a informação era registrada em papel (ZIELSTORFF, 1977).<br />
Outro estudo, em outro contexto mas sobre o mesmo sistema, verificou que, em<br />
30% das vezes, os prontuários em papel estavam disponíveis, contra 98% da<br />
disponibilida<strong>de</strong> no sistema (CAMPBELL, 1989).<br />
1.3.1.1.1.1 Os profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> do século XXI<br />
Quais são as necessida<strong>de</strong>s do médico do futuro? A literatura<br />
indica (HAYNES, 1989) que os médicos têm problemas no gerenciamento das<br />
informações, inclusive:
a) coletar as informações clínicas;<br />
b) trabalhar com probabilida<strong>de</strong>s no raciocínio clínico;<br />
c) estabelecer comunicação precisa;<br />
d) manter-se atualizados;<br />
e) respon<strong>de</strong>r<br />
assistência;<br />
imediatamente às questões enquanto presta<br />
f) executar procedimentos indicados quando as situações os<br />
exijam.<br />
Todas as tarefas relacio<strong>na</strong>das po<strong>de</strong>riam ser auxiliadas por um<br />
sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informações. No entanto, não basta introduzir<br />
essa ferramenta no dia-a-dia do médico. <strong>Um</strong>a pesquisa realizada com médicos<br />
da Nova Escócia (MANN,1992) aponta para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> educação <strong>na</strong><br />
área <strong>de</strong> informática médica: 42% dos médicos <strong>de</strong> família (family practioners) e<br />
62% dos especialistas daquela localida<strong>de</strong> disseram possuir computadores em<br />
seus consultórios. No entanto, 78% dos médicos <strong>de</strong> família e 68% dos<br />
especialistas avaliaram suas habilida<strong>de</strong>s com o computador como fracas (ou<br />
nulas, ou menos do que a<strong>de</strong>quadas).<br />
Resumidamente, o Quadro 1 relacio<strong>na</strong> qual é o conhecimento <strong>de</strong><br />
informática necessário ao médico, subdividido em áreas e quais os objetivos <strong>de</strong><br />
cada uma <strong>de</strong>las.<br />
Quanto ao uso da informação baseada em conhecimento, afirmam<br />
que as necessida<strong>de</strong>s dos profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> recaem em três categorias<br />
(HERSH, 1996a):<br />
a) ajuda para resolver um certo problema ou tomar uma <strong>de</strong>cisão;<br />
b) ajuda para obter informações básicas em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do tópico;<br />
c) ajuda para manter o conhecimento atualizado sobre<br />
<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do assunto.
E on<strong>de</strong> esses profissio<strong>na</strong>is vão buscar respostas para suas<br />
perguntas? Estudos indicam que eles buscam apoio, em primeiro lugar, entre<br />
os colegas <strong>de</strong> trabalho e, em segundo lugar, recorrendo à literatura básica, ou<br />
seja, livros <strong>de</strong> referência (CURLEY, CONNELLY, RICH, 1990) que<br />
freqüentemente permanecem <strong>de</strong>satualizados por anos, oferecendo informações<br />
ultrapassadas aos seus leitores.<br />
O uso <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> informação computadorizadas ainda é muito<br />
pequeno, evi<strong>de</strong>nciando que, apesar da crescente quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong><br />
informação disponíveis, como as revistas científicas New England Jour<strong>na</strong>l of<br />
Medicine, British Medical Jour<strong>na</strong>l, The Lancet, Jour<strong>na</strong>l of the American Medical<br />
Association, entre outras, os profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser extensivamente<br />
trei<strong>na</strong>dos para incluí-las no seu dia-a-dia (HERSH, 1996).
Área Objetivo<br />
Cultura em informática Capacita para o uso <strong>de</strong> aplicativos.<br />
Comunicação Permite a comunicação com outros<br />
profissio<strong>na</strong>is e o acesso a fontes <strong>de</strong><br />
Recuperação e gerenciamento da<br />
informação<br />
informação.<br />
Permite a pesquisa, a recuperação e a<br />
organização da informação a partir <strong>de</strong> uma<br />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> informação<br />
informatizadas .<br />
<strong>Aprendizado</strong> baseado no<br />
Permite a seleção e o uso <strong>de</strong> aplicativos <strong>de</strong><br />
computador<br />
ensino para o auto-aprendizado.<br />
Gerenciamento do paciente a) Informática biomédica: uso <strong>de</strong><br />
bases <strong>de</strong> dados e aplicativos estatísticos<br />
para o gerenciamento <strong>de</strong> pacientes;<br />
b) Apoio à <strong>de</strong>cisão: uso <strong>de</strong> sistemas<br />
Gerenciamento <strong>de</strong> consultórios<br />
especialistas e bases <strong>de</strong> conhecimento<br />
<strong>na</strong> assistência ao paciente.<br />
Entendimento dos conceitos relacio<strong>na</strong>dos<br />
com o gerenciamento prático do consultório<br />
e o uso da informática para apoiar tarefas.<br />
Sistema <strong>de</strong> informação hospitalar Entendimento do hospital como instituição e<br />
uso <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação para suporte<br />
a assistência, ensino e pesquisa em<br />
hospitais.<br />
Sistemas regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> Entendimento dos conceitos relacio<strong>na</strong>dos<br />
com o sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l e uso da<br />
informática para apoiar as tarefas.<br />
Sistemas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is Entendimento dos padrões <strong>de</strong><br />
comunicação, tanto <strong>de</strong> hardware quanto da<br />
informação em saú<strong>de</strong> propriamente dita,<br />
buscando a integração da informação em<br />
saú<strong>de</strong> em nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />
Quadro 1 – Objetivos da informática médica para os médicos do futuro<br />
modificada por Sigulem, D. (KAUFFMAN & PATERSON, 1994).<br />
O profissio<strong>na</strong>l da saú<strong>de</strong> tem <strong>de</strong> ser cuidadosamente preparado<br />
para o exercício <strong>de</strong> sua profissão. Faz parte disso a compreensão do que é a<br />
informação, do significado que tem no contexto da sua ativida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> como ela<br />
altera seu processo cognitivo, bem como <strong>de</strong> on<strong>de</strong> buscá-la, como buscá-la e
qual o impacto da sua utilização <strong>na</strong> solução <strong>de</strong> dúvidas e problemas sobre os<br />
quais esteja atuando.<br />
1.3.1.2 O administrador<br />
E o que dizer do administrador? Como será planejar estoques,<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recursos humanos, disponibilida<strong>de</strong> ou não <strong>de</strong> leitos,<br />
investimentos para os próximos meses? E a qualida<strong>de</strong> da assistência que está<br />
sendo prestada? Como avaliar esses parâmetros sem o auxílio <strong>de</strong> ferramentas<br />
que agilizem o processo e armazenem os dados dos meses anteriores, <strong>de</strong><br />
modo a permitir que se façam comparações e extrapolações?<br />
Por três décadas (1960-1990), os computadores instalados em<br />
hospitais <strong>de</strong> todo o mundo tiveram como função primordial facilitar a geração<br />
dos documentos necessários para o reembolso pelo atendimento aos seus<br />
pacientes. Secundariamente, eram utilizados para automatizar a produção <strong>de</strong><br />
relatórios <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> emergência.<br />
Começando em meados dos anos 80, mudanças dramáticas, objetivando<br />
reduzir custos, ocorreram tanto <strong>na</strong> política <strong>de</strong> atendimento médico quanto <strong>na</strong><br />
tecnologia, provocando importantes alterações no uso dos computadores em<br />
hospitais.<br />
Hoje, os administradores po<strong>de</strong>m ter acesso aos recursos<br />
necessários para administração e gerenciamento <strong>de</strong> seu hospital. Muitos<br />
hospitais já estão usando regras lógicas, visando a alertar os médicos e outros<br />
profissio<strong>na</strong>is que neles atuam quando os padrões da assistência não estão<br />
sendo alcançados.<br />
Os sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar têm mudado <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />
contas a pagar e cobranças <strong>de</strong> pacientes para sistemas clínico-administrativos
que executam, entre outros serviços, o gerenciamento da farmácia, dos<br />
laboratórios e da admissão <strong>de</strong> pacientes.<br />
Atualmente, um Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar (SIH) po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>finido como um sistema computadorizado, <strong>de</strong>senhado para facilitar o<br />
gerenciamento <strong>de</strong> toda a informação administrativa e assistencial <strong>de</strong> um<br />
hospital. Embora exista uma série <strong>de</strong> SIHs no mercado inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e alguns<br />
no mercado <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, ainda são muito poucos os que conseguem se a<strong>de</strong>quar<br />
às reais necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suporte à saú<strong>de</strong> em um hospital.<br />
Des<strong>de</strong> sua concepção, a principal missão dos sistemas <strong>de</strong><br />
informação é dar assistência eficiente e com alta qualida<strong>de</strong>.<br />
Sem um sistema a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> informações, uma porção<br />
significativa dos recursos é gasta para criar, armaze<strong>na</strong>r e recuperar as<br />
informações dos pacientes. Essas ações, realizadas <strong>de</strong> forma trabalhosa e<br />
redundante, freqüentemente exigem muito tempo e esforço para documentar as<br />
informações necessárias <strong>de</strong> modo a possibilitar que outros profissio<strong>na</strong>is<br />
trabalhem com elas.<br />
A indústria da assistência à saú<strong>de</strong> está sendo puxada e<br />
empurrada em todas as direções – por médicos, para aumentar a qualida<strong>de</strong> da<br />
assistência; por empresários, para diminuir os custos e melhorar a estabilida<strong>de</strong><br />
fi<strong>na</strong>nceira <strong>de</strong> suas empresas; pelas agências legais e <strong>de</strong> regulamentação que,<br />
para fins <strong>de</strong> auditoria, forçam os hospitais a produzir <strong>de</strong>talhada documentação<br />
<strong>de</strong> seus procedimentos; e pela aca<strong>de</strong>mia, para prover dados para a pesquisa e<br />
aumentar as oportunida<strong>de</strong>s para a educação. Os sistemas <strong>de</strong> informação em<br />
saú<strong>de</strong> situam-se no meio <strong>de</strong> todas essas <strong>de</strong>mandas.<br />
Estimar os custos <strong>de</strong> instalação e operação <strong>de</strong> um Sistema <strong>de</strong><br />
Informação Hospitalar e ainda a evolução <strong>de</strong>sses custos é uma tarefa difícil.<br />
Mesmo os hospitais que fazem uso extensivo da tecnologia da informação<br />
ainda estão com seus sistemas <strong>de</strong> informação em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento – e<br />
sempre estarão. Os Sistemas <strong>de</strong> Informação Hospitalar são sistemas vivos, que
têm <strong>de</strong> acompanhar permanentemente as tendências do planejamento<br />
estratégico institucio<strong>na</strong>l e, assim, refletir a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da instituição. É por isso<br />
que a solução simplista <strong>de</strong> “comprar um sistema pronto” é fácil, mas ineficiente.<br />
Na França, os hospitais <strong>de</strong>dicam à informática <strong>de</strong> 1% a 1,5%<br />
sobre seu faturamento, enquanto os investimentos dos hospitais americanos<br />
estão entre 2% e 3% (DEGOULET & FIESCHI, 1997). No Brasil, on<strong>de</strong> a história<br />
dos SIH é muito mais recente, <strong>na</strong> gran<strong>de</strong> maioria dos casos, não existe um<br />
percentual fixo <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do à área <strong>de</strong> informática.<br />
<strong>Um</strong> estudo realizado por Dorenfast, em 1995 (DEGOULET &<br />
FIESCHI, 1997), abrangendo os 2.938 hospitais americanos com mais <strong>de</strong> 100<br />
leitos, constatou que 100% contam com sistemas administrativos e 77,6%<br />
possuem algum tipo <strong>de</strong> gerenciamento clínico – geralmente pedidos <strong>de</strong><br />
exames, resultados <strong>de</strong> exames e registro resumido dos dados <strong>de</strong> pacientes<br />
inter<strong>na</strong>dos. O uso do prontuário eletrônico dos pacientes é muito mais limitado,<br />
mesmo nos Estados Unidos.<br />
Existem alguns sistemas <strong>de</strong> informação disponíveis em mercado e<br />
uma série <strong>de</strong> outros vem sendo <strong>de</strong>senvolvida em laboratórios, prometendo<br />
trazer avanços nos próximos anos. No entanto, nenhum <strong>de</strong>les oferece as<br />
ferramentas <strong>de</strong>mandadas e esperadas pela comunida<strong>de</strong> médica atualmente. A<br />
noção (popular) genericamente aceita é que esses sistemas po<strong>de</strong>m satisfazer a<br />
todas as <strong>de</strong>mandas e resolver todos os problemas. Obviamente ingênua, essa<br />
noção superestima as capacida<strong>de</strong>s da tecnologia da informação corrente.<br />
O sonho <strong>de</strong> contar com um sistema que integre harmoniosamente<br />
texto, imagens e si<strong>na</strong>is com os dados administrativos ainda está longe <strong>de</strong><br />
acontecer, mesmo nos centros mais avançados. O que existe são vários<br />
sistemas, com diferentes tecnologias, que <strong>na</strong> maioria das vezes não<br />
“conversam” entre si. É comum encontrar um sofisticado equipamento <strong>de</strong><br />
visualização <strong>de</strong> imagens lado a lado com um termi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> caracteres, datado dos
anos 60. Hoje, o <strong>de</strong>safio é, antes <strong>de</strong> mais <strong>na</strong>da, a interoperabilida<strong>de</strong> dos<br />
sistemas.<br />
1.3.1.2 O paciente<br />
E o paciente? Não ficaria bem mais tranqüilo se houvesse garantia<br />
<strong>de</strong> que, ao necessitar <strong>de</strong> uma inter<strong>na</strong>ção, a equipe <strong>de</strong> atendimento do hospital<br />
fosse alertada sobre sua alergia à penicili<strong>na</strong>?<br />
<strong>Um</strong> estudo da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Harvard sobre erro médico no<br />
Estado <strong>de</strong> Nova Iorque <strong>de</strong>monstrou que 10,3% dos erros que conduziram a<br />
eventos adversos em pacientes hospitalizados resultaram do <strong>de</strong>sconhecimento<br />
<strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> testes e <strong>de</strong> achados laboratoriais, enquanto 9,4% resultaram<br />
da <strong>de</strong>mora para concluir o diagnóstico dos pacientes (DRAZEN et al., 1995).<br />
Além <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> prática médica, po<strong>de</strong> haver erros como resultado<br />
da falta <strong>de</strong> informação (por ausência ou por <strong>de</strong>sorganização): foi calculado que<br />
<strong>de</strong> 3% a 5% das admissões em hospitais são principalmente relacio<strong>na</strong>das a<br />
reações a ações <strong>de</strong> drogas; 18% a 30% dos pacientes hospitalizados têm<br />
alguma reação a drogas, e 70% a 80% <strong>de</strong>stas seriam potencialmente evitáveis<br />
(MELMON, 1971).<br />
A qualida<strong>de</strong> da assistência <strong>de</strong> um hospital po<strong>de</strong> ser imensamente<br />
beneficiada quando seu sistema <strong>de</strong> informação for acoplado aos chamados<br />
Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão (SAD). <strong>Um</strong> dos mais importantes tipos <strong>de</strong> SAD,<br />
incorporados em SIHs são os sistemas <strong>de</strong> alerta – ou seja, os sistemas que<br />
informam sempre que alguma ativida<strong>de</strong> estiver em <strong>de</strong>sacordo com uma base <strong>de</strong><br />
conhecimento preestabelecida.<br />
Alguns dos benefícios proporcio<strong>na</strong>dos por sistemas <strong>de</strong> alerta<br />
foram estudados através <strong>de</strong> um sistema que possuía uma base <strong>de</strong> dados<br />
clínica organizada e 86 formas <strong>de</strong> alertas do tipo droga-droga, droga-alergia e
droga-laboratório. O sistema fornece dois tipos <strong>de</strong> alerta: orientação <strong>de</strong> ação<br />
terapêutica e informação. Durante um período <strong>de</strong> dois anos, o sistema gerou<br />
alertas <strong>na</strong> prescrição <strong>de</strong> drogas; houve 55,5% <strong>de</strong> alertas do tipo drogalaboratório,<br />
36,2% do tipo droga-droga e 8,3% do tipo droga-alergia. Os<br />
médicos concordaram com todos os alertas do tipo orientação terapêutica. Os<br />
farmacêuticos clínicos revisaram os alertas que causaram alguma mudança <strong>na</strong><br />
conduta e estimaram um benefício total <strong>de</strong> US$ 339.372,00 e uma relação<br />
benefício para custo <strong>de</strong> 4:1 para o sistema (GARDNER, HULSE, LARSEN,<br />
1990).<br />
Os sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão e as bases <strong>de</strong> conhecimento<br />
médico têm sido <strong>de</strong>senvolvidos em paralelo com os sistemas <strong>de</strong> informação,<br />
sendo que os primeiros resultados do uso <strong>de</strong> tais sistemas têm <strong>de</strong>monstrado<br />
que eles facilitam o processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão médica e melhoram a<br />
qualida<strong>de</strong> da assistência em saú<strong>de</strong> (JOHNSTON et al., 1994). A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
protótipos – ou <strong>de</strong> sistemas prontos – existentes ainda é peque<strong>na</strong>,<br />
especialmente porque os investimentos necessários para <strong>de</strong>senvolver e,<br />
posteriormente, manter atualizadas essas bases <strong>de</strong> conhecimento ainda é<br />
muito alto. Mesmo assim, encontramos uma série <strong>de</strong>les em uso <strong>na</strong> prática<br />
clínica (ANEXO A - SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM SAÚDE EM USO<br />
NA PRÁTICA CLÍNICA).<br />
Sabemos, através da literatura, bem como através da nossa<br />
experiência, que poucos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão foram validados e muito<br />
poucos foram efetivamente integrados à prática clínica – o processo <strong>de</strong><br />
validação consome muito tempo. Além disso, <strong>na</strong> maioria das situações, estes<br />
sistemas são passivos, isto é, para sua ativação necessitam <strong>de</strong> uma ação direta<br />
do médico. Ora, como os profissio<strong>na</strong>is são pouco trei<strong>na</strong>dos ou motivados para<br />
utilizá-los, vários <strong>de</strong>les permanecem inertes nos laboratórios.<br />
Efetivamente, a integração <strong>de</strong>sses sistemas aos sistemas <strong>de</strong><br />
coleta e análise <strong>de</strong> informações médicas (SHORTLIFFE, 1990), transformandoos<br />
em recursos ativos, fará com que eles sejam mais utilizados.
1.3.1.2 Repensando a educação e o ensino<br />
CHAVES (1991), em seu livro Multimídia: Conceituação,<br />
Aplicações e Tecnologia, <strong>de</strong>staca sob o título “<strong>Um</strong> novo Mo<strong>de</strong>lo: A mudança <strong>de</strong><br />
paradigma” o <strong>de</strong>safio lançado pelo presi<strong>de</strong>nte da Apple Computers, John<br />
Sculley:<br />
“Pensar <strong>na</strong> educação ape<strong>na</strong>s como uma forma <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong><br />
conhecimento do professor para o aluno, como um <strong>de</strong>spejar <strong>de</strong> informação <strong>de</strong><br />
um recipiente para o outro, não é mais possível. Não se po<strong>de</strong> mais dar aos<br />
jovens uma ração <strong>de</strong> conhecimento que vá durar a vida inteira. Nem mesmo<br />
sabemos o que vão ser e fazer daqui a alguns anos. Os alunos <strong>de</strong> hoje não<br />
po<strong>de</strong>m pressupor que terão uma só carreira em sua vida, porque os empregos<br />
que hoje existem estarão radicalmente alterados no futuro próximo. Para que<br />
sejam bem sucedidos, os indivíduos precisarão ser extremamente flexíveis,<br />
po<strong>de</strong>ndo, assim, mudar <strong>de</strong> uma companhia para outra, <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> indústria<br />
para outro, <strong>de</strong> uma carreira para outra. Aquilo <strong>de</strong> que os alunos <strong>de</strong> amanhã<br />
precisam não é ape<strong>na</strong>s o domínio do conteúdo, mas o domínio das formas <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r. A educação não po<strong>de</strong> ser prelúdio para uma carreira: <strong>de</strong>ve ser um<br />
empreendimento que dure a vida inteira.”<br />
Calcado <strong>na</strong>s observações <strong>de</strong> Alvin Toffler, segundo o qual o<br />
sistema <strong>de</strong> ensino que possuímos já não é mais a<strong>de</strong>quado ao nosso tempo, por<br />
ter sido construído <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo da socieda<strong>de</strong> industrial, CHAVES<br />
(1991) afirma que será impossível manter intacto o sistema educacio<strong>na</strong>l<br />
tradicio<strong>na</strong>l: “Precisamos exami<strong>na</strong>r cuidadosamente a socieda<strong>de</strong> que está<br />
emergindo para <strong>de</strong>finir a educação a<strong>de</strong>quada a ela. (…) É necessário substituir<br />
o ensino centrado em conteúdos pela criação <strong>de</strong> ambientes ricos em<br />
possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, em que os alunos possam a<strong>na</strong>lisar os<br />
processos, <strong>de</strong>senvolver as competências, compreen<strong>de</strong>r os valores que, em seu
conjunto, os capacitarão para um aprendizado permanente, numa socieda<strong>de</strong><br />
em constante mudança. E isso <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong> uma forma que <strong>de</strong>safie,<br />
envolva e motive os alunos”.<br />
Nos anos 60, ficou claro que um real avanço <strong>na</strong> educação não<br />
po<strong>de</strong>ria ser obtido quando se cuidava <strong>de</strong> cada parte do sistema <strong>de</strong> forma<br />
isolada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Seria impossível substituir os métodos instrucio<strong>na</strong>is ou<br />
as formas <strong>de</strong> apresentação dos conteúdos curriculares por máqui<strong>na</strong>s ou<br />
métodos atuais sem mudanças reais <strong>na</strong> configuração do processo <strong>de</strong><br />
educação. Materiais curriculares (incluindo todos os tipos <strong>de</strong> mídias),<br />
estratégias <strong>de</strong> ensino e filosofia <strong>de</strong> ensino são tão inter-relacio<strong>na</strong>dos e<br />
interconectados que uns não po<strong>de</strong>m mudar sem que se consi<strong>de</strong>rem mudanças<br />
nos outros. Inspirada pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> outras discipli<strong>na</strong>s, como a<br />
engenharia e a ciência do gerenciamento, por exemplo, uma abordagem<br />
holística foi sendo gradualmente <strong>de</strong>senvolvida, <strong>de</strong> modo a garantir que um<br />
problema e sua análise não fossem isolados <strong>de</strong> seu contexto ou ambiente.<br />
Não é evi<strong>de</strong>nte que cada problema <strong>de</strong> educação ou trei<strong>na</strong>mento<br />
<strong>de</strong>va ser solucio<strong>na</strong>do pela utilização <strong>de</strong> novas mídias ou diferentes estratégias<br />
educacio<strong>na</strong>is: a abordagem holística sugere que se fique alerta para a presença<br />
<strong>de</strong> um problema e para a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> sua solução. Isso resultou <strong>na</strong><br />
expressão “tecnologia da educação”, cuja <strong>de</strong>finição foi formulada nos Estados<br />
Unidos pela Associação para a Comunicação e a Tecnologia Educacio<strong>na</strong>l<br />
(AECT): tecnologia da educação é um processo complexo e integrado que<br />
envolve pessoas, procedimentos, idéias, dispositivos e organização para<br />
a<strong>na</strong>lisar problemas e projetar, implementar, avaliar e gerenciar soluções,<br />
envolvendo todos os aspectos do aprendizado humano (ELY & PLOMP, 1989).<br />
Todo este repensar da educação tem ocorrido pela verificação da<br />
ineficiência dos sistemas atuais <strong>de</strong> ensino. A recente <strong>de</strong>cisão do Ministério da<br />
Educação e do Desporto – MEC recomenda que todos os alunos passem por<br />
uma reavaliação ao fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> seus cursos. Os resultados da primeira avaliação<br />
são catastróficos e assustadores: ape<strong>na</strong>s 71 faculda<strong>de</strong>s (11% do total) <strong>de</strong>
direito, engenharia civil e administração obtiveram a nota máxima no Exame<br />
Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Cursos (O ESTADO DE SÃO PAULO, 1997). Isso tor<strong>na</strong> mandatório<br />
que se reflita sobre o que está sendo ensi<strong>na</strong>do, como está sendo ensi<strong>na</strong>do e<br />
por quem está sendo ensi<strong>na</strong>do.<br />
“Por que se tor<strong>na</strong>r um educador?”, pergunta Rubem Alves. E<br />
comenta: “Esta pergunta parece, <strong>de</strong> saída, impertinente. Não há coisa mais<br />
nobre que educar. Sou educador porque sou apaixo<strong>na</strong>do pelo homem. Desejo<br />
criar condições para que cada indivíduo atualize todas as suas potencialida<strong>de</strong>s.<br />
A educação é a base <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática. Vocês po<strong>de</strong>riam<br />
multiplicar afirmações semelhantes a estas in<strong>de</strong>finidamente. Embalados por<br />
estas doces canções acerca dos elevados propósitos da sua profissão, o<br />
educador po<strong>de</strong> continuar a educar sem maiores problemas. Mas será isto<br />
mesmo? A afirmação <strong>de</strong> que a educação é a base <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>mocrática não po<strong>de</strong> ser usada i<strong>de</strong>ologicamente para justificar proibição do<br />
voto aos a<strong>na</strong>lfabetos? O mundo do educador não divi<strong>de</strong> as pessoas em<br />
educadas e não educadas, superiores e inferiores? Será verda<strong>de</strong> que a<br />
educação é um processo para fazer com que o indivíduo atualize as suas<br />
potencialida<strong>de</strong>s ou exatamente o inverso, um processo pelo qual a socieda<strong>de</strong><br />
leva o indivíduo a domesticar estas mesmas potencialida<strong>de</strong>s, ca<strong>na</strong>lizando-as <strong>de</strong><br />
sorte a transformá-las em pensamentos e comportamentos socialmente<br />
aceitos? A educação transforma ou reproduz a socieda<strong>de</strong>?” (ALVES,1993).<br />
A partir da percepção das mudanças, das tarefas dos educadores,<br />
dos avanços tecnológicos, da massa <strong>de</strong> novas ferramentas <strong>de</strong>senvolvidas, não<br />
era mais possível continuar educando da maneira como vinha acontecendo há<br />
anos.<br />
A Associação America<strong>na</strong> <strong>de</strong> Escola <strong>Médica</strong>s – AAMC (1986), em<br />
sua reunião trie<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 1986, concluiu que “(...) a Informática <strong>Médica</strong> é a base<br />
para o entendimento da medici<strong>na</strong> mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>”. O Comitê Diretor da AAMC fez<br />
seis recomendações, quatro das quais vinham sendo repetidas a cada três
anos nos últimos 36 anos. As duas novas, que foram acrescentadas nesta<br />
reunião, são:<br />
a) a Informática <strong>Médica</strong> <strong>de</strong>ve se tor<strong>na</strong>r parte integrante do<br />
currículo médico. O ensino da Informática <strong>Médica</strong> <strong>de</strong>ve incluir<br />
tanto os seus fundamentos quanto as suas aplicações no<br />
currículo médico;<br />
b) <strong>de</strong>veria haver um local <strong>de</strong>finido <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s em informática<br />
médica em unida<strong>de</strong>s médicas acadêmicas, para pesquisas,<br />
integração da instrução e encorajamento do seu uso <strong>na</strong><br />
assistência ao paciente.<br />
Mais recentemente, o ACME-TRI Report (AAMC, 1992), fazia as<br />
seguintes recomendações:<br />
a) é preciso aumentar o apoio (<strong>de</strong> setores privados e públicos)<br />
para os membros das faculda<strong>de</strong>s que quiserem <strong>de</strong>senvolver<br />
programas educacio<strong>na</strong>is;<br />
b) consórcios <strong>de</strong> escolas médicas que promovam o intercâmbio<br />
<strong>de</strong> programas <strong>de</strong>vem ser encorajados e apoiados;<br />
c) <strong>de</strong>ve haver facilida<strong>de</strong>s para o trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> membros das<br />
faculda<strong>de</strong>s no uso <strong>de</strong> computadores para a educação médica,<br />
pois este trei<strong>na</strong>mento é tão essencial quanto o trei<strong>na</strong>mento em<br />
novas técnicas <strong>de</strong> pesquisa;<br />
d) as escolas médicas <strong>de</strong>vem pedir aos seus membros,<br />
responsáveis por ensi<strong>na</strong>r estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>, que se<br />
tornem hábeis <strong>na</strong> aplicação <strong>de</strong> computadores <strong>na</strong> educação;
e) as escolas médicas <strong>de</strong>vem estabelecer alguma estrutura <strong>de</strong><br />
organização para promover o uso dos computadores <strong>na</strong><br />
educação médica.<br />
Nos Estados Unidos, a Natio<strong>na</strong>l Library of Medicine – NLM (1993)<br />
começou, em 1982, a apoiar programas <strong>de</strong> graduação em Informática <strong>Médica</strong> e<br />
hoje utiliza dois mecanismos <strong>de</strong> prêmios para incentivá-los: Institutio<strong>na</strong>l Training<br />
Grants e Individual Fellowships. Dez programas em quatorze instituições<br />
oferecem estes prêmios.<br />
A Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Harvard, a partir <strong>de</strong> um subsídio institucio<strong>na</strong>l<br />
recebido da Hewlett Packard, em 1984, iniciou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aulas com<br />
auxílio <strong>de</strong> computador e instituiu, em 1985, um programa <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do New<br />
Pathway, que faz extensivo uso <strong>de</strong> métodos educacio<strong>na</strong>is ativos, como o<br />
Problem Based Learning (PBL), com gerenciamento <strong>de</strong> informações, escolha<br />
cuidadosa <strong>de</strong> conteúdo e discussões em pequenos grupos <strong>de</strong> alunos. O<br />
elemento-chave do currículo do New Pathway foi a extensiva utilização da<br />
tecnologia da computação (BARNETT et al., 1986).<br />
No Brasil, apesar <strong>de</strong> não existirem linhas específicas <strong>de</strong><br />
fi<strong>na</strong>nciamento para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos educacio<strong>na</strong>is, muitos<br />
projetos <strong>de</strong> pesquisa foram submetidos, aprovados e fi<strong>na</strong>nciados.<br />
Assim, começaram a ser <strong>de</strong>senvolvidos os aplicativos<br />
educacio<strong>na</strong>is <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is. Inicialmente, utilizando a pouca tecnologia então<br />
disponível, esses programas educacio<strong>na</strong>is eram ape<strong>na</strong>s livros eletrônicos. No<br />
entanto, eles permitiam que os alunos estudassem nos horários mais<br />
convenientes, que as aulas fossem repassadas tantas vezes quanto fosse<br />
necessário; que se explorassem animações e figuras; e, fi<strong>na</strong>lmente,<br />
proporcio<strong>na</strong>vam a realização <strong>de</strong> uma avaliação do aluno sobre o assunto, com<br />
sugestões <strong>de</strong> leitura complementar e <strong>de</strong> reforço no caso <strong>de</strong> erros <strong>na</strong>s respostas<br />
às questões.
A seguir, com a introdução da multimídia, esses programas<br />
passaram a permitir que o usuário “<strong>na</strong>vegasse” pelo seu conteúdo, através <strong>de</strong><br />
links, em função do seu interesse no momento. Além <strong>de</strong> todas as vantagens da<br />
multimídia <strong>na</strong> integração <strong>de</strong> textos, sons e imagens, os programas incorporaram<br />
a interativida<strong>de</strong>, permitindo a troca <strong>de</strong> informações entre eles e seus usuários.<br />
O que acontecerá no futuro? Ainda existem problemas com a<br />
educação em todo o mundo; no entanto, as chamadas para uma “solução<br />
imediata” estão pressio<strong>na</strong>ndo para que as novas tecnologias sejam adotadas.<br />
As estruturas básicas da educação ainda são as mesmas, e a maior parte do<br />
ensino continua sendo oferecido em salas <strong>de</strong> aula, com grupos <strong>de</strong> estudantes<br />
que são orientados por um único professor. Essa prática antiga é,<br />
provavelmente, o maior impedimento para a melhoria do aprendizado. Até que<br />
os pedagogos percebam que novos tempos exigem novas configurações para<br />
ensi<strong>na</strong>r e apren<strong>de</strong>r, continuaremos encontrando ape<strong>na</strong>s bolsões <strong>de</strong> inovação<br />
que po<strong>de</strong>m fazer ou não fazer muita diferença no que concerne ao avanço<br />
global da aprendizagem. Os educadores têm um papel a <strong>de</strong>sempenhar neste<br />
novo cenário: usar a tecnologia da educação.<br />
Os últimos 50 anos nos ensi<strong>na</strong>ram como provocar as mudanças<br />
que melhorarão o aprendizado, tor<strong>na</strong>ndo-o mais excitante. Os problemas<br />
críticos <strong>de</strong> números e espaço, especialmente em <strong>na</strong>ções em <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
po<strong>de</strong>m ser evitados por configurações novas e sistemáticas <strong>de</strong> ambientes <strong>de</strong><br />
aprendizagem em que os professores, a tecnologia e os métodos darão sua<br />
melhor contribuição para o processo <strong>de</strong> ensino e aprendizado (ELY & PLOMP,<br />
1989).<br />
A visão <strong>de</strong> futuro sobre a área da tecnologia da educação po<strong>de</strong><br />
ser sintetizada <strong>na</strong> pergunta formulada pelo professor Marvin Minsky, do<br />
Massachusets Institute of Technology (MIT), citada pelo professor<br />
FEIGENBAUM (1990): “Você po<strong>de</strong> imagi<strong>na</strong>r que no passado havia bibliotecas<br />
on<strong>de</strong> os livros não conversavam uns com os outros?”.
As bibliotecas <strong>de</strong> hoje são armazéns <strong>de</strong> objetos passivos. Mas<br />
não basta transformá-las em bibliotecas eletrônicas. A mudança é muito mais<br />
ampla: é <strong>de</strong> paradigma, e não ape<strong>na</strong>s <strong>de</strong> mídias ou suportes físicos.<br />
“(...) agora imagine a biblioteca como um servidor <strong>de</strong><br />
conhecimento ativo, inteligente”, continua FEIGENBAUM (1990). “Ela armaze<strong>na</strong><br />
o conhecimento das discipli<strong>na</strong>s em estruturas <strong>de</strong> conhecimento complexas<br />
(talvez em um formalismo <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> conhecimento ainda a ser<br />
inventado). Ela po<strong>de</strong> racioci<strong>na</strong>r com este conhecimento para satisfazer às<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus usuários. Estas necessida<strong>de</strong>s são expressas em<br />
linguagem <strong>na</strong>tural, em discurso fluente. (…). O sistema po<strong>de</strong> coletar informação<br />
pertinente, sintetizar, procurar relações. A biblioteca <strong>de</strong>ve agir como um<br />
consultor em problemas específicos, oferecendo conselhos em soluções<br />
particulares e justificando essas soluções. (…) Assim, a biblioteca do futuro<br />
será uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> conhecimento nos quais pessoas e máqui<strong>na</strong>s<br />
colaboram”.<br />
Fazer menos é negar os avanços dos últimos 50 anos. Fazer mais<br />
é lançar a educação em direção ao século XXI (ELY & PLOMP, 1989).
2<br />
OBJETIVO
“Knowledge is not the same as information. Knowledge is information<br />
that has been pared, shaped, interpreted, selected, and transformed; the artist in each<br />
of us daily picks up the raw material and makes of it a small artifact – and at the same<br />
time, a small human glory.”<br />
Edward A. Feigenbaum & Pamela McCorduck<br />
Esta tese tem por objetivo a <strong>de</strong>scrição do trabalho <strong>de</strong><br />
dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> da UNIFESP/EPM, que,<br />
<strong>de</strong>senvolvido ao longo dos últimos <strong>de</strong>z anos através <strong>de</strong> implantação seqüencial<br />
e crescente <strong>de</strong> infra-estrutura física, comunicação e conhecimento, preten<strong>de</strong><br />
instaurar um novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado que habilite seus alunos para o<br />
exercício profissio<strong>na</strong>l no ambiente da Socieda<strong>de</strong> da Informação.<br />
Os passos <strong>de</strong>sse processo foram:<br />
a) criar um ambiente <strong>de</strong> intensa utilização da informática <strong>na</strong><br />
UNIFESP/EPM;<br />
b) planejar, <strong>de</strong>senvolver e implantar a infra-estrutura fundamental<br />
<strong>de</strong> intercomunicação da comunida<strong>de</strong>
c) docente, discente e <strong>de</strong> funcionários, a Intranet, e entre esta<br />
comunida<strong>de</strong> e o mundo, a Internet;<br />
d) <strong>de</strong>senvolver aplicativos em saú<strong>de</strong> e disponibilizar seus<br />
resultados para a comunida<strong>de</strong>, sob a forma <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />
gerenciamento <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> e sistemas <strong>de</strong> apoio à<br />
<strong>de</strong>cisão;<br />
e) <strong>de</strong>senvolver e implantar uma metodologia <strong>de</strong> educação<br />
continuada para alunos, ex-alunos e a comunida<strong>de</strong> em geral,<br />
através da utilização <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> multimídia e <strong>de</strong> teleensino;<br />
f) validar o novo paradigma pretendido, mediante a implantação<br />
<strong>de</strong> um projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> aprendizado e<br />
assistência, em um ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação e<br />
extensivo uso <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> informática no Ambulatório<br />
Geral <strong>de</strong> Pediatria da UNIFESP/EPM.<br />
Com a instauração do novo paradigma, esperamos que nossos<br />
alunos sejam capazes <strong>de</strong>:<br />
a) tomar <strong>de</strong>cisões com mais segurança e confiabilida<strong>de</strong>, frente<br />
aos problemas apresentados por seus pacientes;<br />
b) buscar informações quando e on<strong>de</strong> necessárias;<br />
c) realizar, com o corpo docente, uma intensa interativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
modo que o ambiente <strong>de</strong> aprendizado extrapole a dimensão do<br />
espaço físico;<br />
d) utilizar os recursos <strong>de</strong> multimídia, tirando partido <strong>de</strong> seus<br />
aspectos lúdicos e motivacio<strong>na</strong>is no aprendizado;<br />
e) utilizar os recursos da informática junto aos pacientes, sob o<br />
enfoque primordialmente preventivo que já se <strong>de</strong>lineia no
horizonte social, no sentido <strong>de</strong> educá-los para que se tornem<br />
parceiros no cuidado <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>;<br />
f) avaliar criticamente as vantagens e as <strong>de</strong>svantagens do novo<br />
paradigma <strong>de</strong> aprendizado.<br />
Com relação aos membros do corpo docente, esperamos que:<br />
a) participem efetivamente do processo <strong>de</strong> intercomunicação;<br />
b) disponibilizem seu conhecimento e experiência no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas metodologias educacio<strong>na</strong>is;<br />
c) avaliem criticamente as vantagens e as <strong>de</strong>svantagens do novo<br />
paradigma <strong>de</strong> aprendizado.
3<br />
MÉTODOS E INSTRUMENTOS
... the association believes that the knowledge explosion which is occurring in<br />
medicine and the basic biomedical sciences, coupled with the physician’s responsibility<br />
for lifelong learning dictates that medical stu<strong>de</strong>nts and practioners learn to use new<br />
strategies for ma<strong>na</strong>ging the information and knowledge available to them for the<br />
treatment of patients. It is necessary for our medical schools to change the process of<br />
education to emphasize the acquisition of knowledge and emphasize information<br />
organizing and problem solving. Medical information science, computers and new<br />
un<strong>de</strong>rstanding about processes of clinical <strong>de</strong>cision making can be powerful factors in<br />
education and information ma<strong>na</strong>gement and a<strong>na</strong>lysis.<br />
Association of American Medical Colleges – january, 1986.<br />
Para que as metas <strong>de</strong>lineadas fossem atingidas, um trabalho<br />
lento, gradativo e muito bem planejado <strong>de</strong> infra-estrutura e comunicação<br />
<strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong>senvolvido: a comunida<strong>de</strong> médica <strong>de</strong>veria conhecer a informática<br />
e a potencialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua utilização <strong>na</strong> prática médica; os estudantes <strong>de</strong><br />
medici<strong>na</strong> necessitavam apren<strong>de</strong>r a utilizar as novas ferramentas; a informação<br />
<strong>de</strong>veria ser coletada e organizada em bancos <strong>de</strong> dados; programas<br />
educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>veriam ser <strong>de</strong>senvolvidos; a instituição <strong>de</strong>veria se reorganizar e<br />
começar a <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>r parte <strong>de</strong> seu orçamento à aquisição <strong>de</strong> computadores, ao<br />
trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> pessoal e à criação da infra-estrutura física para a comunicação<br />
entre seus <strong>de</strong>partamentos; a padronização <strong>na</strong> codificação da informação<br />
<strong>de</strong>veria ser
cuidadosamente a<strong>na</strong>lisada e estabelecida; os avanços<br />
tecnológicos <strong>de</strong>veriam ser constantemente perseguidos e incorporados.<br />
Seguimos fundamentalmente por dois caminhos para atingir os<br />
objetivos: o primeiro consistiu <strong>na</strong> implantação do Centro <strong>de</strong> Informática em<br />
Saú<strong>de</strong> que, através <strong>de</strong> suas funções específicas, bem como através das suas<br />
linhas <strong>de</strong> pesquisa e ferramentas, consubstanciou-se como gerador e/ou<br />
catalisador das mudanças propostas; o segundo foi a metodologia <strong>de</strong><br />
implantação do projeto piloto no Ambulatório Geral da Pediatria.
3.1 Implantação do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong><br />
Nós estamos nos movendo rapidamente para uma era <strong>na</strong> qual os profissio<strong>na</strong>is<br />
da saú<strong>de</strong> não serão capazes <strong>de</strong> trabalhar sem um computador como extensão das<br />
suas mentes. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação é muito gran<strong>de</strong>. O risco é muito alto. A<br />
mudança estará sempre presente. E ninguém é uma ilha em si mesmo. Isso nos levará<br />
a todos a trabalharmos juntos para alcançarmos o século XXI. Espero encontrá-los por<br />
lá!<br />
Bill W. Childs<br />
O CIS-EPM foi fundado em 1988, foi instalado em uma área <strong>de</strong><br />
180m 2 , equipado com 17 microcomputadores e 12 impressoras e contava<br />
inicialmente com cinco profissio<strong>na</strong>is da área <strong>de</strong> Informática, um da área <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> e três médicos, docentes <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>partamentos/discipli<strong>na</strong>s.<br />
3.1.1 Organização dos recursos humanos do CIS-EPM<br />
Os recursos humanos do CIS-EPM foram organizados<br />
fundamentalmente segundo linhas <strong>de</strong> pesquisa. Esta organização é temporal e<br />
dinâmica, havendo intercâmbio <strong>de</strong> elementos entre as equipes.
As equipes são:<br />
a) equipe <strong>de</strong> cursos: responsável pela coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção e<br />
organização <strong>de</strong> palestras, cursos extracurriculares, trei<strong>na</strong>mento<br />
nos laboratórios, cursos curriculares e help-<strong>de</strong>sk;<br />
b) equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas:<br />
– equipe <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />
– equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação<br />
– equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão<br />
c) equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong>: responsável pela implantação, manutenção e<br />
suporte da REPM.<br />
3.1.2 Formação <strong>de</strong> Recursos Humanos <strong>na</strong> Comunida<strong>de</strong><br />
O CIS-EPM operou ativamente <strong>na</strong> dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong><br />
informática <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> através <strong>de</strong>:<br />
a) programa <strong>de</strong> palestras <strong>de</strong> divulgação da informática em saú<strong>de</strong><br />
para a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> docentes, alunos e funcionários;<br />
b) cursos introdutórios sobre informática em saú<strong>de</strong>, utilização <strong>de</strong><br />
aplicativos, editores <strong>de</strong> texto, bancos <strong>de</strong> dados, planilhas<br />
eletrônicas, aplicativos <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> imagens, Epi-Info e<br />
registro eletrônico do paciente, colocando o aluno sempre em<br />
direto contato com a máqui<strong>na</strong>;<br />
c) disponibilização <strong>de</strong> laboratórios <strong>de</strong> informática para que a<br />
comunida<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sse realizar suas tarefas, pesquisas e<br />
<strong>na</strong>vegar <strong>na</strong> Internet;
d) disponibilização <strong>de</strong> um ativo serviço <strong>de</strong> suporte aos iniciantes<br />
bem como aos usuários avançados;<br />
e) cursos curriculares voltados para estudantes <strong>de</strong> graduação,<br />
pós graduação e especialização.<br />
Passaremos a <strong>de</strong>screver os cursos curriculares oferecidos:<br />
3.1.2.1 A informática no currículo do curso médico<br />
A mudança é um processo bastante complexo. Sendo assim, a<br />
nossa inclusão no ensino não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> gerar problemas relativos à<br />
alocação <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à informática <strong>na</strong> carga curricular dos alunos do<br />
curso <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>. De quem tirar horas <strong>de</strong> aula? Da A<strong>na</strong>tomia, da Histologia,<br />
da Biofísica? Foi por esse motivo que introduzimos o Curso <strong>de</strong> Informática em<br />
Saú<strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s no 5º ano do curso médico, um momento em que, i<strong>de</strong>almente,<br />
os alunos já <strong>de</strong>veriam estar utilizando as ferramentas <strong>de</strong> informática <strong>de</strong> forma<br />
ampla e confortável, e não iniciando o aprendizado do seu bê-a-bá.<br />
Assim, em 1987, introduzimos a informática para os quintanistas<br />
no momento em que passavam pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia. <strong>Um</strong>a parte do<br />
conteúdo teórico da Nefrologia era reforçado através <strong>de</strong> programas<br />
educacio<strong>na</strong>is americanos da empresa Cardi<strong>na</strong>l® – programas estes que foram<br />
utilizados até o ano <strong>de</strong> 1991. A partir <strong>de</strong> então, passamos a utilizar programas<br />
educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>senvolvidos pela equipe <strong>de</strong> educação: Programa Educacio<strong>na</strong>l<br />
em Glomerulonefrites e Programa Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia Re<strong>na</strong>l.<br />
Os alunos do 5º ano médico passam por uma discipli<strong>na</strong><br />
<strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da “Bloco Comunitário”, divididos em turmas <strong>de</strong> 25 a 28 alunos cada,<br />
por um período <strong>de</strong> três meses. Nesse período, seu trei<strong>na</strong>mento é realizado no<br />
Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, no Ambulatório <strong>de</strong> Clínica Geral e no Ambulatório Geral <strong>de</strong><br />
Pediatria da UNIFESP/EPM. Durante a passagem pelo ambulatório <strong>de</strong><br />
Pediatria, eles aten<strong>de</strong>m, uma vez por sema<strong>na</strong>, crianças do município do Embu,
como parte <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Programa <strong>de</strong> Integração Docente<br />
Assistencial - PIDA-Embu (MARSIGLIA,1995).<br />
No Embu, estimulados por seus preceptores, os alunos coletam<br />
um conjunto <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>mográficos das crianças, registram as informações em<br />
um formulário <strong>de</strong>senhado especificamente para tal fim, acrescentam os Códigos<br />
Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Doenças – CID (OMS, 1995) aos diagnósticos encontrados e<br />
discutem os casos exami<strong>na</strong>dos. Essa ativida<strong>de</strong>, cujos dados foram a<strong>na</strong>lisados<br />
até o fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 1988 com a orientação <strong>de</strong> um professor médico epi<strong>de</strong>miologista,<br />
através <strong>de</strong> pacotes estatísticos — acontece até os dias <strong>de</strong> hoje.<br />
Com a disponibilida<strong>de</strong> do laboratório <strong>de</strong> informática do CIS-EPM e<br />
a cessão <strong>de</strong> 84 horas/aula pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Bioquímica, fizemos uma<br />
experiência, em meados <strong>de</strong> 1990, para trei<strong>na</strong>mento em informática dos alunos<br />
do 1º ano do curso médico. Foram trei<strong>na</strong>dos 108 alunos, divididos em turmas<br />
<strong>de</strong> 19 indivíduos, perfazendo um total <strong>de</strong> 14 horas/aula por turma. O conteúdo<br />
oferecido consistiu <strong>de</strong> palestras sobre Informática <strong>Médica</strong> e <strong>de</strong> uma parte<br />
prática <strong>de</strong> introdução à microinformática e uso <strong>de</strong> planilhas eletrônicas.<br />
Em 1991, o curso foi cancelado, em <strong>de</strong>corrência da greve geral<br />
realizada <strong>na</strong>s universida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais do país.<br />
Em 1992, em associação com a equipe da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Pediatria,<br />
retomamos o trabalho <strong>de</strong> análise dos dados coletados pelos alunos do 5º ano<br />
médico no Embu, interrompido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989. Em 16 horas/aula, cedidas à<br />
Informática em Saú<strong>de</strong>, oferecemos um curso contendo:<br />
a) informática em saú<strong>de</strong> — palestra teórico-prática sobre as<br />
potencialida<strong>de</strong>s da Informática em Saú<strong>de</strong> e suas aplicações<br />
práticas;<br />
b) introdução à microinformática;<br />
c) coleta, processamento e análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong><br />
(através do programa Epi-Info (DEAN et al.,1990),
<strong>de</strong>senvolvido pela Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>.<br />
Basicamente, o estudo <strong>de</strong>senvolvido em Epi-Info consistia em:<br />
– reproduzir no Epi-Info a ficha <strong>de</strong> atendimento do Embu;<br />
– programar as consistências dos dados e as tabelas <strong>de</strong><br />
diagnósticos, encaminhamentos, exames solicitados etc.;<br />
– a<strong>na</strong>lisar os dados, gerando tabelas <strong>de</strong> freqüência, gráficos<br />
e outras estatísticas;<br />
– elaborar um resumo da análise dos dados em um<br />
processador <strong>de</strong> textos e imprimi-los em transparências para<br />
uma aula <strong>de</strong> discussão dos resultados obtidos.<br />
Naquele ano, o curso foi repetido doze vezes, até que toda a<br />
turma tivesse passado pelo estágio no Embu e, conseqüentemente, no estágio<br />
em informática. Ao todo foram trei<strong>na</strong>dos 108 alunos. O tempo era muito<br />
escasso <strong>na</strong> percepção <strong>de</strong> todos: para os alunos, ansiosos por apren<strong>de</strong>r mais, e<br />
para os professores, que tinham sua tarefa docente a cumprir. Assim, após<br />
algumas reuniões com os preceptores do Bloco Comunitário, conseguimos<br />
ampliar a carga horária do curso <strong>de</strong> informática para o período que durasse<br />
aquele estágio. Com isso, aumentamos nossa carga horária <strong>de</strong> 16 horas/turma<br />
com 12 turmas <strong>de</strong> 9 alunos cada para 33 horas/turma com 4 turmas <strong>de</strong> 27<br />
alunos cada.<br />
Nessa mesma época, 1993, o Centro Latino-Americano e do<br />
Caribe <strong>de</strong> Informações em Ciências da Saú<strong>de</strong> — Bireme, começou a oferecer<br />
um curso <strong>de</strong> acesso on line para a realização <strong>de</strong> pesquisas bibliográficas.<br />
Convidada por nós para participar da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, a<br />
equipe da Bireme passou a oferecer seu curso aos alunos do 5º ano médico.<br />
Assim, o conteúdo programático do curso foi ampliado, constando <strong>de</strong>:<br />
a) Informática em Saú<strong>de</strong>;<br />
b) Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme - curso <strong>de</strong> acesso on line;
c) Introdução à microinformática;<br />
d) Coleta, processamento e análise <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong><br />
(utilização do programa Epi-Info e dados do Embu)<br />
Com a introdução do WINDOWS© (1993) e seus aplicativos,<br />
substituímos o pacote Epi-Info pela planilha eletrônica EXCEL© (1993), que,<br />
através <strong>de</strong> seus aplicativos estatísticos, permite a realização <strong>de</strong> análises<br />
simples em ambiente gráfico, com o qual os alunos já começam a estar mais<br />
familiarizados.<br />
Até o fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 1996, o conteúdo programático do curso dos alunos<br />
do 5º ano médico manteve o conteúdo do ano anterior tendo sido a coleta,<br />
processamento e análise <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> realizada através do<br />
aplicativo Excel<br />
Com a informatização do Ambulatório <strong>de</strong> Pediatria da<br />
UNIFESP/EPM, que discutiremos posteriormente, o formato do curso foi<br />
alterado novamente, agora passando a incluir a prática dos aplicativos <strong>de</strong><br />
informática médica que os alunos manipulam durante seu estágio <strong>na</strong> Pediatria.<br />
Assim, o conteúdo atual da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>,<br />
oferecida ao 5º ano do curso médico, consiste em:<br />
a) informática em saú<strong>de</strong>;<br />
b) introdução à microinformática;<br />
c) coleta, processamento e análise <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong><br />
(utilização do Excel e dados da Pediatria/Embu)<br />
d) sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão médica — Quick Medical<br />
Reference – QMR® (1996);<br />
e) sistema <strong>de</strong> interação medicamentosa — Microme<strong>de</strong>x© (1995)
3.1.2.2 A informática no currículo do curso biomédico<br />
A introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> no curso<br />
Biomédico foi bem menos tumultuada ou, pelo menos, sem tantas resistências<br />
por parte dos docentes das discipli<strong>na</strong>s básicas. A carga horária dos biomédicos<br />
não era tão “apertada” quanto a dos médicos e, sendo um curso mais novo que<br />
o <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, seu currículo era bem menos cristalizado.<br />
Assim, i<strong>na</strong>ugurado o CIS-EPM, começamos em 1988 uma<br />
discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> para o 3º ano do curso Biomédico. No<br />
curso, com duração <strong>de</strong> 60 horas e para 7 alunos, ensinávamos:<br />
a) aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />
b) aplicações da informática <strong>na</strong> área biomédica;<br />
c) introdução à microinformática;<br />
d) editor <strong>de</strong> textos;<br />
e) planilha eletrônica;<br />
f) gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados.<br />
Essas 60 horas/aula foram cedidas pela Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Bioquímica,<br />
que, após o curso <strong>de</strong> informática, utilizava alguns aplicativos específicos da<br />
área com seus alunos trei<strong>na</strong>dos por nós.<br />
Em 1990, iniciamos o Curso <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> para a 2ª<br />
série do Curso Biomédico, com carga horária própria <strong>de</strong> 40 horas.<br />
Série N.º horas/aula N.º alunos<br />
2ª 40 24<br />
3ª 60 14<br />
Quadro 2 – Carga horária da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, em 1990, no<br />
Curso Biomédico.
Em 1991, introduzimos, experimentalmente, como forma <strong>de</strong><br />
avaliação do aprendizado <strong>de</strong>sses alunos, a realização <strong>de</strong> uma tarefa, ou seja, a<br />
elaboração <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is constando <strong>de</strong> temas<br />
pertinentes às discipli<strong>na</strong>s do curso Biomédico. Assim, a discipli<strong>na</strong> Informática<br />
ministrada <strong>na</strong> 3ª série passou a constar <strong>de</strong>:<br />
a) técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador; e<br />
b) <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is <strong>na</strong><br />
área biomédica.<br />
Os alunos aprendiam a utilizar o software Storyboard Live!©<br />
(1990), escolhiam um tema do seu curso, um orientador da área, estudavam a<br />
forma <strong>de</strong> apresentação do conteúdo no software, <strong>de</strong>senhavam e animavam as<br />
imagens necessárias. A apresentação dos protótipos era feita, no fi<strong>na</strong>l do curso,<br />
a uma comissão <strong>de</strong> docentes do CIS-EPM e do curso Biomédico, que avaliava<br />
o aproveitamento dos alunos.<br />
Após o término do curso, alguns <strong>de</strong>sses protótipos — que<br />
atingiram excelente grau <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> — foram fi<strong>na</strong>lizados pela equipe <strong>de</strong><br />
educação, gerando programas educacio<strong>na</strong>is completos, <strong>de</strong> que constitui<br />
exemplo o Programa Educacio<strong>na</strong>l em Farmacologia.<br />
Em 1992, as discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática I e II passaram a ocupar o<br />
seguinte espaço no curso Biomédico:<br />
Série Período Discipli<strong>na</strong> Nº horas/aula Nº alunos<br />
2ª Fev-Mai Informática I 40 20<br />
2ª Out-Nov Informática II 60 18<br />
3ª Ago-Set Informática 60 18<br />
Quadro 3 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, em<br />
1992, no Curso Biomédico.
A partir <strong>de</strong> 1993, a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática II foi retirada<br />
<strong>de</strong>finitivamente da 3ª série do curso, passando a ser ministrada <strong>na</strong> 2ª série. A<br />
carga horária das discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática I e II foi aumentando<br />
progressivamente, até atingir o perfil atual, <strong>de</strong> 52 e 66 horas/aula<br />
respectivamente.<br />
O conteúdo das discipli<strong>na</strong>s Informática I e II foi sendo modificado a<br />
cada ano, visando a seu aperfeiçoamento e a<strong>de</strong>quação às necessida<strong>de</strong>s dos<br />
alunos. O Quadro 4 fornece uma visão cronológica do conteúdo das discipli<strong>na</strong>s.<br />
Atualmente, os alunos do curso Biomédico <strong>de</strong>senvolvem<br />
programas educacio<strong>na</strong>is utilizando uma <strong>de</strong> duas metodologias que ensi<strong>na</strong>mos e<br />
colocamos à sua disposição: a criação <strong>de</strong> livros eletrônicos através do software<br />
<strong>de</strong> autoria Multimedia Toolbook© (1995) ou a criação <strong>de</strong> programas<br />
educacio<strong>na</strong>is para serem utilizados <strong>na</strong> Internet, através da linguagem HTLM.<br />
Cada aluno po<strong>de</strong> escolher livremente sua ferramenta <strong>de</strong> trabalho.<br />
A equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM fica à disposição dos alunos para ajudá-los<br />
<strong>na</strong> criação e tratamento <strong>de</strong> imagens e animações, produção <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os,<br />
sonorização, digitalização <strong>de</strong> fotografias etc.<br />
Des<strong>de</strong> a introdução <strong>de</strong>ssas ferramentas até o momento, foram<br />
<strong>de</strong>senvolvidos doze programas educacio<strong>na</strong>is, os quais são disponibilizados<br />
para os alunos das turmas posteriores, bem como para os usuários em geral<br />
dos laboratórios <strong>de</strong> informática da UNIFESP/EPM.
Ano Discipli<strong>na</strong><br />
(horas)<br />
Conteúdo<br />
1995 I Aplicações da informática em saú<strong>de</strong><br />
(50) Aplicações da informática <strong>na</strong> área biomédica<br />
Introdução à microinformática<br />
Editor <strong>de</strong> textos<br />
Planilha eletrônica<br />
Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />
II Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme — curso <strong>de</strong> acesso on line<br />
Técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador<br />
Desenvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />
<strong>na</strong> área biomédica<br />
1996 I Aplicações da informática em saú<strong>de</strong><br />
(52) Aplicações da informática <strong>na</strong> área biomédica<br />
Introdução à microinformática<br />
Editor <strong>de</strong> textos<br />
Planilha eletrônica<br />
Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />
II Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme — curso <strong>de</strong> acesso on line<br />
(66) Técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador<br />
Desenvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />
<strong>na</strong> área biomédica<br />
Introdução à pesquisa via Internet e uso <strong>de</strong> correio eletrônico<br />
1997 I Aplicações da informática em saú<strong>de</strong><br />
(52) Introdução à microinformática<br />
Editor <strong>de</strong> textos<br />
Planilha eletrônica<br />
Introdução à pesquisa via Internet e correio eletrônico<br />
Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />
II Pesquisa bibliográfica <strong>na</strong> Bireme — curso <strong>de</strong> acesso on line<br />
(66) Técnicas <strong>de</strong> ensino assistido por computador<br />
Desenvolvimento <strong>de</strong> protótipos <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />
<strong>na</strong> área biomédica<br />
Introdução à pesquisa via Internet e uso <strong>de</strong> correio eletrônico<br />
Quadro 4 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> I e II, <strong>de</strong><br />
1995 a 1997, no Curso Biomédico.<br />
Atualmente, os alunos do curso Biomédico <strong>de</strong>senvolvem<br />
programas educacio<strong>na</strong>is utilizando uma <strong>de</strong> duas metodologias que ensi<strong>na</strong>mos e<br />
colocamos à sua disposição: a criação <strong>de</strong> livros eletrônicos através do software<br />
<strong>de</strong> autoria Multimedia Toolbook© (1995) ou a criação <strong>de</strong> programas<br />
educacio<strong>na</strong>is para serem utilizados <strong>na</strong> Internet, através da linguagem HTLM.
Cada aluno po<strong>de</strong> escolher livremente sua ferramenta <strong>de</strong> trabalho.<br />
A equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM fica à disposição dos alunos para ajudá-los<br />
<strong>na</strong> criação e tratamento <strong>de</strong> imagens e animações, produção <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os,<br />
sonorização, digitalização <strong>de</strong> fotografias etc.<br />
Des<strong>de</strong> a introdução <strong>de</strong>ssas ferramentas até o momento, foram<br />
<strong>de</strong>senvolvidos doze programas educacio<strong>na</strong>is, os quais são disponibilizados<br />
para os alunos das turmas posteriores, bem como para os usuários em geral<br />
dos laboratórios <strong>de</strong> informática da UNIFESP/EPM.<br />
3.1.2.3 Outros cursos<br />
Palestras e conferências sobre Informática em Saú<strong>de</strong> e suas<br />
aplicações foram proferidas em diversos cursos <strong>de</strong> pós-graduação da<br />
UNIFESP/EPM. Porém, a introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática foi mais<br />
efetiva em alguns <strong>de</strong>les, especialmente pós-graduação em enfermagem, curso<br />
<strong>de</strong> especialização em nutrição e, mais recentemente, pós-graduação em<br />
epi<strong>de</strong>miologia ministrada pelo Grupo Interdiscipli<strong>na</strong>r <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>miologia Clínica —<br />
GRIDEC.<br />
Seguem abaixo, em or<strong>de</strong>m cronológica, a gra<strong>de</strong> horária <strong>de</strong>sses<br />
cursos e o conteúdo teórico/prático da discipli<strong>na</strong>:<br />
Ano Curso Horas Conteúdo<br />
1989 Doutorado em<br />
Enfermagem<br />
Materno Infantil<br />
Especialização<br />
em Nutrição —<br />
60 Aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />
Aplicações da Informática em enfermagem<br />
Introdução à microinformática;<br />
Editor <strong>de</strong> textos;<br />
Planilha eletrônica;<br />
Gerenciador <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados;<br />
Sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar<br />
18 Introdução à microinformática<br />
Editor <strong>de</strong> textos
Medici<strong>na</strong><br />
Preventiva<br />
1990 Mestrado em<br />
Enfermagem<br />
Pediátrica<br />
Mestrado em<br />
Enfermagem da<br />
Saú<strong>de</strong> do Adulto<br />
Especialização<br />
em Nutrição —<br />
Medici<strong>na</strong><br />
Preventiva<br />
1991 Especialização<br />
em Enfermagem<br />
Médico-cirúrgica.<br />
Saú<strong>de</strong> Mental<br />
Especialização<br />
em Nutrição —<br />
Medici<strong>na</strong><br />
Preventiva<br />
Uso do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />
Nutrição<br />
20 Aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />
Aplicações da informática em enfermagem<br />
Introdução à microinformática;<br />
Editor <strong>de</strong> textos;<br />
Sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar<br />
60 Aplicações da Informática em Saú<strong>de</strong>;<br />
Aplicações da Informática em Enfermagem<br />
Introdução à microinformática;<br />
Editor <strong>de</strong> textos;<br />
Planilha eletrônica;<br />
Gerenciador <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados;<br />
Sistemas <strong>de</strong> informação hospitalar<br />
30 Introdução à microinformática<br />
Editor <strong>de</strong> textos<br />
Planilha eletrônica<br />
Uso do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />
Nutrição<br />
30 Aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />
Aplicações da informática em enfermagem<br />
Introdução à microinformática;<br />
Editor <strong>de</strong> textos;<br />
Planilha eletrônica;<br />
Sistemas <strong>de</strong> Informação Hospitalar<br />
27 Introdução à microinformática<br />
Editor <strong>de</strong> textos<br />
Planilha eletrônica<br />
Uso do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />
Nutrição<br />
Quadro 5 – Carga horária das Discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> em cursos<br />
<strong>de</strong> especialização e pós-graduação.<br />
Vale ressaltar que, a partir <strong>de</strong> 1991, com a criação do Núcleo <strong>de</strong><br />
Informática em Enfermagem da UNIFESP/EPM — NIEN, sob a supervisão<br />
científica do CIS-EPM, a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> informática passou a ser ministrada pela<br />
equipe <strong>de</strong> professores do Núcleo.<br />
Hoje, a discipli<strong>na</strong> é ministrada não ape<strong>na</strong>s para os cursos <strong>de</strong><br />
especialização e pós-graduação, mas também <strong>na</strong> graduação em enfermagem.
O maior espaço para a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong>, em um<br />
curso <strong>de</strong> pós-graduação, foi criado pelo GRIDEC. As turmas, que têm <strong>de</strong> seis a<br />
<strong>de</strong>z alunos, recebem trei<strong>na</strong>mento em informática em 108 horas/ aula teóricopráticas.<br />
A discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática aborda o seguinte conteúdo:<br />
a) aplicações da informática em saú<strong>de</strong>;<br />
b) introdução à microinformática;<br />
c) editor <strong>de</strong> textos;<br />
d) introdução à pesquisa através da Internet;<br />
e) uso do correio eletrônico;<br />
f) planilha eletrônica;<br />
g) gerenciador <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados;<br />
h) criação <strong>de</strong> sli<strong>de</strong>s e apresentações por computador;<br />
i) sistemas <strong>de</strong> Informação Hospitalar;<br />
j) educação em saú<strong>de</strong> através do computador;<br />
k) aquisição, armaze<strong>na</strong>mento e uso da informação em medici<strong>na</strong>.<br />
Fruto das constantes mudanças tecnológicas, o conteúdo dos<br />
cursos oferecidos tem mudado <strong>de</strong> ano a ano, <strong>de</strong> forma a adaptar-se às novas<br />
imposições da era da informação.<br />
3.1.3 Linhas <strong>de</strong> Pesquisa<br />
3.1.3.1 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas
3.1.3.1.1 Projetos e Programas Educacio<strong>na</strong>is<br />
Acompanhando as tendências mundiais, a linha <strong>de</strong> pesquisa em<br />
informática em educação foi uma das primeiras a ser criada. Em 1986, ainda <strong>na</strong><br />
discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia – antes <strong>de</strong> ser i<strong>na</strong>ugurado o CIS-EPM –, três alunos do<br />
curso médico se envolveram com o grupo <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> e se<br />
interessaram em testar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma ferramenta <strong>de</strong> ensino. Com<br />
base em alguns aplicativos americanos, <strong>de</strong> excelente qualida<strong>de</strong> técnica e<br />
a<strong>de</strong>quado conteúdo teórico para a época, da série Cyberlog© da empresa<br />
Cardi<strong>na</strong>l® (1988), bem como em programas educacio<strong>na</strong>is, <strong>de</strong>senvolvidos pela<br />
equipe do professor Octo Barnett e distribuídos pela Williams & Wilkins©<br />
(1987), começamos a planejar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is<br />
<strong>na</strong> EPM.<br />
Ainda temos, entre nós, uma barreira muito acentuada com a<br />
língua inglesa. Mesmo em uma escola médica tradicio<strong>na</strong>l como a Escola<br />
Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, ainda é muito gran<strong>de</strong> a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunos que<br />
<strong>de</strong>sconhecem o inglês (65%, segundo dados do Departamento <strong>de</strong> Oftalmologia<br />
da UNIFESP/EPM, 1996) ou que apresentam ape<strong>na</strong>s alguns rudimentos da<br />
língua. As discipli<strong>na</strong>s se esforçam em estimular os alunos através da utilização<br />
<strong>de</strong> literatura em inglês, mas não se po<strong>de</strong> negar a presença da barreira do<br />
idioma.<br />
Assim, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is é justificado não<br />
ape<strong>na</strong>s por causa da língua utilizada, como também pelo conteúdo<br />
propriamente dito. No Brasil, lidamos com doenças já totalmente erradicadas<br />
nos países do hemisfério norte ou <strong>de</strong> muito pouca importância para eles. Mais<br />
ainda: hábitos regio<strong>na</strong>is impe<strong>de</strong>m que a pura e simples tradução dos softwares<br />
estrangeiros resulte a<strong>de</strong>quada para a educação das doenças no país (os<br />
americanos não comem cuscuz nem feijoada e os franceses <strong>de</strong>sconhecem o<br />
“barbeiro” e suas conseqüências).
Os recursos para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares educacio<strong>na</strong>is<br />
eram muito escassos para os computadores da linha IBM PC. No entanto, com<br />
muito esforço e imagi<strong>na</strong>ção, foi possível iniciar o Programa Educacio<strong>na</strong>l em<br />
Glomerulonefrites, utilizando-se um software aplicativo <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Storyboard<br />
Live! (1990). A área <strong>de</strong> nefrologia foi obviamente escolhida para essa estréia<br />
em função <strong>de</strong> sua participação pioneira <strong>na</strong> equipe <strong>de</strong> informática que começava<br />
a se formar <strong>na</strong> EPM.<br />
A <strong>de</strong>speito da alta qualida<strong>de</strong> do conteúdo pertinente à área, não<br />
<strong>de</strong>tínhamos sólido embasamento teórico, bem como não dispúnhamos <strong>de</strong><br />
metodologia para o <strong>de</strong>senvolvimento do programa, sendo o software<br />
<strong>de</strong>senvolvido praticamente <strong>de</strong> forma empírica. Mediante acertos e erros, a<br />
metodologia foi sendo <strong>de</strong>finida e aprimorada. A metodologia que utilizamos<br />
consistia nos seguintes passos:<br />
a) <strong>de</strong>finição do escopo do programa;<br />
b) levantamento bibliográfico, em livros-textos e artigos<br />
publicados, do conteúdo a ser abordado;<br />
c) avaliação do conteúdo selecio<strong>na</strong>do junto a especialistas da<br />
área – professores e pesquisadores da Escola Paulista <strong>de</strong><br />
Medici<strong>na</strong>;<br />
d) <strong>de</strong>senho do programa, com <strong>de</strong>finição da forma <strong>de</strong><br />
apresentação dos textos e das figuras selecio<strong>na</strong>das e criação<br />
<strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> retorno e avanço;<br />
e) elaboração das figuras e criação <strong>de</strong> animações: <strong>na</strong> ocasião,<br />
sem auxílio <strong>de</strong> nenhum equipamento <strong>de</strong> apoio para digitalizar<br />
as imagens <strong>de</strong> livros (scanner) , os alunos <strong>de</strong>senhavam cada<br />
figura a ser incluída no programa. Há que ressaltar também<br />
que ainda não existiam os mouses! Todo esse trabalho era<br />
executado com as setas <strong>de</strong> direção do teclado. As animações
eram tor<strong>na</strong>das possíveis por meio da modificação dos<br />
<strong>de</strong>senhos quadro a quadro.<br />
O conteúdo abordado incluiu a<strong>na</strong>tomia, histologia, fisiopatologia e<br />
quadro clínico das diversas formas <strong>de</strong> nefrites.<br />
Com a inclusão <strong>de</strong> dois profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> equipe, o<br />
programa origi<strong>na</strong>l sofreu modificações e implementações. Mais ainda: em<br />
linguagem <strong>de</strong> programação Clipper® (1990), foi <strong>de</strong>senvolvido um programa –<br />
shell – que serviria ao cadastramento das informações pertinentes ao aluno<br />
(dados <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, ano <strong>de</strong> ingresso no curso etc.), contendo também um<br />
módulo capaz <strong>de</strong> controlar o tempo gasto durante cada fase <strong>de</strong> estudo, o<br />
material estudado e o número <strong>de</strong> vezes que foi consultado. Numa fase<br />
posterior, foi incorporado ao shell a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> selecio<strong>na</strong>r “a história a ser<br />
contada” quando da chamada do livro eletrônico <strong>de</strong>senvolvido no Storyboard<br />
Live! (1990).<br />
Além disso, foi <strong>de</strong>senvolvido um módulo <strong>de</strong> avaliação que permitia<br />
ao aluno auto-avaliar-se ao fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> qualquer das fases <strong>de</strong> seu trei<strong>na</strong>mento. As<br />
perguntas consistem em simples testes <strong>de</strong> múltipla escolha e as respostas —<br />
tanto as corretas quanto as incorretas — são reforçadas com algum comentário<br />
ou com a indicação <strong>de</strong> que o aluno <strong>de</strong>ve voltar a estudar o tema sobre o qual<br />
ele não soube respon<strong>de</strong>r.<br />
Através <strong>de</strong> um módulo <strong>de</strong> avaliação global, o aluno po<strong>de</strong> comparar<br />
o seu <strong>de</strong>sempenho com relação às suas próprias avaliações anteriores, bem<br />
como com a avaliação <strong>de</strong> outros alunos — ou seja, compara sua média com a<br />
<strong>de</strong> outros alunos.<br />
Em função <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>senho do programa, estava criado o shell. Ou<br />
seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o livro eletrônico era “chamado” por um aplicativo em Clipper®<br />
(1990), bastaria trocar o livro — o conteúdo do conhecimento — e estaria criado<br />
um outro programa educacio<strong>na</strong>l.
Trabalhamos, então, no sentido <strong>de</strong> criar um editor <strong>de</strong> perguntas, o<br />
que permitiu a formação <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> perguntas <strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> interesse, bem<br />
como um módulo que fosse responsável por “preencher” os menus do<br />
programa com as informações necessárias sobre o novo programa educacio<strong>na</strong>l.<br />
As dificulda<strong>de</strong>s encontradas tanto no <strong>de</strong>senvolvimento quanto <strong>na</strong><br />
implantação <strong>de</strong>sses programas eram todas relacio<strong>na</strong>das com a tecnologia<br />
disponível. As imagens geradas ocupavam um espaço em memória que, em<br />
muitas ocasiões, ultrapassava o limite dos 640 Kbytes, e os programas<br />
necessitavam <strong>de</strong> uma inicialização especial dos computadores, visando à<br />
liberação do máximo <strong>de</strong> memória possível.<br />
Nessa mesma linha, agora já com um método mais sólido <strong>de</strong><br />
trabalho e praticamente com a mesma equipe <strong>de</strong> autores, foi <strong>de</strong>senvolvido o<br />
Programa Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia Re<strong>na</strong>l (CAL et al., 1991). Seguindo<br />
basicamente a mesma metodologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, o Programa<br />
Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia Re<strong>na</strong>l aborda o seguinte conteúdo: a<strong>na</strong>tomia,<br />
vascularização, barreira <strong>de</strong> macromoléculas, conceitos, ultrafiltração, medidas<br />
<strong>de</strong> ultrafiltração, casos clínicos, a.d.h., aldostero<strong>na</strong>, alça <strong>de</strong> Henle ascen<strong>de</strong>nte,<br />
alça <strong>de</strong> Henle <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, liberação <strong>de</strong> reni<strong>na</strong>-angiotensi<strong>na</strong>, ação da reni<strong>na</strong>angiotensi<strong>na</strong>,<br />
túbulo proximal (tcp), 1ª fase reabsorção (tcp), 2ª fase reabsorção<br />
(tcp), equilíbrio ácido-base.<br />
Estas duas ferramentas começaram a ser utilizadas pelos alunos<br />
do 5º ano do curso médico, ocasião em que passavam pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
Nefrologia. Os alunos passavam horas seguidas estudando diante do<br />
computador, e os tutores necessitavam mandá-los embora para fechar as salas<br />
<strong>de</strong> estudo no fi<strong>na</strong>l da tar<strong>de</strong>. E também pu<strong>de</strong>mos confirmar uma das propostas<br />
vantagens do tutor “computador”: os alunos se expunham ao computador em<br />
tempos variáveis; registramos tempos <strong>de</strong> estudos bastante diferentes, e este<br />
fator não foi <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>nte da média fi<strong>na</strong>l obtida pelo aluno — isto é, cada qual<br />
apresenta um ritmo <strong>de</strong> aprendizado próprio.
Devido ao seu sucesso, e apesar das limitações tecnológicas,<br />
ambas as ferramentas continuaram a ser utilizadas ininterruptamente até o ano<br />
<strong>de</strong> 1996. Em 1997, por mudanças no currículo <strong>de</strong> informática do curso médico,<br />
eles <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ter uso em aulas, permanecendo disponíveis, porém, para<br />
estudo nos laboratórios <strong>de</strong> Informática da UNISFEP/EPM. E continuam a ser<br />
procurados pelos alunos, através da indicação dos colegas <strong>de</strong> turmas<br />
anteriores.<br />
Ainda <strong>na</strong> mesma linha, programas <strong>de</strong> escopo mais limitado foram<br />
<strong>de</strong>senvolvidos, como os Programas Educacio<strong>na</strong>is em Farmacologia (SIGULEM,<br />
KOMAGOME, KOIDE, 1995), Glaucoma, Supra-re<strong>na</strong>l e Enfermagem <strong>na</strong><br />
Pneumologia.<br />
Conforme a tecnologia <strong>de</strong> informática avançava e o grupo criava a<br />
cultura do seu core business, os programas educacio<strong>na</strong>is se tor<strong>na</strong>vam cada vez<br />
mais abrangentes, interativos e, fundamentalmente, mais fáceis <strong>de</strong> ser<br />
utilizados.<br />
A introdução das técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares<br />
multimídia em nosso meio permitiu que a equipe <strong>de</strong> educação pusesse em<br />
prática todas as idéias geradas pela imagi<strong>na</strong>ção criadora do grupo.<br />
Inicialmente, começou-se a incorporar sons <strong>na</strong>s apresentações; a seguir,<br />
imagens <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os; e, fi<strong>na</strong>lmente os meios <strong>de</strong> gravação — como os CD-ROM<br />
— tor<strong>na</strong>ram possível a gravação <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações,<br />
permitindo a expansão da qualida<strong>de</strong> e da quantida<strong>de</strong> do conteúdo dos<br />
programas <strong>de</strong>senvolvidos.<br />
Nesta linha foram <strong>de</strong>senvolvidas as seguintes ferramentas<br />
educacio<strong>na</strong>is:<br />
Oftalmologia (LEE et al. 1995): ensi<strong>na</strong> as noções básicas da<br />
a<strong>na</strong>tomia e fisiologia do globo ocular, bem como a realização dos principais<br />
exames oftalmológicos.
Fisiologia Cardíaca (KIMO et al., 1996): voltado para o ensino dos<br />
fundamentos da fisiologia da fibra cardíaca durante o ciclo cardíaco.<br />
Aleitamento Materno (KIMO et al.1996): <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do a alunos,<br />
profissio<strong>na</strong>is da área da saú<strong>de</strong> e pacientes, objetiva orientar sobre a<br />
importância do aleitamento materno, seu incentivo e contra-indicações.<br />
Dermatologia–Estudo <strong>de</strong> Pênfigos (MONTEIRO et al., 1996):<br />
aborda histologia, epi<strong>de</strong>miologia, métodos <strong>de</strong> diagnóstico e tratamento <strong>de</strong><br />
pênfigos.<br />
Neuroa<strong>na</strong>tomia (NAKAGAMI & SIGULEM, 1996): voltado para o<br />
estudo das principais vias aferentes do ser humano, como visão, audição e tato.<br />
Primeiros Socorros: <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do ao ensino dos procedimentos <strong>de</strong><br />
primeiros socorros em ambiente hospitalar e para a população em geral.<br />
Emergências no Pronto Socorro: que ensi<strong>na</strong> as principais<br />
condutas realizadas em casos <strong>de</strong> emergência em um pronto socorro <strong>de</strong><br />
hospital.<br />
Ginecologia: que abrange o ensino da a<strong>na</strong>tomia e fisiologia normal<br />
dos órgãos genitais femininos.<br />
Vale ressaltar que a metodologia <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> conhecimento e<br />
a formalização <strong>de</strong>ste para o <strong>de</strong>senvolvimento dos softwares foi muito pouco<br />
alterada. As linguagens <strong>de</strong> autoria evoluíram, as máqui<strong>na</strong>s evoluíram, os<br />
aplicativos utilizados para a aquisição e o tratamento das imagens tor<strong>na</strong>ram-se<br />
mais po<strong>de</strong>rosos. No entanto, a composição do conhecimento continuou a ser<br />
realizada como no início, ou seja, alunos dos cursos médico e biomédico,<br />
estagiando com a equipe <strong>de</strong> educação da UNIFESP/EPM, buscam o<br />
conhecimento pertinente <strong>na</strong> literatura e o complementam e aperfeiçoam junto a<br />
especialistas da área fim. <strong>Um</strong> protótipo é <strong>de</strong>senvolvido, exposto aos<br />
especialistas, correções são incorporadas; novo protótipo é gerado, e o ciclo se<br />
repete, até a aprovação fi<strong>na</strong>l dos responsáveis pelo conhecimento. Os<br />
membros da equipe, em número crescente, foram sendo trei<strong>na</strong>dos em diversas
linguagens <strong>de</strong> programação, participaram ativamente <strong>de</strong> vários eventos<br />
científicos, bem como receberam reforços humanos e materiais, provenientes<br />
tanto <strong>de</strong> recursos advindos do apoio direto da instituição, quanto <strong>de</strong> agências<br />
<strong>de</strong> fomento à pesquisa.<br />
A maioria dos alunos e estagiários da equipe <strong>de</strong> educação é<br />
bolsista do Programa Institucio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Iniciação Científica — PIBIC, e<br />
os trabalhos produzidos são apresentados nos congressos locais do PIBIC e<br />
avaliados por uma Comissão Científica da UNIFESP/EPM, junto com<br />
profissio<strong>na</strong>is do CNPq. O CIS-EPM recebe 6 bolsistas PIBIC por ano.<br />
Dessa forma, <strong>na</strong> <strong>de</strong>pendência da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo dos<br />
alunos, os programas levam em média <strong>de</strong> um ano a um ano e meio para serem<br />
fi<strong>na</strong>lizados. É nosso objetivo, durante o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />
aplicativos, que os estagiários envolvidos tanto apreendam e <strong>de</strong>tenham um<br />
a<strong>de</strong>quado conhecimento do conteúdo fim quanto recebam embasamento sobre<br />
o que é informação, suas formas, como coletá-la, como armazená-la. Para<br />
po<strong>de</strong>rmos alcançar tal objetivo, toda a produção do software é “caseira”, ou<br />
seja, as entrevistas com os docentes, as filmagens e as gravações são feitas<br />
pelos próprios alunos, como também a edição dos ví<strong>de</strong>os, <strong>de</strong>senhos e até a<br />
composição do fundo musical dos programas.<br />
Outra linha bastante importante <strong>de</strong> pesquisa <strong>na</strong> área <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ferramentas educacio<strong>na</strong>is são os programas voltados para<br />
a instrução <strong>de</strong> pacientes, que, mediante linguagem simples e bastante<br />
interativa, objetivam informar os pacientes acerca <strong>de</strong> suas doenças.<br />
Geralmente, são <strong>de</strong>senvolvidos para utilização em locais <strong>de</strong> fácil acesso ao<br />
público geral, como quiosques ou salas <strong>de</strong> espera <strong>de</strong> atendimento.<br />
O primeiro projeto a ser <strong>de</strong>senvolvido nessa linha foi o Programa<br />
sobre Hipertensão, elaborado por uma enfermeira do grupo <strong>de</strong> educação do<br />
CIS-EPM, como projeto <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> seu mestrado. <strong>Um</strong>a pesquisa inicial,<br />
abrangendo profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> e os próprios pacientes, <strong>de</strong>monstrou que
ambas as categorias viam benefícios <strong>na</strong> utilização <strong>de</strong> um sistema informativo e<br />
esclarecedor a respeito da hipertensão, seu diagnóstico e tratamento.<br />
Principalmente por se tratar <strong>de</strong> doença com poucos si<strong>na</strong>is e<br />
sintomas e também por exigir tratamento prolongado, que muitas vezes dura<br />
até o fi<strong>na</strong>l da vida, a introdução <strong>de</strong> um software educacio<strong>na</strong>l em Hipertensão<br />
visa, primordialmente, a avaliar o impacto da sua utilização sobre o<br />
conhecimento do paciente acerca da doença e, secundariamente, os efeitos da<br />
melhoria da informação sobre sua a<strong>de</strong>são ao tratamento.<br />
Com a crescente utilização da Internet no meio acadêmico e,<br />
<strong>de</strong>pois, no meio comercial, começaram a surgir programas educacio<strong>na</strong>is<br />
<strong>de</strong>senvolvidos sob a forma <strong>de</strong> documentos hipertexto para serem utilizados<br />
especialmente no World Wi<strong>de</strong> Web (www) da Internet. Esta interface, com todas<br />
as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso dos recursos da multimídia, permitiu que os softwares<br />
— antes ape<strong>na</strong>s possíveis em CD-ROM — passassem a ser acessados por<br />
qualquer usuário da Internet. Além dos recursos <strong>de</strong> multimídia, o www é<br />
interativo e possibilita a realização <strong>de</strong> avaliações sob a forma <strong>de</strong> testes ou texto<br />
livre.<br />
O CIS-EPM iniciou a pesquisa das metodologias <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento e implementação <strong>de</strong> ferramentas educacio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> Internet<br />
através <strong>de</strong> três projetos <strong>de</strong> concepção metodológica semelhante, isto é o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> hipermídias em áreas específicas do saber: o Programa<br />
Educacio<strong>na</strong>l em Biologia Molecular, o Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética e o<br />
Programa Educacio<strong>na</strong>l em Engenharia Genética (OYAFUSO et al., 1996).<br />
Concebidos, <strong>de</strong>senhados e elaborados por duas alu<strong>na</strong>s do 4º ano do Curso<br />
Biomédico da UNIFESP/EPM, essas ferramentas, a exemplo dos outros<br />
programas educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>senvolvidos no CIS-EPM, tiveram a valiosa<br />
contribuição dos profissio<strong>na</strong>is especialistas da UNIFESP/EPM <strong>na</strong>s áreas<br />
abordadas.
O escopo foi <strong>de</strong>finido <strong>de</strong> acordo com o currículo vigente no Curso<br />
Biomédico para cada uma das áreas e o conhecimento foi adquirido através da<br />
metodologia anteriormente <strong>de</strong>scrita. Assim, os três programas são voltados<br />
para graduação e atualização <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong>, incluindo<br />
conhecimento permanentemente, atualizado e exaustivamente revisado pelas<br />
discipli<strong>na</strong>s afins.<br />
Os três programas levaram cerca <strong>de</strong> treze meses para serem<br />
concluídos <strong>na</strong> forma como estão apresentados no site http://www.epm.br.<br />
Durante o período, as alu<strong>na</strong>s, sem nenhum conhecimento prévio <strong>de</strong> informática<br />
ou <strong>de</strong> suas ferramentas, tiveram a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar do conteúdo<br />
teórico das ferramentas e enfrentaram também o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a utilizar<br />
todas os programas <strong>de</strong> manipulação <strong>de</strong> imagens, sons e <strong>de</strong> programação em<br />
HTML Writer® (1994) — HiperText Markup Language.<br />
Outro importante objetivo da equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM foi<br />
o estabelecimento <strong>de</strong> uma metodologia específica para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia.<br />
O trabalho <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> mestrado (BERNARDO, 1996) <strong>de</strong> uma<br />
biomédica formada <strong>na</strong> UNIFESP/EPM e membro da equipe <strong>de</strong> educação do<br />
CIS-EPM, foi especificamente voltado para estabelecer a metodologia<br />
necessária para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia.<br />
Baseada <strong>na</strong>s normas existentes para a produção <strong>de</strong> softwares <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />
essa metodologia estabelece todas as etapas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />
programa em multimídia e a seqüência <strong>de</strong> passos a serem cumpridos para que<br />
se fi<strong>na</strong>lize o trabalho <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> prazos estipulados e com a qualida<strong>de</strong> almejada.<br />
Toda a equipe <strong>de</strong> educação do CIS-EPM está sendo trei<strong>na</strong>da no<br />
uso <strong>de</strong>ssa metodologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas multimídia, sendo<br />
que projetos recém-iniciados, como o <strong>de</strong> Educação Sexual, já seguem o mo<strong>de</strong>lo<br />
estabelecido passo a passo, visando a sua validação.
Ainda acompanhando o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e as<br />
tendências mundiais, e já com experiência no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> hipermídias<br />
<strong>de</strong> múltiplos links, passamos a investigar os potenciais <strong>de</strong> criar novas formas <strong>de</strong><br />
interação e aprendizagem colaborativa, envolvendo professores e estudantes<br />
através da Internet, <strong>na</strong>scia o projeto da UNIFESP Virtual.<br />
Decidimos pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um projeto que<br />
proporcio<strong>na</strong>sse o uso extensivo da tecnologia e também incorporasse alguma<br />
inovação <strong>na</strong> metodologia <strong>de</strong> ensino.<br />
Baseados <strong>na</strong>s técnicas <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>das Problem Based<br />
Learning — PBL, introduzimos a metodologia <strong>de</strong> <strong>Aprendizado</strong> Centrado <strong>na</strong><br />
Resolução <strong>de</strong> Problemas. A metodologia prevê a apresentação aos alunos <strong>de</strong><br />
problemas <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> crescente e que sejam suficientemente abrangentes<br />
para motivá-los e envolvê-los <strong>na</strong> pesquisa, levando-os dos conceitos básicos<br />
lançados no conteúdo dos problemas até os temas mais específicos. Sendo<br />
assim, a elaboração dos problemas tanto <strong>de</strong>ve incorporar níveis crescentes <strong>de</strong><br />
complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolução quanto contemplar a manutenção dos conceitos<br />
básicos.<br />
O <strong>Aprendizado</strong> Centrado <strong>na</strong> Resolução <strong>de</strong> Problemas, que<br />
estamos adotando <strong>na</strong> UNIFESP Virtual, é mais uma adaptação da metodologia<br />
PBL que, além <strong>de</strong> propor o ensino através da resolução <strong>de</strong> problemas, o fará<br />
através <strong>de</strong> interação e aprendizagem colaborativa, envolvendo professores e<br />
estudantes através da Internet.<br />
O CIS-EPM e a Pós-Graduação em Nutrição da UNIFESP/EPM,<br />
propuseram o curso <strong>de</strong> Aperfeiçoamento em Nutrição em Saú<strong>de</strong> como o curso<br />
piloto da UNIFESP Virtual.<br />
Em sua fase experimental, <strong>de</strong>verá ser um curso para ape<strong>na</strong>s <strong>de</strong>z<br />
alunos e constará <strong>de</strong> duas fases:<br />
a) ensino teórico: que será totalmente oferecido através da<br />
Internet;
) ensino prático: que <strong>de</strong>verá ser realizado <strong>na</strong>s <strong>de</strong>pendências <strong>de</strong><br />
um laboratório previamente cre<strong>de</strong>nciado pela Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção do<br />
curso.<br />
Os objetivos principais do projeto da UNIFESP Virtual são:<br />
a) utilizar não somente os recursos <strong>de</strong> informática, mas todas as<br />
outras tecnologias que permitam o aprimoramento do ensino,<br />
como tecnologia <strong>de</strong> telecomunicações, produção <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e<br />
broadcasting, entre outros;<br />
b) criar uma nova metodologia <strong>de</strong> ensino, através do uso dos<br />
recursos da teleinformática e <strong>de</strong> novos métodos pedagógicos –<br />
<strong>Aprendizado</strong> Centrado <strong>na</strong> Resolução <strong>de</strong> Problemas – ACRP;<br />
c) criar uma nova metodologia <strong>de</strong> avaliação dos alunos após o<br />
uso dos recursos disponibilizados pela UNIFESP Virtual;<br />
d) permitir a aquisição e a distribuição do conhecimento existente<br />
<strong>na</strong> área <strong>de</strong> Nutrição em Saú<strong>de</strong> Pública através da mídia<br />
eletrônica (CD-ROMs) e da Internet;<br />
e) criar um laboratório <strong>de</strong> pesquisas para estudo e<br />
aprimoramento das novas tecnologias e metodologias <strong>de</strong><br />
ensino, através <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> aulas eletrônicas interativas e<br />
uso <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s locais e mundiais <strong>de</strong> computadores — como<br />
Internet, comunicação via satélite e TV a cabo — em todas as<br />
áreas ligadas à saú<strong>de</strong>;<br />
f) incrementar o currículo atual <strong>de</strong> ensino, transformando as<br />
aulas teóricas em mídias eletrônicas e aumentando a carga<br />
horária <strong>de</strong> aulas práticas;<br />
Como o país ainda não implantou métodos <strong>de</strong> certificar alunos<br />
sem que sejam realizadas provas <strong>na</strong> presença <strong>de</strong> professores, os alunos da
UNIFESP Virtual <strong>de</strong>verão, em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos momentos do curso, realizar suas<br />
provas <strong>na</strong> UNIFESP/EPM.<br />
No intuito <strong>de</strong> domi<strong>na</strong>r a tecnologia da editoração eletrônica,<br />
enfrentamos um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio: mo<strong>de</strong>rnizar a distribuição do conhecimento<br />
vigente <strong>na</strong> UNIFESP/EPM tanto intra como extra-muros.<br />
<strong>Um</strong>a das fontes <strong>de</strong>sse conhecimento é, sem dúvida, o livro<br />
Atualização Terapêutica – Manual Prático <strong>de</strong> Diagnóstico e Tratamento<br />
(PRADO, RAMOS, VALLE, 1997), que comemora, neste ano <strong>de</strong> 1997, o<br />
quadragésimo aniversário <strong>de</strong> seu lançamento e que expõe a experiência <strong>de</strong> 490<br />
autores sobre as diferentes patologias encontradas em nosso meio.<br />
Em 1996, os editores do livro apoiaram a idéia <strong>de</strong> reproduzir a<br />
obra em versão eletrônica e, assim, após investigarmos as ferramentas mais<br />
a<strong>de</strong>quadas para atingir o objetivo, geramos o CD-ROM Atualização Terapêutica<br />
(PRADO et al., 1996). Hoje ele também se encontra <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> hipertexto<br />
disponível <strong>na</strong> Intranet da UNIFESP/EPM.<br />
3.1.3.1.2 Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong><br />
Diante da quase total ausência <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação no<br />
país, o grupo <strong>de</strong> informática da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia e, posteriormente, o<br />
CIS-EPM, iniciaram o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diversos <strong>de</strong>les, visando não só à<br />
coleta e análise <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s da UNIFESP/EPM, mas também<br />
à <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> importância estadual e <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />
Os dados são o cerne <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>cisão no cuidado com a<br />
saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> um paciente e, para tanto, <strong>de</strong>vem ser confiáveis, completos e bem<br />
estruturados. Os computadores po<strong>de</strong>m ajudar a preencher esses requisitos.<br />
Funções específicas também estão relacio<strong>na</strong>das com a coleta <strong>de</strong><br />
dados específicos para: a assistência ao paciente, pesquisa, gerenciamento e
planejamento e, mais ainda, para a manutenção <strong>de</strong> repositórios <strong>de</strong> dados<br />
<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />
No <strong>de</strong>senvolvimento dos diferentes sistemas <strong>de</strong> coleta e análise<br />
<strong>de</strong> informação, sempre nos preocupamos não ape<strong>na</strong>s em contar o número <strong>de</strong><br />
eventos, tratamentos, exames solicitados, mas também em avaliar a qualida<strong>de</strong><br />
dos eventos, a necessida<strong>de</strong> da terapêutica, seu impacto sobre a sobrevida e a<br />
qualida<strong>de</strong> da sobrevida dos pacientes.<br />
O primeiro sistema a ser <strong>de</strong>senvolvido pela equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />
informação, em 1986, foi o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão<br />
(SIGULEM et al., 1987a; 1987b; 1988), cujo intuito era apren<strong>de</strong>r quais as<br />
principais variáveis e como elas caracterizam a população <strong>de</strong> hipertensos da<br />
EPM, bem como avaliar os efeitos da terapêutica nos pacientes hipertensos.<br />
Entre os recursos disponíveis <strong>na</strong> ocasião para a criação <strong>de</strong> bases<br />
<strong>de</strong> dados em microcomputadores, o dBase III Plus© (1984) era o aplicativo <strong>de</strong><br />
mais fácil compreensão e domínio para os <strong>de</strong>senvolvedores em fase <strong>de</strong><br />
trei<strong>na</strong>mento, e, portanto, foi o utilizado no <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema <strong>de</strong><br />
Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão.<br />
O software permitia o gerenciamento quase que totalmente<br />
interativo entre usuário e a base <strong>de</strong> dados, com uma interface bastante pobre,<br />
necessitando que uma série <strong>de</strong> comandos fosse conhecida, o que tor<strong>na</strong>va o<br />
uso do sistema muito pouco atraente<br />
Começou-se a pensar efetivamente sobre quais seriam as<br />
informações a ser coletadas, qual a consistência <strong>de</strong>sejada para a entrada <strong>de</strong><br />
dados e o que se esperaria <strong>na</strong> saída do sistema — quais informações po<strong>de</strong>riam<br />
ser geradas através dos dados coletados.<br />
Pela primeira vez, o corpo <strong>de</strong> docentes da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia<br />
se reunia para <strong>de</strong>finir <strong>de</strong> forma consensual qual a importância, para a pesquisa<br />
e para a prática clínica, dos dados que vinham sendo sistematicamente<br />
coletados.
Mais tar<strong>de</strong>, com o aparecimento da linguagem <strong>de</strong> programação<br />
Clipper® (1990), as interfaces <strong>de</strong>sse sistema foram ficando mais amigáveis,<br />
tor<strong>na</strong>ndo-o mais agradável ao uso. Além disso, com a evolução dos<br />
microcomputadores, os softwares também foram evoluindo e tor<strong>na</strong>ndo mais<br />
fácil a tarefa <strong>de</strong> programar. O Sistema Hipertensão passou por uma série <strong>de</strong><br />
versões até chegar ao formato em que foi utilizado no Ambulatório <strong>de</strong><br />
Hipertensão da EPM.<br />
Em sua versão fi<strong>na</strong>l, o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong><br />
Hipertensão gerenciava uma base <strong>de</strong> dados orientada no tempo, voltada para o<br />
armaze<strong>na</strong>mento e a análise dos dados clínicos <strong>de</strong> pacientes hipertensos.<br />
Além das funções <strong>de</strong> entrada, alteração, armaze<strong>na</strong>mento e<br />
recuperação <strong>de</strong> dados clínicos, o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong><br />
Hipertensão possuía algoritmos internos para a análise estatística <strong>de</strong> dados,<br />
bem como permitia a geração <strong>de</strong> arquivos que podiam ser a<strong>na</strong>lisados por<br />
programas estatísticos. O sistema foi <strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong> forma a que o usuário<br />
tivesse conhecimento sobre as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> medidas dos dados, faixas <strong>de</strong><br />
limites e codificações necessárias, tor<strong>na</strong>ndo a entrada <strong>de</strong> dados mais fácil e ágil<br />
e, principalmente, evitando erros.<br />
No período <strong>de</strong> 1986 a 1992, essa base <strong>de</strong> dados acumulou<br />
informações sobre 2.630 pacientes, alguns <strong>de</strong>les com mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z evoluções.<br />
A equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tinha aprendido a codificar e<br />
organizar a informação médica. Apren<strong>de</strong>mos a <strong>de</strong>finir um set minimum <strong>de</strong><br />
informações para o ambulatório <strong>de</strong> Hipertensão; apren<strong>de</strong>mos a trabalhar com<br />
as informações geradas ao longo do tempo e a gerar conhecimento a partir dos<br />
dados coletados.<br />
Partindo da questão “quais são as causas da formação do cálculo<br />
re<strong>na</strong>l?”, a equipe do CIS-EPM em conjunto com o grupo <strong>de</strong> Litíase da Discipli<strong>na</strong><br />
<strong>de</strong> Nefrologia da UNIFESP/EPM, <strong>de</strong>senvolveu um sistema <strong>de</strong> coleta e análise<br />
<strong>de</strong> informações sobre litíase re<strong>na</strong>l — o Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial dos
Pacientes com Cálculo Re<strong>na</strong>l (AMARAL et al., 1985, LAGINHA et al., 1987,<br />
PINHEIRO et al., 1987a., 1987b).<br />
Este permite a coleta, <strong>de</strong> forma padronizada, <strong>de</strong> 115 informações<br />
por paciente, agrupadas em informações pessoais, informações relacio<strong>na</strong>das à<br />
doença, dieta, exames laboratoriais e diagnóstico. A análise dos dados<br />
coletados é feita através da correlação <strong>de</strong> até quinze parâmetros simultâneos.<br />
Este sistema constituiu ainda o embrião para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do Sistema Multilit, que é um banco <strong>de</strong> dados <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l para coleta,<br />
armaze<strong>na</strong>mento e análise dos dados <strong>de</strong> pacientes com litíase re<strong>na</strong>l, cuja<br />
secretaria está localizada <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia da UNIFESP/EPM.<br />
A metodologia utilizada para a realização do cruzamento das<br />
informações foi aperfeiçoada e empregada em diversos outros sistemas<br />
<strong>de</strong>senvolvidos pela equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informações De<br />
concepção simples, baseada <strong>na</strong> utilização <strong>de</strong> conectores lógicos do tipo AND,<br />
OR e AND/OR, essa metodologia permitiu que as causas <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l<br />
fossem i<strong>de</strong>ntificadas nos grupos <strong>de</strong> pacientes estudados.<br />
Ao longo do projeto Sistema Multilit, a equipe apren<strong>de</strong>u,<br />
amadureceu e implantou conceitos <strong>de</strong> recuperação e apresentação da<br />
informação armaze<strong>na</strong>da em bases <strong>de</strong> dados.<br />
Diversos trabalhos <strong>de</strong> pesquisa foram feitos a partir das análises<br />
realizadas em sua base <strong>de</strong> dados (SANTOS et al. 1988a; 1988b; PINHEIRO et<br />
al., 1988c; 1988d; 1988e; 1988f; 1990a; 1990b). O <strong>de</strong>senvolvimento e a<br />
implantação do Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial dos Pacientes com Cálculo<br />
Re<strong>na</strong>l fez com que o tema da qualida<strong>de</strong> da informação se espalhasse e se<br />
<strong>de</strong>stacasse <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia.<br />
Assim, a equipe <strong>de</strong> sistemas envolveu-se no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
um programa que gerenciasse o fluxo das informações no Laboratório <strong>de</strong><br />
Exames da Nefrologia.
O Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento do Laboratório <strong>de</strong> Exames da<br />
Nefrologia (PRADO et al., 1888a; 1988b) teve por objetivos, racio<strong>na</strong>lizar e impor<br />
alguns parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, controlando o fluxo <strong>de</strong> informações geradas<br />
pelos pacientes e exames, gerando os i<strong>de</strong>ntificadores dos materiais e tubos <strong>de</strong><br />
análises, além <strong>de</strong> manter os dados disponíveis para levantamentos estatísticos<br />
e outras utilizações acadêmicas.<br />
Apesar <strong>de</strong> antigo, com implantação datada <strong>de</strong> 1989, esse é o<br />
sistema que permanece em uso no referido laboratório até o presente<br />
momento. Diversas modificações foram feitas, novos exames foram<br />
acrescentados; no entanto, sua concepção foi tão sólida e tão bem a<strong>na</strong>lisada<br />
que tem sido extremamente difícil substituí-lo por outro, mais mo<strong>de</strong>rno e que<br />
cumpra as mesmas funções.<br />
Em 1987, o Ministério da Saú<strong>de</strong> começou a se preocupar com os<br />
chamados procedimentos <strong>de</strong> alta complexida<strong>de</strong> — entre eles, o transplante<br />
re<strong>na</strong>l.<br />
Com a proposta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e conhecer os centros que<br />
realizavam transplantes re<strong>na</strong>is no país, bem como os resultados <strong>de</strong>sses<br />
procedimentos e os <strong>de</strong>sembolsos que estavam sendo feitos com eles, o<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong> estabeleceu um convênio com a Escola Paulista <strong>de</strong><br />
Medici<strong>na</strong>, visando ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema que fosse capaz <strong>de</strong>: (1)<br />
cadastrar todos os serviços que realizavam transplantes re<strong>na</strong>is no país; (2)<br />
acompanhar os pacientes submetidos a transplante re<strong>na</strong>l e (3) gerar<br />
informações a partir <strong>de</strong>sses dados.<br />
Assim, foi proposto e <strong>de</strong>senvolvido o sistema Sipac-Rim. O<br />
sistema consta, essencialmente, <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados<br />
relacio<strong>na</strong>is, compostos <strong>de</strong> dados clínicos e epi<strong>de</strong>miológicos sobre transplante<br />
re<strong>na</strong>l, módulo <strong>de</strong> pesquisas e módulo <strong>de</strong> estatística, capaz <strong>de</strong> gerar tabelas <strong>de</strong><br />
sobrevida, bem como curvas atuariais.
Atualmente, 93 centros enviam informações, trimestralmente,<br />
sobre novos pacientes transplantados e seguimento dos antigos. Essas<br />
informações são compiladas e relatórios são gerados e enviados aos<br />
respectivos centros, comparando o <strong>de</strong>sempenho dos centros individuais com as<br />
médias globais (ANÇÃO et al.).<br />
Devido às diversas mudanças ocorridas no Ministério da Saú<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste sistema até o momento, não existe<br />
mais a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> os serviços que realizam transplantes re<strong>na</strong>is estarem<br />
cadastrados no sistema.<br />
Mesmo sem nenhum fi<strong>na</strong>nciamento, inicialmente a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
Nefrologia e posteriormente o Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, resolveram<br />
manter o sistema ativo e gerando as informações a que se propôs. O sistema<br />
tem em seu banco <strong>de</strong> dados mais <strong>de</strong> 8 mil pacientes transplantados<br />
cadastrados, muitos dos quais já com <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> evolução.<br />
O Sipac-Rim foi o primeiro sistema que a equipe <strong>de</strong>senvolveu com<br />
a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhar um procedimento, gerando indicadores capazes <strong>de</strong><br />
orientar uma política <strong>de</strong> investimentos do setor saú<strong>de</strong> <strong>na</strong> área. Além disso, a<br />
equipe incorporou o conhecimento da metodologia <strong>de</strong> tratamento estatístico<br />
necessário para a<strong>na</strong>lisar os dados armaze<strong>na</strong>dos através do método atuarial,<br />
bem com para apresentá-los sob forma gráfica. Este aprendizado associado a<br />
geração <strong>de</strong> tabelas <strong>de</strong> sobrevida <strong>de</strong> pacientes foi posteriormente utilizado <strong>na</strong><br />
concepção e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> outros sistemas.<br />
Durante a fase <strong>de</strong> testes e implantação do Sistema Especialista<br />
em Tuberculose (ver, mais adiante, em Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão), a equipe<br />
<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação foi colocada frente a um problema que jamais havia<br />
enfrentado: o gerenciamento <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento primário.<br />
O Sistema Especialista em Tuberculose previa que os retornos<br />
dos pacientes fossem agendados e que os médicos que avaliaram os<br />
diagnósticos sugeridos pelo sistema acompanhassem as sugestões <strong>de</strong>
tratamento <strong>de</strong> forma a validar a base <strong>de</strong> conhecimento do sistema. Durante a<br />
fase <strong>de</strong> avaliação da Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (UBS), on<strong>de</strong> o Sistema<br />
Tuberculose seria implantado, constatou-se que o fluxo dos pacientes<br />
necessitava <strong>de</strong> gerenciamento mais a<strong>de</strong>quado.<br />
Para isso, foi concebido o Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong><br />
Pacientes em Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, que visava a controlar o fluxo dos<br />
pacientes <strong>na</strong>s UBS, incluindo cadastramento, retornos e até seu<br />
encaminhamento a outras especialida<strong>de</strong>s.<br />
O sistema foi implantado <strong>na</strong> Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (MING et<br />
al., 1990) da EPM em 1989, após trei<strong>na</strong>mento dos profissio<strong>na</strong>is que seriam<br />
envolvidos. Na ocasião, foi realizado um trabalho <strong>de</strong> avaliação, com o objetivo<br />
<strong>de</strong> a<strong>na</strong>lisar o impacto da introdução do microcomputador em um serviço on<strong>de</strong><br />
todo o trabalho vinha sendo feito manualmente.<br />
A seguir, a equipe iniciou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />
âmbito hospitalar: o Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta da Enfermaria <strong>de</strong> Nefrologia<br />
(KURASHIMA et al., 1988).<br />
Este foi <strong>de</strong>senvolvido com o objetivo <strong>de</strong> conhecer e controlar o<br />
fluxo das informações dos pacientes inter<strong>na</strong>dos <strong>na</strong> Enfermaria <strong>de</strong> Nefrologia da<br />
EPM, gerando alguns indicadores hospitalares, além <strong>de</strong> realizar o levantamento<br />
da prevalência dos diagnósticos <strong>de</strong> alta dos pacientes.<br />
O conhecimento médico necessário para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong>sse sistema foi adquirido junto aos docentes da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia da<br />
EPM, que, após exaustivo trabalho <strong>de</strong> sistematização, geraram um banco <strong>de</strong><br />
diagnósticos com alto nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento, chegando a 600 diagnósticos da<br />
especialida<strong>de</strong>.<br />
O sistema — que foi implantado <strong>na</strong> enfermaria da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
Nefrologia da EPM e já foi cedido a outras 9 instituições — cadastra as fichas<br />
<strong>de</strong> alta hospitalar e permite pesquisas que respondam a questões como<br />
diagnósticos mais freqüentes, tempo <strong>de</strong> inter<strong>na</strong>ção, número <strong>de</strong> biópsias
ealizadas e seus resultados. Três relatórios são emitidos: ficha individual <strong>de</strong><br />
alta hospitalar, relação <strong>de</strong> pacientes que estão aguardando resultados <strong>de</strong><br />
biópsia e relação, por períodos que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos pelo usuário, <strong>de</strong><br />
pacientes que receberam alta.<br />
O resultado do aprendizado com ele foi o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />
gerador <strong>de</strong> relatórios capaz <strong>de</strong> apresentar, <strong>de</strong> forma organizada e completa, os<br />
dados armaze<strong>na</strong>dos <strong>na</strong> base <strong>de</strong> dados, respon<strong>de</strong>ndo satisfatoriamente aos<br />
anseios dos usuários fi<strong>na</strong>is.<br />
Em função dos resultados obtidos com o sistema acima <strong>de</strong>scrito, a<br />
discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Ginecologia propôs o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema com o<br />
objetivo <strong>de</strong> investigar qual seria o conjunto mínimo e suficiente <strong>de</strong> informações<br />
sobre diagnósticos e procedimentos realizados <strong>na</strong>s pacientes inter<strong>na</strong>das <strong>na</strong><br />
discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Toco-Ginecologia da EPM.<br />
Assim, em 1991, foi <strong>de</strong>senvolvido o Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta<br />
da Enfermaria <strong>de</strong> Ginecologia.<br />
Os objetivos principais do sistema são a pesquisa clínica, a<br />
administração hospitalar e o controle <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> infecção, utilizando os<br />
critérios do Natio<strong>na</strong>l Nosocomial Infection Surveillance System – NNIS do<br />
Center for Diseases Control – CDC (1995) que consi<strong>de</strong>ram, além do potencial<br />
<strong>de</strong> contami<strong>na</strong>ção da cirurgia, o tempo cirúrgico e as condições clínicas da<br />
paciente (ASA). Com o cadastramento <strong>de</strong> todas as pacientes inter<strong>na</strong>das, ele<br />
possibilita pesquisa clínica por ida<strong>de</strong>, diagnóstico e procedimentos cirúrgicos,<br />
bem como por outros cinco parâmetros, além <strong>de</strong> oferecer a estatística das<br />
infeções ocorridas e o grau <strong>de</strong> risco das contami<strong>na</strong>ções.<br />
Os resultados gerados pelo sistema são apresentados sob a<br />
forma <strong>de</strong> relatórios ou gráficos — entre eles, ficha da paciente, anexada ao<br />
prontuário clínico; relação das pacientes com alta em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do período;<br />
indicadores hospitalares, como taxa <strong>de</strong> ocupação e média <strong>de</strong> permanência;<br />
morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> por ida<strong>de</strong>; vinte diagnósticos cadastrados; relação <strong>de</strong>
até sessenta procedimentos cirúrgicos realizados em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do período e<br />
relatório discrimi<strong>na</strong>do <strong>de</strong> óbitos.<br />
Além <strong>de</strong> gerenciar as informações das pacientes inter<strong>na</strong>das <strong>na</strong>s<br />
enfermarias <strong>de</strong> ginecologia, o sistema po<strong>de</strong> ser utilizado para a avaliação do<br />
seu <strong>de</strong>sempenho. Foi implantado <strong>na</strong> enfermaria <strong>de</strong> ginecologia do Hospital São<br />
Paulo — Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> e, recentemente, <strong>na</strong> enfermaria <strong>de</strong><br />
ginecologia da Instituição Amparo Mater<strong>na</strong>l em São Paulo.<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar uma padronização para cadastrar os<br />
diagnósticos <strong>de</strong> pacientes levou ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> dados<br />
fundada no CID-9 — Código Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Doenças (OMS, 1985), contendo<br />
até quatro níveis <strong>de</strong> classificação e <strong>de</strong> uso bastante simples. A seguir, essa<br />
base <strong>de</strong> dados foi incluída em diversos softwares que, <strong>de</strong>senvolvidos pela<br />
equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong>, necessitavam da codificação dos<br />
diagnósticos <strong>de</strong> pacientes.<br />
Com a maturação da equipe, fruto do conhecimento adquirido e<br />
gerado com o <strong>de</strong>senvolvimento dos projetos anteriormente citados, estavam<br />
estabelecidas as condições para que pensássemos em <strong>de</strong>senvolver um sistema<br />
mais abrangente e, <strong>na</strong>quele momento, absolutamente necessário: o registro<br />
eletrônico do paciente voltado para o gerenciamento ambulatorial das<br />
informações clínicas a ele referentes.<br />
Assim, foi concebido o Clinic Ma<strong>na</strong>ger (SIGULEM & ANÇÃO,<br />
1993), <strong>de</strong>senhado para aten<strong>de</strong>r a quatro requisitos básicos:<br />
a) dar suporte direto ao cuidado do paciente;<br />
b) dar suporte à qualida<strong>de</strong> da assistência;<br />
c) dar suporte às funções <strong>de</strong> gerenciamento e planejamento;<br />
d) dar suporte à pesquisa e à educação.<br />
As bases <strong>de</strong> dados do sistema Clinic Ma<strong>na</strong>ger estão estruturadas<br />
<strong>de</strong> forma a armaze<strong>na</strong>r as informações <strong>de</strong> a<strong>na</strong>mnese, exame físico, exames e
procedimentos solicitados e realizados, diagnóstico e tratamento registrados<br />
durante as várias visitas do paciente no ambulatório, fazendo seu<br />
acompanhamento cronológico. Algumas informações são registradas em forma<br />
<strong>de</strong> texto livre e outras <strong>de</strong> forma codificada, sendo organizadas em bancos <strong>de</strong><br />
dados relacio<strong>na</strong>is.<br />
Cadastramento e agendamento (tanto voltados para o paciente<br />
quanto para a equipe dos profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong> envolvida), gerenciamento dos<br />
níveis <strong>de</strong> acesso dos usuários, elaboração <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> trabalho, geração <strong>de</strong><br />
lembretes para os pacientes, controles <strong>de</strong> retornos, constituem algumas das<br />
funções <strong>de</strong> apoio administrativo e <strong>de</strong> planejamento.<br />
Módulos <strong>de</strong> pesquisa e análise permitem a geração <strong>de</strong><br />
informações administrativas, clínicas e <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong>. Há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
a<strong>de</strong>quar os protocolos <strong>de</strong> entrada e sua subseqüente representação gráfica em<br />
função da especialida<strong>de</strong> médica. O sistema permite a impressão <strong>de</strong><br />
prescrições, bem como solicitações <strong>de</strong> exames e procedimentos.<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento do sistema <strong>de</strong> coleta e análise <strong>de</strong> informações<br />
clínicas <strong>de</strong>via contemplar algumas premissas: o uso do software tinha <strong>de</strong> ser<br />
simples, a entrada <strong>de</strong> dados precisava ser feita diretamente pelo médico.<br />
Assim, a realização dos diversos procedimentos <strong>de</strong> inclusão, alteração,<br />
pesquisa e remoção <strong>de</strong> informações <strong>de</strong>via ser muito rápida, pois, diante do<br />
paciente, não se po<strong>de</strong> “per<strong>de</strong>r tempo com o computador”.<br />
Na ocasião, achávamos que o sistema <strong>de</strong>veria ser idiot proof, isto<br />
é, seu uso tinha <strong>de</strong> ser fácil, sistemas <strong>de</strong> consistência <strong>de</strong> informações teriam <strong>de</strong><br />
controlar a entrada <strong>de</strong> dados inconsistentes, e <strong>de</strong>veria ser interativo.<br />
Obrigatoriamente, <strong>de</strong>veria fazer o acompanhamento temporal das informações<br />
do paciente. Deveria permitir alguns processos <strong>de</strong> análise das informações e<br />
possibilitar que seus bancos <strong>de</strong> dados fossem expostos a processos <strong>de</strong> data<br />
mining. O sistema <strong>de</strong>veria ainda ser capaz <strong>de</strong> respeitar as normas <strong>de</strong><br />
segurança, confiabilida<strong>de</strong> e privacida<strong>de</strong> das informações médicas, sobre as
quais ainda não há legislação específica — mas certamente virá a existir em<br />
breve, dado o aumento da massa crítica <strong>de</strong> usuários no país. E, <strong>na</strong>turalmente, o<br />
sistema teria <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar todas essas funções em re<strong>de</strong>.<br />
Com as ferramentas <strong>de</strong> que dispúnhamos <strong>na</strong> época, achamos que<br />
a história do paciente <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong>scrita em parte em “texto livre” e em parte<br />
em forma estruturada. Para tanto, foram criadas tabelas <strong>de</strong> exame físico,<br />
laboratório, diagnósticos, drogas e problemas. Havia sempre um sentimento <strong>de</strong><br />
ansieda<strong>de</strong> em relação ao sistema, pois ele <strong>de</strong>veria contemplar a prática clínica,<br />
ser útil à pesquisa e servir como ferramenta <strong>de</strong> ensino.<br />
Assim, para a história clínica, que <strong>de</strong>ve refletir os aspectos<br />
sintáticos do ciclo diagnóstico-terapêutico (SHORTLIFFE & BARNETT, 1990),<br />
foram criados templates <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> informações da primeira consulta, bem<br />
como diferentes templates para os retornos — os quais po<strong>de</strong>m ser alterados<br />
conforme as necessida<strong>de</strong>s da especialida<strong>de</strong>, mas nunca <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> contemplar<br />
os requisitos básicos <strong>de</strong> uma a<strong>de</strong>quada história clínica (queixa e duração,<br />
história pregressa da doença atual, antece<strong>de</strong>ntes etc.). Por exemplo: a tabela<br />
<strong>de</strong> dados <strong>de</strong> exame físico po<strong>de</strong> ser configurada conforme as necessida<strong>de</strong>s da<br />
especialida<strong>de</strong>; no entanto, informações clínicas como peso, altura, PA,<br />
temperatura, freqüência <strong>de</strong> pulso são obrigatoriamente coletadas.<br />
Inicialmente, os diagnósticos eram selecio<strong>na</strong>dos a partir do CID-9;<br />
atualmente, o parâmetro é o CID–10 (OMS, 1995). Para a fase pragmática do<br />
ciclo diagnóstico-terapêutico, as tabelas <strong>de</strong> exames laboratoriais são<br />
configuradas conforme as necessida<strong>de</strong>s da especialida<strong>de</strong>. A tabela <strong>de</strong><br />
medicamentos permite ao usuário buscar as drogas por nome genérico ou<br />
comercial (DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS, 1996).<br />
Bancos <strong>de</strong> dados armaze<strong>na</strong>m informações provenientes da Farmacopéia<br />
America<strong>na</strong> (MICROMEDEX, 1995) sobre apresentações, doses, indicações,<br />
contra-indicações, interação e efeitos colaterais. A tabela <strong>de</strong> problemas é<br />
gerada <strong>de</strong> forma livre por parte do usuário.
No atendimento do paciente, além das informações <strong>de</strong>mográficas,<br />
é possível acessar a qualquer momento as informações geradas <strong>na</strong>s consultas<br />
anteriores. Resultados <strong>de</strong> exames laboratoriais po<strong>de</strong>m ser vistos por or<strong>de</strong>m<br />
cronológica <strong>de</strong> realização. A solicitação <strong>de</strong> exames laboratoriais po<strong>de</strong> ser<br />
impressa. Por ocasião da geração da receita, esta é impressa automaticamente<br />
no receituário do médico ou da instituição; relatórios sobre exames e<br />
diagnósticos po<strong>de</strong>m ser gerados para avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho médico.<br />
Em função <strong>de</strong> pesquisa constante sobre novas metodologias<br />
computacio<strong>na</strong>is e também do melhor conhecimento sobre o conteúdo do<br />
registro eletrônico do paciente, o Clinic Ma<strong>na</strong>ger vem sendo constantemente<br />
aprimorado, o que significa que, além das tarefas já citadas, ele incluirá a<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento e verificação <strong>de</strong> imagens (raio-X, por exemplo)<br />
e si<strong>na</strong>is (ECG), a incorporação <strong>de</strong> gui<strong>de</strong>lines e, ainda, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
conexão com hospitais e laboratórios.<br />
A nova versão do Clinic Ma<strong>na</strong>ger — que está sendo <strong>de</strong>senvolvida<br />
em ambiente <strong>de</strong> interfaces gráficas, respeitando todas as premissas<br />
estabelecidas para os chamados sistemas abertos, e com toda a sua análise e<br />
<strong>de</strong>senvolvimento tendo por base a linguagem orientada por objetos —<br />
constituirá, futuramente, o registro eletrônico do paciente no Sistema Clínico <strong>de</strong><br />
Informações Hospitalares do complexo UNIFESP/HSP.<br />
Em 1993, a coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção da pós-graduação da EPM, insatisfeita<br />
com o sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados sobre a produção científica da instituição,<br />
que era, no entanto, obrigatoriamente utilizado para satisfazer à Comissão <strong>de</strong><br />
Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pesquisa e Ensino Superior — CAPES, solicitou que fosse<br />
<strong>de</strong>senvolvido um outro sistema, mais completo, capaz <strong>de</strong> gerar as informações<br />
que a EPM queria conhecer, além das necessárias à CAPES.<br />
Assim, foi <strong>de</strong>senvolvido o Sistema <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados da<br />
Produção Científica Didática da UNIFESP/EPM, com o objetivo <strong>de</strong> gerenciar o
acervo da produção científico-didática da instituição, facilitando o registro dos<br />
dados e a geração <strong>de</strong> relatórios.<br />
Inicialmente, o sistema foi utilizado <strong>na</strong>s diversas secretarias <strong>de</strong><br />
pós-graduação da EPM e, em 1996, foi implantado <strong>na</strong> re<strong>de</strong> acadêmica da<br />
UNIFESP/EPM, permitindo que vários cursos <strong>de</strong> pós-graduação o utilizem<br />
simultaneamente. Gran<strong>de</strong> experiência foi adquirida pela equipe <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento do sistema em reengenharia <strong>de</strong> software.<br />
Recentemente a reitoria da UNIFESP/EPM criou uma comissão<br />
multidiscipli<strong>na</strong>r <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is para <strong>de</strong>senvolver seu Sistema Integrado <strong>de</strong><br />
Informações Universitárias —SIIU. A equipe envolvida com o Sistema <strong>de</strong> Coleta<br />
<strong>de</strong> Dados da Produção Científica Didática da UNIFESP/EPM integrará esta<br />
comissão.<br />
A Associação Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> (APM), preocupada com a<br />
qualida<strong>de</strong> da formação dos médicos em nosso meio, nos incentivou ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema que tivesse por fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>s melhorar a<br />
qualida<strong>de</strong> e automatizar a realização das provas <strong>de</strong> capacitação dos<br />
profissio<strong>na</strong>is médicos — o Sistema <strong>de</strong> Auto-Avaliação <strong>Médica</strong> por Computador.<br />
Des<strong>de</strong> sua concepção e em todas as fases <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento, esse<br />
sistema contou com a participação <strong>de</strong> vários médicos envolvidos <strong>na</strong> prática<br />
clínica, bem como <strong>de</strong> uma equipe <strong>de</strong> planejamento e análise do CIS-EPM.<br />
O sistema gera avaliações com questões aleatoriamente<br />
selecio<strong>na</strong>das <strong>de</strong> um banco contendo inicialmente 2 mil questões. As provas<br />
confeccio<strong>na</strong>das po<strong>de</strong>m ser utilizadas isoladamente ou aplicadas em eventos <strong>de</strong><br />
caráter seletivo ou <strong>de</strong> cunho educacio<strong>na</strong>l. A composição das questões dá-se<br />
através da escolha <strong>de</strong> percentuais a serem atribuídos a diversas especialida<strong>de</strong>s<br />
do conhecimento médico, com base <strong>na</strong> tabela da Associação <strong>Médica</strong> Brasileira<br />
— AMB.<br />
Em uma fase posterior, alunos e profissio<strong>na</strong>is da UNIFESP/EPM<br />
revisaram e atualizaram o banco <strong>de</strong> questões, que continua em
permanentemente processo <strong>de</strong> atualização, elevando seu número atual para 12<br />
mil e questões.<br />
Outro sistema <strong>de</strong> importância <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>senvolvido pela equipe<br />
<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> do CIS/EPM foi o anteriormente<br />
mencio<strong>na</strong>do Sistema Multilit (ANÇÃO et al., 1992a; 1992b, 1993c).<br />
Preocupada em investigar a incidência <strong>de</strong> litíase no país, a<br />
Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Litíase solicitou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />
formato multicêntrico — isto é, com coletas <strong>de</strong> informações padronizadas<br />
geradas por oito diferentes centros da especialida<strong>de</strong> —, visando à<br />
caracterização do perfil <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> da litíase re<strong>na</strong>l.<br />
O Sistema Multilit foi <strong>de</strong>senhado para coletar 112 informações<br />
padronizadas por consulta do paciente, compilar e a<strong>na</strong>lisar essas informações,<br />
gerar relatórios e, especialmente, gerar conhecimento sobre a doença no país.<br />
O módulo <strong>de</strong> compilação está implantado no Serviço <strong>de</strong> Litíase da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
Nefrologia da EPM.<br />
Mais recentemente, ao Sistema Multilit foi acoplado o módulo<br />
“inteligente” do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase, permitindo assim a<br />
contínua comparação dos diagnósticos gerados no país com aqueles do<br />
sistema especialista.<br />
Outro sistema <strong>de</strong> importância para o estabelecimento <strong>de</strong> padrões<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da assistência em saú<strong>de</strong> é o Sistema Diálise.<br />
Este foi <strong>de</strong>senvolvido e implantado <strong>na</strong> Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do<br />
Estado <strong>de</strong> São Paulo, em 1994, com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhar as<br />
informações clínicas, epi<strong>de</strong>miológicas e administrativas <strong>de</strong> pacientes<br />
submetidos a tratamento dialítico em todo o Estado <strong>de</strong> São Paulo. As<br />
informações, colhidas nos Centros <strong>de</strong> Diálise, eram enviadas a 46 Escritórios<br />
Regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> — ERSAs, on<strong>de</strong> eram gravadas em meio eletrônico, sendo<br />
enviadas, a seguir, para compilação <strong>na</strong> Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.
Roti<strong>na</strong>s <strong>de</strong> consistência do programa controlam os dados, tanto do<br />
ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> digitação quanto <strong>de</strong> inconsistências clínicas e<br />
epi<strong>de</strong>miológicas. O módulo <strong>de</strong> relatórios gera as informações por centro <strong>de</strong><br />
diálise, por ERSA, por região e globais. Relatórios administrativos, clínicos, bem<br />
como curvas <strong>de</strong> sobrevida são gerados, permitindo diversas visões do processo<br />
<strong>de</strong> diálise no Estado. A equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento realizou trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> 47<br />
profissio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> utilização do sistema, bem como manteve uma hot line para<br />
suporte aos ERSAs.<br />
Todos os sistemas <strong>de</strong>senvolvidos pelas equipes do CIS-EPM<br />
necessitavam <strong>de</strong> um sistema maior, mais abrangente, que integrasse as bases<br />
<strong>de</strong> dados, as bases <strong>de</strong> conhecimento, os gui<strong>de</strong>lines e os programas<br />
educacio<strong>na</strong>is: o Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH .<br />
A infra-estrutura básica está criada <strong>na</strong> REPM. Todos os<br />
<strong>de</strong>partamentos estão conectados e, mesmo que parcialmente, os funcionários<br />
já começam a lidar com os aplicativos básicos da informática.<br />
A alta direção da instituição, sensibilizada com a necessida<strong>de</strong> da<br />
informação para aten<strong>de</strong>r aos requisitos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da assistência prestada<br />
aos seus pacientes, aprovou a criação <strong>de</strong> uma nova equipe, composta por<br />
profissio<strong>na</strong>is especializados, para o <strong>de</strong>senvolvimento do Sistema <strong>de</strong><br />
Informações Clínicas e Hospitalares do complexo UNIFESP/HSP.<br />
Assim, uma nova equipe foi cuidadosamente selecio<strong>na</strong>da e<br />
contratada; profissio<strong>na</strong>is do Centro <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> – CIS-EPM e do<br />
Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Dados – DPD foram a ela agregados;<br />
investimentos em trei<strong>na</strong>mentos específicos foram realizados; nova infra<br />
estrutura <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento foi criada. A seguir, começou-se a <strong>de</strong>finição do<br />
projeto, ambicioso, mas indispensável: o sistema <strong>de</strong> informatização da<br />
UNIFESP/HSP–Sistema SCIH (1997), que foi concebido a partir das seguintes<br />
preocupações:
a) <strong>de</strong> integração das informações clínicas e administrativas,<br />
<strong>de</strong>ntro dos e entre os serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />
b) <strong>de</strong> ser um sistema aberto que possibilite a utilização <strong>de</strong> várias<br />
plataformas, facilitando a migração, garantindo a portabilida<strong>de</strong>,<br />
conectivida<strong>de</strong> e integrida<strong>de</strong> das transações efetuadas;<br />
c) <strong>de</strong> padronização e qualida<strong>de</strong> da informação, introduzindo<br />
mecanismos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> entrada e <strong>de</strong> manutenção dos<br />
dados;<br />
d) <strong>de</strong> ser flexível, modular, <strong>de</strong> fácil implantação e adaptação às<br />
mudanças no sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />
e) <strong>de</strong> distribuição das informações, localizando os dados on<strong>de</strong><br />
sejam mais necessários, evitando espera e congestio<strong>na</strong>mento<br />
no tráfego <strong>de</strong> informações, garantidas as características <strong>de</strong><br />
segurança e integrida<strong>de</strong>;<br />
f) <strong>de</strong> segurança, pela atribuição criteriosa <strong>de</strong> diferentes níveis <strong>de</strong><br />
acesso às informações;<br />
g) <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> fácil auditoria, exercendo controle on line sobre todas<br />
as atualizações efetuadas nos banco <strong>de</strong> dados, permitindo<br />
saber on<strong>de</strong> aconteceu a alteração da informação, em que<br />
momento e feita por quem;<br />
h) <strong>de</strong> ser específico no atendimento às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />
ator do processo <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>, como:<br />
– médicos: administrando dados gerais sobre o paciente; no<br />
atendimento ambulatorial e hospitalar (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua admissão<br />
até a alta); gerenciando a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões; mantendo<br />
histórico do atendimento e hospitalizações anteriores;<br />
disponibilizando os resultados <strong>de</strong> testes laboratoriais;<br />
monitorando o tratamento do paciente; introduzindo si<strong>na</strong>is
<strong>de</strong> alerta; permitindo consulta eletrônica à bibliografia<br />
médica, inclusive informações sobre uso e interação entre<br />
drogas etc.;<br />
– enfermeiros (e outros profissio<strong>na</strong>is, como psicólogos,<br />
fisioterapeutas etc.): reduzindo o tempo requerido para<br />
manipulação da informação, permitindo a priorização das<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> assistência direta ao paciente; no<br />
acompanhamento da realização <strong>de</strong> procedimentos e <strong>na</strong><br />
elaboração <strong>de</strong> prescrições <strong>de</strong> enfermagem; <strong>na</strong> confecção<br />
<strong>de</strong> mapas <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> pessoal e <strong>de</strong> escalas <strong>de</strong> plantão;<br />
permitindo acesso à bibliografia específica etc.;<br />
– administradores hospitalares: garantindo a segurança dos<br />
registros clínicos e administrativos, tanto com relação a<br />
tentativas <strong>de</strong> acessos não autorizados quanto a integrida<strong>de</strong><br />
das informações; <strong>na</strong> transferência eletrônica <strong>de</strong> dados entre<br />
os diversos prestadores <strong>de</strong> assistência médica <strong>de</strong> grupo,<br />
seguradoras e SUS; possibilitando acesso rápido aos<br />
dados para análise da a<strong>de</strong>quação <strong>na</strong> realização <strong>de</strong><br />
procedimentos e solicitações <strong>de</strong> exames, do números <strong>de</strong><br />
consultas, procedimentos e inter<strong>na</strong>ções por período, do<br />
índice <strong>de</strong> renovação por leito, da taxa <strong>de</strong> infeção hospitalar,<br />
da compra e distribuição <strong>de</strong> medicamentos e materiais etc.;<br />
– pacientes: permitindo acesso a todas as informações<br />
disponíveis através dos meios usuais <strong>de</strong> comunicação;<br />
possibilitando conhecer os dados <strong>de</strong> suas patologias, <strong>de</strong><br />
prevenção <strong>de</strong> doenças, bem como <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />
informações gerais <strong>de</strong> fácil compreensão; e<br />
– órgãos públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>: possibilitando controle em tempo<br />
real das necessida<strong>de</strong>s da saú<strong>de</strong>; permitindo distribuição
eficiente dos recursos disponíveis e acompanhamento dos<br />
dados <strong>de</strong> <strong>na</strong>talida<strong>de</strong>, morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong>, bem como<br />
<strong>de</strong> índices específicos, além da visualização da distribuição<br />
<strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is da área da saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> <strong>de</strong>mais indicadores<br />
gerenciais.<br />
Até o momento, o trabalho mais importante da equipe consistiu <strong>na</strong><br />
<strong>de</strong>finição da metodologia <strong>de</strong> trabalho que, como ressaltado por DEGOULET &<br />
FIESCHI (1997), é o guia para o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto.<br />
Os primeiros resultados práticos do trabalho da equipe começam<br />
a ser vistos <strong>na</strong> discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Cardiologia, mais especificamente <strong>na</strong><br />
ecocardiografia. A escolha da cardiologia como primeiro módulo <strong>de</strong>veu-se<br />
especialmente à existência <strong>de</strong> um convênio envolvendo o Hospital das Clínicas<br />
da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Instituto <strong>de</strong> Cardiologia — Incor e Santa Casa<br />
<strong>de</strong> Misericórdia, para o <strong>de</strong>senvolvimento do Registro Unificado do Paciente que<br />
será <strong>de</strong>scrito a seguir.<br />
A comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> do país ainda é peque<strong>na</strong><br />
e encontra-se, em gran<strong>de</strong> maioria, <strong>na</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, distribuída entre os<br />
hospitais <strong>de</strong> maior concentração <strong>de</strong> pacientes. Desse grupo <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is,<br />
associados aos hospitais São Paulo, Clínicas da FMUSP e Santa Casa <strong>de</strong><br />
Misericórdia, partiu a idéia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e implementar um Sistema <strong>de</strong><br />
Registro Unificado do Paciente.<br />
O objetivo específico do projeto é <strong>de</strong>senvolver um sistema<br />
informatizado que permita a unificação <strong>de</strong> um conjunto mínimo <strong>de</strong> informações<br />
para todos os pacientes matriculados nos hospitais acima citados. O sistema<br />
proposto será baseado em tecnologias <strong>de</strong> cartões <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> paciente<br />
— smart cards — que permitam leitura e armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> dados. Para tal,<br />
será necessário:<br />
a) criar infra-estrutura para manipulação <strong>de</strong> informações em<br />
re<strong>de</strong>s (servidores e clientes www, RNP), integrando tecnologia
convencio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados, ferramentas <strong>de</strong><br />
inteligência artificial e tecnologia <strong>de</strong> sistemas baseados em<br />
conhecimento;<br />
b) <strong>de</strong>finir o Sistema <strong>de</strong> Registro Unificado do Paciente (RUP), que<br />
<strong>de</strong>verá:<br />
– ser in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar<br />
interno <strong>de</strong> cada instituição proponente. O RUP <strong>de</strong>verá<br />
estabelecer padrões <strong>de</strong> acordo com os utilizados<br />
inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lmente, tais como CID, DICOM (1993) e HL7<br />
(1997) para o manuseio da informação intra e interinstitucio<strong>na</strong>l;<br />
– fornecer informações que permitam avaliar e controlar a<br />
utilização dos recursos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> relativos aos hospitais;<br />
– ser expansível a novas instituições, <strong>de</strong> forma que suas<br />
necessida<strong>de</strong>s específicas possam ser contempladas;<br />
– ser expansível a novas informações — inclusive si<strong>na</strong>is e<br />
imagens —, <strong>de</strong> forma que outras informações possam<br />
vir a ser incorporadas ao sistema <strong>de</strong> maneira simples e<br />
organizada;<br />
Esse sistema visa à <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um padrão para a construção do<br />
primeiro prontuário médico eletrônico para o Estado <strong>de</strong> São Paulo. O projeto<br />
encontra-se em andamento, sendo que o minimum data set já foi <strong>de</strong>finido.<br />
3.1.2.1 Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão
Como já foi dito <strong>na</strong> introdução a este trabalho, data <strong>de</strong> 1959 a<br />
convicção dos pesquisadores <strong>de</strong> que os computadores po<strong>de</strong>riam ser utilizados<br />
para auxiliar no processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão em saú<strong>de</strong>.<br />
A transição da medici<strong>na</strong> da fase da prescrição <strong>de</strong> chás caseiros<br />
para a da terapêutica ativa, embasada em múltiplos princípios farmacológicos<br />
ativos e procedimentos intervencionistas, tem imposto ao médico a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> lançar mão dos sistemas <strong>de</strong> auxílio diagnóstico, interações <strong>de</strong> drogas etc..<br />
Assim como a <strong>de</strong>manda cria a necessida<strong>de</strong> do produto, também<br />
em nossa experiência a equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão foi uma das<br />
primeiras a ser instituída em 1986, ainda <strong>na</strong> Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia. De início,<br />
totalmente voltada ao estudo das metodologias envolvidas com a área da<br />
Inteligência Artificial, como aquisição do conhecimento <strong>de</strong> especialistas, sua<br />
representação nos computadores e métodos <strong>de</strong> raciocínio utilizados para a<br />
tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />
Em 1987, por iniciativa da equipe, realizou-se o primeiro Simpósio<br />
sobre Inteligência Artificial em Medici<strong>na</strong> do país.<br />
A Inteligência Artificial — IA é um ramo da ciência da computação<br />
que pesquisa metodologias para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas que<br />
mimetizem o comportamento humano (KURZWEIL, 1990).<br />
Denomi<strong>na</strong>dos <strong>de</strong> Sistemas Especialistas, estes são capazes <strong>de</strong>,<br />
em um domínio restrito <strong>de</strong> conhecimento, fornecer respostas a perguntas e<br />
explicar o raciocínio utilizado.<br />
A base <strong>de</strong> tais sistemas é o conhecimento neles armaze<strong>na</strong>do,<br />
razão pela qual as metodologias existentes <strong>de</strong> aquisição e representação do<br />
conhecimento <strong>de</strong> especialistas foi o primeiro campo <strong>de</strong> envolvimento da equipe<br />
<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão. Começamos a trabalhar com uma metodologia<br />
<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> conhecimento que, <strong>de</strong>senvolvida por ROCHA et al. (1990) e<br />
aperfeiçoada por LEÃO (1988) em sua tese <strong>de</strong> doutoramento sobre cardiopatias
congênitas, prevê a aquisição do conhecimento <strong>de</strong> especialistas através <strong>de</strong><br />
grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão valorados.<br />
Utilizamos a metodologia para aquisição <strong>de</strong> conhecimento <strong>na</strong>s<br />
áreas <strong>de</strong> hipertensão arterial, nefrites, calculose e outras doenças relacio<strong>na</strong>das<br />
à área <strong>de</strong> nefrologia.<br />
Entre as linguagens <strong>de</strong> programação para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
sistemas especialistas, começava a tor<strong>na</strong>r-se popular a linguagem Prolog —<br />
Programming in Logic© (PROLOG, 1987). Como o próprio nome diz, ela é<br />
voltada para a programação lógica e se baseia <strong>na</strong> representação simbólica do<br />
conhecimento. A equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão iniciou o primeiro curso<br />
<strong>de</strong> Prolog <strong>na</strong> Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> em 1987.<br />
O Sistema Especialista em Hipertensão foi primeiro sistema<br />
especialista (SE) com o qual a equipe começou a se envolver. Todo o<br />
conhecimento obtido dos especialistas através dos grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão foram<br />
então representados em regras <strong>de</strong> produção para integrar o sistema. Essas<br />
regras, simplificadamente, são do tipo:<br />
IF sintomas THEN hipóteses diagnósticas<br />
Esta era a forma utilizada para representar o conhecimento do<br />
Mycin, um dos primeiros sistemas especialistas conhecidos <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong>.<br />
Desenvolvido <strong>na</strong> Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford em 1973, o Mycin continha em sua<br />
base <strong>de</strong> conhecimento as regras para o diagnóstico e a terapia <strong>de</strong> doenças<br />
infecciosas (DAVIS, BUCHANAN, SHORTLIFFE, 1985).<br />
O segundo sistema especialista que nossa equipe <strong>de</strong>senhou e<br />
implementou abordava uma área do conhecimento médico muito bem<br />
<strong>de</strong>limitada e estruturada — a tuberculose. Todo o conhecimento da área foi<br />
representado sob a forma <strong>de</strong> uma árvore <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão simples, e a programação<br />
do sistema foi <strong>de</strong>senvolvida com a linguagem Clipper®, tradicio<strong>na</strong>lmente<br />
utilizada pelo grupo.
O conhecimento do sistema foi extraído tanto <strong>de</strong> especialistas —<br />
que iam construindo a árvore <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão junto com os a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas —<br />
quanto buscado <strong>na</strong>s normas <strong>de</strong> conduta e tratamento oferecidas pelo Ministério<br />
da Saú<strong>de</strong> e da Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>.<br />
A tuberculose, erradicada <strong>na</strong> maioria dos países do Primeiro<br />
Mundo, começava a aparecer novamente e a se tor<strong>na</strong>r uma doença importante.<br />
Por esse motivo, recebemos o apoio da Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> para<br />
realizar versões do sistema em inglês, francês e espanhol, visando à sua<br />
distribuição a outros países (MOURA et al., 1988; MOURA et al. 1991).<br />
Em sua concepção origi<strong>na</strong>l, o sistema gera hipóteses diagnósticas<br />
a partir <strong>de</strong> dados informados pelo paciente. Em caso <strong>de</strong> confirmação da<br />
tuberculose, ele acompanha o paciente até o fi<strong>na</strong>l do tratamento, gerando<br />
esquemas terapêuticos e neles intervindo, i<strong>de</strong>ntificando resistências aos<br />
medicamentos e também os seus efeitos colaterais in<strong>de</strong>sejáveis. Durante todo<br />
o processo, o sistema solicita os exames necessários e acompanha a evolução<br />
dos resultados.<br />
Por ocasião da implantação do sistema, começamos a avaliar a<br />
forma <strong>de</strong> trabalho da Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>,<br />
local on<strong>de</strong> o sistema seria implantado para ser validado. O resultado da<br />
avaliação <strong>de</strong>monstrou que:<br />
a) não havia nenhuma organização gerencial <strong>na</strong> Unida<strong>de</strong> Básica<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – UBS que permitisse a implantação <strong>de</strong> qualquer<br />
sistema informatizado;<br />
b) a equipe da UBS, apesar <strong>de</strong> favorável à implantação <strong>de</strong> um<br />
sistema daquele gênero, não possuía os requisitos mínimos<br />
necessários para utilizar microcomputadores.<br />
Portanto, precisávamos, primeiramente, auxiliar a UBS a resolver<br />
seus problemas gerenciais, envolvendo agendamendo das consultas,<br />
cadastramento dos médicos, cadastramento dos pacientes etc.
Como resultado <strong>de</strong>ssa necessida<strong>de</strong>, surgiu o primeiro sistema <strong>de</strong><br />
gerenciamento ambulatorial <strong>de</strong>senvolvido pela equipe <strong>de</strong> informática, que ainda<br />
trabalhava <strong>na</strong> Nefrologia; mais tar<strong>de</strong>, este sistema foi acoplado ao Sistema<br />
Especialista em Tuberculose.<br />
Na linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão,<br />
sem o envolvimento <strong>de</strong> nenhum método particular da área da Inteligência<br />
Artificial, mas, sim, com a utilização <strong>de</strong> informações armaze<strong>na</strong>das em bancos<br />
<strong>de</strong> dados, começaram a ser <strong>de</strong>senvolvidos outros sistemas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
importância para o auxílio <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is da área da saú<strong>de</strong>.<br />
O mais antigo <strong>de</strong>les é o Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição<br />
(ANÇÃO et al., 1986; 1987; 1988; SERACHI et al., 1994), cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>na</strong>sceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a composição nutricio<strong>na</strong>l da dieta <strong>de</strong><br />
pacientes re<strong>na</strong>is crônicos.<br />
Inicialmente, ele era constituído por um banco <strong>de</strong> dados contendo<br />
126 informações sobre quinhentos alimentos e um módulo <strong>de</strong> pesquisa. No<br />
<strong>de</strong>correr dos seus <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, o sistema foi sendo<br />
implementado, constituindo hoje uma ferramenta importante para qualquer<br />
profissio<strong>na</strong>l envolvido com problemas nutricio<strong>na</strong>is.<br />
Atualmente, além <strong>de</strong> contar com 950 alimentos em sua base <strong>de</strong><br />
dados, o sistema é composto por módulos capazes <strong>de</strong> avaliar a<strong>de</strong>quação<br />
nutricio<strong>na</strong>l em relação a condições clínicas do paciente, bem como suas<br />
necessida<strong>de</strong>s frente a diferentes situações <strong>de</strong> stress. Também possui módulos<br />
<strong>de</strong> geração <strong>de</strong> composições alimentares, filtros, avaliações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />
físico, que permitem a geração e o acompanhamento das mais diferentes dietas<br />
alimentares.<br />
Sendo até hoje distribuído a instituições <strong>de</strong> ensino e pesquisa,<br />
bem como a centros <strong>de</strong> avaliação nutricio<strong>na</strong>l, o Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em<br />
Nutrição atingiu a significativa marca <strong>de</strong> quatrocentas cópias distribuídas e em<br />
uso.
O Sistema Apache-Tiss foi o próximo a ser <strong>de</strong>senvolvido. Também<br />
programado em linguagem Clipper, seu intuito era testar uma metodologia <strong>de</strong><br />
geração dos índices APACHE e TISS associados a índices hospitalares para<br />
geração <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> risco para pacientes inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
tratamento intensivo.<br />
O sistema integra um banco <strong>de</strong> dados que recebe informações<br />
tanto administrativas quanto referentes a avaliações padronizadas sobre os<br />
diversos sistemas comprometidos do paciente e conjuntos <strong>de</strong> informações,<br />
extraídas da literatura, referentes aos procedimentos aos quais o paciente tem<br />
sido submetido.<br />
A utilização do sistema gera um novo conhecimento a respeito das<br />
características próprias do serviço e <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sempenho e levanta questões<br />
relacio<strong>na</strong>das com problemas <strong>de</strong> custo e efetivida<strong>de</strong>, bem como questões ainda<br />
não resolvidas relativas a investimentos a serem feitos em pacientes com<br />
baixíssimas probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sobrevida.<br />
O sistema foi implantado em algumas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terapia<br />
intensiva — em especial a do Hospital Israelita Albert Einstein e a do Hospital<br />
Jabaquara. As informação por ele geradas foram objeto <strong>de</strong> algumas<br />
publicações (LIVIANU et al., 1991a, 1991b,1992, 1995).<br />
Em 1990, começavam a ser estudadas as re<strong>de</strong>s neurais artificiais<br />
como métodos para a representação do conhecimento e raciocínio <strong>de</strong> sistemas<br />
especialistas <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong>.<br />
Dado que o Sistema Especialista em Hipertensão ainda não havia<br />
sido concluído por essa época, a equipe resolveu retor<strong>na</strong>r à área da inteligência<br />
artificial e utilizar os grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão obtidos através da aquisição <strong>de</strong><br />
conhecimento <strong>de</strong> especialistas para <strong>de</strong>senvolver uma re<strong>de</strong> neural capaz <strong>de</strong><br />
diagnosticar casos <strong>de</strong> hipertensão arterial (RAMOS et al., 1990; RAMOS et al.,<br />
1992).
O novo sistema especialista, agora <strong>de</strong>senvolvido com base <strong>na</strong><br />
linguagem <strong>de</strong> programação Pascal©, era capaz <strong>de</strong> diagnosticar até <strong>de</strong>z tipos<br />
diferentes <strong>de</strong> hipertensão arterial.<br />
Ainda nos anos 90, começam a surgir as linguagens orientadas<br />
por objetos — entre as quais se posicio<strong>na</strong> o Smalltalk-V© (1987), com base no<br />
qual iniciamos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um Sistema Especialista para o<br />
Diagnóstico <strong>de</strong> Hemorragias Gastrointesti<strong>na</strong>is (GULIAS et al., 1991). Este<br />
sistema utilizou o conhecimento proveniente <strong>de</strong> especialistas (conhecimento<br />
heurístico) e o conhecimento fisiopatológico (ou conhecimento profundo),<br />
adquirido através da literatura médica.<br />
O conhecimento obtido foi formalizado através <strong>de</strong> duas camadas<br />
<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>das causais: a primeira contendo o conhecimento heurístico<br />
e a segunda, o conhecimento profundo ou causal.<br />
A partir dos dados informados pelos pacientes era acio<strong>na</strong>da a<br />
re<strong>de</strong> heurística, que propunha algumas hipóteses diagnósticas; <strong>de</strong>pois, estas<br />
eram confirmadas através da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fisiopatologia.<br />
A ambição era gran<strong>de</strong>, sobretudo <strong>de</strong>vido ao insuficiente<br />
conhecimento das características da ferramenta. Até hoje, a programação <strong>de</strong><br />
sistemas utilizando linguagens orientadas por objetos é uma novida<strong>de</strong> em todo<br />
o mundo.<br />
Fruto <strong>de</strong> um convênio firmado entre a Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong><br />
e o Centro Científico da IBM do Brasil para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas<br />
especialistas <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong>, foi criado o Sistema Nephrex — Nephrology<br />
Expert System.<br />
Sua base <strong>de</strong> conhecimento, adquirida através <strong>de</strong> grafos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cisão — como já anteriormente mencio<strong>na</strong>do —, foi composta com as regras<br />
básicas dos principais diagnósticos em nefrologia, como hipertensão, nefrites,<br />
doenças intersticiais, doenças congênitas, calculose etc., sendo representada
através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> neural <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da re<strong>de</strong> neural combi<strong>na</strong>tória (MACHADO<br />
& ROCHA, 1992).<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento da nova re<strong>de</strong> propiciou uma série <strong>de</strong> estudos<br />
<strong>na</strong> área <strong>de</strong> inteligência artificial. Ela incorporou mecanismos <strong>de</strong> aprendizagem e<br />
<strong>de</strong> esquecimento, através <strong>de</strong> algoritmos genéticos, que apresentavam a<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modificá-la à medida que novos dados <strong>de</strong> pacientes fossem<br />
alimentando o sistema.<br />
Os subprojetos do Sistema Nephrex, todos relacio<strong>na</strong>dos com a<br />
pesquisa <strong>na</strong> área <strong>de</strong> inteligência artificial, foram amplamente divulgados e<br />
utilizados por outras instituições — caso da re<strong>de</strong> neural combi<strong>na</strong>tória e do<br />
algoritmo genético, utilizados no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistema especialista<br />
conexicionista híbrido —, tema <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> mestrado <strong>na</strong> Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />
Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (REÁTEGUI, 1993).<br />
Além disso, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> sua permanência no CIS-EPM<br />
durante essa fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, alguns estagiários do Instituto<br />
Tecnológico da Aeronáutica beneficiaram-se dos conhecimentos adquiridos e<br />
<strong>de</strong>senvolveram seus projetos <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> cursos utilizando os subprodutos <strong>de</strong>sta<br />
área <strong>de</strong> pesquisa da UNIFESP/EPM (RIBEIRO, 1991).<br />
Bastante <strong>de</strong>senvolvida em todo o mundo e apesar <strong>de</strong> sua<br />
importância, a área <strong>de</strong> informática em enfermagem permanecia praticamente<br />
<strong>de</strong>sconhecida no Brasil.<br />
Por iniciativa <strong>de</strong> uma enfermeira da UNIFESP/EPM, esse quadro<br />
começou a ser revertido em 1990, quando foi <strong>de</strong>senvolvida a primeira tese<br />
sobre Informática aplicada à enfermagem da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong><br />
(MARIN, 1991).<br />
O tema abordado foi a assistência pré-<strong>na</strong>tal, e objetivo do sistema<br />
era a i<strong>de</strong>ntificação e o acompanhamento <strong>de</strong> uma gestação normal. Para tanto, o<br />
sistema <strong>de</strong>veria ser capaz <strong>de</strong> diagnosticar as anormalida<strong>de</strong>s e referi-las aos<br />
serviços especializados. Além disso, a tarefa proposta previa a implantação do
sistema em local <strong>de</strong> atendimento à gestante, visando à conscientização dos<br />
usuários do sistema no aprimoramento e no gerenciamento do atendimento. O<br />
sistema contemplava não ape<strong>na</strong>s a marcação das consultas subseqüentes,<br />
mas também a solicitação dos exames complementares e as orientações<br />
relativas ao comportamento da gestante característicos à sua ida<strong>de</strong> gestacio<strong>na</strong>l.<br />
Este projeto foi executado em duas fases: a construção da base<br />
<strong>de</strong> conhecimento sobre assistência pré-<strong>na</strong>tal — que foi objeto da tese <strong>de</strong><br />
mestrado <strong>de</strong>sta alu<strong>na</strong> — e o <strong>de</strong>senvolvimento do protótipo <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />
acompanhamento das gestantes normais — que foi objeto <strong>de</strong> sua tese <strong>de</strong><br />
doutorado (MARIN, 1994).<br />
Na mesma linha do Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Tuberculose,<br />
foi concebido e elaborado o Sistema <strong>de</strong> Avaliação Multidimensio<strong>na</strong>l em<br />
Geriatria (TONIOLO et al., 1991; SIGULEM et al., 1994).<br />
A partir <strong>de</strong> 1990, o Setor <strong>de</strong> Geriatria da UNIFESP/EPM passou a<br />
contar com o apoio do CIS-EPM para elaboração <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> pesquisa<br />
<strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Epidoso. Foi <strong>de</strong>senvolvido um sistema, Gerosystem, com a<br />
fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerenciar o cadastramento, agendamento e atendimento <strong>de</strong> 1.600<br />
pacientes, os quais foram seguidos através <strong>de</strong> entrevistas domiciliares e<br />
consultas ambulatoriais por um período <strong>de</strong> cinco anos.<br />
O estudo longitudi<strong>na</strong>l foi realizado <strong>na</strong>s seguintes fases:<br />
Fase 1 (1991): Seleção da população a ser estudada. Banco <strong>de</strong><br />
dados Epidoso, contendo nome, en<strong>de</strong>reço, ida<strong>de</strong><br />
e sexo <strong>de</strong> 2.400 pessoas com 65 anos e mais,<br />
resi<strong>de</strong>ntes <strong>na</strong> região da Vila Clementino.<br />
Fase 2 (1991): Banco <strong>de</strong> dados Epidoso, contendo dados <strong>de</strong><br />
1.600 entrevistas domiciliares, 700 entrevistas<br />
clínicas e dados <strong>de</strong> exames subsidiários.<br />
Fase 3 (1992): Banco <strong>de</strong> dados com subgrupo <strong>de</strong> 160 pacientes<br />
acompanhados regularmente (3/3 meses, por 5
anos) no Setor <strong>de</strong> Geriatria, contendo dados das<br />
consultas médicas <strong>de</strong> roti<strong>na</strong>, com protocolo<br />
(banco <strong>de</strong> dados) específico.<br />
Fase 4 (1995): Banco <strong>de</strong> dados Epidoso, com 1.200 entrevistas<br />
domiciliares e 450 entrevistas clínicas e exames<br />
subsidiários.<br />
Em 1996, o projeto Epidoso foi fi<strong>na</strong>lizado e, com a utilização do<br />
programa estatístico SPSS, estão sendo realizadas análises sistemáticas dos<br />
dados, o que tem possibilitado a geração <strong>de</strong> diversos trabalhos e publicações<br />
(TONIOLO, 1993; PETRONI, 1994; CENDOROGLO, 1995; BONAMETTI, 1997;<br />
NAJAS, 1995; SANTOS, 1997; SILVA, 1993).<br />
O Gerosystem é também um software <strong>de</strong> gerenciamento do<br />
atendimento em ambulatórios e consultórios <strong>de</strong> geriatria.<br />
O objetivo principal <strong>de</strong>sse sistema era coletar os dados<br />
necessários para que se pu<strong>de</strong>sse conhecer a evolução dos parâmetros <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> física e mental e <strong>de</strong> autonomia do idoso envelhecendo <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong>,<br />
com o objetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar preditores <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, hospitalização e<br />
institucio<strong>na</strong>lização do idoso. Através do acompanhamento domiciliar e<br />
ambulatorial <strong>de</strong> uma população <strong>de</strong> idosos, esperava-se i<strong>de</strong>ntificar fatores <strong>de</strong><br />
risco para as doenças crônicas mais prevalentes e para as incapacida<strong>de</strong>s<br />
associadas nesta faixa etária, bem como caracterizar o estado funcio<strong>na</strong>l do<br />
idoso e suas alterações no tempo.<br />
Especificamente, o projeto objetivava estimar a prevalência e a<br />
incidência <strong>de</strong> algumas doenças crônicas (hipertensão, diabetes, osteoporose,<br />
doenças isquêmicas do coração e <strong>de</strong>mência) e dos diversos graus <strong>de</strong><br />
incapacida<strong>de</strong> que afetam o idoso. <strong>Um</strong> ponto fundamental <strong>de</strong> todo o projeto é a<br />
informatização do atendimento para fins <strong>de</strong> normalização (apoio à <strong>de</strong>cisão) e <strong>de</strong><br />
avaliação do impacto do trabalho multiprofissio<strong>na</strong>l no estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do idoso,<br />
incluindo a participação da família e dos profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> assistência domiciliar.
O Gerosystem é um sistema ativo, implantado no Ambulatório da<br />
Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Geriatria da UNIFESP/EPM.<br />
Retor<strong>na</strong>ndo mais uma vez às metodologias da inteligência<br />
artificial, passamos a utilizar um software disponível comercialmente que tinha<br />
por fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> facilitar a construção <strong>de</strong> sistemas especialistas (shell) — o VP<br />
Expert® (1989).<br />
No VP Expert, a base <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong>veria ser representada<br />
através <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção, e os mecanismos utilizados para consultar essa<br />
base são os <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>dos backward chaining e forward chaining, ou seja, <strong>de</strong><br />
enca<strong>de</strong>amento para trás e enca<strong>de</strong>amento para a frente. Isso significa, em<br />
outras palavras, a resolução <strong>de</strong> um problema partindo-se <strong>de</strong> uma hipótese<br />
diagnóstica ou partindo-se dos si<strong>na</strong>is e sintomas.<br />
Acreditando-se <strong>na</strong> contribuição efetiva dos sistemas <strong>de</strong> apoio à<br />
<strong>de</strong>cisão para agilizar o processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão no trabalho cotidiano do<br />
enfermeiro e <strong>na</strong> importância, cada vez maior, do uso da informática <strong>na</strong> área <strong>de</strong><br />
enfermagem, foi <strong>de</strong>senvolvido o protótipo <strong>de</strong> um Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão<br />
em Enfermagem para auxiliar o enfermeiro face aos problemas apresentados<br />
pelos pacientes adultos inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s hospitalares (CARMAGNANI et<br />
al., 1991a; 1991b; 1992; 1993; CUNHA, 1993).<br />
Há uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> enfermagem que po<strong>de</strong>m ser<br />
i<strong>de</strong>ntificados pelo enfermeiro em pacientes inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s hospitalares<br />
e nos quais ele po<strong>de</strong> intervir. Para a construção <strong>de</strong> sua base <strong>de</strong> conhecimento,<br />
o estudo selecionou <strong>de</strong>z problemas <strong>de</strong> enfermagem entre os mais comumente<br />
apresentados pelos pacientes adultos <strong>de</strong> ambos os sexos, inter<strong>na</strong>dos em<br />
unida<strong>de</strong>s multidiscipli<strong>na</strong>res consi<strong>de</strong>radas “não críticas”.<br />
O sistema, <strong>de</strong>senvolvido em colaboração com o Departamento <strong>de</strong><br />
Enfermagem da UNIFESP/EPM, foi avaliado, e seus resultados apresentados<br />
em diversos congressos.
Também com o auxílio da ferramenta VP Expert, foi <strong>de</strong>senvolvido<br />
mais um trabalho <strong>na</strong> área <strong>de</strong> enfermagem, resultando em tese <strong>de</strong> mestrado — o<br />
Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão no Atendimento <strong>de</strong> Enfermagem ao Cliente Adulto<br />
Portador <strong>de</strong> Diabetes Mellitus (RANSAN et al., 1994; 1995).<br />
O sistema permite acompanhamento junto ao paciente da<br />
dosagem e do tipo <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong> prescrita pelo médico; ensino <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong><br />
aplicação e rodízio dos locais <strong>de</strong> aplicação; acompanhamento da dieta prescrita<br />
pelo médico; verificação e orientação da técnica <strong>de</strong> dosagem <strong>de</strong> glicose feita<br />
pelo paciente, seja <strong>na</strong> uri<strong>na</strong> ou no sangue.<br />
Sob a perspectiva educacio<strong>na</strong>l, o sistema atua no esclarecimento<br />
<strong>de</strong> dúvidas relacio<strong>na</strong>das com a patologia; no esclarecimento <strong>de</strong> dieta e<br />
alimentação; <strong>na</strong> orientação quanto ao tratamento requerido pelo médico; <strong>na</strong><br />
orientação quanto à técnica <strong>de</strong> esterilização do material usado <strong>na</strong> administração<br />
da insuli<strong>na</strong>; em orientações sobre os cuidados com os membros inferiores e os<br />
cuidados com as lesões que possam existir.<br />
Mais um sistema voltado ao diagnóstico e <strong>de</strong>senvolvido com<br />
recurso a linguagens <strong>de</strong> programação convencio<strong>na</strong>is foi concebido: o Sistema<br />
<strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase (ADLiti).<br />
Tendo como principal objetivo auxiliar o médico a diagnosticar as<br />
doenças causadoras <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l, seu <strong>de</strong>senvolvimento fundou-se em<br />
conhecimento obtido da análise das informações do banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> litíase<br />
<strong>de</strong>senvolvido previamente e também coletado <strong>de</strong> três especialistas. Com motor<br />
<strong>de</strong> inferência baseado em algoritmos do tipo árvore <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, o sistema<br />
coleta e armaze<strong>na</strong> as principais informações que caracterizam a morbida<strong>de</strong><br />
referente a pacientes com litíase e é capaz <strong>de</strong> gerar até cinco, entre os 27<br />
diagnósticos possíveis em litíase re<strong>na</strong>l.<br />
Este projeto foi objeto da dissertação <strong>de</strong> mestrado <strong>de</strong> uma<br />
enfermeira do CIS-EPM, que o validou, expondo-o a cem casos <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l<br />
(BARSOTTINI, 1995). Seus resultados mostram que o <strong>de</strong>sempenho do sistema
em diagnosticar corretamente é semelhante ao dos especialistas, superior ao<br />
dos nefrologistas não especialistas em litíase e muito superior ao dos<br />
resi<strong>de</strong>ntes.<br />
Após ter sido validado e testado, o ADLiti foi “empacotado” e é,<br />
atualmente, distribuído aos profissio<strong>na</strong>is da área.<br />
Todos os projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos CIS-EPM que<br />
envolviam inteligência artificial foram extensivamente divulgados em<br />
congressos ou outros fóruns da especialida<strong>de</strong>. Dessa forma, interessados em<br />
apoiar e propiciar a continuida<strong>de</strong> da pesquisa <strong>na</strong> área, a empresa <strong>de</strong><br />
computadores ABC Bull estabeleceu um convênio com a UNIFESP/EPM,<br />
visando essencialmente à transferência <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong> inteligência artificial<br />
entre as partes.<br />
O convênio previa a realização <strong>de</strong> cursos, trei<strong>na</strong>mento em<br />
ferramentas e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um protótipo que utilizasse o conhecimento<br />
adquirido. Assim, sugerimos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema semelhante ao<br />
Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Procedimentos <strong>de</strong> Enfermagem, mas que<br />
abordasse uma área mais específica: em conjunto com o Centro <strong>de</strong> Estudos em<br />
Enfermagem e a Enfermaria <strong>de</strong> Transplantes Re<strong>na</strong>is da EPM, adquirimos o<br />
conhecimento e organizamos em tabelas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, sobre os procedimentos<br />
<strong>de</strong> enfermagem em pacientes após o transplante re<strong>na</strong>l (ITO et al., 1994; 1995).<br />
Foi utilizada a metodologia <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da KADS – Knowledge<br />
Acquisition Development System (BOOS & GAINES, 193) para a mo<strong>de</strong>lagem<br />
do conhecimento <strong>de</strong> especialistas, que permite não ape<strong>na</strong>s a organização do<br />
conhecimento, mas também a criação das regras do sistema e <strong>de</strong> glossários <strong>de</strong><br />
termos.<br />
O conhecimento foi então incluído em um shell para<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas especialistas <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do KOOL — Knowledge<br />
Object Oriented Language (KOOL, 1991).
O acúmulo <strong>de</strong> trabalhos científicos <strong>na</strong> literatura mundial tem<br />
possibilitado a realização <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> metanálise. Mais ainda: o<br />
conhecimento científico obtido através <strong>de</strong> estudos multicêntricos, envolvendo<br />
milhares <strong>de</strong> pacientes, tem facilitado às associações médicas e à Organização<br />
Mundial da Saú<strong>de</strong> a geração <strong>de</strong> consensos sobre as mais diversas patologias,<br />
seus processos <strong>de</strong> diagnóstico e suas condutas terapêuticas.<br />
Baseados <strong>na</strong> premissa <strong>de</strong> que a melhor medici<strong>na</strong> é a mais barata,<br />
iniciamos o projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> gui<strong>de</strong>lines.<br />
O Sistema Gui<strong>de</strong>lines incorpora o conhecimento consensual sobre<br />
as patologias mais prevalentes em nosso meio ambulatorial. Seu motor <strong>de</strong><br />
inferência, baseado em regras, é capaz <strong>de</strong> orientar o médico, uma vez feito o<br />
diagnóstico da patologia, a solicitar os exames mais a<strong>de</strong>quados e a prescrever<br />
os medicamentos mais indicados, segundo uma relação <strong>de</strong> custo- efetivida<strong>de</strong>.<br />
A arquitetura orientada por objetos, sob a qual o programa está<br />
sendo <strong>de</strong>senvolvido, permitirá incorporá-lo a outros sistemas, como os <strong>de</strong> tipo<br />
ambulatorial ou ao Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares — SCIH, <strong>de</strong><br />
modo a oferecer gui<strong>de</strong>lines mínimos para um a<strong>de</strong>quado atendimento do<br />
paciente<br />
Realizamos ainda uma série <strong>de</strong> outras pesquisas que não se<br />
tor<strong>na</strong>ram sistemas propriamente ditos, mas, sim, métodos e roti<strong>na</strong>s que<br />
po<strong>de</strong>riam ser incorporados nos softwares <strong>de</strong>senvolvidos. Embora o<br />
conhecimento <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong> seja dinâmico e esteja sofrendo constantes<br />
alterações, todo o conhecimento adquirido, representado e validado pela equipe<br />
<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão po<strong>de</strong>rá ser incorporado — após as atualizações<br />
necessárias — nos novos sistemas em <strong>de</strong>senvolvimento, quer sob a forma <strong>de</strong><br />
alertas quer sob a forma <strong>de</strong> gui<strong>de</strong>lines.
3.1.4 Equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong><br />
O elemento fundamental, indispensável e chave para a<br />
concretização do sonho era, sem dúvida nenhuma, o estabelecimento <strong>de</strong> uma<br />
re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicações.<br />
Não há como se imagi<strong>na</strong>r a informática <strong>na</strong> medici<strong>na</strong> — ou em<br />
outra área da saú<strong>de</strong> — sem que o profissio<strong>na</strong>l, usuário da informação, possa<br />
acessá-la no momento e lugar on<strong>de</strong> se faça necessária. Esta é uma das<br />
premissas da área.<br />
Havia a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conectar entre si os <strong>de</strong>partamentos<br />
administrativos, acadêmicos, a biblioteca e os laboratórios da UNIFESP/EPM,<br />
por meio <strong>de</strong> re<strong>de</strong> local. Mas também, através da Internet, com o mundo.<br />
Na Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> começamos a utilizar a re<strong>de</strong> Bitnet<br />
em 1990, através da Embratel e do seu serviço <strong>de</strong> comunicação, o REMPAC<br />
2000. A comunicação era feita com a utilização <strong>de</strong> um software fornecido pela<br />
própria Embratel, mo<strong>de</strong>m e linha telefônica.<br />
A conexão era feita com a FAPESP e, através <strong>de</strong>la, com o mundo.<br />
Inicialmente, possuíamos ape<strong>na</strong>s um en<strong>de</strong>reço eletrônico — epm@bitnet.br — ,<br />
que todos utilizavam para receber e enviar suas correspondências.<br />
Alocamos um membro da equipe do CIS-EPM para conectar com<br />
a FAPESP algumas vezes por dia e verificar as mensagens recebidas, imprimilas<br />
e distribuí-las aos <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>tários, assim como para aten<strong>de</strong>r às solicitações <strong>de</strong><br />
envio <strong>de</strong> mensagens.<br />
Nessa época, em toda a EPM, havia ape<strong>na</strong>s <strong>de</strong>z pessoas que,<br />
tendo contato com amigos, colegas, orientadores ou outros pesquisadores no<br />
exterior, usavam essa forma <strong>de</strong> comunicação para manter sua<br />
correspondência.
Com a doação <strong>de</strong> workstations SUN, pelo CNPq, aos centros <strong>de</strong><br />
pesquisa em informática emergentes no país, pu<strong>de</strong>mos estabelecer nosso<br />
próprio servidor <strong>de</strong> correio eletrônico, o que permitiu o cadastramento <strong>de</strong><br />
en<strong>de</strong>reços pessoais.<br />
Logo a seguir, foi estabelecida uma linha privada <strong>de</strong> dados entre a<br />
universida<strong>de</strong> e a FAPESP, o que dispensava a conexão através da Embratel.<br />
Este foi o início da Re<strong>de</strong> Acadêmica da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />
São Paulo — Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>: a REPM.<br />
Em 1992, acompanhando a revolução e o po<strong>de</strong>r das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
comunicação e no intuito <strong>de</strong> manter a Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> alinhada<br />
com as surpreen<strong>de</strong>ntes mudanças que ocorriam <strong>na</strong> área da informação no<br />
Brasil e no mundo, começamos a “brigar” pela criação da REPM.<br />
A Congregação da Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, aprovou a verba<br />
necessária para introdução da infra-estrutura básica para o tráfego <strong>de</strong><br />
informações intra e extra-muros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as ferramentas mais simples, como<br />
correio eletrônico, até as mais complexas, como as vi<strong>de</strong>oconferências.<br />
A equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong> i<strong>na</strong>ugurou oficialmente a REPM em 1994.<br />
Conectando inicialmente 32 <strong>de</strong>partamentos acadêmicos, número<br />
que logo cresceu para 44 com a entrada dos <strong>de</strong>partamentos administrativos, a<br />
REPM foi fruto do trabalho <strong>de</strong> interligação, através <strong>de</strong> cabos <strong>de</strong> fibras ópticas,<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete prédios da UNIFESP/EPM espalhados por cinco quarteirões.<br />
Estava criada a infra-estrutura necessária para a implantação <strong>de</strong><br />
sistemas <strong>de</strong> informação clínicas, <strong>de</strong> distribuição dos softwares educacio<strong>na</strong>is<br />
que produzíamos, dos sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão, dos aplicativos <strong>de</strong><br />
informática para pesquisa e para comunicação com os pesquisadores <strong>de</strong> todo o<br />
mundo. Além disso, estava criado o espaço necessário para a divulgação dos<br />
trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos pelos <strong>de</strong>partamentos e discipli<strong>na</strong>s da UNIFESP/EPM.
<strong>Um</strong> número sempre crescente <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> interesse<br />
acadêmico, clínicas, cirúrgicas, ciências básicas etc. surgem diariamente no<br />
servidor da UNIFESP/EPM, e po<strong>de</strong>m ser vistas no en<strong>de</strong>reço: www.wpm.br
3.1 projeto piloto<br />
“Para o paciente, qualquer encontro com uma enfermeira ou médico po<strong>de</strong> ser<br />
uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma informação tranqüilizadora, conforto e alívio – ou, se tratado<br />
com infelicida<strong>de</strong>, um convite ao <strong>de</strong>sespero.”<br />
Daniel Goleman<br />
A proposta <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> uma nova metodologia <strong>de</strong><br />
aprendizado, visando à formação diferenciada e mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> dos estudantes e<br />
<strong>de</strong>mais profissio<strong>na</strong>is da UNIFESP/EPM, bem como a mo<strong>de</strong>rnização da prática<br />
médica atual, foi aprovada, acolhida e apoiada pela alta direção da<br />
UNIFESP/EPM.<br />
A implantação <strong>de</strong> um novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado <strong>de</strong>veria ser<br />
feita em um ambulatório piloto, para que a metodologia <strong>de</strong> trabalho fosse<br />
<strong>de</strong>senvolvida e avaliada.<br />
<strong>Um</strong> projeto foi elaborado, ressaltando os objetivos da proposta, as<br />
necessida<strong>de</strong>s relativas a equipamentos, aplicativos e recursos humanos, os<br />
custos, os prazos e as interfaces necessárias com outros <strong>de</strong>partamentos e<br />
setores da instituição.
3.2.1 Escolha do local<br />
Antes <strong>de</strong> ser feita a escolha do local propriamente dito, a equipe<br />
que i<strong>de</strong>alizou o projeto concordou que este <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong>senvolvido com<br />
alunos que estivessem cursando o 5º ano do curso médico, em função do<br />
conhecimento médico e da experiência profissio<strong>na</strong>l que já possuíam.<br />
Durante este ano <strong>de</strong> sua formação acadêmica, divididos em<br />
grupos <strong>de</strong> 26 alunos em média, os alunos percorrem em rodízio os<br />
ambulatórios das diversas especialida<strong>de</strong>s médicas da universida<strong>de</strong>.<br />
A equipe escolheu o Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria da<br />
UNIFESP/EPM, localizado no Edifício Jairo Ramos, em função <strong>de</strong>:<br />
a) tamanho: trata-se <strong>de</strong> um ambulatório pequeno, contando com<br />
6 salas <strong>de</strong> atendimento, não exigindo investimento fi<strong>na</strong>nceiro<br />
inicial <strong>de</strong> vulto;<br />
b) envolvimento dos profissio<strong>na</strong>is: tanto a equipe <strong>de</strong> professores<br />
quanto os outros profissio<strong>na</strong>is, em atuação no ambulatório <strong>de</strong><br />
Pediatria, incluindo médicos e enfermeiros, mostraram-se<br />
altamente motivados frente à introdução da nova metodologia<br />
e se dispuseram a ser replicadores do conhecimento que seria<br />
transmitido, aos alunos do 5º ano médico.<br />
3.2.2 Infra-estrutura<br />
Algum trabalho <strong>de</strong> infra-estrutura física teria <strong>de</strong> ser feito no<br />
ambulatório escolhido:
a) reforma das 6 salas <strong>de</strong> atendimento do ambulatório, para que<br />
comportassem a colocação <strong>de</strong> uma mesa, um<br />
microcomputador, uma impressora, maca, ca<strong>de</strong>iras e pia;<br />
b) criação <strong>de</strong> um local para a colocação do servidor <strong>de</strong> dados da<br />
re<strong>de</strong> do ambulatório;<br />
c) cabeamento <strong>de</strong> todas as salas para a conexão dos<br />
equipamentos em re<strong>de</strong>, bem como estabilização da re<strong>de</strong><br />
elétrica;<br />
d) <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma sala maior, para ser utilizada <strong>na</strong>s reuniões <strong>de</strong><br />
discussão <strong>de</strong> casos, que também <strong>de</strong>veria ser equipada com<br />
um microcomputador conectado à re<strong>de</strong>.<br />
O trabalho <strong>de</strong> infra-estrutura foi executado por engenheiros do<br />
Departamento <strong>de</strong> Engenharia da UNIFESP/EPM, por a<strong>na</strong>listas da equipe <strong>de</strong><br />
Re<strong>de</strong> e da equipe Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> do<br />
CIS-EPM.<br />
3.2.3 Escolha das ferramentas<br />
Iniciou-se o processo <strong>de</strong> escolha das ferramentas que <strong>de</strong>veriam<br />
ser instaladas nos computadores para o atendimento dos pacientes. A equipe<br />
<strong>de</strong>finiu os seguintes aplicativos:<br />
a) Clinic Ma<strong>na</strong>ger: um sistema <strong>de</strong> registro eletrônico <strong>de</strong><br />
informações clínicas para armaze<strong>na</strong>mento e análise dos dados<br />
dos pacientes;<br />
b) Quick Medical Reference®– QMR (1994): <strong>de</strong>senvolvido <strong>na</strong><br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pittsburgh, como Internist I, o QMR é a versão<br />
<strong>de</strong>ste aplicativo para microcomputadores. É um sistema <strong>de</strong><br />
apoio à <strong>de</strong>cisão voltado para a medici<strong>na</strong> inter<strong>na</strong>. Tem em sua
ase <strong>de</strong> conhecimento mais <strong>de</strong> 600 diagnósticos e<br />
aproximadamente 5 mil si<strong>na</strong>is/sintomas relacio<strong>na</strong>dos;<br />
c) Microme<strong>de</strong>x (1995)©: O Microme<strong>de</strong>x consiste em 4 bases <strong>de</strong><br />
dados:: POISINDEX®, TOMES®, DRUGDEX®, and<br />
EMERGINDEX®. Foi <strong>de</strong>senvolvido para respon<strong>de</strong>r<br />
rapidamente a perguntas clínicas, além <strong>de</strong> fornecer ao usuário<br />
informações bibliográficas e opiniões médicas <strong>de</strong> consenso,<br />
com uma lista <strong>de</strong> referências e autores. Possui os aplicativos:<br />
Aftercare Instructions – que consiste no USP-DI Drug<br />
Information Leaflets and Instructions for Injury and Illness;<br />
Martindale: The Extra Pharmacopoeia – oferece informação<br />
sobre produtos estrangeiros incluindo uso terapêutico, efeitos<br />
adversos, formas químicas e nomes comerciais; Dosing and<br />
Therapeutic Tools, que contém informações sobre diagnósticos<br />
e terapêuticas; Interactive Drug Interactions, que é um sistema<br />
<strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> drogas; Material Safety Data Sheets,<br />
que provê acesso eletrônico a informações em saú<strong>de</strong>,<br />
procedimentos e normas gover<strong>na</strong>mentais; EMERGINDEX®<br />
System inclui apresentações clínicas, achados <strong>de</strong> laboratório e<br />
diagnósticos, escrito por e para médicos em atendimento <strong>de</strong><br />
emergência e atendimento crítico;<br />
d) Programa Educacio<strong>na</strong>l sobre Aleitamento Materno;<br />
e) CD-ROM do livro Atualização Terapêutica (PRADO, RAMOS,<br />
VALE, 1996);<br />
f) Sistema <strong>de</strong> Laboratório: o Departamento <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong><br />
Dados da UNIFESP/EPM, disponibilizou o sistema <strong>de</strong><br />
gerenciamento <strong>de</strong> exames do laboratório <strong>de</strong> análises clínicas,<br />
para que os alunos pu<strong>de</strong>ssem realizar tanto a solicitação dos
exames quanto a recuperação dos resultados a partir <strong>de</strong> suas<br />
estações <strong>de</strong> trabalho;<br />
g) Windows’95 © (1995);<br />
h) Microsoft Office © (1997): com todos os aplicativos,<br />
objetivando que os alunos fizessem seus relatórios utilizando<br />
um processador <strong>de</strong> textos; preparassem as aulas para as<br />
discussões <strong>de</strong> casos utilizando um aplicativo <strong>de</strong> apresentação,<br />
como o Power Point, etc.;<br />
i) Novell Netware ©: para gerenciamento da re<strong>de</strong>;<br />
j) Netscape (1996): browser para comunicação com a REPM e<br />
com a Internet;<br />
k) Pegasus Mail for Windows © (HARRIS, 1997): como aplicativo<br />
<strong>de</strong> e-mail.<br />
3.2.4 Trei<strong>na</strong>mento<br />
Todos os profissio<strong>na</strong>is envolvidos com a preceptoria dos alunos se<br />
dispuseram a receber trei<strong>na</strong>mento <strong>na</strong>s ferramentas escolhidas.<br />
A bateria <strong>de</strong> capacitação foi organizada <strong>de</strong> forma a conter uma<br />
parte teórica, voltada a informar sobre as metodologias utilizadas no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas ferramentas, e uma parte prática, contendo simulação<br />
<strong>de</strong> vários casos e situações.
Além dos aplicativos médicos, a equipe do ambulatório também foi<br />
trei<strong>na</strong>da <strong>na</strong> utilização da Internet para a realização <strong>de</strong> pesquisas, bem como no<br />
uso das ferramentas <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, como o correio eletrônico.<br />
profissio<strong>na</strong>is do CIS-EPM.<br />
3.1.1 Avaliação<br />
O trei<strong>na</strong>mento foi fornecido por uma equipe multidiscipli<strong>na</strong>r <strong>de</strong><br />
A avaliação da implantação da metodologia será feita ao longo do<br />
ano em curso, período em que uma turma inteira <strong>de</strong> alunos do 5º ano médico<br />
passará pelo ambulatório <strong>de</strong> Pediatria. No entanto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, a equipe<br />
responsável pelo ambulatório iniciou a coleta <strong>de</strong> algumas informações e<br />
impressões dos alunos.<br />
O primeiro instrumento <strong>de</strong> avaliação (ANEXO B - INSTRUMENTO<br />
DE AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS ESTUDANTES DO 5º ANO DO CURSO<br />
MÉDICO DA UNIFESP/EPM EM RELAÇÃO AO USO DA INFORMÁTICA) foi<br />
elaborado com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer o perfil dos alunos com relação ao<br />
conhecimento e ao uso prévios da informática, bem como <strong>de</strong> obter respostas<br />
qualitativas sobre os níveis <strong>de</strong> satisfação dos alunos frente ao novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
atendimento.<br />
Além <strong>de</strong>sse instrumento, o preceptor responsável pelo<br />
Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria estimulou os alunos para que escrevessem, em<br />
texto absolutamente livre, suas impressões, opiniões, sugestões e comentários<br />
sobre o mo<strong>de</strong>lo implantado, utilizando para isso o correio eletrônico (ANEXO C<br />
- RESUMO DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS, REALIZADAS PELOS<br />
ALUNOS DO 5º ANO DO CURSO MÉDICO, EM RELAÇÃO AO MODELO DE<br />
APRENDIZADO E ATENDIMENTO IMPLANTADO NO AMBULATÓRIO DE<br />
PEDIATRIA).
A maioria dos alunos que respon<strong>de</strong>u ao questionário avaliou<br />
positivamente a experiência, apesar <strong>de</strong> esta ter sido a primeira turma envolvida<br />
<strong>na</strong> experiência e, conseqüentemente, ter sofrido as <strong>de</strong>svantagens do<br />
pioneirismo.
4<br />
RESULTADOS
“(...) we un<strong>de</strong>rtook the <strong>de</strong>velopment of the PROMIS computerized system to<br />
support the human memory and to help in the coordi<strong>na</strong>tion of the many provi<strong>de</strong>rs<br />
working on a single patient. And the PROMIS system soon revealed that when you<br />
solve the memory problem of the human mind, you uncover a processing limitation that<br />
is even worse than the memory limitation. That is to say, with 55,000 displays of<br />
medical <strong>de</strong>tails instantly available at the doctor's fingertips, he could be overwhelmed<br />
by the task of integrating the relevant <strong>de</strong>tails from the unique patient with the relevant<br />
<strong>de</strong>tails now so instantly available to him on a computer screen. We came face to face<br />
with the realities and complexities in <strong>de</strong>cison making that had been hid<strong>de</strong>n un<strong>de</strong>r terms<br />
such as "clinical judgement" and intuition" and "experience".<br />
Lawrence Weed<br />
Neste capítulo, <strong>de</strong>screveremos os resultados obtidos <strong>na</strong> formação<br />
<strong>de</strong> recursos humanos e geração <strong>de</strong> ferramentas, bem como os resultados do<br />
projeto piloto – resultados diretos. Também <strong>de</strong>screveremos as mudanças <strong>de</strong><br />
comportamento observadas <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong> durante este período – resultados<br />
indiretos.<br />
4.1 Resultados Diretos<br />
4.1.1 Organização dos recursos humanos dos CIS-EPM<br />
Cinco equipes <strong>de</strong> trabalho foram formadas, cada uma das quais<br />
voltada para o <strong>de</strong>senvolvimento das linhas <strong>de</strong> pesquisas específicas <strong>na</strong> área da<br />
informática em saú<strong>de</strong>, são elas:
a) Equipe <strong>de</strong> educação: 2 médicos, 1 enfermeira, 2 biomédicas, 3<br />
a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 4 estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>, 1 estudante<br />
biomédico, 1 estudante <strong>de</strong> comunicações;<br />
b) Equipe <strong>de</strong> ensino: 2 a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 1 técnica em<br />
processamento <strong>de</strong> dados, 2 estudantes <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />
dados;<br />
c) Equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão: 2 médicos, 1<br />
enfermeira;<br />
d) Equipe <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informação: 2 médicos, 2 engenheiros,<br />
10 a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 3 estudantes <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />
dados, 1 técnica <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados, 1 estudante <strong>de</strong><br />
engenharia;<br />
e) Equipe <strong>de</strong> re<strong>de</strong>: 4 a<strong>na</strong>listas <strong>de</strong> sistemas, 2 estudantes em<br />
técnicas eletroeletrônicas;<br />
4.1.2 Formação <strong>de</strong> recursos humanos <strong>na</strong> comunida<strong>de</strong><br />
4.1.2.1 Palestras<br />
Visando à dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong> informática <strong>na</strong><br />
UNIFESP/EPM, realizamos, entre junho <strong>de</strong> 1988 e junho <strong>de</strong> 1997, 380 palestras<br />
sobre temas <strong>de</strong> interesse geral <strong>na</strong> área <strong>de</strong> informática e suas aplicações <strong>na</strong><br />
área da saú<strong>de</strong>, as quais foram proferidas por membros da equipe do CIS-EPM,<br />
por convidados <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>partamentos/discipli<strong>na</strong>s bem como por membros <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>staque da comunida<strong>de</strong>.<br />
Nos primeiros três anos, o conteúdo das palestras foi voltado<br />
principalmente para a apresentação do uso do computador em saú<strong>de</strong>;<br />
progressivamente, à medida que a comunida<strong>de</strong> ia assimilando a cultura <strong>de</strong>
informática, a temática se tornou mais complexa, passando a abordar, por<br />
exemplo, utilização da Internet, sistemas especialistas, tratamento <strong>de</strong> imagens,<br />
prontuário informatizado do paciente etc.<br />
4.1.2.2 Cursos <strong>de</strong> informática<br />
Enten<strong>de</strong>mos que o trei<strong>na</strong>mento básico dos usuários <strong>de</strong>veria ser<br />
feito <strong>de</strong> modo a habilitá-los a usar aplicativos básicos, tais como processador <strong>de</strong><br />
texto, planilhas eletrônicas, programas <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> gráficos, etc. e sempre<br />
colocando o estudante diretamente em contato com a máqui<strong>na</strong>.<br />
No total, recebemos 4.448 membros da comunida<strong>de</strong> como alunos,<br />
<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1988 até junho <strong>de</strong> 1997.<br />
As avaliações <strong>de</strong> cada curso, realizadas pelos alunos segundo os<br />
critérios <strong>de</strong> bom, razoável e ruim, mostraram: quanto ao aproveitamento, 100%<br />
dos alunos opi<strong>na</strong>ram com bom e razoável; quanto à expectativa, 94% acharam<br />
que o curso satisfez às suas expectativas, enquanto 6 % respon<strong>de</strong>ram que não;<br />
quanto à duração, 74% dos alunos disseram ser a<strong>de</strong>quada, enquanto ape<strong>na</strong>s<br />
23% opi<strong>na</strong>ram que era reduzida, os 3% restantes não respon<strong>de</strong>ram à questão.<br />
4.1.2.3 Utilização dos laboratórios <strong>de</strong> informática<br />
<strong>Um</strong> total <strong>de</strong> 8.109 pessoas utilizaram os laboratórios multimídia da<br />
UNIFESP/EPM, com infra-estrutura <strong>de</strong> Intranet e Internet da UNIFESP/EPM. Ao<br />
todo, permaneceram 12.721 horas diante dos computadores, para a realização<br />
<strong>de</strong> trabalhos acadêmicos e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisas.
4.1.2.4 Cursos curriculares<br />
A equipe <strong>de</strong> professores do CIS-EPM ministrou a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
Informática em Saú<strong>de</strong> a 2.292 estudantes matriculados nos cursos <strong>de</strong><br />
graduação, especialização e pós-graduação da UNIFESP/EPM.<br />
Nas avaliações preenchidas pelos alunos do 5º ano médico ao<br />
fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> cada curso, nos últimos três anos, verificamos que a discipli<strong>na</strong><br />
correspon<strong>de</strong>u à expectativa <strong>de</strong> 90% dos alunos, não correspon<strong>de</strong>u à<br />
expectativa <strong>de</strong> 5% dos alunos e 5% não respon<strong>de</strong>ram à questão; quanto ao seu<br />
próprio aproveitamento, 99% dos alunos classificaram o curso entre bom e<br />
razoável, enquanto que 1% dos alunos classificaram o curso como ruim ou não<br />
respon<strong>de</strong>ram à questão; quanto à duração, é consi<strong>de</strong>rada a<strong>de</strong>quada por 48%<br />
dos alunos, reduzida por 47% <strong>de</strong>les e 5% dos alunos não opi<strong>na</strong>ram.<br />
Nas avaliações preenchidas pelos alunos da pós-graduação do<br />
GRIDEC ao fi<strong>na</strong>l do curso, verificamos que a discipli<strong>na</strong> correspon<strong>de</strong>u à<br />
expectativa <strong>de</strong> 100% dos alunos; quanto ao seu próprio aproveitamento entre<br />
bom, razoável e ruim, 60% dos alunos classificaram <strong>de</strong> bom e 40% <strong>de</strong> razoável;<br />
quanto à duração, é consi<strong>de</strong>rada a<strong>de</strong>quada por 80% dos alunos e reduzida por<br />
20% <strong>de</strong>les; quanto ao material didático entre bom, razoável e ruim , bom 100%<br />
4.1.2.5 Serviço <strong>de</strong> help <strong>de</strong>sk.<br />
Durante a fase inicial <strong>de</strong> dissemi<strong>na</strong>ção da cultura <strong>de</strong> informática,<br />
mantivemos um serviço <strong>de</strong> help <strong>de</strong>sk para solucio<strong>na</strong>r as dúvidas <strong>de</strong> informática<br />
da comunida<strong>de</strong>, como instalação e uso <strong>de</strong> aplicativos, remoção <strong>de</strong> vírus,<br />
geração <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> informações, etc.
Com a implantação da intranet – REPM, a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> suporte<br />
por parte do usuário aumentou substancialmente, levando-nos a fornecer apoio<br />
para utilização <strong>de</strong> correio eletrônico, instalação <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, acesso à<br />
Internet, etc., tor<strong>na</strong>ndo o help <strong>de</strong>sk um serviço ativo 24 horas por dia.<br />
Temos prestado suporte, disponibilizando 2 funcionários em<br />
período integral, para aten<strong>de</strong>r a um número que varia <strong>de</strong> 40 a 70 usuários/mês<br />
e gastam <strong>de</strong> 20 a 35 horas esclarecendo dúvidas <strong>de</strong> caráter geral, tais como:<br />
organização <strong>de</strong> protocolos, instalação <strong>de</strong> aplicativos, etc.<br />
Temos prestado suporte, disponibilizando 2 funcionários em<br />
tempo integral e 3 estagiários em tempo parcial, que a um número <strong>de</strong> 70 a 80<br />
usuários/mês e gastam <strong>de</strong> 140 a 160 horas/mês esclarecendo dúvidas sobre o<br />
uso da re<strong>de</strong>.<br />
Temos prestado suporte a um número <strong>de</strong> usuários que varia <strong>de</strong><br />
140 a 160 ao mês e <strong>de</strong>mandam <strong>de</strong> 40 a 60 horas/mês <strong>de</strong> nossos serviços para<br />
esclarecer dúvidas <strong>de</strong> caráter geral, e sobre re<strong>de</strong> através do telefone e correio<br />
eletrônico.<br />
4.1.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e sistemas<br />
As diversas equipes do CIS-EPM mencio<strong>na</strong>das acima estiveram<br />
envolvidas nos projetos <strong>de</strong> pesquisa que estão especificados no ANEXO D –<br />
PROJETOS E PRODUTOS DESENVOLVIDOS PELO CENTRO DE<br />
INFORMÁTICA EM SAÚDE – CIS-EPM DA UNIFESP/EPM.<br />
4.1.3.1 Programas educacio<strong>na</strong>is
Foram <strong>de</strong>senvolvidos, no total, 16 programas educacio<strong>na</strong>is. Com<br />
os recursos do Sistema Operacio<strong>na</strong>l MS-DOS e a linguagem <strong>de</strong> programação<br />
Clipper – ferramentas disponíveis <strong>na</strong> época (1986) –, elaboramos o Programa<br />
Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites e o Programa Educacio<strong>na</strong>l em Fisiologia<br />
Re<strong>na</strong>l, que foram utilizados no trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> estudantes do 5º ano do curso<br />
médico da UNIFESP/EPM <strong>de</strong> 1988 a 1996.<br />
O Programa Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites levou<br />
aproximadamente dois anos para ser concluído e, em julho <strong>de</strong> 1988, recebeu o<br />
Prêmio Prof. Dr. José Barros Magaldi <strong>de</strong> melhor trabalho <strong>na</strong> área <strong>de</strong> Nefrologia.<br />
Foi distribuído a 69 instituições <strong>de</strong> ensino e/ou alunos da EPM.<br />
Figura 1 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Glomerulonefrites, <strong>de</strong>stacando uma<br />
animação da passagem <strong>de</strong> macromoléculas pelo filtro glomerular.
Numa fase posterior <strong>de</strong> recursos e tecnologia (1994), domi<strong>na</strong>mos<br />
as técnicas <strong>de</strong> multimídia e, com a utilização <strong>de</strong> metodologia estruturada,<br />
criamos vários produtos novos, entre os quais <strong>de</strong>stacamos: Programa<br />
Educacio<strong>na</strong>l em Oftalmologia – que passou a integrar a discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
Oftalmologia no ano em curso, além <strong>de</strong>, estar sendo distribuído para o público<br />
em geral; Programa Educacio<strong>na</strong>l em Dermatologia–Estudo <strong>de</strong> Pênfigos – que<br />
está sendo utilizado pelo Departamento <strong>de</strong> Dermatologia no trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong><br />
seus alunos; e Programa Educacio<strong>na</strong>l em Aleitamento Materno, implantado no<br />
ambulatório da Pediatria.<br />
Figura 2 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Oftalmologia, <strong>de</strong>stacando o menu<br />
principal do programa e os recursos <strong>de</strong> zoom.
Figura 3 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Dermatologia, <strong>de</strong>stacando a imagem <strong>de</strong><br />
ví<strong>de</strong>o com o si<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Nikolsky.<br />
Figura 4 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Aleitamento Materno, <strong>de</strong>stacando a<br />
a<strong>na</strong>tomia da glândula mamária.<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento das diferentes ferramentas educacio<strong>na</strong>is não<br />
acompanhou o mo<strong>de</strong>lo seqüencial do currículo da EPM. A escolha da área <strong>de</strong><br />
abrangência <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u, principalmente, da disponibilida<strong>de</strong> do peopleware
entusiasmado em respon<strong>de</strong>r às questões metodológicas tanto da área meio<br />
quanto da área fim. Mais ainda: no início, tínhamos <strong>de</strong> procurar exaustivamente<br />
a discipli<strong>na</strong> e, em especial, os docentes <strong>de</strong>ssa discipli<strong>na</strong> que se dispusessem a<br />
ver um pouco o que vinha acontecendo do outro lado e a participar <strong>de</strong> alguma<br />
forma do processo da mudança.<br />
Atualmente, vencida a inércia, seja como conseqüência do<br />
trabalho ativo <strong>de</strong> divulgação do novo paradigma pela equipe do CIS-EPM, seja<br />
como resultado da divulgação da área <strong>de</strong> informática pela mídia — ou, mais<br />
provavelmente, pela conjunção <strong>de</strong> ambos os fatores — a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong><br />
discipli<strong>na</strong>s e setores da UNIFESP/EPM para <strong>de</strong>senvolvimento e teste <strong>de</strong> novos<br />
métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwares educacio<strong>na</strong>is tem ultrapassado em<br />
muito nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta.<br />
Estes e os <strong>de</strong>mais títulos <strong>de</strong> software <strong>de</strong>senvolvidos estão à<br />
disposição dos estudantes nos laboratórios <strong>de</strong> informática da UNIFESP/EPM.<br />
Com o domínio <strong>de</strong> novas técnicas <strong>de</strong> tele-educação, pesquisamos<br />
e <strong>de</strong>senvolvemos três programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia para uso <strong>na</strong>
Internet: Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética, Programa Educacio<strong>na</strong>l em<br />
Biologia Molecular e Programa Educacio<strong>na</strong>l em Engenharia Genética. Esses<br />
aplicativos estão disponíveis para uso <strong>na</strong> Internet, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995, no en<strong>de</strong>reço<br />
http://www.epm.br/ge/CAPA.HTM.<br />
Figura 5 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Genética <strong>na</strong> Internet, <strong>de</strong>stacando a Base<br />
Cromossômica da Hereditarieda<strong>de</strong>.<br />
Figura 6 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Biologia Molecular <strong>na</strong> Internet,<br />
<strong>de</strong>stacando o menu principal.<br />
O Departamento <strong>de</strong> Biologia Molecular da UNIFESP/EPM,<br />
sensibilizado com os programas produzidos e vislumbrando a importância <strong>de</strong><br />
mudar seus métodos tradicio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> ensino, construiu recentemente um<br />
completo Laboratório <strong>de</strong> Informática em suas <strong>de</strong>pendências, composto por 14<br />
microcomputadores multimídia, todos conectados à Re<strong>de</strong> Acadêmica — REPM.<br />
Nesses computadores, além das ferramentas <strong>de</strong>senvolvidas <strong>na</strong> UNIFESP/EPM,<br />
são disponibilizados para os alunos o acesso à Internet, bem como a diversos<br />
softwares educacio<strong>na</strong>is existentes no mercado americano.
Visando à educação do paciente, foi <strong>de</strong>senvolvido um programa<br />
educacio<strong>na</strong>l especialmente voltado para o problema <strong>de</strong> hipertensão arterial: o<br />
HiperTensão. Este aplicativo é fruto do projeto <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> uma alu<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
mestrado, prevendo sua implantação em locais <strong>de</strong> atendimento a pacientes,<br />
como ambulatórios e consultórios e em locais públicos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> movimento <strong>de</strong><br />
pessoas, como shoppings centers.<br />
Figura 7 – Programa Educacio<strong>na</strong>l em Hipertensão voltado ao paciente,<br />
<strong>de</strong>stacando os botões <strong>de</strong> <strong>na</strong>vegação.<br />
A partir do domínio das tecnologias <strong>de</strong> multimídia, da consolidação<br />
da Internet e da disponibilização <strong>de</strong> novas ferramentas <strong>de</strong> manuseio <strong>de</strong> textos,<br />
imagens, sons e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos e consi<strong>de</strong>rando-se seu<br />
potencial para o ensino, foi concebido o projeto da UNIFESP Virtual.<br />
Os primeiros cursos virtuais da UNIFESP/EPM são: Curso <strong>de</strong><br />
Aperfeiçoamento em Nutrição em Saú<strong>de</strong> Pública e Curso <strong>de</strong> Reciclagem em<br />
Dermatologia Básica, que foram <strong>de</strong>senvolvidos, implantados e estão em fase <strong>de</strong><br />
validação.
Figura 8 – Universida<strong>de</strong> Virtual, <strong>de</strong>stacando a introdução ao curso e o menu<br />
principal.<br />
4.1.3.2 Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Coleta e Análise <strong>de</strong><br />
Informações em Saú<strong>de</strong>:<br />
Foram <strong>de</strong>senvolvidos 37 sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />
informações em saú<strong>de</strong>. Destes, <strong>de</strong>stacamos o Clinic Ma<strong>na</strong>ger, que é o sistema<br />
<strong>de</strong> coleta, armaze<strong>na</strong>mento e pesquisa implantado no Ambulatório <strong>de</strong> Pediatria<br />
da UNIFESP/EPM – selecio<strong>na</strong>do como ambulatório piloto para a implantação<br />
do novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado do aluno.<br />
Dos sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
importância <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, <strong>de</strong>stacamos o SIPAC-RIM, elaborado para avaliar os<br />
transplantes re<strong>na</strong>is dos diversos centros <strong>de</strong> transplante do país; o Sistema
Diálise, voltado para a avaliação dos procedimentos dialíticos realizados no<br />
Estado <strong>de</strong> São Paulo; e o Multilit, sistema multicêntrico que objetiva traçar um<br />
perfil dos pacientes com litíase re<strong>na</strong>l no país.<br />
Figura 9 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger, <strong>de</strong>stacando a história clínica e janelas<br />
complementares.
Figura 10 – Clinic Ma<strong>na</strong>ger, <strong>de</strong>stacando a tabela <strong>de</strong> medicamentos.
Figura 11 – Programa SIPAC-RIM, <strong>de</strong>stacando a tabela <strong>de</strong> sobrevida.<br />
O Sistema <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados da Produção Científica Didática da<br />
UNIFESP/EPM, enquadra-se <strong>na</strong> categoria <strong>de</strong> sistemas institucio<strong>na</strong>is.<br />
Dada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informatizar a instituição como um todo,<br />
dois gran<strong>de</strong>s projetos foram iniciados e se encontram em fase <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento: o Sistema <strong>de</strong> Informações Clinicas e Hospitalares – SCIH e o<br />
Sistema Integrado <strong>de</strong> Informações Universitárias – SIIU.<br />
Além <strong>de</strong>sses, foi elaborado um projeto pioneiro em nosso meio,<br />
com expressiva participação das equipes do CIS-EPM e do DPD/UNIFESP, o<br />
Registro Unificado do Paciente – RUP, com o objetivo <strong>de</strong> estabelecer e<br />
padronizar o prontuário eletrônico do paciente, resultado <strong>de</strong> um protocolo<br />
estabelecido para abranger inicialmente o Hospital das Clínicas e o Instituto do<br />
Coração da USP, a Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia e o Hospital São Paulo e que
<strong>de</strong>verá englobar posteriormente os serviços <strong>de</strong> atendimento da Secretaria<br />
Municipal<br />
e do Estado da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />
Figura 12 – Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH, <strong>de</strong>stacando a<br />
tela <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> informações do ecocardiograma.<br />
O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tratamento da informação proposto para o RUP,<br />
atualmente em fase <strong>de</strong> validação, foi implantado no ambulatório <strong>de</strong> Pediatria,<br />
on<strong>de</strong> todas as<br />
crianças matriculadas têm um conjunto mínimo <strong>de</strong> informações,<br />
<strong>de</strong>finido pela equipe do RUP, gravado em cartões inteligentes com chip <strong>de</strong> 8 Kb<br />
<strong>de</strong> memória.
4.1.3.3 Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão:<br />
Foram investigados e gerados 14 sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão<br />
com base <strong>na</strong>s mais diversas metodologias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, das quais<br />
<strong>de</strong>stacamos: representação do conhecimento utilizando regras <strong>de</strong> produção<br />
adotada no Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase e no Gerosystem;<br />
representação do conhecimento através <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, adotada no<br />
Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Tuberculose, no Sistema <strong>de</strong> Decisão em<br />
Nutrição e no Sistema <strong>de</strong> Decisão em Nutrição Pediátrica; representação <strong>de</strong><br />
conhecimento<br />
utilizando re<strong>de</strong>s neurais artificiais, adotada no HiperNet;<br />
representação do conhecimento através <strong>de</strong> algoritmos genéticos, adotada no<br />
Nephrex.<br />
Figura 13 – Sistema Geriatria (Gerosystem), <strong>de</strong>stacando o menu principal.<br />
Implantamos e validamos a metodologia <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong><br />
conhecimento <strong>de</strong> especialistas, <strong>de</strong>senvolvida por Armando Freitas Rocha.<br />
(ROCHA, 1990)
Figura 14 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição, <strong>de</strong>stacando sua interface<br />
gráfica.<br />
Figura 15 – Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase, <strong>de</strong>stacando os<br />
diagnósticos gerados pelo sistema.
4.1.4 A Re<strong>de</strong> Acadêmica da UNIFESP/EPM<br />
A Re<strong>de</strong> acadêmica da UNIFESP/EPM – REPM foi concebida e<br />
implantada a partir 1993. A REPM conta, <strong>na</strong> sua estrutura básica, com 500<br />
computadores das mais diferentes configurações interligados e, no total,<br />
somando-se as sub-re<strong>de</strong>s, com mais <strong>de</strong> 1.300 equipamentos interligados<br />
através da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fibra óptica, pares trançados, bem como por ondas <strong>de</strong> rádio<br />
e infravermelho.<br />
A topologia da re<strong>de</strong> é distribuída; possui servidores <strong>de</strong> correio<br />
eletrônico através do qual entre 400 a 500 e-mails são expedidos e entre 750 e<br />
850 e-mails são recebidos diariamente; servidor <strong>de</strong> informações www.epm.br –<br />
até junho <strong>de</strong> 1997, continha 3 mil pági<strong>na</strong>s html <strong>de</strong> material informativo da<br />
UNIFESP/EPM, bases <strong>de</strong> dados e programas educacio<strong>na</strong>is que receberam,<br />
entre outubro <strong>de</strong> 1994 e junho <strong>de</strong> 1997, mais <strong>de</strong> 200 mil acessos, dos quais<br />
40% extra-muros.<br />
Trafegam diariamente pela re<strong>de</strong> inter<strong>na</strong> cerca <strong>de</strong> 2.000<br />
mensagens eletrônicas. Também estão disponibilizados para a comunida<strong>de</strong><br />
através da re<strong>de</strong> vários aplicativos, como editor <strong>de</strong> textos, planilha eletrônica,<br />
livros eletrônicos, programas <strong>de</strong> informação sobre drogas e pacotes<br />
estatísticos.<br />
Foram cadastrados, pela equipe da REPM, 1.300 usuários e<br />
estimamos que mais <strong>de</strong> 500 foram cadastrados <strong>na</strong>s sub-re<strong>de</strong>s que também<br />
utilizam os serviços da REPM.<br />
O primeiro ambulatório incorporado à REPM foi o <strong>de</strong> Pediatria, no<br />
qual o projeto piloto <strong>de</strong> mudança no paradigma <strong>de</strong> aprendizado foi implantado.
Figura 16 – Esquema do Backbone FDDI da UNIFESP/EPM.
Figura 17 – Home-page da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo.<br />
4.1.5 Resultados do Projeto Piloto<br />
Escolhido o ambulatório <strong>de</strong> Pediatria como ambulatório piloto,<br />
começamos a trabalhar <strong>na</strong> infra-estrutura necessária para a implantação do<br />
novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> aprendizado e ensino.<br />
Foram realizadas reformas para remo<strong>de</strong>lar as salas <strong>de</strong><br />
atendimento dos pacientes e para esten<strong>de</strong>r a REPM ao ambulatório. Ao todo,<br />
foram preparadas 6 salas <strong>de</strong> atendimento, sendo 4 equipadas com um conjunto<br />
composto por um microcomputador e uma impressora cada uma, e 2, divididas<br />
por um biombo, equipadas com dois computadores e duas impressoras cada<br />
uma. Foi criada uma sala para a alocação do servidor da re<strong>de</strong> do ambulatório e<br />
outra sala, também equipada com um microcomputador, foi <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>da às
discussões <strong>de</strong> casos. No total foram adquiridos 11 microcomputadores, 1<br />
servidor e 9 impressoras.<br />
Figura 18 - Planta atual do Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria da UNIFESP/EPM.<br />
Nove aplicativos foram instalados nos equipamentos para o<br />
atendimento dos pacientes, dos quais <strong>de</strong>stacamos, o Clinic Ma<strong>na</strong>ger, para<br />
coleta, armaze<strong>na</strong>mento e análise dos dados dos pacientes; o programa <strong>de</strong><br />
comunicação com o Laboratório Central do Hospital São Paulo, vários<br />
programas <strong>de</strong> ensino e apoio à <strong>de</strong>cisão, livro eletrônico<br />
e, fi<strong>na</strong>lmente os<br />
aplicativos <strong>de</strong> acesso à Internet e correio eletrônico.<br />
O trei<strong>na</strong>mento da equipe do ambulatório <strong>de</strong> Pediatria foi fornecido<br />
aos preceptores e resi<strong>de</strong>ntes em duas turmas. Esta fase formal<br />
do trei<strong>na</strong>mento<br />
teve 10 horas <strong>de</strong> aulas práticas e 8 horas <strong>de</strong> aulas teóricas:
1º Trei<strong>na</strong>mento<br />
Dia/Período Aplicativo Aula<br />
Nº <strong>de</strong><br />
alunos<br />
27/02/96 (08:00-09:00 hs.) Apresentação Teórica 18<br />
27/02/96 (09:00-10:00 hs.) Clinic Ma<strong>na</strong>ger Teórica 18<br />
27/02/96 (10:00-12:00 hs.) Clinic Ma<strong>na</strong>ger Pratica 18<br />
05/03/96 (08:00-10:00 hs.) QMR, CCIS, Medline Teórica 14<br />
05/03/96 (10:00-12:00 hs.) QMR, CCIS, Medline Pratica 14<br />
12/03/96 (08:00-10:00 hs.) E-mail, WEB, Programas Teórica<br />
Educacio<strong>na</strong>is<br />
16<br />
12/03/96 (10:00-12:00 hs.) E-mail, WEB, Programas Pratica<br />
Educacio<strong>na</strong>is<br />
16<br />
19/03/96 (10:00-12:00 hs.) Tira-Dúvidas Pratica 11<br />
Quadro 6 – Primeira fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />
Ambulatório<br />
Geral <strong>de</strong> Pediatria..<br />
2 º Trei<strong>na</strong>mento<br />
Dia/Período Aplicativo Aula<br />
Nº <strong>de</strong><br />
Alunos<br />
26/11/96 (08:00-10:30 hs.) Clinic Ma<strong>na</strong>ger Teórica 23<br />
26/11/96 (10:30-12:00 hs.) E-mail, WEB Teórica 23<br />
Quadro 7 – Segunda fase <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento oferecido aos professores do<br />
Ambulatório<br />
Geral <strong>de</strong> Pediatria..
4.2 Resultados Indiretos<br />
“Machines – with their irrefutable logic, their cold preciseness of figures, their<br />
tireless, utterly exact observations, their absolute knowledge of mathematics – they<br />
could elaborate any i<strong>de</strong>a, however simple its beginning, and reach the conclusion.<br />
Machine had imagi<strong>na</strong>tion of the i<strong>de</strong>al sort – the ability to construct a necessary future<br />
from a present fact. But Man had imagi<strong>na</strong>tion of a different kind; the illogical, brilliant<br />
imagi<strong>na</strong>tion that sees the future vaguely, without knowing why, nor the how; an<br />
imagi<strong>na</strong>tion that outstrips the machine in its preciseness. Man migth reach the<br />
conclusion more swiftly, but machines always reached it eventually, and always the<br />
right conclusion. By leaps and bounds man advanced. By steady, irresistible steps the<br />
machine marched foward.<br />
John W. Campbell, Jr.<br />
Como resultados indiretos <strong>de</strong>ste trabalho, <strong>de</strong>stacamos: a agilida<strong>de</strong><br />
da comunicação administrativa da UNIFESP/EPM – hoje, convocações <strong>de</strong><br />
reuniões e <strong>de</strong>cisões dos diversos Conselhos da Universida<strong>de</strong> passam a ser do<br />
conhecimento imediato dos professores; outros <strong>de</strong>partamentos, como o <strong>de</strong><br />
Processamento <strong>de</strong> Dados, passaram integrar o sistema e gran<strong>de</strong> parte dos<br />
seus serviços trafegam sem dificulda<strong>de</strong> pela nossa Intranet a REPM; vinte subre<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s e serviços já foram formadas e integradas ao sistema <strong>de</strong><br />
comunicação.
O grau <strong>de</strong> sociabilização entre estudantes, professores e corpo<br />
administrativo aumentou, tor<strong>na</strong>ndo a organização mais forte e coesa.<br />
O acompanhamento dos nossos pós-graduandos no exterior ficou<br />
mais fácil, permitindo um seguimento mais próximo dos trabalhos que estão<br />
realizando durante seu trei<strong>na</strong>mento.<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrever da comunida<strong>de</strong> aumentou<br />
significativamente – dado que esta é a forma <strong>de</strong> comunicação usada <strong>na</strong> re<strong>de</strong>.<br />
Professores, antes contrários à informatização, acham-se hoje<br />
menos cépticos com relação ao seu uso e aos seus benefícios. Várias<br />
discipli<strong>na</strong>s têm <strong>de</strong>monstrado o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> capacitar seu pessoal e <strong>de</strong>senvolver<br />
aplicativos educativos com as matérias pertinentes.
5<br />
DISCUSSÃO
“Avaliar a pesquisa é muito fácil, porque ela po<strong>de</strong> ser quantificada: número <strong>de</strong><br />
artigos publicados em revistas especializadas em português, número <strong>de</strong> artigos<br />
publicados em revistas especializadas no estrangeiro (que valem mais), número <strong>de</strong><br />
livros escritos. Estas são ativida<strong>de</strong>s pelas quais um professor ganha concursos,<br />
consegue promoções, ganha acesso à administração <strong>de</strong> projetos e à administração <strong>de</strong><br />
recursos. Mas, e o ensino? Como avaliá-lo ? Número <strong>de</strong> horas/aula dadas. (…) O fato<br />
é que não dispomos <strong>de</strong> critérios para avaliar esta coisa impon<strong>de</strong>rável a que se dá o<br />
nome <strong>de</strong> educação…”<br />
Rubem Alves<br />
A instauração do novo paradigma <strong>de</strong> aprendizado da prática<br />
médica <strong>na</strong> UNIFESP/EPM exigiu a criação <strong>de</strong> uma infra-estrutura física, a<br />
aquisição <strong>de</strong> hardware e software, a contratação <strong>de</strong> recursos humanos e sua<br />
formação, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicativos, sistemas <strong>de</strong> comunicação,<br />
trei<strong>na</strong>mento da comunida<strong>de</strong>, bem como a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma política institucio<strong>na</strong>l<br />
<strong>de</strong> apoio ao processo.<br />
Conforme apontamos nos resultados <strong>de</strong>ste trabalho, criamos 5<br />
equipes especializadas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos <strong>na</strong>s linhas <strong>de</strong><br />
pesquisa implantadas. É preciso enfatizar que, ao compor as equipes, tivemos<br />
também <strong>de</strong> formá-las <strong>na</strong> área <strong>de</strong> informática médica, pois, apesar <strong>de</strong> contarmos<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início com profissio<strong>na</strong>is das áreas <strong>de</strong> computação e medici<strong>na</strong>, havia<br />
pouquíssimas pessoas, <strong>na</strong> EPM ou no país, com experiência específica <strong>de</strong><br />
aplicação da informática às áreas da saú<strong>de</strong>.
Ao longo do processo, também ficou claro que, a <strong>de</strong>speito da<br />
utilida<strong>de</strong> da formação específica oferecida, constituída <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> atualização<br />
e <strong>de</strong> participação em seminários, palestras e congressos, a real competência<br />
em informática em saú<strong>de</strong> ocorreu principalmente em <strong>de</strong>corrência da ativida<strong>de</strong><br />
prática, no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa em cooperação entre o<br />
CIS-EPM e outros <strong>de</strong>partamentos e/ou discipli<strong>na</strong>s, como Biologia Molecular,<br />
Nefrologia, Enfermagem etc.<br />
Conforme visto anteriormente, foi gran<strong>de</strong> o interesse da<br />
comunida<strong>de</strong> pelo aprendizado dos aplicativos da área da informática,<br />
manifestado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da implantação da informática em saú<strong>de</strong> <strong>na</strong><br />
UNIFESP/EPM. Interesse que não se limitou ape<strong>na</strong>s ao corpo acadêmico da<br />
universida<strong>de</strong>, mas se evi<strong>de</strong>nciou também em seu corpo <strong>de</strong> funcionários<br />
administrativos. Por isso mesmo, a formação, que se iniciou com cursos sobre<br />
aplicativos básicos da informática, evoluiu para o arse<strong>na</strong>l bem mais complexo<br />
hoje ministrado, cobrindo cursos avançados e outros, novos, com conteúdo<br />
específico da área <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong>.<br />
Diante da crescente <strong>de</strong>manda da comunida<strong>de</strong>, os dois laboratórios<br />
<strong>de</strong> informática atualmente disponíveis para cursos e auto-aprendizado já se<br />
mostram insuficientes, havendo um projeto da instituição para expandir o<br />
espaço, com vistas às necessida<strong>de</strong>s atuais. Naturalmente, é previsível que, nos<br />
próximos anos, as escolas secundárias venham a prover os cursos básicos <strong>de</strong><br />
informática, liberando-nos para outros projetos mais complexos.<br />
Mais trabalhosa foi a introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em<br />
Saú<strong>de</strong> no currículo dos cursos médico e biomédico da UNIFESP/EPM. O que é<br />
fácil <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r quando se lembra que essa mudança não <strong>de</strong>correu <strong>de</strong><br />
reivindicações da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> educadores: tanto a Comissão <strong>de</strong> Informática<br />
em Saú<strong>de</strong>, criada em 1986 para assessorar a direção da Escola Paulista <strong>de</strong><br />
Medici<strong>na</strong> – EPM nos assuntos relacio<strong>na</strong>dos à área, como o Centro <strong>de</strong><br />
Informática em Saú<strong>de</strong> – CIS-EPM, criado para introduzir o ensino e a pesquisa<br />
em informática em saú<strong>de</strong>, foram iniciativas dos dirigentes da instituição. Esta
visão <strong>de</strong> cima para baixo foi muito importante para a concretização do CIS-<br />
EPM, mas não facilitou a introdução da discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> informática em saú<strong>de</strong> no<br />
currículo dos cursos da EPM.<br />
Como bem observado por PROTTI & MOEHR (1991), certamente<br />
todos <strong>na</strong>s escolas médicas do mundo reagiriam com indig<strong>na</strong>ção se alguém<br />
dissesse que elas po<strong>de</strong>riam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ensi<strong>na</strong>r farmacologia aos estudantes,<br />
porque a indústria farmacêutica seria bastante capaz <strong>de</strong> cumprir essa tarefa; no<br />
entanto, quando o assunto é computador, ninguém parecia incomodado pelo<br />
fato <strong>de</strong> a indústria fornecedora estar <strong>de</strong>sempenhando também o papel<br />
educacio<strong>na</strong>l.<br />
Até o início dos anos 90, ainda não havia, nem nos Estados<br />
Unidos nem <strong>na</strong> Europa, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> currículo <strong>de</strong> informática médica <strong>de</strong>finido,<br />
testado e implantado que pu<strong>de</strong>sse nos servir <strong>de</strong> referência. O que existia eram<br />
diversas experiências, cujos relatos tivemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ouvir,<br />
diretamente <strong>de</strong> seus responsáveis, por ocasião do evento Knowledge,<br />
Information and Medical Education, realizado em Praga (Checoslováquia) em<br />
1990.<br />
No Brasil, cada um dos grupos existentes <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong><br />
informática em saú<strong>de</strong> – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Núcleo <strong>de</strong><br />
Informática Biomédica da UNICAMP, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – foi<br />
introduzindo a área em seu ambiente a partir da absorção do que havia <strong>de</strong><br />
melhor nos currículos inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e <strong>de</strong> sua adaptação à realida<strong>de</strong> das<br />
instituições e <strong>de</strong> seus recursos humanos.<br />
Na Escola Paulista <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, em 1988, introduzimos o uso <strong>de</strong><br />
programas educacio<strong>na</strong>is no currículo dos alunos do 5º ano médico, com seis<br />
horas da carga horária da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia, e ministramos um curso <strong>de</strong><br />
informática em saú<strong>de</strong> para os alunos do 3º ano do curso biomédico, ocupando<br />
30 horas cedidas <strong>de</strong> sua carga horária pela discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Bioquímica.
O curso com os quintanistas foi a primeira experiência <strong>de</strong><br />
utilização dos programas <strong>de</strong> tipo CAI – Computer Ai<strong>de</strong>d Instruction <strong>na</strong> EPM.<br />
Nessa ocasião, apren<strong>de</strong>mos que os alunos eram muito permeáveis a essa nova<br />
tecnologia, pois, embora o uso dos programas não fosse obrigatório, eles<br />
excediam em muito o tempo <strong>de</strong> “aula” e <strong>de</strong> utilização do laboratório <strong>de</strong><br />
informática. Também vimos ser provado, <strong>na</strong> prática, um dos postulados<br />
fundamentais do aprendizado através <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is: o aluno<br />
estuda <strong>de</strong> acordo com seu ritmo próprio. Os tempos <strong>de</strong> “aula” com o uso dos<br />
aplicativos variaram <strong>de</strong> aluno para aluno, quebrando assim o paradigma da<br />
“aula expositiva <strong>de</strong> 50 minutos”.<br />
A ativida<strong>de</strong> no quadro do curso biomédico, por sua vez, constituiu<br />
o primeiro contato <strong>de</strong> nossos a<strong>na</strong>listas/programadores com alunos,<br />
estimulando-nos a refi<strong>na</strong>r tanto os métodos quanto os conteúdos do ensino e<br />
permitindo-nos evoluir rapidamente do simples uso das células <strong>de</strong> uma planilha<br />
eletrônica para discussões sobre dados, informação e conhecimento.<br />
A utilização <strong>de</strong> carga horária a<strong>de</strong>quada e a constante<br />
monitorização da tecnologia e dos conteúdos <strong>de</strong> informática que ministramos no<br />
curso biomédico, em especializações e em pós-graduações tem gerado<br />
resultados gratificantes – como a produção <strong>de</strong> aplicativos <strong>de</strong> ensino em<br />
multimídia e avaliações sempre satisfatórias <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho.<br />
O mesmo não acontece no curso médico, on<strong>de</strong>, apesar das<br />
avaliações positivas dos alunos quanto ao conteúdo, a carga horária é<br />
consi<strong>de</strong>rada insuficiente.<br />
Mais ainda: a nosso ver, a introdução dos conceitos <strong>de</strong> informática<br />
em saú<strong>de</strong> no 5º ano médico é extremamente tardia. Se incluída nos pródromos<br />
da formação, ela certamente contribuiria para o melhor <strong>de</strong>sempenho dos alunos<br />
numa fase extremamente crítica <strong>de</strong> seu aprendizado. Domi<strong>na</strong>ndo os conceitos<br />
da informática em saú<strong>de</strong>, não só a realização das tarefas curriculares do dia-adia<br />
se tor<strong>na</strong>ria mais simples: eles teriam também maior facilida<strong>de</strong> para
compreen<strong>de</strong>r o processo diagnóstico e terapêutico e, fi<strong>na</strong>lmente, chegariam aos<br />
ambulatórios a<strong>de</strong>quadamente preparados para, ao lado do paciente, usufruir o<br />
máximo das tecnologias da informação disponíveis.<br />
Os programas educacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong>senvolvidos <strong>na</strong> peque<strong>na</strong> sala <strong>de</strong><br />
computação da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Nefrologia, a <strong>de</strong>speito dos limitados recursos <strong>de</strong><br />
programação da época, foram um sucesso junto aos docentes e alunos da<br />
discipli<strong>na</strong>. Além <strong>de</strong> exigir conhecimento relativamente pequeno <strong>de</strong> informática<br />
dos usuários, eles apresentavam conhecimento teórico consensual em áreas<br />
restritas em Nefrologia e muita arte dos programadores em seu<br />
<strong>de</strong>senvolvimento: as animações do processo <strong>de</strong> filtração glomerular, por<br />
exemplo, encantaram e seduziram os usuários <strong>de</strong> imediato.<br />
Em conseqüência, pu<strong>de</strong>mos constatar que esses programas<br />
passaram rapidamente a ser vistos como aliados do processo educacio<strong>na</strong>l dos<br />
alunos, e sua utilização foi aceita <strong>de</strong> forma <strong>na</strong>tural e sem resistências.<br />
A introdução <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> multimídia exigiu a capacitação da<br />
equipe envolvida em tarefas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas educacio<strong>na</strong>is –<br />
para que domi<strong>na</strong>ssem as ferramentas <strong>de</strong> aquisição, armaze<strong>na</strong>mento, edição e<br />
processamento <strong>de</strong> textos, imagens, sons e ví<strong>de</strong>os – e a melhoria da infraestrutura<br />
computacio<strong>na</strong>l, envolvendo hardware e software.<br />
Po<strong>de</strong>mos afirmar que a comunida<strong>de</strong> aceitou <strong>de</strong> imediato os<br />
programas educacio<strong>na</strong>is em multimídia, dada a gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>manda para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos títulos <strong>de</strong> programas proveniente das discipli<strong>na</strong>s e<br />
dos <strong>de</strong>partamentos da universida<strong>de</strong>. Esse processo retroalimenta a equipe que,<br />
permanentemente, vem pesquisando novas metodologias para enriquecer<br />
ainda mais os programas em multimídia que <strong>de</strong>senvolve.<br />
Com a nova capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interação entre ferramentas <strong>de</strong><br />
multimídia e browsers da Internet, a equipe passou a <strong>de</strong>senvolver uma nova<br />
modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> programas para uso <strong>na</strong> Internet, a partir dos indispensáveis<br />
esforços <strong>de</strong> reciclagem dos a<strong>na</strong>listas/programadores e <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> novos
ferramentais. A adoção <strong>de</strong>sses programas pelas discipli<strong>na</strong>s que figuram como<br />
parceiras nos projetos atesta a qualida<strong>de</strong> dos produtos gerados.<br />
Como conseqüência da nossa presença <strong>na</strong> Internet, visualizamos<br />
dois <strong>de</strong>safios a serem vencidos: o primeiro consiste <strong>na</strong> necessida<strong>de</strong><br />
permanente <strong>de</strong> atualização do conteúdo dos programas, uma vez que sua<br />
exposição “ao mundo” tem trazido importantes e freqüentes críticas e<br />
contribuições; o segundo, também <strong>de</strong>corrente da exposição “ao mundo”, é a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> verter os programas para o inglês, idioma oficial da Internet.<br />
Também em função do intenso tráfego <strong>na</strong> infovia e da crescente<br />
disponibilização <strong>de</strong> informação sobre saú<strong>de</strong> voltados para o paciente, iniciamos<br />
uma linha <strong>de</strong> pesquisa no sentido <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r ao binômio paciente/médico, pois<br />
acreditamos que a universida<strong>de</strong> tem importante papel <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança a cumprir<br />
nesta área. Aqui, o <strong>de</strong>safio consiste em satisfazer às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
informação do paciente sobre sua doença, porém, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> parâmetros<br />
balizados pelo que os médicos consi<strong>de</strong>ram relevante transmitir ao doente.<br />
Em função do amadurecimento da equipe, sentimos a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar uma nova metodologia capaz <strong>de</strong> agilizar a produção <strong>de</strong><br />
programas e aten<strong>de</strong>r às especificações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> software em<br />
multimídia. A metodologia foi criada e está sendo validada através <strong>de</strong> utilização<br />
no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos programas educacio<strong>na</strong>is.<br />
Critica-se muito a universida<strong>de</strong> dos dias <strong>de</strong> hoje, atribuindo-se sua<br />
sobrevivência ao monopólio legal <strong>de</strong> produzir graduados e <strong>de</strong> conduzir a<br />
pesquisa básica.<br />
Fora dos muros da aca<strong>de</strong>mia, é voz corrente que o conhecimento<br />
é importante <strong>de</strong>mais para ser <strong>de</strong>ixado a cargo dos professores. As empresas,<br />
os bancos, as consultorias e as indústrias farmacêuticas, que necessitam <strong>de</strong><br />
informações imediatas e precisas, investem pesadamente para domi<strong>na</strong>r o<br />
conhecimento e enten<strong>de</strong>r as mudanças sociais e políticas. Os empresários<br />
privados têm se saído muito melhor do que seus correspon<strong>de</strong>ntes do setor
público nessas tarefas, pois são flexíveis e implacáveis o suficiente para<br />
acompanhar um mercado em constante mudança.<br />
As universida<strong>de</strong>s, por sua vez, têm cada vez menos controle<br />
sobre a dissemi<strong>na</strong>ção do conhecimento. Quando as antigas universida<strong>de</strong>s<br />
foram fundadas, no auge da Ida<strong>de</strong> Média, qualquer um que se interessasse por<br />
educação acadêmica não tinha outra escolha a não ser visitá-las, quer para<br />
consultar seus professores, quer para ler em suas bibliotecas. Des<strong>de</strong> então,<br />
uma corrente <strong>de</strong> inovações tecnológicas – do surgimento da imprensa à<br />
revolução da informática – promoveu o divórcio entre o conhecimento e as<br />
instituições.<br />
Muito em breve, qualquer pessoa po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> muitas das<br />
vantagens <strong>de</strong> uma educação <strong>de</strong> primeira classe sem sequer colocar os pés<br />
num campus. Quem quiser apren<strong>de</strong>r sobre economia po<strong>de</strong>rá assistir a uma<br />
palestra <strong>de</strong> um Prêmio Nobel; quem quiser saber sobre geometria po<strong>de</strong>rá<br />
interagir com a tela <strong>de</strong> seu computador; quem quiser fazer alguma pesquisa<br />
origi<strong>na</strong>l po<strong>de</strong>rá acessar bibliotecas e mais bibliotecas <strong>de</strong> informação. As<br />
universida<strong>de</strong>s, longe <strong>de</strong> acompanhar esses <strong>de</strong>senvolvimentos, ainda esperam<br />
que seus estudantes compareçam a aulas formais expositivas e conferências. 0<br />
resultado <strong>de</strong> tudo isso é que os governos, para on<strong>de</strong> quer que se olhe, estão<br />
incli<strong>na</strong>dos a fazer uma reforma radical <strong>na</strong>s universida<strong>de</strong>s. E, para tanto, estão<br />
reconsi<strong>de</strong>rando tudo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os mecanismos <strong>de</strong> provisão <strong>de</strong> receita até os<br />
métodos atuais <strong>de</strong> ensino (GUILLON & MIRSHAWKA, 1994).<br />
O ensino à distância, que é hoje uma realida<strong>de</strong>, está sendo<br />
oferecido por uma série <strong>de</strong> instituições e empresas – e não necessariamente<br />
por universida<strong>de</strong>s. Há uma cente<strong>na</strong> <strong>de</strong> exemplos <strong>de</strong> cursos, até mesmo <strong>de</strong> pósgraduações,<br />
que são oferecidas através da Internet e certificam os alunos<br />
inscritos.<br />
A miniaturizaçao do hardware, a incrível explosão <strong>de</strong> sua<br />
capacida<strong>de</strong> computacio<strong>na</strong>l e a disponibilização <strong>de</strong> aplicativos <strong>de</strong> fácil utilização
são fatores que, em conjunto, possibilitam a praticamente qualquer usuário<br />
acessar enormes acervos <strong>de</strong> informação a partir <strong>de</strong> uma simples linha<br />
telefônica. Muitas vezes, apesar <strong>de</strong> apresentados <strong>de</strong> forma elegante e atraente,<br />
a maioria <strong>de</strong>les não foi submetida a avaliação a<strong>de</strong>quada nem a julgamentos<br />
criteriosos <strong>de</strong> conteúdo ético ou científico.<br />
Se a comunida<strong>de</strong> universitária não se <strong>de</strong>r conta do fenômeno e<br />
não se envolver intensamente <strong>na</strong>s novas formas <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações<br />
e <strong>de</strong> ensino, acabará por per<strong>de</strong>r espaço e rapidamente cair no ostracismo. A<br />
universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve dar-se conta <strong>de</strong> que o conhecimento teórico das mais<br />
variadas discipli<strong>na</strong>s po<strong>de</strong>, sem dúvida alguma e com pouco esforço, ser<br />
disponibilizado <strong>na</strong> Internet. Do mesmo modo como o <strong>de</strong>sempenho dos alunos,<br />
po<strong>de</strong>, perfeitamente, ser acompanhado e avaliado sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aulas<br />
presenciais.<br />
O currículo médico do College of Physicians and Surgeons da<br />
Columbia University, como o <strong>de</strong> muitas outras escolas médicas, está se<br />
movendo das gran<strong>de</strong>s conferências para o aprendizado individualizado, das<br />
tradicio<strong>na</strong>is discipli<strong>na</strong>s específicas para os cursos integrados, da memorização<br />
para as estratégias <strong>de</strong> aprendizado, da experiência adquirida em classe para a<br />
vivência <strong>de</strong> contextos clínico-sociais exteriores à sala <strong>de</strong> aula (ZUCKER et al,<br />
1996).<br />
Cabe à universida<strong>de</strong> investigar, assimilar e gerar mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />
educação à distância que não se resumam ape<strong>na</strong>s à disponibilização <strong>de</strong><br />
massas <strong>de</strong> informação sob formas elegantes.<br />
O projeto da Universida<strong>de</strong> Virtual da UNIFESP/EPM agrega os<br />
valores da telemática e da comunicação através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s a um mo<strong>de</strong>lo<br />
pedagógico <strong>de</strong> ensino, o Problem Based Learning (PBL), criando o que<br />
chamamos <strong>de</strong> “aprendizado centrado <strong>na</strong> resolução <strong>de</strong> problemas”.<br />
A Universida<strong>de</strong> Virtual da UNIFESP/EPM não é um projeto a mais.<br />
Os cursos <strong>de</strong> Aperfeiçoamento em Nutrição em Saú<strong>de</strong> Pública e <strong>de</strong> Reciclagem
em Dermatologia Básica são, certamente, ape<strong>na</strong>s os primeiros <strong>de</strong> uma série<br />
que a UNIFESP/EPM po<strong>de</strong>rá produzir, com base no pensamento estratégico <strong>de</strong><br />
que esse é um espaço que nossa universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ocupar rapidamente.<br />
Além da área <strong>de</strong> ensino/aprendizado através do computador,<br />
começamos as pesquisas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />
gerenciamento <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong>.<br />
Desenvolvemos muitas ferramentas para o gerenciamento <strong>de</strong><br />
informações médicas – uma série <strong>de</strong>las foi e ainda está sendo implantada;<br />
outras geraram e geram importantes trabalhos <strong>de</strong> pesquisa; outras foram<br />
<strong>de</strong>sativadas ou nem chegaram a ser implantadas. E, <strong>na</strong>turalmente, houve as<br />
que falharam, por terem sido concebidas <strong>de</strong> forma errada.<br />
Por quê? De acordo com LORENZI et al. (1997), a implantação <strong>de</strong><br />
qualquer sistema <strong>de</strong> informação requer imperativamente o envolvimento dos<br />
usuários, o que significa: se os envolvidos perceberem que são os donos do<br />
problema e da solução, trabalharão com os <strong>de</strong>senvolvedores para fazer o<br />
sistema funcio<strong>na</strong>r.<br />
Hoje sabemos disso. No entanto, nos faltou essa sensibilida<strong>de</strong> ao<br />
ambiente e aos anseios dos usuários quando <strong>de</strong>senvolvemos o Sistema <strong>de</strong><br />
Apoio à Decisão em Tuberculose. Nesse caso, <strong>de</strong>tectamos um problema e<br />
oferecemos uma solução para gerenciamento das informações da Unida<strong>de</strong><br />
Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> on<strong>de</strong> seria implantada. Os usuários, porém, não sentiam<br />
necessida<strong>de</strong> da solução <strong>de</strong>senvolvida.<br />
Também falhamos no caso do Sistema <strong>de</strong> Informações em<br />
Hipertensão. Quando <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento, nos ativemos aos aspectos<br />
cognitivos e motivacio<strong>na</strong>is, mas nos <strong>de</strong>scuidamos <strong>de</strong> transferir a proprieda<strong>de</strong> do<br />
sistema aos usuários fi<strong>na</strong>is.<br />
Em ambos os exemplos, houve <strong>de</strong>sativação dos sistemas.<br />
No entanto, houve reconhecido sucesso no caso <strong>de</strong> outros<br />
sistemas, nos quais os usuários estiveram envolvidos em todas as fases –
planejamento, <strong>de</strong>senvolvimento e implantação – e, conseqüentemente, se<br />
sentiram donos do processo. As informações neles armaze<strong>na</strong>das foram<br />
extensivamente utilizadas e geraram várias publicações, bem como<br />
estimularam seus usuários <strong>na</strong> <strong>de</strong>manda por outros sistemas <strong>de</strong> informação.<br />
Entre os exemplos <strong>de</strong> sucesso estão o Gerosystem, o Sistema <strong>de</strong> Calculose<br />
Re<strong>na</strong>l, o Multilit etc.<br />
O sonho, no entanto, requer que todas as informações estejam<br />
integradas e disponíveis sempre que necessárias – um projeto ambicioso e<br />
grandioso que não nos atrevemos a abordar antes <strong>de</strong> 1996. Agora, como fruto<br />
da análise <strong>de</strong> nossos erros e acertos, do constante aperfeiçoamento <strong>de</strong> nossa<br />
capacitação, da incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias e da expansão da equipe<br />
com elementos altamente qualificados, sentimo-nos confiantes para enfrentar a<br />
tarefa <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver o Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações Hospitalares – SCIH,<br />
que representa a integração <strong>de</strong> tudo quanto temos feito e , ao menos para nós,<br />
o estado da arte <strong>de</strong> conceitos, <strong>de</strong>senho, mo<strong>de</strong>lagem, metodologia e tecnologia<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> software.<br />
O requisitos que estão em nosso horizonte são: arquitetar um<br />
sistema que seja mo<strong>de</strong>rno e que obe<strong>de</strong>ça aos padrões inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is para<br />
armaze<strong>na</strong>mento e troca das informações em saú<strong>de</strong>, pois já temos, a partir do<br />
protocolo do Registro Unificado do Paciente – RUP, o compromisso <strong>de</strong><br />
estabelecer um protocolo único <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> informações entre diferentes<br />
instituições hospitalares.<br />
Para <strong>de</strong>senvolver o sistema, é preciso realizar uma análise inicial<br />
<strong>de</strong>talhada dos problemas a serem resolvidos, pois, como dizem DEGOULET &<br />
FIESCHI (1997), essa é a melhor forma <strong>de</strong> conseguir que um aplicativo seja<br />
a<strong>de</strong>quado às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos e às limitações orçamentárias, pois ajuda<br />
a minimizar erros <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho, reduz o custo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e facilita<br />
modificações futuras.
Estamos, portanto, numa fase fundamental, difícil <strong>de</strong> ser<br />
compreendida – o que não é privilégio nosso, pois todas as experiências <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informações hospitalares no mundo relatam<br />
dificulda<strong>de</strong>s no período <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição (LORENZI et al.,1997). Sendo assim,<br />
procuraremos seguir à risca o décimo mandamento <strong>de</strong> Octo Barnett: ser cético,<br />
otimista e, acima <strong>de</strong> tudo, apaixo<strong>na</strong>do. (BARNETT, 1970).<br />
Des<strong>de</strong> o início da implantação do CIS-EPM, houve um gran<strong>de</strong><br />
entusiasmo pela área <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão em<br />
saú<strong>de</strong>.<br />
Vários projetos <strong>de</strong> pesquisa foram voltados tanto para os<br />
problemas <strong>de</strong> aquisição e representação do conhecimento quanto para as<br />
metodologias <strong>de</strong> implementação.<br />
Apesar <strong>de</strong> os projetos <strong>de</strong> pesquisa que <strong>de</strong>senvolvemos <strong>na</strong> área <strong>de</strong><br />
inteligência artificial terem gerado um conhecimento importante e terem<br />
contribuído para a formação qualitativa da equipe, a tentativa <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong><br />
seus resultados foi muito precoce. Hoje, enten<strong>de</strong>mos que, como ocorreu em<br />
diversos lugares no mundo, nossas expectativas não eram proporcio<strong>na</strong>is aos<br />
recurso tecnológicos que existiam <strong>na</strong> época. Assim, a gran<strong>de</strong> maioria dos<br />
experimentos realizados em inteligência artificial permaneceu nos laboratórios<br />
<strong>de</strong> pesquisa – até porque a comunida<strong>de</strong> não os solicitou. Entretanto, foram<br />
<strong>de</strong>senvolvidos como resposta às ansieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa científica das próprias<br />
equipes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Protótipos foram gerados, testados e alguns, cientificamente<br />
validados. No entanto, não foram incorporados no uso cotidiano, pois, conforme<br />
referido <strong>na</strong> literatura (SHORTLIFFE, 1990), eles funcio<strong>na</strong>m como agentes<br />
passivos <strong>de</strong> informação e só serão usados pelos médicos e outros profissio<strong>na</strong>is<br />
da saú<strong>de</strong> quando estiverem integrados aos sistemas <strong>de</strong> informação globais,<br />
gerando alertas, lembretes e oferecendo orientação no momento a<strong>de</strong>quado.
Nesse sentido, e com a experiência adquirida, estamos<br />
<strong>de</strong>senvolvendo o Sistema Gui<strong>de</strong>lines <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> um objeto capaz <strong>de</strong> ser<br />
incorporado tanto pelo SCIH quanto pelo sistema ambulatorial.<br />
A implantação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercomunicação da universida<strong>de</strong> e<br />
<strong>de</strong>sta com o mundo foi o ponto crítico no processo <strong>de</strong> montagem do nosso<br />
trabalho para chegar ao paradigma, que não po<strong>de</strong>ria ter sido construído sem<br />
ela. Dentro dos limites orçamentários e tirando máximo partido da expertise da<br />
equipe, <strong>de</strong>senhamos o projeto, implantamos os pontos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> e pu<strong>de</strong>mos<br />
iniciar a oferta <strong>de</strong> serviços<br />
Nas primeiras fases <strong>de</strong> funcio<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> nosso servidor Web,<br />
este só continha um mínimo <strong>de</strong> material informativo sobre a UNIFESP, gerado<br />
pelo próprio CIS-EPM, enquanto a comunida<strong>de</strong> não atendia à solicitação que<br />
fazíamos <strong>de</strong> seus materiais para incluir no servidor. Hoje, com uma avalanche<br />
<strong>de</strong> material representativo <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s, <strong>de</strong>partamentos, hospital e serviços<br />
sendo incluída diariamente em nosso servidor, temos 1.300 usuários com<br />
senha <strong>de</strong> acesso direto, 500 em sub-re<strong>de</strong>s e uma <strong>de</strong>manda reprimida que cobre<br />
gran<strong>de</strong> parte do corpo discente.<br />
Isso é fruto do êxito <strong>na</strong> implantação da cultura da informática <strong>na</strong><br />
instituição em associação com a pressão exter<strong>na</strong> <strong>de</strong>corrente da explosão da<br />
Internet.<br />
O Conselho Universitário precisa apoiar a Reitoria em sua política<br />
<strong>de</strong> priorização <strong>de</strong> investimentos para manutenção e expansão da re<strong>de</strong>, pois é<br />
necessário compreen<strong>de</strong>r que o valor real <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> tem menos a ver com a<br />
informação do que com a vida comunitária que ela cria. A superestrada da<br />
informação é mais do que uma infra-estrutura eletrônica para o e-mail ou mero<br />
atalho para o acervo das bibliotecas. Ela está modificando profundamente a<br />
socieda<strong>de</strong> e gerando um tecido social inteiramente novo e global – a<br />
UNIFESP/EPM está inserida nesse contexto.
O gran<strong>de</strong> passo que <strong>de</strong>mos em direção à concretização do sonho<br />
foi a implantação, no Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria, do projeto piloto <strong>de</strong><br />
utilização dos novos paradigmas <strong>de</strong> aprendizado/ensino – que aqui expomos e<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos –, procurando integrar e transferir para a comunida<strong>de</strong> toda a<br />
experiência acumulada pela equipe do CIS-EPM. Se esta semente germi<strong>na</strong>r,<br />
terá gran<strong>de</strong> impacto sobre a forma <strong>de</strong> ensino da nossa instituição, dado que as<br />
reformas curriculares até hoje adotadas não alteraram substancialmente a<br />
forma tradicio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> conhecimento – do mestre, senhor e dono<br />
da informação, para o aprendiz, passivo e ignorante.<br />
Até o momento, a avaliação que pu<strong>de</strong>mos realizar sobre a<br />
experiência junto com a primeira turma <strong>de</strong> estudantes a participar do projeto no<br />
ambulatório <strong>de</strong> Pediatria é totalmente subjetiva e qualitativa.<br />
Em substancial maioria, os alunos que respon<strong>de</strong>ram ao nosso<br />
questionário <strong>de</strong> avaliação referiram não possuir nenhum conhecimento prévio<br />
<strong>de</strong> informática ao iniciar seu estágio <strong>na</strong> Pediatria. Ou seja, <strong>de</strong>vido à mecânica<br />
<strong>de</strong> estágio dos quintanistas no Bloco Comunitário – turmas divididas em grupos<br />
<strong>de</strong> 24 a 28 alunos que passam cerca <strong>de</strong> um mês em cada discipli<strong>na</strong> do bloco:<br />
Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Ambulatório Geral <strong>de</strong> Adultos e Ambulatório Geral<br />
da Pediatria –, não há como garantir que os grupos passem antes pela<br />
discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> oferecida pelo CIS-EPM.<br />
Tais constatações conduzem a algumas reflexões; por exemplo,<br />
sobre a já discutida conveniência <strong>de</strong> se mudar o ano <strong>de</strong> inserção da informática<br />
no curso médico ou – como esta alteração po<strong>de</strong> ser mais <strong>de</strong>morada – sobre<br />
outras formas <strong>de</strong> prover o trei<strong>na</strong>mento prévio dos alunos nos meses que<br />
antece<strong>de</strong>m o estágio <strong>na</strong> Pediatria, com cursos voluntários em horário do almoço<br />
ou noturno.<br />
Certos estudantes acharam que o uso do computador tornou as<br />
consultas mais lentas e alguns até sugeriram que outras pessoas <strong>de</strong>veriam<br />
digitar os dados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>lizada a consulta. Acreditamos que este
<strong>de</strong>sconforto se resuma basicamente à falta <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento prévio no uso do<br />
computador. Da mesma forma como apren<strong>de</strong>m biologia molecular, nossos<br />
estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong> terão <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r inglês e capacitar-se no uso das<br />
ferramentas da informática. Ainda que as técnicas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> voz<br />
atinjam um estágio <strong>de</strong> total reconhecimento da linguagem falada, ainda que se<br />
chegue a um computador com perfeito reconhecimento da escrita cursiva, a<br />
tendência é que uma mistura <strong>de</strong> teclado e voz ou <strong>de</strong> teclado e manuscrito<br />
venha a ser o meio eficiente <strong>de</strong> interface com o computador e o meio eficiente<br />
<strong>de</strong> comunicação homem-máqui<strong>na</strong> ao lado do paciente.<br />
Alguns alunos questio<strong>na</strong>ram o aplicativo <strong>de</strong> gerenciamento das<br />
informações – o Clinic Ma<strong>na</strong>ger, que, não sendo integrado ao sistema <strong>de</strong><br />
exames laboratoriais da instituição, obrigam os alunos a buscar as informações<br />
em mais <strong>de</strong> um sistema. Esta é uma limitação que será solucio<strong>na</strong>da com a<br />
introdução <strong>de</strong> sistemas integrados, como o Sistema Clínico <strong>de</strong> Informações<br />
Hospitalares – SCIH do complexo UNIFESP/HSP, atualmente em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento. No entanto, face às vantagens do mo<strong>de</strong>lo global <strong>de</strong> educação<br />
experimentado <strong>na</strong> Pediatria, a maioria dos alunos soube lidar com essa<br />
limitação <strong>de</strong> maneira bastante positiva e criativa.<br />
Alguns alunos observaram que houve comprometimento da<br />
relação médico-paciente por causa da presença do computador. Estamos<br />
convencidos <strong>de</strong> que a falta <strong>de</strong> treino dos alunos está <strong>na</strong> raiz <strong>de</strong>ssas opiniões.<br />
Dentro em pouco, eles se sentirão tão à vonta<strong>de</strong> com esse instrumento quanto<br />
com o estetoscópio que utilizam.<br />
Por outro lado, foram muito gratificantes as observações dos<br />
alunos relativas à facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aten<strong>de</strong>r os pacientes, mesmo quando<br />
suas pastas não foram localizadas ou não estavam no local <strong>de</strong> atendimento.<br />
Esta é uma das premissas para a prestação <strong>de</strong> assistência com qualida<strong>de</strong>: ter<br />
acesso à informação quando e on<strong>de</strong> ela for necessária.
Mas o ponto mais importante a <strong>de</strong>stacar é o envolvimento do<br />
corpo docente do Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria nesta experiência. Eles são os<br />
donos do projeto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, participaram ativamente <strong>de</strong> todas as fases <strong>de</strong><br />
sua implantação, acompanharam as reformas físicas, a instalação da re<strong>de</strong> e do<br />
servidor <strong>de</strong> dados, apren<strong>de</strong>ram a utilizar os aplicativos e estimulam seu alunos<br />
durante todo o tempo. Em nossa opinião, essa “apropriação” foi fundamental<br />
para o sucesso da implantação do projeto.<br />
Há que se ter clareza e luci<strong>de</strong>z suficientes para compreen<strong>de</strong>r que<br />
a realização do sonho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, fundamentalmente, do estado da arte da<br />
tecnologia e das metodologias da área <strong>de</strong> informática.<br />
E é exatamente com o estado da arte da tecnologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho<br />
<strong>de</strong> projetos e mo<strong>de</strong>lagem que são planejados e estão sendo <strong>de</strong>senvolvidos os<br />
aplicativos do CIS-EPM: sistemas que integram a tecnologia convencio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
sistemas distribuídos <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados, as ferramentas <strong>de</strong> inteligência<br />
artificial, os sistemas baseados em conhecimento e a infra-estrutura disponível<br />
para manipulação <strong>de</strong> informações em re<strong>de</strong> (servidores e clientes www e Re<strong>de</strong><br />
Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Pesquisas – RNP). Estamos conquistando o sonho.<br />
Já nos encontramos <strong>na</strong> era dos hand held <strong>de</strong>vices, da<br />
telemedici<strong>na</strong> e das estações <strong>de</strong> trabalho médicas (TELEMEDICINE...1997).<br />
As estações <strong>de</strong> trabalho se tor<strong>na</strong>ram viáveis a partir do momento<br />
em que os sistemas <strong>de</strong>senvolvidos passaram a adotar os padrões necessários<br />
para permitir a transmissão e o acesso às informações. Essas estações, ainda<br />
presas às mesas <strong>de</strong> trabalho e aos seus respectivos cabos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, se tor<strong>na</strong>rão<br />
pequenos instrumentos portáteis – hand held <strong>de</strong>vices – que os profissio<strong>na</strong>is da<br />
saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rão carregar e usar para, através <strong>de</strong> ondas <strong>de</strong> rádio ou <strong>de</strong> outras<br />
forma <strong>de</strong> comunicação, ter acesso às informações dos seus pacientes e ao<br />
conhecimento disponível no mundo on<strong>de</strong> e no momento em que forem<br />
necessários.
Gostaríamos <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar que, no futuro, gran<strong>de</strong> parte da<br />
responsabilida<strong>de</strong> sobre a saú<strong>de</strong> será transferida ao paciente. Não é por outra<br />
razão que uma série <strong>de</strong> sistemas computacio<strong>na</strong>is está sendo <strong>de</strong>senvolvida,<br />
objetivando seu envolvimento no controle <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> (MIKSCH, CHENG &<br />
HAYES-ROTH, 1996).<br />
Mais ainda: centros <strong>de</strong> excelência médica – a Mayo Clinic, por<br />
exemplo – estão gerando livros eletrônicos multimídia sobre praticamente todos<br />
os aspectos do cuidado com a saú<strong>de</strong>, voltados especialmente para o paciente.<br />
Também nós estamos caminhando <strong>na</strong> mesma direção e testando<br />
este mo<strong>de</strong>lo através da avaliação do programa educacio<strong>na</strong>l sobre hipertensão<br />
voltado para o paciente. Certamente, o resultado da dissemi<strong>na</strong>ção da<br />
informação para o paciente irá torná-lo um indivíduo muito mais bem informado,<br />
mais exigente, disposto a colaborar ativamente no processo <strong>de</strong> obter melhor<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>na</strong> assistência à sua saú<strong>de</strong>.<br />
Houve uma gran<strong>de</strong> mudança do médico <strong>de</strong> ontem, que prescrevia<br />
chás e tinha um bulário com algumas poucas drogas, para o profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
hoje, cercado por inovações tecnológicas, novos métodos diagnósticos e <strong>de</strong><br />
tratamento e uma enorme quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> novas drogas. Certamente, as ações<br />
dos médicos do futuro, também mudarão. Os cirurgiões do passado abriam a<br />
barriga dos seus pacientes para avaliar uma doença – hoje, através <strong>de</strong> sondas<br />
<strong>de</strong> fibra óptica e <strong>de</strong> sofisticados equipamentos <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> imagens, tal<br />
agressão não é mais admitida. Difícil prever como será a ativida<strong>de</strong> do médico<br />
do futuro, no entanto, po<strong>de</strong>mos afirmar que vai atuar em um ambiente tão<br />
repleto <strong>de</strong> informação que o computador, esta ferramenta integradora, será seu<br />
principal instrumento <strong>de</strong> trabalho.<br />
Os hospitais se tor<strong>na</strong>rão estruturas cada vez mais complexas e se<br />
transformarão em gran<strong>de</strong>s unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento intensivo. Os seguros <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> serão muito caros, e a assistência médica não estará voltada<br />
primariamente para o tratamento da doença, mas, sim, para sua prevenção.
A socieda<strong>de</strong> estimulará seus cidadãos a permanecer saudáveis,<br />
pois o custo da doença se tor<strong>na</strong>rá insuportável. As medidas preventivas serão<br />
cada vez mais importantes, transformando ambiente-educação-saú<strong>de</strong> em um<br />
trinômio <strong>de</strong> elementos indissociáveis.<br />
A informática médica, organizando a informação do indivíduo,<br />
agregando, a<strong>na</strong>lisando e gerando o metaconhecimento, será a ponte<br />
fundamental para fazer a ligação entre a medici<strong>na</strong> atual, que é totalmente<br />
voltada para a doença do indivíduo, com a medici<strong>na</strong> do futuro próximo,<br />
preventiva e da saú<strong>de</strong> coletiva 1 .<br />
Assim, o sonho estará realizado.<br />
1 Leitura recomendada: Medicine and Public Health Join Forces JAMA- Medical News &<br />
Perspectives - May 28, 1997.
6<br />
CONCLUSÕES
“A realida<strong>de</strong> virtual vai permitir que você coloque os braços em<br />
torno da Via Láctea, <strong>na</strong><strong>de</strong> pela corrente sangüínea ou visite Alice no país das<br />
maravilhas”.<br />
Nicholas Negroponte<br />
A mudança do paradigma educacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma estrutura<br />
consolidada e tradicio<strong>na</strong>l como a UNIFESP/EPM é necessária diante dos novos<br />
recursos didáticos e das recentes tecnologias <strong>de</strong> informação.<br />
Desenvolvemos e implantamos <strong>na</strong> UNIFESP/EPM a infra-estrutura<br />
física, <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong> conhecimento necessária à instauração do novo<br />
paradigma <strong>de</strong> aprendizado proposto, com extensivo uso das tecnologias da<br />
informática, gerando um ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação <strong>de</strong>ntro da<br />
comunida<strong>de</strong> – envolvendo alunos, professores e funcionários.<br />
Pelo número <strong>de</strong> alunos, professores e funcionários que trei<strong>na</strong>mos<br />
<strong>na</strong> universida<strong>de</strong>, pelo número <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> utilização dos laboratórios <strong>de</strong><br />
informática, pelo número <strong>de</strong> horas <strong>de</strong>spendidas no suporte a usuários e pelo<br />
parque computacio<strong>na</strong>l instalado <strong>na</strong> instituição, po<strong>de</strong>mos concluir que foi criado<br />
um ambiente <strong>de</strong> intensa utilização da informática <strong>na</strong> UNIFESP/EPM.
Com a implantação da REPM e das sub re<strong>de</strong>s, que conectaram<br />
todos os <strong>de</strong>partamentos da UNIFESP/EPM entre si e com a Internet,<br />
registramos um uso crescente <strong>de</strong> informações neste meio, tanto em volume <strong>de</strong><br />
tráfego quanto em sofisticação <strong>de</strong> conteúdos da mídia eletrônica, o que nos<br />
permite afirmar que foi criada a infra-estrutura <strong>de</strong> intercomunicação <strong>na</strong><br />
comunida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sta com o mundo.<br />
Pelo número <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> informações em<br />
saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>senvolvidos pelo CIS-EPM já<br />
implantados <strong>na</strong> UNIFESP/EPM e distribuídos a outras instituições <strong>de</strong> ensino e<br />
pesquisa, bem como pelos resultados positivos <strong>de</strong> seu uso pelos diferentes<br />
<strong>de</strong>stinários, evi<strong>de</strong>ncia-se que domi<strong>na</strong>mos as técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
software <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong> – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as linguagens mais simples até as que<br />
representam o estado da arte em programação –, o que nos leva a concluir que<br />
a competência adquirida nos habilita a acompanhar os <strong>de</strong>senvolvimentos do<br />
futuro, como é exigível <strong>de</strong> um novo paradigma cuja base é a informática.<br />
A crescente utilização dos programas educacio<strong>na</strong>is multimídia<br />
<strong>de</strong>senvolvidos pelo CIS-EPM, hoje incorporados ao currículo <strong>de</strong> diferentes<br />
discipli<strong>na</strong>s da universida<strong>de</strong>, e a implantação dos cursos da UNIFESP Virtual<br />
nos permitem concluir que uma nova metodologia <strong>de</strong> ensino e aprendizado está<br />
introduzida e em operação <strong>na</strong> UNIFESP/EPM.<br />
O projeto piloto <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> aprendizado e assistência, cuja<br />
implantação no Ambulatório Geral <strong>de</strong> Pediatria dá início ao processo <strong>de</strong><br />
validação do nosso trabalho, é uma experiência <strong>de</strong> operação do novo<br />
paradigma em ambiente <strong>de</strong> intensa intercomunicação e extensivo uso das<br />
tecnologias da informática, que <strong>de</strong>verá ser medida com base em ferramental <strong>de</strong><br />
avaliação atualmente em <strong>de</strong>senvolvimento no CIS-EPM e <strong>na</strong> Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doria <strong>de</strong><br />
Avaliação e Integração <strong>de</strong> Dados Institucio<strong>na</strong>is – CAIDI.<br />
Fi<strong>na</strong>lmente, concluímos que a real mudança do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
ensino/aprendizado exigirá da comunida<strong>de</strong> docente uma reformulação <strong>na</strong> sua
maneira <strong>de</strong> pensar a educação, assim como a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novos espaços<br />
educacio<strong>na</strong>is, pois um novo paradigma fundado <strong>na</strong>s ferramentas da informática<br />
supõe o abandono dos currículos e dos comportamentos tradicio<strong>na</strong>is, cuja base<br />
era o “saber egoísta”, fechado entre as quatro pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> aula,<br />
para o conhecimento compartilhado, que é uma janela permanentemente aberta<br />
<strong>de</strong> e para o mundo.<br />
Isso não significa matar o professor, mas ape<strong>na</strong>s poupá-lo das<br />
tarefas <strong>de</strong> repetidor <strong>de</strong> conteúdos, <strong>na</strong>s quais po<strong>de</strong> ser substituído pela máqui<strong>na</strong>,<br />
liberando-o para a missão educativa em que ele é insubstituível: transmitir o<br />
espírito da medici<strong>na</strong>, que é socorro e compaixão huma<strong>na</strong>, e transmitir sua<br />
experiência, que nunca estará <strong>na</strong> Internet, assim como nunca esteve nos livros<br />
impressos em papel.<br />
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GLOSSÁRIO
ACESSO DIRETO : A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ir diretamente para um<br />
local específico <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento sem<br />
ter <strong>de</strong> atravessar o que estiver pela frente.<br />
As memórias (RAM, ROM, PROM etc.) e<br />
os discos são os principais dispositivos <strong>de</strong><br />
acesso direto.<br />
ALGORITMOS : <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> passos or<strong>de</strong><strong>na</strong>dos para a<br />
solução <strong>de</strong> um problema, como uma<br />
fórmula matemática ou instruções em um<br />
programa.<br />
APACHE : Sigla para Acute Physiologic And Chronic<br />
Health Evaluation- é um indicador <strong>de</strong><br />
gravida<strong>de</strong> em pacientes inter<strong>na</strong>dos em<br />
unida<strong>de</strong>s tratamento intensivo<br />
APLICATIVO : <strong>Um</strong> uso específico do computador, tal<br />
como estoque e cobrança.<br />
O mesmo que programa aplicativo e<br />
pacote <strong>de</strong> software
ARPANET : Sigla para Advanced Research Projects<br />
Agency NETwork. Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa<br />
criada em 1969 pelo Departamento <strong>de</strong><br />
Defesa dos EUA e que incluía as<br />
inúmeras universida<strong>de</strong>s que participavam<br />
<strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa militar.<br />
ARQUIVO : <strong>Um</strong>a coleção <strong>de</strong> bytes armaze<strong>na</strong>dos<br />
como uma entida<strong>de</strong> individual. Todos os<br />
dados no disco são armaze<strong>na</strong>dos em<br />
arquivos e cada arquivo tem um nome<br />
distinto <strong>de</strong>ntro do diretório on<strong>de</strong> está.<br />
Para o computador, um arquivo não é<br />
<strong>na</strong>da mais do que uma série <strong>de</strong> bytes. A<br />
estrutura do arquivo é conhecida pelo<br />
software que o manipula. Por exemplo, os<br />
arquivos <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados são<br />
constituídos por uma série <strong>de</strong> registros.<br />
Os arquivos <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> texto,<br />
também chamados documentos, contém<br />
uma seqüência contínua <strong>de</strong> texto.<br />
BACKWARD CHAINNING : Enca<strong>de</strong>amento para trás. É uma técnica<br />
<strong>de</strong> raciocínio usada no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> sistemas especialistas, <strong>na</strong> qual o<br />
sistema tenta concluir uma hipóstese<br />
baseado <strong>na</strong>s evidências.<br />
BANCO DE DADOS (BASE DE<br />
DADOS)<br />
: <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> arquivos<br />
interrelacio<strong>na</strong>dos que são criados e<br />
gerenciados por um DBMS.<br />
Qualquer coleção <strong>de</strong> dados armaze<strong>na</strong>da<br />
eletronicamente.<br />
BIT : (BI<strong>na</strong>ry digiT) <strong>Um</strong> dígito único em um<br />
número binário (0 ou 1). Dentro do<br />
computador, um bit é fisicamente um<br />
transistor ou um capacitor em uma célula<br />
<strong>de</strong> memória, um ponto magnético no<br />
disco ou fita, ou um pulso <strong>de</strong> voltagem<br />
alto ou baixo através <strong>de</strong> um circuito.<br />
BITNET : Sigla para Because It’s Time NETwork.<br />
<strong>Um</strong>a re<strong>de</strong> acadêmica da IBM, acessível<br />
pela Internet, mas distinta <strong>de</strong>sta, com<br />
características educacio<strong>na</strong>is.<br />
BOTÕES DE CONTROLE : <strong>Um</strong> botão simulado <strong>na</strong> tela que é<br />
"pressio<strong>na</strong>do" colocando-se o ponteiro do
mouse sobre ele e dando um clique.<br />
BPS : Sigla <strong>de</strong> Bytes per Second. A medida <strong>de</strong><br />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma transferência <strong>de</strong><br />
dados entre dispositivos <strong>de</strong> hardware ou<br />
num ca<strong>na</strong>l <strong>de</strong> comunicações.<br />
BROADCASTING : Transmissão pública. Irradiação <strong>de</strong><br />
informações para vários receptores<br />
simultaneamente.<br />
BROWSER : <strong>Um</strong> tipo <strong>de</strong> programa gráfico utilizado<br />
para <strong>na</strong>vegação <strong>na</strong> World Wi<strong>de</strong> Web.<br />
Navegador. Pagi<strong>na</strong>dor. <strong>Um</strong>a ferramenta<br />
para visualizar hipertextos.<br />
BYTE : A unida<strong>de</strong> comum <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento em<br />
computadores. É composta por 8 bits<br />
(dígitos binários). <strong>Um</strong> byte contém o<br />
equivalente <strong>de</strong> um caracter simples, tal<br />
como a letra A, um cifrão ou um ponto<br />
<strong>de</strong>cimal.<br />
CABO COAXIAL : <strong>Um</strong> cabo <strong>de</strong> alta capacida<strong>de</strong> usado em<br />
comunicações e ví<strong>de</strong>o, comumente<br />
chamado co-ax. Ele contém um fio<br />
trançado ou sólido isolado, envolto em<br />
uma proteção metálica trançada ou<br />
sólida, que é envolvida numa capa<br />
plástica. O revestimento <strong>de</strong> teflon à prova<br />
<strong>de</strong> fogo é opcio<strong>na</strong>l. Embora semelhantes<br />
em aparência, há vários tipos <strong>de</strong> cabos<br />
coaxiais, cada um com bitola e<br />
impedância diferentes para um propósito<br />
especial (TV, banda-base, banda larga).<br />
O coaxial fornece uma largura <strong>de</strong> banda<br />
maior do que o par trançado.<br />
CAI : Sigla para Computer Ai<strong>de</strong>d Instruction.<br />
Instrução ou ensino auxiliados por<br />
computador<br />
CD : Sigla para Compact Disc. <strong>Um</strong> disco <strong>de</strong><br />
áudio digital. Po<strong>de</strong> reproduzir até 72<br />
minutos <strong>de</strong> som estéreo <strong>de</strong> alta fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>.<br />
O mesmo que CD áudio e DAD (Digital<br />
Áudio Disc)<br />
CD-ROM : Sigla para Compact Disc Read Only. É<br />
um tipo <strong>de</strong> CD usado para armaze<strong>na</strong>r
texto, gráficos e som estéreo <strong>de</strong> alta<br />
fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>. Usado ape<strong>na</strong>s para leitura, é<br />
semelhante ao CD <strong>de</strong> áudio, mas utiliza<br />
um formato diferente <strong>de</strong> trilhas para<br />
dados. Po<strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>r mais <strong>de</strong> 600 MB<br />
<strong>de</strong> informação. É necessária uma unida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> CD ROM para ler os dados neles<br />
contidos<br />
CHAT : Modo <strong>de</strong> comunicação que permite a<br />
muitos usuários comunicar - se (via<br />
teclado) em tempo real através da<br />
Internet.<br />
CHIP : O mesmo que circuito integrado.<br />
CID : Código Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Doenças<br />
CIRCUITO INTEGRADO : Também chamados chips, os circuitos<br />
integrados po<strong>de</strong>m ser quadrados ou<br />
retangulares, medindo aproximadamente<br />
1,6 mm a 1,6 cm <strong>de</strong> lado (1/16 a 5/8 <strong>de</strong><br />
polegada). Têm espessura aproximada <strong>de</strong><br />
0,8 mm, mas somente uma área <strong>de</strong> 0,025<br />
mm (1/1000 <strong>de</strong> polegada) contém<br />
realmente o circuito eletrônico. Eles<br />
po<strong>de</strong>m conter <strong>de</strong>s<strong>de</strong> algumas dúzias até<br />
vários milhões <strong>de</strong> componentes<br />
(transistores, resistores, etc.). Os termos<br />
chip, circuito integrado e microeletrônica<br />
são equivalentes.<br />
CLICAR : Selecio<strong>na</strong>r uma função pressio<strong>na</strong>ndo o<br />
botão do mouse quando o cursor estiver<br />
apontando para a opção <strong>de</strong> menu ou para<br />
o ícone <strong>de</strong>sejado.<br />
COMPILADOR : <strong>Um</strong> programa que produz código <strong>de</strong><br />
máqui<strong>na</strong> a partir <strong>de</strong> um código fonte<br />
origi<strong>na</strong>lmente escrito em uma linguagem<br />
<strong>de</strong> programação <strong>de</strong> alto nível.<br />
COMPUTADOR : <strong>Um</strong>a máqui<strong>na</strong> <strong>de</strong> uso geral que processa<br />
dados <strong>de</strong> acordo com um conjunto <strong>de</strong><br />
instruções armaze<strong>na</strong>das inter<strong>na</strong>mente <strong>de</strong><br />
forma temporária ou permanente.<br />
CONHECIMENTO HEURÍSTICO : Conhecimento adquirido através da<br />
experiência
CORREIO ELETRÔNICO : É a forma <strong>de</strong> trocar mensagens e memos<br />
em uma re<strong>de</strong><br />
CURRÍCULO : As matérias constantes <strong>de</strong> um curso<br />
DBMS : Sigla para Data Base Ma<strong>na</strong>gement<br />
System. O mesmo que Gerenciador <strong>de</strong><br />
banco <strong>de</strong> dados. Em computadores<br />
pessoais, software que permite que um<br />
usuário gerencie múltiplos arquivos <strong>de</strong><br />
dados.<br />
DIAGNÓSTICO : Conhecimento ou <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção duma<br />
doença pelo(s) sintoma(s) e/ou mediante<br />
exames diversos<br />
DIAL UP : Método <strong>de</strong> acesso a uma re<strong>de</strong> ou<br />
computador remoto via re<strong>de</strong> telefônica,<br />
discando o número on<strong>de</strong> está a re<strong>de</strong> ou<br />
computador<br />
DÍGITO : <strong>Um</strong> único caractere <strong>de</strong> um sistema<br />
numérico. No sistema <strong>de</strong>cimal, os dígitos<br />
são 0 a 9. No binário, são 0 e 1.<br />
DIRETÓRIO : <strong>Um</strong>a gaveta <strong>de</strong> arquivos simulada em um<br />
disco. Programas e dados do aplicativo<br />
são normalmente mantidos em diretórios<br />
separados (planilha, processador <strong>de</strong><br />
textos etc.). Os diretórios criam a ilusão<br />
<strong>de</strong> compartimento, mas <strong>na</strong> realida<strong>de</strong> são<br />
índices dos arquivos, que po<strong>de</strong>m estar<br />
espalhados pelo disco.<br />
DISCO : <strong>Um</strong> dispositivo <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong><br />
acesso direto. Consultar disquete, disco<br />
rígido, disco magnético, disco óptico e<br />
disco laser.<br />
DISCO LASER : <strong>Um</strong> disco óptico usado para gravação <strong>de</strong><br />
ví<strong>de</strong>o em movimento. Em função do<br />
formato <strong>de</strong> gravação, os discos po<strong>de</strong>m ter<br />
a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma a duas horas.<br />
DISCO MAGNÉTICO : O principal dispositivo <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento<br />
dos computadores. Como uma fita, ele é<br />
gravado magneticamente e po<strong>de</strong> ser
eusado muitas vezes.<br />
DISCO ÓPTICO : <strong>Um</strong> disco <strong>de</strong> acesso direto gravado e lido<br />
por luz. Os discos ópticos são geralmente<br />
mais lentos do que os magnéticos, mas a<br />
sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento por<br />
área é muito maior. Consulte CD, CD-<br />
ROM, WORM e CD-R<br />
DISCO RÍGIDO : O principal meio <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento do<br />
computador. É constituído por uma ou<br />
mais lâmi<strong>na</strong>s redondas <strong>de</strong> alumínio ou<br />
vidro, com cada lado da lâmi<strong>na</strong> revestido<br />
<strong>de</strong> material ferromagnético.<br />
DISQUETE : <strong>Um</strong> meio magnético <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>gem<br />
reutilizável. Ele é o método primário <strong>de</strong><br />
distribuição <strong>de</strong> software para computador<br />
pessoal. Também é usado para transferir<br />
dados entre usuários.<br />
EDITOR DE TEXTOS : Software com funções <strong>de</strong> processamento<br />
<strong>de</strong> textos em um computador.<br />
E-MAIL : Sigla para Eletronic Mail. um método para<br />
enviar e receber mensagens via<br />
computador em lugar do tradicio<strong>na</strong>l<br />
sistema <strong>de</strong> correio. Está entre os usos<br />
mais populares das comunicações via<br />
computador<br />
EPI-INFO : É um sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />
informações com especial enfoque<br />
epi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong>senvolvido pelo<br />
Centers Disease Control and<br />
Prevention (CDC) Epi Info<br />
FERRAMENTAS DE<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
: <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> roti<strong>na</strong>s e utilitários <strong>de</strong><br />
software usado para ajudar os<br />
programadores a escrever um aplicativo.<br />
Em interfaces gráficas, fornece as<br />
ferramentas para criação <strong>de</strong> recursos,<br />
como menus, caixas <strong>de</strong> diálogo, fontes e<br />
ícones. Fornece as especificações para<br />
vincular o novo aplicativo com o seu<br />
ambiente operacio<strong>na</strong>l (OS, DBMS,<br />
protocolo etc.).<br />
FIBRAS ÓPTICAS : Sistemas <strong>de</strong> comunicações usam fibras<br />
ópticas para a transmissão. A
transmissão por fibra óptica tornou-se<br />
muito usada nos anos 80 quando as<br />
portadoras <strong>de</strong> longa distância criaram<br />
sistemas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is para transmitir<br />
digitalmente conversações <strong>de</strong> voz através<br />
das fibras ópticas.<br />
FTP : Sigla para File Transfer Protocol.<br />
Protocolo para Transferência <strong>de</strong> Arquivo,<br />
que <strong>de</strong>fine como os arquivos <strong>de</strong>vem ser<br />
transferidos através da Internet.<br />
GERENCIADOR DE BANCO DE<br />
DADOS<br />
: O mesmo <strong>de</strong> DBMS<br />
HAND HELD DEVICE : Dispositivo ou equipamento portátil, <strong>de</strong><br />
tamanho compacto.<br />
HEURÍSTICA : Conjunto <strong>de</strong> regras e métodos que<br />
conduzem à <strong>de</strong>scoberta, à invenção e à<br />
resolução <strong>de</strong> problemas.<br />
HIPERTEXT<br />
Abordagem <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />
informações <strong>na</strong> qual os dados são<br />
armaze<strong>na</strong>dos numa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos<br />
conectados por links. Os nos po<strong>de</strong>m<br />
conter texto, ou mesmo elementos <strong>de</strong><br />
audio ou ví<strong>de</strong>o, acessíveis<br />
interativamente. Os links, oferecm<br />
caminhos a outros nós para a exploração<br />
<strong>de</strong> outras informações relevantes.<br />
HIPERTEXT MARKUP LANGUAGE : Linguagem padrão usada para produzir<br />
os documentos (“pages”) disponíveis <strong>na</strong><br />
World Wi<strong>de</strong> Web.<br />
HIPERTEXTO : Forma <strong>de</strong> acesso, não linear, às<br />
informações <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> dados.<br />
Permite o acesso, sem nenhuma<br />
seqüência, a uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> informações.<br />
Na Internet o ambiente WWW utiliza<br />
documentos <strong>de</strong> hipertexto que contêm<br />
vínculos para outros documentos e<br />
instalações.<br />
HOT LINE : Linha telefônica <strong>de</strong> acesso permanente,<br />
para troca <strong>de</strong> informações.<br />
HOT WORD : Palavra para a qual é apresentada uma<br />
<strong>de</strong>finição ou explicação do termo.
Utilizada, por exemplo, em programas<br />
educacio<strong>na</strong>is ou tutoriais.<br />
HTML : Sigla para HyperText Markup Language.<br />
HTTP : Sigla para HyperText Transfer Protocol<br />
(protocolo <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> hipertexto).<br />
É usado extensivamente <strong>de</strong>ntro da World<br />
Wi<strong>de</strong> Web, pelos servidores e pelos<br />
clientes para compartilhamento <strong>de</strong><br />
informações. Protocolos utilizado <strong>na</strong><br />
Internet.<br />
ÍCONE : A representação <strong>de</strong> um objeto em tela,<br />
por meio <strong>de</strong> uma peque<strong>na</strong> figura, usada<br />
em interfaces gráficas.<br />
INFORMÁTICA MÉDICA : Ciência que investiga o processamento<br />
da informação em saú<strong>de</strong><br />
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL : é um ramo da ciência da computação que<br />
pesquisa metodologias para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas que<br />
mimetizem o comportamento humano<br />
INTERNET : Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> computadores <strong>de</strong> alcance<br />
mundial, conectados entre si usando o<br />
protocolo IP.<br />
INTRANET : Re<strong>de</strong> que tor<strong>na</strong> disponíveis as<br />
informações <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma empresa. Os<br />
servidores da INTRANET po<strong>de</strong>m ser<br />
configurados, para essa fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>, com<br />
as mesmas tecnologias da INTERNET.<br />
IP : Sigla para Internet Protocol. Protocolo no<br />
qual está baseada a troca <strong>de</strong> dados <strong>na</strong><br />
Internet.<br />
IRC : Sigla para Internet Relay Chat. Serviço<br />
que possibilita a comunicação on line<br />
entre vários usuários pela Internet,<br />
viabilizando uma comunicação escrita em<br />
tempo real.<br />
K : <strong>Um</strong> mil. A abreviatura é "K". Quase<br />
sempre se refere ao valor preciso <strong>de</strong><br />
1.024, pois as especificações <strong>de</strong><br />
computador geralmente são números<br />
binários. Por exemplo, 64 K significa
65.536 bytes, quando se refere a<br />
memória ou armaze<strong>na</strong>gem (64x1024),<br />
mas um salário <strong>de</strong> 64 K significa<br />
US$64.000. O IEEE utiliza "K" para 1.024<br />
e "k" para 1.000.<br />
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO <strong>Um</strong>a linguagem usada para escrever<br />
instruções para o computador. Permite<br />
que o programador expresse o<br />
processamento <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> uma maneira<br />
simbólica sem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes<br />
específicos <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>.<br />
MAINFRAME <strong>Um</strong> computador gran<strong>de</strong>. Na meta<strong>de</strong> dos<br />
anos 60, todos os computadores eram<br />
chamados mainframes, pois o termo<br />
referia-se ao gabinete principal da CPU<br />
Mb : (MegaBit) O uso <strong>de</strong> "b" para bit e "B" para<br />
byte nem sempre é obe<strong>de</strong>cido.<br />
MEDICINA BASEDA EM EVIDÊNCIAS<br />
MEDLINE<br />
MÍDIA :<br />
Abordagem para a prática da medici<strong>na</strong> <strong>na</strong><br />
qual o médico toma <strong>de</strong>cisões baseado no<br />
conhecimento das evidências científicas<br />
sobre a doença e os seus tratamentos<br />
É uma base <strong>de</strong> dados contendo mais <strong>de</strong><br />
8.8 milhões <strong>de</strong> referências a artigos<br />
publicados em 3800 revistas biomédicas.<br />
e produzida pela Natio<strong>na</strong>l Library of<br />
Medicine.<br />
Desig<strong>na</strong>ção dos meios <strong>de</strong> comunicação<br />
social<br />
MODELAGEM DE DADOS : A simulação <strong>de</strong> uma condição ou<br />
ativida<strong>de</strong> construindo-se um conjunto <strong>de</strong><br />
equações com um conjunto <strong>de</strong> dados.<br />
Objetos do mundo real são transformados<br />
em mo<strong>de</strong>los matemáticos e suas ações<br />
são simuladas executando-se fórmulas.<br />
Por exemplo, algumas das características<br />
<strong>de</strong> vôo <strong>de</strong> um avião po<strong>de</strong>m ser simuladas<br />
no computador. Rios, lagos e montanhas<br />
também po<strong>de</strong>m ser simulados.<br />
Virtualmente quaisquer objetos com<br />
características conhecidas po<strong>de</strong>m ser<br />
mo<strong>de</strong>lados e simulados.<br />
MODEM : (MOdulator - DEModulator) <strong>Um</strong>
dispositivo que adapta um termi<strong>na</strong>l ou<br />
computador a uma linha telefônica. Ele<br />
converte os pulsos digitais do computador<br />
para freqüências <strong>de</strong> áudio (a<strong>na</strong>lógicas) do<br />
sistema telefônico, e converte as<br />
freqüências <strong>de</strong> volta para pulsos no lado<br />
receptor. O mo<strong>de</strong>m também disca a linha,<br />
respon<strong>de</strong> à chamada e controla a<br />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão, a qual varia<br />
<strong>de</strong> 300 a 56.600 bps e mais altas.<br />
MOSAIC : Pagi<strong>na</strong>dor para a WWW, num ambiente<br />
gráfico, tipo Windows. Antes do Mosaic só<br />
era possível exibir textos <strong>na</strong> Web.<br />
MULTIMÍDIA : Sistema que incorpora o uso <strong>de</strong> uma<br />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> elementos audiovisuais, tais<br />
como som, ví<strong>de</strong>o, imagens gráficas e<br />
música.<br />
MYCIN : Sistema especialista <strong>de</strong>senvolvido <strong>na</strong><br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford no fim da<br />
década <strong>de</strong> 70 para auxiliar os médicos no<br />
diagnóstico e tratamento <strong>de</strong> infeções.<br />
ON-LINE : Qualquer ativida<strong>de</strong> que se faça em uma<br />
re<strong>de</strong> <strong>de</strong> computadores, com o micro<br />
conectado através <strong>de</strong> linha telefônica,<br />
ondas, cabos, etc. Po<strong>de</strong>mos ter acesso<br />
on-line, comunicação on-line, serviços online,<br />
etc..<br />
PACOTE DE SOFTWARE : <strong>Um</strong> programa aplicativo <strong>de</strong>senvolvido<br />
para ser vendido ao público em geral.<br />
PACOTE ESTATÍSTICO : <strong>Um</strong> conjunto <strong>de</strong> programas aplicativos<br />
voltados para análise estatística <strong>de</strong><br />
dados.<br />
PARADIGMA : Mo<strong>de</strong>lo, padrão ou estalão<br />
PARES TRANÇADOS : <strong>Um</strong> fio <strong>de</strong> diâmetro fino (22 a 26 gauge)<br />
comumente usado para fiação <strong>de</strong><br />
telefone, atualmente bastante<br />
empregados para conexões em re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
computadores.. Os pares trançados tem<br />
menos largura <strong>de</strong> banda que o cabo<br />
coaxial ou a fibra ótica.<br />
PLANILHA ELETRÔNICA : Software que simula uma planilha ou
folha <strong>de</strong> trabalho em papel, <strong>na</strong> qual as<br />
colu<strong>na</strong>s <strong>de</strong> números são somadas para<br />
orçamentos e planos. Aparece <strong>na</strong> tela<br />
como uma matriz <strong>de</strong> linhas e colu<strong>na</strong>s,<br />
cujas interseções são i<strong>de</strong>ntificadas como<br />
células. As planilhas po<strong>de</strong>m ter milhares<br />
<strong>de</strong> células e po<strong>de</strong>m ser roladas<br />
horizontalmente e verticalmente para que<br />
possam ser vistas. O coração da planilha<br />
é a fórmula que é usada para adicio<strong>na</strong>r,<br />
subtrair, multiplicar ou dividir o conteúdo<br />
<strong>de</strong> qualquer célula ou grupo <strong>de</strong> células. A<br />
fórmula recalcula automaticamente<br />
sempre que qualquer célula a que se<br />
refere seja modificada.<br />
PORTABILIDADE : Refere-se a software que po<strong>de</strong> ser<br />
facilmente levado <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong><br />
para outro. Pressupõe um produto que<br />
tem versões para diversas plataformas <strong>de</strong><br />
hardware ou possui capacida<strong>de</strong> inter<strong>na</strong><br />
para comutar entre elas. No entanto, um<br />
programa que po<strong>de</strong> ser facilmente<br />
convertido <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong> para<br />
outro também é consi<strong>de</strong>rado portável.<br />
PROBLEM BASED LEARNING : <strong>Aprendizado</strong> baseado <strong>na</strong> solução <strong>de</strong><br />
problemas<br />
PROCESSAMENTO DE IMAGENS Processamentos computacio<strong>na</strong>is em<br />
conjuntos <strong>de</strong> si<strong>na</strong>is visuais para o<br />
reconhecimento e a interpretação em<br />
níveis elevados da imagem em<br />
componentes significantes.<br />
PROGRAMA : Qualquer programa para introdução <strong>de</strong><br />
dados, atualizações, consultas ou<br />
relatórios que processa dados para o<br />
usuário. Inclui o software genérico <strong>de</strong><br />
produtivida<strong>de</strong> (planilhas, processadores<br />
<strong>de</strong> texto, programas <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados,<br />
etc.) como também programas<br />
perso<strong>na</strong>lizados.<br />
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO<br />
PACIENTE<br />
: Registro eletrônico das informações sobre<br />
o paciente, contendo dados <strong>na</strong> forma <strong>de</strong><br />
texto livre, som, imagens e movimento<br />
PROVEDOR : Empresa, que em troca do pagamento <strong>de</strong><br />
uma tarifa, atua como mediadora para
ligações ou vínculos entre o computador e<br />
a Internet.<br />
RAM : Sigla para Random Access Memory<br />
(Memória <strong>de</strong> Acesso Aleatório). Memória<br />
eletrônica que armaze<strong>na</strong><br />
temporariamente as informações. A<br />
principal área <strong>de</strong> trabalho do computador.<br />
Necessita <strong>de</strong> energia para manter o seu<br />
conteúdo.<br />
REDE DE COMUNICAÇÕES : Os ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> transmissão que<br />
interconectam todas as estações <strong>de</strong><br />
cliente e servidor, bem como todo o<br />
hardware e software <strong>de</strong> suporte.<br />
REDES DE COMPUTADORES : Em comunicações, os ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />
transmissão que interconectam todas as<br />
estações-cliente e servidor, bem como<br />
todo o hardware e software <strong>de</strong> suporte.<br />
REDES SEMÂNTICAS <strong>Um</strong> tipo <strong>de</strong> representação <strong>de</strong><br />
conhecimento que utiliza nos para<br />
<strong>de</strong>notar conceitos e links marcados para<br />
indicar as relações entre estes nos.<br />
REENGENHARIA : Conhecida como reengenharia <strong>de</strong><br />
processo <strong>de</strong> negócios (BPR, Business<br />
Process Engeneering), é o uso da<br />
tecnologia da informação para melhorar o<br />
<strong>de</strong>sempenho e cortar custos. Sua<br />
principal premissa, como foi popularizada<br />
no livro Reengineering the Corporation,<br />
<strong>de</strong> Michael Hammer e James Champy, é<br />
exami<strong>na</strong>r os objetivos <strong>de</strong> uma<br />
organização e reprojetar os processos <strong>de</strong><br />
trabalho e dos negócios a partir do zero,<br />
em lugar <strong>de</strong> simplesmente automatizar as<br />
tarefas e funções existentes.<br />
De acordo com os autores, a<br />
reengenharia é movida por mercados<br />
abertos e competição. Não po<strong>de</strong>mos mais<br />
nos proteger atrás das fronteiras dos<br />
nossos países, como fazíamos no<br />
passado. Hoje, estamos caminhando para<br />
uma economia globalizada, com clientes<br />
do mundo inteiro, cada vez mais<br />
sofisticados e exigentes.
REGISTRO LÓGICO DE DADOS : <strong>Um</strong>a referência a um registro <strong>de</strong> dados<br />
que é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sua posição física.<br />
Po<strong>de</strong> estar fisicamente armaze<strong>na</strong>do em<br />
duas ou mais posições.<br />
ROM : Sigla para Read Only Memory (Memória<br />
Somente <strong>de</strong> Leitura). <strong>Um</strong> chip <strong>de</strong><br />
memória para armaze<strong>na</strong>r instruções e<br />
dados <strong>de</strong> modo permanente. Seu<br />
conteúdo só po<strong>de</strong> ser lido, não sendo<br />
possível alterá-lo ou apagá-lo<br />
SATÉLITE DE COMUNICAÇÕES : <strong>Um</strong>a estação <strong>de</strong> rádio comutada<br />
orbitando a 35.000 km acima do Equador.<br />
Ela viaja com a mesma velocida<strong>de</strong> da<br />
Terra (geossíncrono), portanto, parece<br />
estar parada. Contém muitos ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />
comunicações que recebem si<strong>na</strong>is<br />
análogos e digitais <strong>de</strong> estações <strong>na</strong> Terra.<br />
Todos os si<strong>na</strong>is são transmitidos <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> uma freqüência portadora.<br />
SERVIDOR : <strong>Um</strong> computador compartilhado numa re<strong>de</strong><br />
por vários usuários. Na Internet: um<br />
computador, ou um software instalado<br />
nesse computador, que permite a outros<br />
computadores usarem seus recursos.<br />
SET MINIMUN : Conjunto mínimo <strong>de</strong> informações<br />
SHELL : Camada exter<strong>na</strong> <strong>de</strong> um aplicativo que faz<br />
a interface com o usuário.<br />
SISTEMA ABERTO : <strong>Um</strong> sistema in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do fabricante<br />
que foi criado para interconectar-se com<br />
uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos. Ele indica<br />
que os padrões são <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos a partir<br />
<strong>de</strong> um consenso das partes interessadas,<br />
e não por um ou dois fabricantes. Em<br />
geral, "sistemas abertos" referem-se aos<br />
sistemas <strong>de</strong> computadores UNIX, uma<br />
vez que as máqui<strong>na</strong>s UNIX são o<br />
ambiente operacio<strong>na</strong>l mais universal. O<br />
UNIX é executado em mais tipos<br />
diferentes <strong>de</strong> hardware do que qualquer<br />
outro sistema operacio<strong>na</strong>l.<br />
Eventualmente, o PC é chamado sistema<br />
aberto, mas ele é mais uma arquitetura<br />
aberta do que um sistema aberto, porque<br />
a Intel e a Microsoft têm um controle
SISTEMA DE INTERAÇÃO<br />
MEDICAMENTOSA<br />
gran<strong>de</strong> sobre o hardware e o software <strong>de</strong><br />
sistema.<br />
: Sistema informatizado que i<strong>de</strong>ntifica a<br />
ocorrência <strong>de</strong> interação entre dois ou<br />
mais medicamentos.<br />
SISTEMA ESPECIALISTA : <strong>Um</strong> programa <strong>de</strong> computador, baseado<br />
em diversas técnicas da Inteligência<br />
Artificial, que executa tarefas<br />
especializadas ao nível <strong>de</strong> um<br />
especialista humano. <strong>Um</strong> sistema<br />
especialista é geralmente dividido em<br />
base <strong>de</strong> conhecimento, mecanismo <strong>de</strong><br />
inferência/raciocínio e (às vezes)<br />
mecanismo <strong>de</strong> explicação.<br />
SISTEMA ORIENTADO POR<br />
OBJETOS<br />
SISTEMAS BASEADO EM<br />
CONHECIMENTO<br />
: <strong>Um</strong> sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> banco<br />
<strong>de</strong> dados que gerencia objetos (tipos <strong>de</strong><br />
dados abstratos). <strong>Um</strong> DBMS orientado a<br />
objetos é a<strong>de</strong>quado para aplicações<br />
multimídia, bem como para dados com<br />
relacio<strong>na</strong>mentos complexos que são<br />
difíceis <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lar e processar em um<br />
DBMS relacio<strong>na</strong>l. Como qualquer tipo <strong>de</strong><br />
dados po<strong>de</strong> ser armaze<strong>na</strong>do (as regras<br />
para o processamento <strong>de</strong> dados fazem<br />
parte <strong>de</strong> um objeto), um DBMS orientado<br />
a objetos permite bancos <strong>de</strong> dados<br />
totalmente integrados que contêm dados,<br />
texto, figuras, voz e ví<strong>de</strong>o.<br />
: <strong>Um</strong> aplicativo <strong>de</strong> Inteligência Artificial que<br />
usa um banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> conhecimento<br />
sobre um assunto.<br />
SITE : Qualquer re<strong>de</strong> individual ou local que,<br />
como um todo, formam a Internet (lugar,<br />
en<strong>de</strong>reço).<br />
SMART CARD : Cartão com microprocessador e memória<br />
incorporados usado para i<strong>de</strong>ntificação e<br />
transações. Quando inserido em uma<br />
leitora, transfere os dados <strong>de</strong> e para um<br />
computador central.<br />
SOFTWARE : O mesmo que programa.<br />
SUN : <strong>Um</strong> fabricante <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> trabalho e<br />
servidores <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alto <strong>de</strong>sempenho,
fundada em 1982. O hardware baseia-se<br />
em sua arquitetura SPARC, e seu sistema<br />
operacio<strong>na</strong>l Solaris e aperfeiçoamentos<br />
<strong>de</strong> re<strong>de</strong> baseiam-se no UNIX. O software<br />
Network File System (NFS) da Sun, que<br />
permite o compartilhamento <strong>de</strong> dados<br />
através da re<strong>de</strong>, tornou-se padrão da<br />
indústria. A SunSoft é a divisão Sun que<br />
fornece sofware <strong>de</strong> sistema.<br />
TELECOMUNICAÇÕES : Comunicação <strong>de</strong> informações, incluindo<br />
dados, texto, figuras, voz e ví<strong>de</strong>o sobre<br />
longas distâncias.<br />
TELECONFERÊNCIA : Tecnologia para usar o computador,<br />
mo<strong>de</strong>m e linhas telefônicas como meios<br />
<strong>de</strong> comunicação entre pessoas situadas<br />
em diferentes locais.<br />
TELEMÁTICA : Ciência que trata da manipulação e<br />
utilização da informação através do uso<br />
combi<strong>na</strong>do <strong>de</strong> computador e meios <strong>de</strong><br />
telecomunicação.<br />
TELEMEDICINA : Convergência entre as telecomunicações<br />
e a ciência médica. Uso dos recursos <strong>de</strong><br />
telecomunicações para estabelecer<br />
contato entre profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> e<br />
também entre médico e paciente.<br />
TELNET : <strong>Um</strong> protocolo <strong>de</strong> emulação <strong>de</strong> termi<strong>na</strong>l<br />
usado <strong>na</strong> Internet. Permite a conexão<br />
com outros computadores da re<strong>de</strong>.<br />
Utilizado para a conexão com sistemas<br />
remotos para executar pesquisa em<br />
bases <strong>de</strong> dados. O computador cliente<br />
roda um programa telnet que emula um<br />
termi<strong>na</strong>l conectado ao servidor através da<br />
INTERNET.<br />
TEMPLATE : Mo<strong>de</strong>lo, máscara, gabarito.<br />
TISS : Sigla para Terapeutic Intervention Score<br />
System Sistema <strong>de</strong> escores para<br />
intervenções terapêuticas. é um indicador<br />
<strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> em pacientes inter<strong>na</strong>dos em<br />
unida<strong>de</strong>s tratamento intensivo<br />
UHF : Ultra High Frequency- Freqüencia Ultra-<br />
Alta. A faixa <strong>de</strong> freqüencias
eletromagnéticas compreendida entre 300<br />
MHZ e 3 GHz.<br />
VÍDEO : <strong>Um</strong>a tecnologia audiovisual para<br />
gravação e reprodução <strong>de</strong> TV. Refere-se<br />
também a telas <strong>de</strong> computador e<br />
termi<strong>na</strong>is.<br />
VÍDEO-CONFERÊNCIA : (1) Teleconferência por ví<strong>de</strong>o, ou<br />
vi<strong>de</strong>oconferência, é ter uma conferência<br />
<strong>de</strong> TV com diversas pessoas ao mesmo<br />
tempo. Ela é fornecida por câmeras e<br />
monitores internos ou num centro público<br />
<strong>de</strong> conferências.<br />
W3 : Ver WWW<br />
WEB : Ver WWW<br />
(2) A teleconferência por áudio é manter<br />
uma conversação telefônica com diversas<br />
pessoas ao mesmo tempo. Ela é<br />
fornecida por uma função <strong>de</strong> conferência<br />
num telefone PBX ou com múltiplas linhas<br />
ou pelas companhias telefônicas.<br />
(3) A teleconferência por computador é<br />
manter uma conferência simultânea com<br />
diversas pessoas ao mesmo tempo em<br />
seus computadores. Ela é fornecida<br />
através <strong>de</strong> software em um computador<br />
host ou BBS.<br />
WORKSTATION : <strong>Um</strong> microcomputador <strong>de</strong> alto<br />
<strong>de</strong>sempenho e monousuário, ou um<br />
minicomputador usado para aplicações<br />
gráficas, <strong>de</strong> CAD, CAE, e simulações<br />
científicas. Ele é tipicamente um<br />
computador RISC que é executado em<br />
alguma variação do UNIX.<br />
<strong>Um</strong> computador pessoal numa re<strong>de</strong>.<br />
Dentro <strong>de</strong>ste contexto, uma estação <strong>de</strong><br />
trabalho é o mesmo que um cliente.<br />
Na indústria telecom, uma combi<strong>na</strong>ção<br />
entre telefone e computador.<br />
Qualquer termi<strong>na</strong>l ou computador<br />
pessoal.
WORLD WIDE WEB : Ver WWW<br />
WWW : Sigla para World Wi<strong>de</strong> Web Teia <strong>de</strong><br />
alcance mundial. Serviço Internet que liga<br />
documentos fornecendo conexões<br />
hipertextos entre servidores
ANEXO A
SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM SAÚDE EM USO NA<br />
PRÁTICA CLÍNICA<br />
A – 1: Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvidos em outros países<br />
e utilizados <strong>na</strong> prática clínica.<br />
Nome do Sistema Tipo<br />
ACORN<br />
assistência para admissão <strong>na</strong><br />
unida<strong>de</strong> coro<strong>na</strong>ria<strong>na</strong><br />
NeoGanesh gerenciamento <strong>de</strong> ventilação<br />
POEMS assistência pós operatória<br />
SETH toxicologia clínica<br />
VentEx gerenciamento <strong>de</strong> ventilação<br />
VIE-PNN nutrição parenteral neo<strong>na</strong>tal<br />
Iliad suporte à <strong>de</strong>cisão clínica<br />
Dxplain suporte à <strong>de</strong>cisão clínica<br />
HELP SIH baseado em conhecimento<br />
MDDB<br />
diagnóstico <strong>de</strong> sindromes<br />
distróficas
Cancer, Me?<br />
guia para pacientes com câncer<br />
RaPiD arquitetura <strong>de</strong> pontes<br />
Becton Dickinson Systems hematologia, microbiologia<br />
Coulter(R) FACULTY(TM) hematologia<br />
DoseChecker dosagem <strong>de</strong> medicamentos<br />
GermAlert controle <strong>de</strong> infecções<br />
Germwatcher controle <strong>de</strong> infecções<br />
Hepaxpert I, II sorologia <strong>de</strong> hepatites<br />
Interpretation of acid-base disor<strong>de</strong>rs Eqüilíbrio acído-báse<br />
Liporap<br />
fenotipagem <strong>de</strong><br />
dislipoproteinemias<br />
Microbiology/Pharmacy Expert System sensibilida<strong>de</strong> à drogas<br />
Pro M.D. análise <strong>de</strong> liquor<br />
PEIRS relatórios <strong>de</strong> patologia<br />
PUFF testes <strong>de</strong> função pulmo<strong>na</strong>r<br />
SahmAlert sensibilida<strong>de</strong> à drogas<br />
ADE Monitor efeitos adversos <strong>de</strong> drogas<br />
Apache III sistema <strong>de</strong> índices clínicos<br />
Clinical Event Monitor alertas clínicos<br />
Colorado Medicaid Utilization Review<br />
System<br />
revisão da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
prescrição<br />
Geriatric Discharge Planning System planejamento <strong>de</strong> alta<br />
Ma<strong>na</strong>ged Second Surgical Opinion System assistência planejada
Reportable Diseases controle <strong>de</strong> infeções<br />
Perfex interpretação <strong>de</strong> SPECT cardíaco<br />
Phoenix consultor em cardiologia<br />
Thallium Diagnostic Workstation cintilografia cardíaca por tálio<br />
(Fonte: http://www-uk.hpl.hp.com/people/ewc/list.html)<br />
A – 2: Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão <strong>de</strong>senvolvidos pelo CIS-EPM e utilizados<br />
<strong>na</strong> prática clínica <strong>na</strong> UNIFESP/EPM e/ou em outras instituições:<br />
Nome do Sistema Tipo<br />
Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão<br />
em Nutrição<br />
Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão<br />
em Nutrição Pediátrica<br />
nutrição<br />
nutrição em pediatria<br />
Apache/Tiss índices hospitalares<br />
ADLiti diagnóstico em litíase re<strong>na</strong>l<br />
ADTp diagnóstico e tratamento em tuberculose pulmo<strong>na</strong>r<br />
Gerosystem avaliação multidimensio<strong>na</strong>l em geriatria<br />
A – 3: Sistemas <strong>de</strong> Apoio à Decisão <strong>de</strong>senvolvidos no exterior e utilizados <strong>na</strong><br />
UNIFESP/EPM, <strong>de</strong>stacamos:<br />
Nome do Sistema Tipo<br />
QMR – Quick Medical Reference medici<strong>na</strong> inter<strong>na</strong>
Microme<strong>de</strong>x interação medicamentosa
ANEXO B
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS ESTUDANTES DO<br />
5º ANO DO CURSO MÉDICO DA UNIFESP/EPM EM RELAÇÃO AO USO DA<br />
INFORMÁTICA<br />
O primeiro instrumento, elaborado para avaliar a introdução da<br />
nova metodologia <strong>de</strong> aprendizado no ambulatório <strong>de</strong> Pediatria da<br />
UNIFESP/EPM, teve a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer o do perfil dos alunos com<br />
relação ao conhecimento e uso prévios da informática, bem como avaliar<br />
qualitativamente a satisfação dos alunos frente ao novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
atendimento.<br />
Seguem, abaixo, as perguntas <strong>de</strong>ste instrumento:<br />
1. Você tem alguma experiência com o computador?<br />
2. Você usa o computador em casa?<br />
3. Você sabe usar:<br />
3.1.Processador <strong>de</strong> textos<br />
3.2.Planilha eletrônica<br />
3.3.Gerenciador <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados<br />
3.4.Correio eletrônico
3.5.Internet<br />
3.6.Outro. Especifique<br />
4. Você sabia, previamente, que utilizaria computador <strong>na</strong>s consultas neste<br />
estágio?<br />
5. Você teve dificulda<strong>de</strong>s no uso do computador para o atendimento?<br />
Especifique.<br />
6. Você teve dificulda<strong>de</strong> no uso dos softwares para o atendimento?<br />
Especifique.<br />
7. Você gostou <strong>de</strong>sta experiência?<br />
8. Você acredita que tenha atrapalhado o aprendizado em pediatria?<br />
Especifique.<br />
9. Você acredita que tenha dificultado a relação com a mãe/criança?<br />
Especifique.<br />
10. Você usou o computador no preparo <strong>de</strong> caso?<br />
11. Você usou o computador <strong>na</strong> discussão <strong>de</strong> casos?<br />
12. Você teve suporte a<strong>de</strong>quado dos preceptores <strong>na</strong> utilização dos aplicativos?<br />
13. Comentários Gerais:
ANEXO C
RESUMO DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS, REALIZADAS PELOS<br />
ALUNOS DO 5º ANO DO CURSO MÉDICO, EM RELAÇÃO AO MODELO DE<br />
APRENDIZADO E ATENDIMENTO IMPLANTADO NO AMBULATÓRIO DE<br />
PEDIATRIA<br />
Até o momento da redação <strong>de</strong>ste trabalho, o número <strong>de</strong> alunos e<br />
resi<strong>de</strong>ntes que haviam realizado o atendimento dos pacientes com a introdução<br />
<strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo era muito pequeno:<br />
• 37 alunos do 5º ano do curso Médico<br />
• 6 R1 – primeiro ano <strong>de</strong> residência<br />
• 4 R2 – segundo ano <strong>de</strong> residência<br />
• 3 estagiários – primeiro ano<br />
• 4 estagiários – segundo ano<br />
Além do primeiro instrumento <strong>de</strong> avaliação (Anexo B), utilizado para<br />
avaliar o perfil dos alunos quanto ao uso das ferramentas <strong>de</strong> informática, o<br />
preceptor, responsável pelo andamento tanto do projeto quanto do Ambulatório<br />
<strong>de</strong> Pediatria propriamente dito, estimulou os alunos para que escrevessem, em<br />
texto absolutamente livre, as suas impressões, opiniões,
sugestões e seus comentários sobre o mo<strong>de</strong>lo implantado, utilizando<br />
para isso o correio eletrônico.<br />
As frases que apresentaremos a seguir foram retiradas das avaliações<br />
que os alunos fizeram:<br />
• O programa Clinic Ma<strong>na</strong>ger é muito interessante e prático.<br />
• Se gasta mais tempo <strong>na</strong> consulta por causa do computador.<br />
• Usar o computador é útil, principalmente quando as pastas dos pacientes<br />
não estão disponíveis.<br />
• No início achei que o computador atrapalhava e que <strong>de</strong> certa forma<br />
comprometia o ensino acadêmico; mas, ao lidar com pacientes sem pasta,<br />
fiquei muito aliviada por po<strong>de</strong>r verificar suas consultas pregressas no<br />
computador.<br />
• Ainda não tenho uma opinião formada sobre o uso do computador.<br />
• Acho importante começar a apren<strong>de</strong>r a realizar a consulta com ajuda do<br />
computador, mas acho que seria melhor gastar o tempo <strong>de</strong> atendimento<br />
com mais pacientes com o objetivo <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r mais sobre Pediatria.<br />
• 0 uso do computador <strong>de</strong>veria ser introduzido no 4º ano ou ser opcio<strong>na</strong>l para<br />
o 5º ano.<br />
• Achei muito válida a iniciativa <strong>de</strong> instalar esses programas<br />
• As consultas ficam mais lentas.<br />
• Tenho a certeza <strong>de</strong> que apren<strong>de</strong>mos muito aqui.<br />
• Quanto ao computador, confesso que no começo odiei. Mas o problema era<br />
que eu não sabia nem escrever nisso daqui (repare como já melhorei muito,<br />
estou até rápida).<br />
• No início, achei que sem ele as coisas teriam sido mais fáceis: teríamos<br />
dado mais atenção ao paciente, e não ao computador. Agora, acho que
seria um absurdo voltar no tempo (retirá-los).<br />
• As turmas que passam pelo CIS antes <strong>de</strong> chegar aqui são mais sortudas.<br />
• Passei uns maus pedaços no começo, mas isso não atrapalhou para<br />
apren<strong>de</strong>r Pediatria.<br />
• Este foi o estágio que mais me marcou: por causa <strong>de</strong> maior integração com<br />
o computador e por conhecer outra realida<strong>de</strong> com a passagem pelo Embu.<br />
• O atendimento com o computador tor<strong>na</strong>rá mais organizada a pasta dos<br />
pacientes.<br />
• A ficha inicial <strong>de</strong> primeira consulta <strong>de</strong>veria ser realizada pelos funcionários<br />
do balcão <strong>de</strong> entrada.<br />
• Os alunos <strong>de</strong>veriam ter tido um período <strong>de</strong> 2 horas <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento<br />
• Deveria haver a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mandar e receber exames através do Clinic<br />
Ma<strong>na</strong>ger.<br />
• Utilizar os computadores no ambulatório <strong>de</strong> pediatria foi um bom <strong>de</strong>safio.<br />
• Sem dúvida, daqui a alguns anos, este será o ambiente <strong>de</strong> trabalho <strong>na</strong><br />
maioria dos consultórios e ambulatórios. É fundamental ambientar-se a eles<br />
agora, durante a graduação.<br />
• A relação médico-paciente sofre algum prejuízo. O computador pelo menos<br />
para mim, não é como um lápis e papel on<strong>de</strong> posso anotar quase que sem<br />
olhar, prestando mais atenção ao paciente. Preciso me concentrar em sua<br />
tela, em seu teclado.<br />
• Parece que sou um entrevistador do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> recursos humanos<br />
avaliando um candidato a vaga <strong>de</strong> emprego.<br />
• A experiência anterior em informática e nos programas utilizados, e a pratica<br />
em datilografia influenciam.<br />
• Persiste a limitação das ações: não é possível mudar livremente a dinâmica<br />
<strong>de</strong> uma consulta, sua seqüência, suas avaliações, seu enfoque, sem antes
percorrer uma série <strong>de</strong> comandos e instruções às vezes fáceis outras<br />
infindáveis shift’s, tab’s, enter’s, ctrl’s, alt’s.<br />
• Provavelmente, teremos digitadoras nos consultórios, ou equipamentos que<br />
digitalizem nossas anotações ou falas, ou mais provavelmente, que novos<br />
programas dêm mais agilida<strong>de</strong>.<br />
• É preciso ter consciência, <strong>de</strong> que softwares que avaliem imagens<br />
radiológicas, façam diagnósticos diferenciais, indiquem as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
tratamento e até mesmo realizem a a<strong>na</strong>mnese, ao contrário <strong>de</strong> se tor<strong>na</strong>r<br />
ótimos auxiliares, se tornem nossas muletas.<br />
• A informática é necessária e inevitável; reconhecer suas vantagens e fazer<br />
bom uso <strong>de</strong>la é nossa obrigação.<br />
• É preciso que reorganizemos todo o ensino e a ativida<strong>de</strong> médica, <strong>de</strong> modo<br />
que possamos agilizar o modo <strong>de</strong> pensar e agir.<br />
• Não é mais possível <strong>de</strong>corar si<strong>na</strong>is, sintomas, tratamentos e etc., num<br />
mundo on<strong>de</strong> vivemos nos entupindo <strong>de</strong> informação, no qual já me sinto<br />
perdido. Preciso apren<strong>de</strong>r a selecio<strong>na</strong>r informações e enten<strong>de</strong>r como ela<br />
está inserida num todo; nem professor, nem computador ensi<strong>na</strong>rão isto.<br />
• <strong>Um</strong> método mo<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> consulta com seu valor inquestionável.<br />
• É um sistema prático, mais limpo, no que diz respeito à leitura <strong>de</strong> um<br />
prontuário, esquematizado, com acesso a consulta <strong>de</strong> exames, <strong>de</strong> outros<br />
pacientes, tudo em questão <strong>de</strong> instantes, sem precisar se locomover a<br />
gran<strong>de</strong>s distâncias para isto.<br />
• O ambiente <strong>de</strong> trabalho ficou mais estimulante.<br />
• <strong>Um</strong> dos internos não conseguiu copiar a história realizada <strong>na</strong> máscara da<br />
primeira consulta, pois não havia barra <strong>de</strong> ferramentas.<br />
• Achei uma ótima iniciativa este projeto piloto ser <strong>na</strong> Pediatria, entre outras<br />
coisas, porque o AMBIENTE que existe nesse <strong>de</strong>partamento é propício.
• 0 usuário novato acho que sofreu um pouco. Deveria fazer um trabalho<br />
prelimi<strong>na</strong>r <strong>de</strong> noções básicas <strong>de</strong> informática.<br />
• Senti que tenha sido difícil romper com a mistificação que a maioria tem com<br />
os micros e vencer resistências <strong>de</strong> pessoas que acham que durante a<br />
prática médica não <strong>de</strong>ve haver <strong>na</strong>da entre o médico e o paciente (como se o<br />
micro estivesse atrapalhando).<br />
• 0 tempo todo que precisei sempre tinha alguém que conhecesse o sistema<br />
que pu<strong>de</strong>sse me ajudar.<br />
• Hardware: excelente! <strong>Um</strong>a re<strong>de</strong> rápida e baseada em Novell e Win95<br />
Software: Além dos problemas <strong>de</strong> segurança e acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados,<br />
acho particularmente que 0 Clinic Ma<strong>na</strong>ger é um software <strong>de</strong> tecnologia<br />
ultrapassada, pois opera em DOS e não explora o potencial do ambiente<br />
Windows.<br />
• Para nossa formação foi ótimo. Fez com que os usuários entrassem cada<br />
vez mais em contato com a informática, que vem se tor<strong>na</strong>ndo cada vez mais<br />
uma ferramenta indispensável <strong>na</strong> prática médica.<br />
• É o futuro <strong>de</strong> todo serviço que preten<strong>de</strong> manter sua qualida<strong>de</strong>, tanto em<br />
relação aos pacientes quanto aos alunos e resi<strong>de</strong>ntes.<br />
• Na minha opinião, a relação médico-paciente fica muito prejudicada, pois há<br />
mais um elemento invadindo a privacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma consulta. Fica difícil não<br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> olhar para o PC o tempo todo. O paciente fica meio esquecido<br />
pelo médico.<br />
• As agendas e o Clinic <strong>de</strong>vem mudar.<br />
• Sinceramente, o PC não é a minha praia.<br />
• Fomos uma turma em transição e certamente sofremos mais por isso.<br />
• Adorei a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser um dos primeiros alunos a usufruir <strong>de</strong> um<br />
projeto inédito e tão bem intencio<strong>na</strong>do, dando ao paciente um atendimento<br />
invejável e ao médico a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar a par <strong>de</strong> toda a gama <strong>de</strong>
conhecimento possível através da Internet e <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar-se às novas<br />
tendências mundiais.
ANEXO D
PROJETOS E PRODUTOS DESENVOLVIDOS PELO CENTRO DE<br />
INFORMÁTICA EM SAÚDE – CIS-EPM DA UNIFESP/EPM
Projeto: Clinic Ma<strong>na</strong>ger<br />
Descrição: Este sistema visa a coleta, o armaze<strong>na</strong>mento e a análise das<br />
informações médico-administrativas <strong>de</strong> clínicas e ambulatórios <strong>de</strong> pequeno e<br />
médio porte. Além <strong>de</strong> contemplar as funções administrativas, o sistema apresenta<br />
várias facilida<strong>de</strong>s para tratar as informações resultantes do encontro médicopaciente<br />
A confiabilida<strong>de</strong> e a integrida<strong>de</strong> dos dados armaze<strong>na</strong>dos são baseadas<br />
<strong>na</strong>s implementação <strong>de</strong> senhas e criptografias. Propicia análises estatísticas com a<br />
fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> traçar o perfil <strong>de</strong> atendimento médico.<br />
Configuração mínima PC 286 com 2 Mb RAM e 3.5 Mb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 3 a<strong>na</strong>listas programadores<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, QEdit, PageMaker<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.3b<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 104<br />
Nº NTX 117<br />
Nº Versões 5<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senhas <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />
(Senhas/Criptografia) usuário e criptografia dos dados clínicos<br />
Tamanho do executável 1.3 Mb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=//F:85 //E:000<br />
Windows/DOS DOS<br />
Projeto: ADTP - Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão <strong>Médica</strong> em Tuberculose Pulmo<strong>na</strong>r<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão médica em tuberculose pulmo<strong>na</strong>r e<br />
acompanhamento <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> todas as formas <strong>de</strong> tuberculose. O<br />
conhecimento é armaze<strong>na</strong>do <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> arvores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. O sistema também<br />
inclui um modulo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> pacientes em Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />
Configuração mínima PC, 640 Kb RAM, 4 Mb espaço em disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 1 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Clipper 5.2<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 40
Nº NTX 45<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
Senha para utilização do sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 547 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Gui<strong>de</strong>lines<br />
Descrição: Baseados <strong>na</strong> premissa <strong>de</strong> que a melhor Medici<strong>na</strong> é a Medici<strong>na</strong> mais<br />
barata, o programa Gui<strong>de</strong>lines incorpora o conhecimento consensual sobre as<br />
patologias mais prevalentes em nosso meio ambulatorial. O seu motor <strong>de</strong><br />
inferência baseado em regras, é capaz <strong>de</strong> orientar o médico, uma vez feito o<br />
diagnóstico da patologia, a solicitar os exames mais a<strong>de</strong>quados e prescrever os<br />
medicamentos mais indicados segundo uma relação <strong>de</strong> custo e efetivida<strong>de</strong>.<br />
Configuração mínima PC 486, 8 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 gerente e 2 a<strong>na</strong>lista programadores<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Ratio<strong>na</strong>l Rose C++, Install Shield, WinWord<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise orientada à objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética – disquete/CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Software: Diálise SBN<br />
Descrição: Este sistema tem por objetivo coletar dados dos centros <strong>de</strong> diálise <strong>de</strong><br />
todo o país a respeito dos pacientes e seus respectivos tratamentos (Hemodiálise,<br />
CAPD ou DPI). O sistema armaze<strong>na</strong> dados <strong>de</strong>mográficos do paciente, dados<br />
sobre o tratamento, o seguimento do paciente (alterações <strong>de</strong> tratamento, óbitos,<br />
transferência <strong>de</strong> centro, transplantes etc.). Está implantado <strong>na</strong> Socieda<strong>de</strong><br />
Brasileira <strong>de</strong> Nefrologia - SBN<br />
Configuração mínima PC 286, 1 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, WinWord, Qedit<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 13<br />
Nº NTX 17<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para utilização do sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 488 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F101<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição<br />
Descrição: O sistema permite elaborar dietas dos mais variados graus <strong>de</strong><br />
complexida<strong>de</strong>, sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> elaborados cálculos nutricio<strong>na</strong>s.<br />
Permite efetuar avaliações <strong>de</strong> parâmetros antropométricos, <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ndo a<br />
necessida<strong>de</strong> calórica através da RDA (Recommen<strong>de</strong>d Daily Allowances) ou do<br />
nível <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física. Permite a seleção <strong>de</strong> refeições que farão parte da dieta<br />
<strong>de</strong> acordo com os hábitos alimentares <strong>de</strong> cada paciente. Permite a seleção dos<br />
alimentos que irão compor a dieta através <strong>de</strong> uma tabela com cerca <strong>de</strong> 600<br />
alimentos com o controle <strong>de</strong> até 64 nutrientes. Também permite a inclusão <strong>de</strong><br />
novos alimentos, com seus respectivos valores nutricio<strong>na</strong>is.<br />
Configuração mínima PC 286, 1 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador, 1 Nutricionista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, WinWord (Documentação), Qedit<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87 e Clipper 5.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 34<br />
Nº NTX 18<br />
Nº Versões 3<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para utilização do sistema e controle <strong>de</strong><br />
(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />
Tamanho do executável 858 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F101<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: SIIU - Sistema Integrado <strong>de</strong> Informações Universitárias (em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento)<br />
Descrição: O Sistema Integrado <strong>de</strong> Informação Universitária propões a<br />
integração entre os diversos setores da Universida<strong>de</strong> reestruturando sistemas<br />
existentes e criando novos,. O seu <strong>de</strong>senvolvimento segue padrões <strong>de</strong> sistemas<br />
abertos, em bases <strong>de</strong> dados relacio<strong>na</strong>is. Este sistema visa aten<strong>de</strong>r as<br />
necessida<strong>de</strong>s das seguintes áreas: Pesquisa, Assistência/Extensão e Ensino. O<br />
objetivo é criar um sistema <strong>de</strong> informação único que integre os dados <strong>de</strong>stas<br />
áreas e atenda as necessida<strong>de</strong>s da Universida<strong>de</strong> <strong>na</strong> obtenção das informações,<br />
controle e avaliação da produção científico-didática.<br />
Configuração mínima PC 486, 4 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 3 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dores, 7 a<strong>na</strong>lista programadores<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Oracle 7.0, Ratio<strong>na</strong>l Rose C++, Winword<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.0, Visual Basic.<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise Orientada a Objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética – Winchester - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões ⎯<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
Senha para utilização do sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados da Produção Científico-Didática da <strong>Unifesp</strong><br />
Descrição: Em função das necessida<strong>de</strong>s da UNIFESP, foi <strong>de</strong>senvolvido um<br />
sistema com o objetivo <strong>de</strong> gerenciar o acervo da produção científico-didática da<br />
UNIFESP, facilitando o registro dos dados e a geração <strong>de</strong> relatórios. São<br />
coletados dados sobre docentes, pós-graduandos, teses, projetos <strong>de</strong> pesquisas e<br />
publicações. O sistema aten<strong>de</strong> as Secretaria da UNIFESP/EPM atráves da<br />
REPM, enviando os dados para secretaria da Pró Reitoria d pós-graduação da<br />
UNIFESP que gerava a base <strong>de</strong> dados solicitada pela CAPES. O sistema foi<br />
utilizado até 1996 e <strong>de</strong>sativado por alterações da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> informações pelo<br />
CAPES..<br />
Configuração mínima PC 386 com 4 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 3 a<strong>na</strong>lista programadores<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, WinWord, Qedit<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 68<br />
Nº NTX 70<br />
Nº Versões 2<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 778 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F101<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema Controle <strong>de</strong> Correspondências – Secretaria da Reitoria<br />
Descrição: Este sistema foi <strong>de</strong>senvolvido para a Secretaria da Reitoria da<br />
UNIFESP para efetuar o controle <strong>de</strong> correspondências recebidas pelo Reitor,<br />
Vice-Reitor e Chefia <strong>de</strong> Gabinete. Controla o fluxo do documento <strong>de</strong>ntro da<br />
Reitoria. Permite consultas e gera relatórios segundo diferentes interesses do<br />
usuário.<br />
Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM, 1 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor, 1 programador<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
MS-Access 95<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação MS-Access 95<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturadas<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Mono<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº MDB 2<br />
Nº Índices 5<br />
Nº Versões 2<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 608 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: APAE – Perfil da Família do Portador <strong>de</strong> Deficiência Mental / Múltipla<br />
Descrição: Sistema para coleta <strong>de</strong> dados referentes a um protocolo distribuído<br />
às famílias <strong>de</strong> portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência Mental / Múltipla no Ano Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l da<br />
Família Os dados armaze<strong>na</strong>dos são cruzados para aten<strong>de</strong>r diferentes protocolos<br />
<strong>de</strong> pesquisa.<br />
Configuração mínima PC 486 com 16 Mb RAM, 600 kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 1 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor, 1 programador<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Access 97<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Access 97<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturadas<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº MDB 1<br />
Nº Índices 4<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 502 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Auto-Avaliação <strong>Médica</strong> por Computador<br />
Descrição: O sistema gerencia um conjunto <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> dados contendo<br />
12.000 questões que são utlizadas para a geração <strong>de</strong> varias modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
provas que po<strong>de</strong>m ser utilizadas isoladamente ou aplicadas em eventos <strong>de</strong><br />
caráter seletivo ou <strong>de</strong> cunho educacio<strong>na</strong>l. A composição das questões dá-se<br />
através da escolha <strong>de</strong> percentuais a serem atribuídos as diversas especialida<strong>de</strong>s<br />
do conhecimento médico baseadas <strong>na</strong> tabela da Associação <strong>Médica</strong> Brasileira –<br />
AMB..<br />
Configuração mínima PC 286 com 2 Mb RAM, 700 kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 3 a<strong>na</strong>lista programadores e 2 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, QEdit<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 20<br />
Nº NTX 26<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha <strong>de</strong> acesso ao sistema e <strong>de</strong> conferência <strong>de</strong><br />
(Senhas/Criptografia) provas<br />
Tamanho do executável 681 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=E000,F55<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema Atuarial DOS<br />
Descrição: O obejetivo <strong>de</strong>ste sistema é o <strong>de</strong> filtrar informações em diferentes<br />
bancos <strong>de</strong> dados e gerar tabelas e curvas <strong>de</strong> sobrevida através do Método<br />
Atuarial.<br />
Configuração mínima PC com 540 kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 1 Médico<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer 87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 2<br />
Nº NTX 2<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senhas para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 355 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F60;E000<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema Atuarial Windows<br />
Descrição : O obejetivo <strong>de</strong>ste sistema é o <strong>de</strong> filtrar informações em diferentes<br />
bancos <strong>de</strong> dados e gerar tabelas e curvas <strong>de</strong> sobrevida através do Método<br />
Atuarial.<br />
Configuração mínima PC 486 com 4 Mb RAM, 3 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores e 1 Médico<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Access<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 3.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 2<br />
Nº NTX 2<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 2 Mb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Diálise<br />
Descrição: Seu objetivo principal é o gerenciamento <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Diálise.<br />
Possibilita cadastro <strong>de</strong> pacientes, cadastro <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diálise, controle dos<br />
tratamentos dialíticos (Hemodiálise, DPAC e DPI) cadastro <strong>de</strong> ocorrências (óbitos,<br />
transplantes, transferências, etc.), cadastro <strong>de</strong> sessões realizadas, trei<strong>na</strong>mento <strong>de</strong><br />
paciente em DPAC, preços dos tratamentos e emissão dos relatórios (nefros) que<br />
são encaminhados às Diretorias Regio<strong>na</strong>is - DIR.<br />
Configuração mínima PC 286 com 540 kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista/programadores e 1 Médico<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 2<br />
Nº NTX 2<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 424 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F60;E000<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Drogamed<br />
Descrição: Seu principal objetivo é controlar a entrada e saída <strong>de</strong> medicamentos<br />
da Farmácia do Centro Acadêmico Perreira Bareto. Possibilita o cadastro <strong>de</strong><br />
medicamentos e seus principais substitutos químicos, controle <strong>de</strong> estoque<br />
mensal, bem como a geração <strong>de</strong> vários relatórios .<br />
Configuração mínima PCr 486, 2 Mb RAM, 2 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista e 1 programador<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Access<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 4.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Sim<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 5<br />
Nº NTX 2<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 1,2 Mb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Cadastro <strong>de</strong> Funcionários<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong>senvolvido para gerenciar o cadastro <strong>de</strong> funcionários do<br />
CIS-EPM. Possibilita cadastrar as informações pessoais (nome, en<strong>de</strong>reço,<br />
telefone, etc) e uma foto digitalizada em formato BMP, DIB ou WMF. Possibilita<br />
também o cadastro <strong>de</strong> férias bem como <strong>de</strong> projetos com os quais o profissio<strong>na</strong>l<br />
está envolvidos.<br />
Configuração mínima PC 486, 2 Mb RAM, 3 Mb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Access<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 4.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 7<br />
Nº NTX 4<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 2,2 Mb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows 3.x
Software: Aquisição Automática da Pressão Arterial da População<br />
Descrição: Software <strong>de</strong>senvolvido com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> servir como interface para<br />
aquisição e processamento automático <strong>de</strong> si<strong>na</strong>is <strong>de</strong> pressão arterial, acoplado a<br />
um cadastro <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>mográficos, gera relatórios <strong>de</strong> orientação e<br />
encaminhamento dos Hipertensos para orientação médica.<br />
Configuração mínima PC 386 com 540 kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 1 Médico e 1 Engenheiro<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
⎯<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper e Assembler<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Protocolo <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> dados<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 1<br />
Nº NTX 1<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 206.728 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento do Laboratório <strong>de</strong> Exames <strong>de</strong> Nefrologia<br />
Descrição: Este sistema teve como objetivo racio<strong>na</strong>lizar e impor alguns<br />
parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>na</strong> trabalho efetuado no laboratório <strong>de</strong> Nefrologia da<br />
EPM, controlando o fluxo <strong>de</strong> informações geradas pelos pacientes e exames, bem<br />
como gerando os i<strong>de</strong>ntificadores dos materiais e tubos <strong>de</strong> análises, além <strong>de</strong><br />
manter os dados disponíveis para levantamentos estatísticos e outras utilizações<br />
acadêmicas.<br />
.<br />
Configuração mínima PC com 1Mb RAM<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Si<strong>de</strong>kick<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 83<br />
Nº NTX 126<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 311.280 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Hipertensão<br />
Descrição: Este Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão gerência uma<br />
base <strong>de</strong> dados orientada no tempo, voltada para o armaze<strong>na</strong>mento e análise dos<br />
dados clínicos longitudi<strong>na</strong>is <strong>de</strong> pacientes hipertensos. Além das funções <strong>de</strong><br />
entrada, alteração, armaze<strong>na</strong>mento e recuperação <strong>de</strong> dados clínicos, o Sistema<br />
<strong>de</strong> Controle Ambulatorial <strong>de</strong> Hipertensão possuí algoritmos internos para a análise<br />
estatística <strong>de</strong> dados, bem como permite a geração <strong>de</strong> arquivos que possam ser<br />
a<strong>na</strong>lisados por programas estatísticos.<br />
Configuração mínima PC 286 com 540 kb RAM, 1 Mb<br />
Equipe 4 a<strong>na</strong>lista/programadores, 2 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, FLOW<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’ 87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 11<br />
Nº NTX 23<br />
Nº Versões 2 versões<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 300 kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente files= 100 , buffers= 50<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Classificação Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Doenças CID-9<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong>senvolvido com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> classificar os diagnósticos <strong>de</strong><br />
acordo com o CID-9. Constituído por uma base <strong>de</strong> dados, contendo até 4 níveis<br />
<strong>de</strong> classificação e <strong>de</strong> uso bastante simples. Esta base <strong>de</strong> dados foi incluída em<br />
diversos softwares <strong>de</strong>senvolvidos no CIS-EPM que necessitavam codificar o<br />
diagnóstico <strong>de</strong> pacientes.<br />
Configuração mínima PC 486 com 4 Mb RAM; 500 Kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco.<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Flow-Chart<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87.<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 4<br />
Nº NTX 3<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 288 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F60;E000<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Avaliação e Controle dos Procedimentos <strong>de</strong> Alta<br />
Complexida<strong>de</strong> - Diálise<br />
Descrição: Sistema implantado <strong>na</strong> Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />
com a fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhar as informações clínicas, epi<strong>de</strong>miológicas e<br />
administrativas dos pacientes em tratamento dialítico. Os dados colhidos <strong>na</strong>s<br />
Adminstrações Regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, são gravados em meio eletrônico e enviadas<br />
a Secretaria da Saú<strong>de</strong>, que por sua vez, compila estes dados, através <strong>de</strong><br />
relatórios administrativos, clínicos e curvas <strong>de</strong> sobrevida gerados pelo sistema.<br />
Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM,1 Gb <strong>de</strong> espaço em disco.<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora, 3 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Flow-Chart, Word<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87.<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 25<br />
Nº NTX 30<br />
Nº Versões 3<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 470 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F61;E000;R80<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: FAP-Ferramenta <strong>de</strong> Apoio a Pesquisa em Arquivos DBF<br />
Descrição: Desenvolvida para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> usuários que<br />
trabalham com arquivos gerados no padrão .DBF. Sua utilida<strong>de</strong> principal é rastear<br />
arquivos e permitir a manipulação dos dados armaze<strong>na</strong>dos. Po<strong>de</strong>-se visualizar os<br />
dados, montar condições <strong>de</strong> seleção, gerar novos arquivos a partir dos existentes,<br />
criar tabelas 2x2 , relacio<strong>na</strong>r vários arquivos e gerar alguns procedimentos<br />
estatísticos a partir dos dados filtrados.<br />
Configuração mínima 486 com 4 Mb RAM; 100 MHz; 500 Kb <strong>de</strong> espaço<br />
em disco.<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Flow-Chart, Word<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87.<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 1<br />
Nº NTX 1<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 296 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71;E000<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: SIPAC-RIM TX - Sistema Integrado <strong>de</strong> Procedimentos <strong>de</strong> Alta<br />
Complexida<strong>de</strong> - Transplante Re<strong>na</strong>l<br />
Descrição: Sipac-Rim Tx, <strong>na</strong>sceu em 1987 a partir <strong>de</strong> um acordo entre o MEC,<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong> e a EPM. Seu objetivo principal é acompanhar pacientes<br />
submetidos a transplante re<strong>na</strong>l através do armaze<strong>na</strong>mento dos dados clínicos e<br />
epi<strong>de</strong>miológicos, enviados trimestralmente por 93 centros <strong>de</strong> transplante re<strong>na</strong>is.<br />
Possui módulos <strong>de</strong> pesquisa, relatórios estatísticos e é capaz <strong>de</strong> gerar tabelas <strong>de</strong><br />
sobrevida, curvas atuariais e gerar indicadores capazes <strong>de</strong> orientar uma política<br />
<strong>de</strong> investimentos do setor da saú<strong>de</strong> nesta área. O sistema tem em seu banco <strong>de</strong><br />
dados mais <strong>de</strong> 8 mil pacientes transplantados cadastrados, muitos dos quais já<br />
com 10 anos <strong>de</strong> evolução.<br />
Configuração mínima Pentium 75 Mhz com 16 Mb RAM; 540 Mb <strong>de</strong><br />
espaço em disco.<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programadora, 2 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Flow-Chart, Word<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.1.<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada.<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 7<br />
Nº NTX 7<br />
Nº Versões 3<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 382 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F81;E000; R80<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle e Emissão <strong>de</strong> Laudos Ecocardiográficos - Protótipo<br />
do Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar.<br />
Descrição: O setor <strong>de</strong> Métodos Gráficos da Discipli<strong>na</strong> <strong>de</strong> Cardiologia da<br />
UNIFESP foi escolhido para receber a primeira aplicação <strong>de</strong>senvolvida <strong>de</strong>ntro do<br />
projeto <strong>de</strong> informatização clínico-administrativa SCIH do Hospital São Paulo. O<br />
sistema aten<strong>de</strong> basicamente 2 tipos <strong>de</strong> usuários (médicos e secretária), e a<br />
interface se modifica conforme o tipo <strong>de</strong> usuário. Utiliza o Banco <strong>de</strong> Dados Oracle<br />
7.3 on<strong>de</strong> são armaze<strong>na</strong>dos os dados <strong>de</strong> exames ecocardiográficos, bem como o<br />
dicionários <strong>de</strong> termos médicos. O laudo, após liberado pelo médico, po<strong>de</strong> ser<br />
consultado por toda a instituição. Possui módulos administrativos e clínicos,<br />
permitindo ao setor um melhoria <strong>de</strong> trabalho e avaliação das informações.<br />
Configuração mínima Servidor Pentium 200 Mhz; 32 Mb RAM; 2 GB HD;<br />
Software NT 3.51; Oracle for Workgroup;<br />
Estação - Pentium 133 Mhz com 16 Mb RAM; 1<br />
Gb <strong>de</strong> espaço em disco; Software Windows 95.<br />
Equipe 2 coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dores, 3 a<strong>na</strong>lista programadores, 1<br />
Adminstrador <strong>de</strong> Banco <strong>de</strong> Dados e 3 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Ratio<strong>na</strong>l Rose 3.0; Word 6.0<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.0 Versão Client-Server<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação orientada a Objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº tabelas 10<br />
Nº índices 4<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 1.382 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Necessita ODBC para arquivo MDB<br />
Windows/DOS Windows 95
Software: Sistema <strong>de</strong> Controle Ambulatorial dos Pacientes com Cálculo Re<strong>na</strong>l<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong> coleta e análise <strong>de</strong> informações sobre litíase re<strong>na</strong>l. A<br />
partir da entrada padronizada <strong>de</strong> dados da ficha inicial do paciente como: dados<br />
<strong>de</strong>mográficos, clínicos, exames laboratoriais, dieta e diagnóstico permite, através<br />
da base específica <strong>de</strong> dados gerada, correlações a nivel estatístico do universo<br />
pesquisado.<br />
Configuração mínima PC, 512 Kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 3 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, Si<strong>de</strong>kick<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Mono<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 3<br />
Nº NTX 3<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema e controle <strong>de</strong><br />
(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />
Tamanho do executável 277.092 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Litíase Re<strong>na</strong>l<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão concebido no intuito <strong>de</strong> estruturar,<br />
implementar e validar a base <strong>de</strong> conhecimento obtida da análise das informações<br />
do Banco <strong>de</strong> Dados Litíase e do conhecimento do domínio em Litíase adquirido<br />
<strong>de</strong> especialistas, necessário para auxiliar o médico a diagnosticar as doenças<br />
causadoras <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l. A base <strong>de</strong> conhecimento do sistema está organizada<br />
<strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção.<br />
Configuração mínima PC 386, 540 Kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador, 4 Médicos, 1 Biomédica e<br />
1 Enfermeira<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada, Árvore <strong>de</strong> Decisão<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 4<br />
Nº NTX 2<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 277.092 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F55;E000<br />
Windows/DOS DOS
Software: Sistema Multilit<br />
Descrição: É um Sistema que permite investigar a incidência <strong>de</strong> Litíase Re<strong>na</strong>l a<br />
nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, através <strong>de</strong> informações padronizadas coletadas no <strong>de</strong>correr da<br />
consulta do paciente, caracterizando o perfil <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> <strong>de</strong> litíase re<strong>na</strong>l. Além<br />
disto o sistema instalado <strong>na</strong> secretária da SBL. compila e a<strong>na</strong>lisa estas<br />
informações. Recentemente este sistema foi acoplado ao Sistema <strong>de</strong> Apoio à<br />
Decisão em Litíase, permitindo assim a contínua comparação dos diagnósticos<br />
gerados no país com aqueles do sistema especialista<br />
Configuração mínima AT 286, 512 Kb RAM, 500 kb <strong>de</strong> espaço em disco<br />
Equipe 1 Enfermeira, 1 a<strong>na</strong>lista programador, 6 Médicos e<br />
1 Biomédica<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, QEdit<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.1<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 5<br />
Nº NTX 5<br />
Nº Versões 2<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 378.880 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F55;E000<br />
Windows/DOS DOS
Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Enfermagem<br />
Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão, voltado a apoiar o profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
enfermagem em <strong>de</strong>z problemas apresentados por pacientes adultos inter<strong>na</strong>dos<br />
em Unida<strong>de</strong>s Hospitalares Multidiscipli<strong>na</strong>res Não-Críticas. Após caracterizar o<br />
paceinte, são geradas para o enfermeiro as recomendações necessárias sobre<br />
ações gerais e específicas a serem executadas, oferecidas em tela ou impressora.<br />
O sistema tem o conhecimento organizado <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção.<br />
Configuração mínima PC - 386 - 640Mb <strong>de</strong> Memória RAM<br />
Equipe 3 Enfermeiras, 2 Médicos, 1 a<strong>na</strong>lista e 1<br />
Biomédica<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Entrevista com especialistas + tabelas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação VP Expert<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Regras <strong>de</strong> produção - mecanismo <strong>de</strong> inferência:<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
"backward chaining"<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Mono<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº REGRAS 332<br />
Nº KBS 10 KBS (base <strong>de</strong> conhecimento)<br />
Nº Versões 01<br />
Programa <strong>de</strong> instalação VpExpert + Arquivos KBS<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável VP Expert + KBS = 290 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Software: Sistema Especialista em Assistência Pré-Natal<br />
Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão para o acompanhamento <strong>de</strong><br />
gravidas normais. O sistema além da Base <strong>de</strong> Conhecimento sobre Assistência<br />
Pré-Natal, organizada <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção, apresenta modulo <strong>de</strong><br />
gerenciamento das informações <strong>de</strong>mográficas bem como do acompanhamento<br />
clínico da paciente durante todo o período gestacio<strong>na</strong>l.<br />
Configuração mínima PC - 386 - 1Mb RAM -<br />
Equipe 1 Enfermeira, 2 Médicos, 1 Biomédica e 1<br />
Engenheiro<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Entrevista com Especialista + Revisão<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Bibliográfica<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.01 + Intelligence Compiler + Linguagem<br />
C + RAD System<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Base <strong>de</strong> Conhecimento no formato <strong>de</strong> Listas<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Mono<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº Regras 159 + 1148 cláusulas e listas<br />
Nº DBF 23<br />
Nº NTX 37<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Executável<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Sim<br />
Tamanho do executável 570 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão no Atendimento <strong>de</strong> Enfermagem ao<br />
Cliente Adulto Portador <strong>de</strong> Diabete Mellitus<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão que permite o acompanhamento junto ao<br />
paciente, da dosagem e tipo <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong> prescrita pelo médico. O seu<br />
conhecimento foi representado <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> produção.<br />
Configuração mínima PC - 386 - 640 Kb RAM<br />
Equipe 2 Enfermeiros, 1 a<strong>na</strong>lista, 2 Médicos e 1<br />
Biomédico<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Entrevistas c/ especialistas + Tabelas <strong>de</strong> Decisão<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação VP Expert<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Regras <strong>de</strong> produção com o mecanismo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
inferência - "backward chaining"<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Mono<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº KBS 2 KBS (base <strong>de</strong> conhecimento)<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 01<br />
Programa <strong>de</strong> instalação VpExpert + Arquivos KBS<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Não Há<br />
Tamanho do executável VP Expert + KBS = 190 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Software: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Hemorragias Gastrointesti<strong>na</strong>is<br />
Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão voltado a auxiliar no diagnótico<br />
diferencial <strong>de</strong> hemorragias gastrointesti<strong>na</strong>is. O conhecimento foi representado em<br />
duas re<strong>de</strong>s, uma causal e uma re<strong>de</strong> contendo conhecimento fisopatologico.<br />
Configuração mínima PC - 386 640 Kb RAM<br />
Equipe 3 Médicos; 1 Biomédica<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Aquisição <strong>de</strong> Conhecimento através <strong>de</strong> grafos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
aciclicos<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Smalltalk/V<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Formalização do conhecimento através <strong>de</strong> 2<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
camadas <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s causais.<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário mono<br />
Monocromático/Colorido colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 01<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável 570 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Não<br />
Windows/DOS DOS
Software: Re<strong>de</strong> Neural para a Classificação <strong>de</strong> Diagnósticos <strong>de</strong> Hipertensão<br />
Arterial<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão voltado a auxiliar a classificação da<br />
Hipertensão Arterial. A inferência é feita por uma re<strong>de</strong> neural composta por<br />
elementos <strong>de</strong> processamento sigmoidais, com 125 elementos <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong><br />
informações, <strong>de</strong> história, exame físico e laboratoriais, uma camada intermediária<br />
com 60 classes <strong>de</strong> processamento e uma camada <strong>de</strong> saída com 60 classes,<br />
gerando 10 diagnósticos possíveis <strong>de</strong> hipertensão.<br />
Configuração mínima PC 386 - 1 Mb RAM<br />
Equipe 1 Engenheiro, 4 Médicos, 1 Biomédico<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Re<strong>de</strong> Neural<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Pascal<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Entrevista com especialistas + grafos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão +<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
trei<strong>na</strong>mento da re<strong>de</strong> neural.<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário mono<br />
Monocromático/Colorido colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 01<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável 297 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Software: NEPHREX - Sistema Especialista no Diagnóstico em Nefrologia<br />
Descrição: É um sistema <strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>cisão capaz <strong>de</strong> através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong><br />
neural combi<strong>na</strong>tória, provida <strong>de</strong> algoritmos genéticos, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
premiação e punição classificar os diagnósticos pertinentes a área <strong>de</strong> Nefrologia.<br />
Configuração mínima Mainframe IBM 4381<br />
Equipe 2 Engenheiros; 3 Médicos; 2 a<strong>na</strong>lista; 1 Biomédico<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Entrevistas com Especialistas + Grafos <strong>de</strong> Decisão<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Basic + APL<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Mecanismos <strong>de</strong> aprendizagem e esquecimento<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
através <strong>de</strong> algoritmos genéticos.<br />
Mídia Magnética - software para mainframe<br />
Mono/Multiusuário Mono<br />
Monocromático/Colorido Mono<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS ⎯
Projeto: OCXDcn<br />
Descrição: Componente OLE 32 bits para <strong>na</strong>vegação em hierarquias<br />
armaze<strong>na</strong>das em banco <strong>de</strong> dados relacio<strong>na</strong>is<br />
Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista, 1 Medico<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Visual C++<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação C++<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Orientada a Objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário ⎯<br />
Monocromático/Colorido ⎯<br />
Nº DBF 2 por dicionário, 1 para todos os dicionários<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 4<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção (Senhas/Criptografia) ⎯<br />
Tamanho do executável 74 Kb - Help <strong>de</strong> 750 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows 32 bits (95,NT)
Projeto: TreeDic<br />
Descrição: Componente Delphi 32 bits para visualização <strong>de</strong> estruturas<br />
hierárquicas em formato <strong>de</strong> árvore<br />
Configuração mínima PC 486 com 8 Mb RAM<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Delphi 2.0<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Object Pascal<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Orientada a Objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética – disquete - biblioteca incorporada ao<br />
Delphi<br />
Mono/Multiusuário ⎯<br />
Monocromático/Colorido ⎯<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows 32 bits (95,NT)
Projeto: ListDic<br />
Descrição: Componente Delphi 32 bits para visualização <strong>de</strong> estruturas<br />
hierárquicas em formato <strong>de</strong> lista or<strong>de</strong><strong>na</strong>da pela hierarquia.<br />
Configuração mínima PC 486 com 8 Mb<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Delphi 2.0<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Object Pascal<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Orientada a Objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética – disquete - biblioteca incorporada ao<br />
Delphi<br />
Mono/Multiusuário ⎯<br />
Monocromático/Colorido ⎯<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows 32 bits (95,NT)
Projeto: Registro Unificado do Paciente (RUP)<br />
Descrição: É formado pelo conjunto <strong>de</strong> dados e a sua gravação e leitura em<br />
cartões inteligentes smart cards utilizados para troca <strong>de</strong> informações médicas<br />
entre instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos participantes do RUP (Registro Unificado do<br />
Paciente), sendo eles: Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Estadual e Municipal, Hospital São<br />
Paulo/UNIFESP, Hospital das Clínicas se São Paulo e a Santa Casa <strong>de</strong><br />
Misericórdia <strong>de</strong> São Paulo.<br />
Configuração mínima ⎯<br />
Equipe CIS-EPM, DPD-UNIFESP, INCOR, HC-FMUSP,<br />
Sta Casa <strong>de</strong> Misericórdia-SP<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
⎯<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação C++<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Orientado a objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética-Smart card<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões ⎯<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
Senhas/Criptografia<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema <strong>de</strong> consulta ao CID9 e CID10 via INTERNET<br />
Descrição: É um sistema <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados que possibilita a<br />
consulta ao código inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> doenças (CID10 e CID 9) através da<br />
INTERNET. Po<strong>de</strong> ser acessado utilizando um browser para <strong>na</strong>vegação (Ex:<br />
Netscape ou Explorer). O usuário po<strong>de</strong> ter acesso ao sistema através do<br />
en<strong>de</strong>reço: http://sih.epm.br.<br />
Configuração mínima Qualquer computador que tenha instalado um<br />
browser para <strong>na</strong>vegação <strong>na</strong> INTERNET.<br />
Equipe 3 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Oracle Web Server<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação PL SQL, HTML<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Ambos<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Dicionários Corporativos<br />
Descrição: O objetivo <strong>de</strong>ste sistema é cadastrar dicionários coorporativos que<br />
estejam estruturados em uma forma hierárquica <strong>de</strong> modo a possibilitar uma<br />
consulta eficiente as informações. Para cadastrar o dicionário são necessárias<br />
informações como: Nome, Sigla, Fonte, Tabela Flat (Contém o código e a<br />
<strong>de</strong>scrição dos termos), Tabela Pais & Filhos (representa a hierarquia do<br />
dicionário).<br />
Configuração mínima Pentium 133Mz, 16 Mb RAM<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Oracle<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Ambos<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 510 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta da Enfermaria <strong>de</strong> Ginecologia<br />
Descrição: A fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> principal do sistema é a pesquisa clínica, a administração<br />
hospitalar e o controle <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> infeção, utilizando os critérios do Natio<strong>na</strong>l<br />
Nosocomial Infection Surveillance System (NNIS) do Center for Diseases Control<br />
(CDC) que consi<strong>de</strong>ram, além do potencial <strong>de</strong> contami<strong>na</strong>ção da cirurgia, o tempo<br />
cirúrgico e as condições clínicas da paciente (ASA); com o cadastramento <strong>de</strong><br />
todas as pacientes inter<strong>na</strong>das, po<strong>de</strong>-se obter uma pesquisa clínica por ida<strong>de</strong>,<br />
diagnóstico, procedimentos cirúrgicos, bem como 5 outros parâmetros. Possibilita<br />
a estatística das infeções ocorridas e o grau <strong>de</strong> risco das contami<strong>na</strong>ções.<br />
Configuração mínima PC com 512 kb RAM e 400 kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, Si<strong>de</strong>kick-Borland<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 7<br />
Nº NTX 8<br />
Nº Versões 4<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 311.234 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS<br />
Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />
valida<strong>de</strong> e senha <strong>de</strong> utilização do módulo <strong>de</strong><br />
cadastro
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Alta da Enfermaria <strong>de</strong> Nefrologia<br />
Descrição: Permite o cadastramento das fichas <strong>de</strong> alta hospitalar, on<strong>de</strong> são<br />
informados dados pessoais, dados <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> fluxo e dados clínicos<br />
associados à inter<strong>na</strong>ção. Os módulos <strong>de</strong> relatórios do sistema, permitem a<br />
geração <strong>de</strong> fichas individuais, bem como <strong>de</strong> varias análises estatísticas da base<br />
<strong>de</strong> dados.<br />
Configuração mínima PC com 512 kb RAM e 500 kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, Si<strong>de</strong>kick<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 5<br />
Nº NTX 2<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />
(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />
Tamanho do executável 318.355 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Avaliação do Estado Nutricio<strong>na</strong>l em Pediatria<br />
Descrição: Auxilia a obtenção do diagnóstico do estado nutricio<strong>na</strong>l em crianças,<br />
através da utilização do padrão <strong>de</strong> referência <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l p/peso e estatura <strong>de</strong><br />
Marques e col.; padrão <strong>de</strong> referência p/circunferência do braço e pregas cutâneas<br />
<strong>de</strong> Frisancho e os critérios <strong>de</strong> Gomez, Waterlow. Permite localizar crianças nos<br />
valores <strong>de</strong> distribuição em percentis p/o diagnóstico do estado nutricio<strong>na</strong>l,<br />
cadastrar pacientes, armaze<strong>na</strong>r dados antropométricos, efetuar avaliações<br />
nutricio<strong>na</strong>is, acompanhar o estado nutricio<strong>na</strong>l e imprimir relatórios perso<strong>na</strong>lizados.<br />
Configuração mínima PC com 512 kb RAM e 600 kb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 4 a<strong>na</strong>lista programadores e 5 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, Si<strong>de</strong>kick<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper Summer’87<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF 23<br />
Nº NTX 9<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />
(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />
Tamanho do executável 243.917 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Screening <strong>de</strong> Hipotiroidismo Congênito<br />
Descrição: O sistema compreen<strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> dados do Laboratório <strong>de</strong><br />
Endocrinologia, on<strong>de</strong> são armaze<strong>na</strong>dos os dados cadastrais <strong>de</strong> pacientes,<br />
convênios e os resultados <strong>de</strong> exames <strong>de</strong> recém-<strong>na</strong>scidos. Os dados <strong>de</strong> exames<br />
são transferidos diretamente do fluorômetro para o computador, dando-se início a<br />
análise dos resultados, on<strong>de</strong> o sistema gerência os procedimentos a serem<br />
realizados; no caso <strong>de</strong> resultados alterados, são emitidas cartas <strong>de</strong> reconvocação<br />
dos pacientes, para que o exame seja repetido, ou seja feita a dosagem <strong>de</strong> outro<br />
hormônio.<br />
Configuração mínima PC com 512 kb RAM e<br />
Equipe 5 a<strong>na</strong>lista programadores e 4 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, QEdit, Winword (documentação)<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 15<br />
Nº NTX 19<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acessar o sistema com controle <strong>de</strong><br />
(Senhas/Criptografia) valida<strong>de</strong><br />
Tamanho do executável 612.495 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F55;E000<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Avaliação Multidimensio<strong>na</strong>l em Geriatria<br />
Descrição: Sistema <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados computadorizado, compreen<strong>de</strong>ndo<br />
roti<strong>na</strong>s para coleta <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> pacientes geriátricos, agendamento, atendimento,<br />
dados sócio-econômicos, físicos, saú<strong>de</strong> mental e acompanhamento clínico focado<br />
no cuidado a pacientes idosos a nível ambulatorial e hospitalar.<br />
Configuração mínima AT 286 com 2 Mb RAM e 3.5 Mb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 3 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, QEdit<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 48<br />
Nº NTX 55<br />
Nº Versões 2<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />
(Senhas/Criptografia) usuário<br />
Tamanho do executável 979.215 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71;E000<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Agendamento <strong>de</strong> Pacientes para o Ambulatório <strong>de</strong><br />
Dermatologia<br />
Descrição: Sistema que permite realizar os agendamentos <strong>de</strong> consultas a<br />
pacientes, nos diversos setores do Ambulatório <strong>de</strong> Dermatologia UNIFESP.<br />
Viabilizando o controle do número <strong>de</strong> atendimentos realizados e apresentação <strong>de</strong><br />
relatórios estatísticos <strong>de</strong> agendamentos realizados nos setores.<br />
Configuração mínima AT 286 com 2 Mb RAM e 2 Mb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista programador e 3 Médicos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Dbase III, QEdit<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 21<br />
Nº NTX 27<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />
(Senhas/Criptografia) usuário<br />
Tamanho do executável 979.215 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=F71;E000<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: O novo paradigma educacio<strong>na</strong>l em saú<strong>de</strong>: o uso do microcomputador no<br />
atendimento ambulatorial.<br />
Descrição: Utilizando-se uma sub-re<strong>de</strong>, conectada a re<strong>de</strong> acadêmica da<br />
UNIFESP e a Internet; os alunos do 5º ano médico utilizam microcomputadores<br />
no atendimento ambulatorial. O gerenciamento das informações é feito através <strong>de</strong><br />
softwares do CIS, softwares médicos, <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, programas educacio<strong>na</strong>is,<br />
dicionários, base <strong>de</strong> dados bibliográficas e acesso aos exames laboratoriais dos<br />
pacientes. Estão sendo estudadas metodologias para validação <strong>de</strong>ste novo<br />
paradigma <strong>de</strong> ensino, trei<strong>na</strong>mento e atendimento.<br />
Configuração mínima Servidor Pentium com 32 Mb RAM / 1 Gb <strong>de</strong><br />
disco; Estações PC 486 com 8 Mb RAM / 540 Mb<br />
<strong>de</strong> disco e Recursos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> para 40 usuários<br />
Equipe Multidiscipli<strong>na</strong>r do CIS<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Softwares do CIS, softwares médicos, <strong>de</strong> re<strong>de</strong>,<br />
administrativos, programas educacio<strong>na</strong>is,<br />
dicionários, base <strong>de</strong> dados bibliográficas, Internet<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.3b para o software principal <strong>de</strong><br />
gerenciamento clínico (Clinic Ma<strong>na</strong>ger)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Análise estruturada para o software base<br />
Mídia Magnética - disquete/CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 104 para o software base<br />
Nº NTX 117 para o software base<br />
Nº Versões 5 para o software base<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senhas <strong>de</strong> acesso aos módulos do sistema por<br />
(Senhas/Criptografia) usuário e criptografia dos dados clínicos<br />
Tamanho do executável 1.3 Mb para o software base<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Set Clipper=//F85 //E000<br />
Windows/DOS Windows e DOS
Projeto: SCIH - Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar<br />
Descrição: O Sistema <strong>de</strong> Informação para o Hospital São Paulo, o seu Anexo e o<br />
Hospital <strong>de</strong> Vila Maria (SCIH-HSP) tem como fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> maior criar a infraestrutura<br />
computacio<strong>na</strong>l necessária para suportar o ensino, a pesquisa e<br />
assistência médica. Para atingir este fim, algumas características <strong>de</strong>verão ser<br />
atendidos. Estes características são: integração das informações clínicas e<br />
administrativas, utilização <strong>de</strong> padrões abertos <strong>de</strong> software e hardware, utilização<br />
<strong>de</strong> padrões para a representação da informação e conhecimento <strong>na</strong> área da<br />
saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve ser flexível, distribuído, seguro, <strong>de</strong> fácil auditoria, e específico no<br />
atendimento às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada ator do processo <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>.<br />
Configuração mínima Cliente Pentium 16 Mb RAM<br />
Equipe 5 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Case: Ratio<strong>na</strong>l Rose, BD: Oracle 7.3<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi 2.01, Visual C++<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Orientado à objetos<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões ⎯<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
Senhas/Criptografia<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Atualização Terapêutica<br />
Descrição: Transcrição para CD-ROM da 17a. Edição em papel do Livro<br />
Atualização Terapêutica. Escrito e editado por docentes da UNIFESP, este livro é<br />
muito usado por estudantes <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>. Contém mais <strong>de</strong> 500 artigos escritos por<br />
mais <strong>de</strong> 450 colaboradores, divididos em 19 capítulos abrangendo todas as áreas<br />
da medici<strong>na</strong>.<br />
Na versão em CD-ROM o usuário po<strong>de</strong> perso<strong>na</strong>lizar a sua leitura com<br />
marcadores <strong>de</strong> pági<strong>na</strong>s, grifos <strong>de</strong> cores variadas, adição <strong>de</strong> notas pessoais etc.<br />
Todas as palavras do livro são in<strong>de</strong>xadas, permitindo a busca por uma ou várias<br />
palavras ou frase. Contém ligações <strong>de</strong> assuntos correlatos para <strong>na</strong>vegação pelo<br />
conteúdo do livro.<br />
Configuração mínima PC 386, 4 Mb <strong>de</strong> espaço em disco rígido, leitor <strong>de</strong><br />
CD-ROM e Widows 3.1<br />
Equipe 1 editora<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Folio Views<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação ⎯<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
⎯<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Restrições à alguns comandos<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 582 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: APACHE-TISS<br />
Descrição: O sistema Apache-Tiss foi <strong>de</strong>senvolvido com o intuito <strong>de</strong> aplicar os<br />
índices APACHE e TISS associados à índices hospitalares, para geração <strong>de</strong><br />
indicadores <strong>de</strong> risco para pacientes inter<strong>na</strong>dos em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento<br />
intensivo.<br />
Configuração mínima PC 386 com 4Mb <strong>de</strong> RAM e 2Mb <strong>de</strong> disco<br />
disponível<br />
Equipe 3 a<strong>na</strong>lista/programador<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Norton Editor<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2d<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 9<br />
Nº NTX 14<br />
Nº Versões 2<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Senha para acesso ao sistema<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 897 839 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Sim<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Apoio à Decisão em Nutrição para Windows - NUTWIN<br />
(<strong>de</strong>senvolvimento)<br />
Descrição: O NUTWIN é um software, em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, que visa<br />
facilitar o trabalho do profissio<strong>na</strong>l da área <strong>de</strong> nutrição tanto <strong>na</strong> execução <strong>de</strong><br />
cálculos como <strong>na</strong> organização <strong>de</strong> informações, através <strong>de</strong> uma interface "visual".<br />
Configuração mínima PC 486 com 16Mb <strong>de</strong> RAM<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista <strong>de</strong> Sistemas e 1 Consultor/gerente <strong>de</strong><br />
Projetos<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Delphi 2.0, Ratio<strong>na</strong>l Rose C++, MS Project, MS<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Office 7 e Robohelp<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Delphi<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Análise e programação Orientada a Objetos<br />
Mídia Magnética- disquete/CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões ⎯<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Sim<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Depósitos - PAGTO<br />
Descrição: Este sistema, atualmente implantado <strong>na</strong> reitoria, tem como objetivo<br />
gerenciar os pagamentos efetuados, via relatório <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos, <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong><br />
pesquisa.<br />
Configuração mínima PC 386 com 4Mb <strong>de</strong> RAM e 2Mb <strong>de</strong> disco<br />
disponível<br />
Equipe 2 a<strong>na</strong>lista programadores.<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Access 2.0<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Visual Basic 3.0<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº MDB 3<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 129 836 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Sistema <strong>de</strong> Cadastro <strong>de</strong> Depósitos em Cheque - SLIP<br />
Descrição: Este sistema, atualmente implantado no CIS, tem como objetivo<br />
gerenciar os <strong>de</strong>pósitos efetuados em conta corrente, via boleto <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito, para<br />
recebimentos diversos.<br />
Configuração mínima PC 386 com 4Mb <strong>de</strong> RAM e 1Mb <strong>de</strong> espaço em<br />
disco<br />
Equipe 1 a<strong>na</strong>lista/programador.<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Norton Editor<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação Clipper 5.2d<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Análise e programação estruturada<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 2<br />
Nº NTX 2<br />
Nº Versões 2<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 395 264 bytes<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente Sim<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Procedimentos <strong>de</strong> Enfermagem em Pacientes Transplantados<br />
Descrição: Auxiliar o enfermeiro em suas ativida<strong>de</strong>s, face aos problemas<br />
apresentados por pacientes inter<strong>na</strong>dos em Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transplante Re<strong>na</strong>l através<br />
do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma “maquete” para paciente que necessita <strong>de</strong> cuidados<br />
especiais<br />
Configuração mínima Estações com SO: UNIX, utilizando a linguagem<br />
KOOL<br />
Equipe 2 Enfermeiras, 3 Médicos e 3 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
KOOL e Open Kads,-BULL S.A<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação KOOL e Open Kads- BULL S.A<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
KADS; Entrevistas com especialistas + tabelas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong>cisão<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Monocromático<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS ⎯
Projeto: REDE UNIFESP<br />
Descrição:<br />
1- Implantação da Re<strong>de</strong> <strong>na</strong> UNIFESP - MEC/SESU - Implantação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />
re<strong>de</strong> local e Internet para <strong>de</strong>partamentos e setores administrativos da<br />
Universida<strong>de</strong>. Foram disponibilizados aplicativos <strong>na</strong> re<strong>de</strong> local (editor <strong>de</strong> textos,<br />
planilha, bd), correio eletrônico local e <strong>na</strong> Internet, acesso à Internet e servidor<br />
<strong>de</strong> informações para divulgação <strong>na</strong> Internet <strong>de</strong> pesquisas, informações e<br />
aplicações <strong>de</strong>senvolvidas <strong>na</strong> Universida<strong>de</strong>.<br />
2- Expansão da re<strong>de</strong> UNIFESP - FAPESP - Este projeto visou expandir a infraestrutura<br />
da re<strong>de</strong> para aten<strong>de</strong>r também a Discipli<strong>na</strong>s da Universida<strong>de</strong>. Foram<br />
implantados mais 128 pontos <strong>de</strong> acesso a re<strong>de</strong>.<br />
3- Criação <strong>de</strong> backbone FDDI - FAPESP - Oito pontos que apresentaram os<br />
maiores níveis <strong>de</strong> tráfego <strong>na</strong> re<strong>de</strong> foram conectados em um anel <strong>de</strong> alta<br />
velocida<strong>de</strong> (100Mbits/s). O back-bone formado fornece uma infra-estrutura sólida<br />
para futuras aplicações multimídia <strong>na</strong> re<strong>de</strong>.<br />
4- Expansão do back-bone da re<strong>de</strong> UNIFESP - FAPESP - em fase <strong>de</strong> aprovação<br />
- Expansão da re<strong>de</strong> UNIFESP para aten<strong>de</strong>r suas diversas instalações localizadas<br />
fora dos 5 quarteirões atendidos através <strong>de</strong> fibra-óptica. Criação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />
acesso `a re<strong>de</strong> através da re<strong>de</strong> telefônica pública, <strong>de</strong> modo a aten<strong>de</strong>r aos<br />
docentes da universida<strong>de</strong>. Expansão do back-bone FDDI para outros 4 pontos<br />
com altos níveis <strong>de</strong> tráfego.<br />
Configuração mínima 2 - SPARC; 2 - 486 DX2 66<br />
Equipe 3 a<strong>na</strong>lista e 3 Estagiários<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
MAKE<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação C / PERL / TCL<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
⎯<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido ⎯<br />
Nº DBF 10<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 37<br />
Programa <strong>de</strong> instalação csh<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 600 Mb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS ⎯
Software: Oftalmologia<br />
Descrição: Este programa visa o ensino <strong>de</strong> princípios básicos <strong>de</strong> oftalmologia<br />
aos alunos <strong>de</strong> graduação do curso <strong>de</strong> medici<strong>na</strong>. Os temas abordados foram<br />
divididos em (a) A<strong>na</strong>tomia e Fisiologia : <strong>de</strong>scrição a<strong>na</strong>tômica e a fisiologia das<br />
estruturas que compõem as camadas exter<strong>na</strong>, média e inter<strong>na</strong>. Exame ocular :<br />
<strong>de</strong>scrição e <strong>de</strong>monstração dos principais procedimentos realizados <strong>na</strong> prática<br />
clínica oftalmológica (oftalmoscopia direta, indireta, biomicroscopia, campimetria,<br />
tonometria, entre outros).<br />
Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />
VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />
Equipe 3 Médicos e 3 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />
Multimedia Toolbook 4.0<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Ciclo - prototipagem<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Sim<br />
Tamanho do executável 275 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Fisiologia da Fibra Cardíaca<br />
Descrição: O programa aborda as principais características e funções das fibras<br />
cardíacas. Os temas são: Células Marca Passo, Potencial <strong>de</strong> Ação, Potencial <strong>de</strong><br />
Repouso, Fibra Cardíaca e Função do Cálcio. Possui 43 pági<strong>na</strong>s, 27 animações<br />
<strong>na</strong>rradas, 27 hotwords e 40 textos integrais. O programa foi utilizado para uma<br />
análise comparativa do aprendizado <strong>de</strong> 3 turmas <strong>de</strong> alunos, on<strong>de</strong> um grupo teve<br />
aula somente com o computador e dois grupos tiveram aulas convencio<strong>na</strong>is com<br />
os professores. Após as aulas, os três grupos foram submetidos a uma prova com<br />
16 questões <strong>de</strong> múltipla escolha elaborados pelos professores que ministraram as<br />
aulas e também pelo orientador do programa. O resultado foi um maior número <strong>de</strong><br />
respostas corretas pelo alunos que apren<strong>de</strong>ram através do computador.<br />
Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />
VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />
Equipe 3 médicos e 2 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />
Multimedia Toolbook 4.0<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Ciclo - prototipagem<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Sim<br />
Tamanho do executável 958 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Neuroa<strong>na</strong>tomia (em <strong>de</strong>senvolvimento)<br />
Descrição: Os temas escolhidos para o ensino <strong>de</strong> Neuroa<strong>na</strong>tomia foram os 4<br />
sentidos: olfato, audição, visão e gustação. Os temas são <strong>de</strong>monstrados em 3<br />
tópicos:<br />
Introdução (é <strong>de</strong>monstrada a importância da via, utilizando ví<strong>de</strong>os ou imagens<br />
acompanhados <strong>de</strong> <strong>na</strong>rração); Receptores (são <strong>de</strong>monstradas as estruturas que<br />
transformam os estímulos do meio externo em si<strong>na</strong>is que vão ser transportados e<br />
interpretados em estruturas centrais do sistema nervoso); Via nervosa do sentido<br />
(mostra os caminhos no sistema nervoso que a informação percorre até chegar<br />
nos centros nervosos on<strong>de</strong> vai ser interpretada)<br />
Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />
VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />
Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />
Multimedia Toolbook 4.0<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Multimídia – CIS-EPM<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Aleitamento Materno<br />
Descrição: Tem o objetivo <strong>de</strong> formar e atualizar profissio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> área da saú<strong>de</strong><br />
para realização <strong>de</strong> uma campanha para estimular o Aleitamento Materno, bem<br />
como servir <strong>de</strong> meio <strong>de</strong> orientação às mães gestantes e puéperas. Temas:<br />
A<strong>na</strong>tomia, Histologia, Embriologia, Fisiologia das mamas (lactogênese e<br />
lactopoiese), Vantagens, Contra-Indicações, Técnicas, Composição do Leite e<br />
Complicações. Apresenta 100 ilustrações, 10 animações <strong>na</strong>rradas, 20 ví<strong>de</strong>os<br />
digitais e 20 hotwords.<br />
Configuração mínima PC 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />
VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />
Equipe 2 Médicos e 2 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />
Multimedia Toolbook 4.0<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Ciclo - prototipagem<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Sim<br />
Tamanho do executável 550 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Dermatologia - Estudo dos Pênfigos<br />
Descrição: O estudo dos Pênfigos baseia-se principalmente <strong>na</strong> observação<br />
clínica <strong>de</strong> casos. Informações sobre histologia da pele normal e doente é a<br />
apresentada, etiologia, epi<strong>de</strong>miologia, distribuição geográfica da doença é<br />
exposta, bem como foram coletadas diversas fotos <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> Pênfigos (vulgar e<br />
foliáceo), além <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações em ví<strong>de</strong>o <strong>de</strong> casos clínicos e <strong>de</strong> métodos<br />
propedêuticos para o seu diagnóstico<br />
Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />
VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />
Equipe 3 médicos e 2 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />
Multimedia Toolbook 4.0<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Ciclo - prototipagem<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Sim<br />
Tamanho do executável 272 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Genética e Engenharia Genética<br />
Descrição: Projeto <strong>de</strong>senvolvido em 1995 como trabalho <strong>de</strong> conclusão do curso<br />
biomédico, juntamente com o programa <strong>de</strong> Biologia Molecular. Faz parte do<br />
conjunto <strong>de</strong> metodologias do CIS-EPM, voltadas para educação a distância. Os<br />
temas abordados são: Base cromossômica da hereditarieda<strong>de</strong>, Estrutura dos<br />
cromossomos humanos, Padrões <strong>de</strong> herança monogênica, Mutações, Aberrações<br />
cromossômicas e Hemoglobinopatias. O software vem sendo atualizado<br />
periodicamente.<br />
Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), monitor VGA 256<br />
cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1 e acesso<br />
a Internet.<br />
Equipe 2 biomédicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Corel Draw 5.0, Creative Wave Studio 2.0,<br />
Mapedit 1.4.<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação HTML (HTML writer 0.7)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Ciclo - prototipagem<br />
Mídia Magnética-Internet<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Biologia Molecular<br />
Descrição: Projeto <strong>de</strong>senvolvido em 1995 como trabalho <strong>de</strong> conclusão do curso<br />
biomédico. Faz parte do conjunto <strong>de</strong> metodologias do CIS-EPM <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong><br />
ensino a distância. Os temas abordados são: Introdução, Ciclo celular, Estrutura<br />
do DNA, Replicação, Transcrição e Tradução em Proteí<strong>na</strong>s.<br />
Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), monitor VGA 256<br />
cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1 e acesso<br />
a Internet.<br />
Equipe 2 biomédicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação HTML (HTML writer)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Ciclo - prototipagem<br />
Mídia Magnética-Internet<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação ⎯<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
⎯<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Corel Draw 5.0, Creative Wave Studio 2.0,<br />
Mapedit 1.4,
Projeto: Fisiologia Re<strong>na</strong>l<br />
Descrição: A<strong>na</strong>tomia vascularizacao, barreira macromoleculas, conceitos,<br />
ultrafiltracao, medidas ultrafiltracao, casos clinicos (filtr.), ADH., aldostero<strong>na</strong>, alça<br />
<strong>de</strong> henle-ascen<strong>de</strong>nte, alça <strong>de</strong> henle-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, reni<strong>na</strong>-angiot. liberação, reni<strong>na</strong>angiotensi<strong>na</strong><br />
ação, tubulo prox.(tcp), 1ª fase reabsorcao tcp, 2ª fase reabsorcao<br />
tcp, equilíbrio ácido-base.<br />
Configuração mínima PC 286, 1MB RAM, Monitor CGA Color<br />
Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
StoryBoard Plus, Clipper<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Plus, Clipper<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Ciclo - prototipagem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 11<br />
Nº NTX 5<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 537 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Glomerulonefrites<br />
Descrição: a<strong>na</strong>tomia, histologia e fisiologia da doença. síndrome nefrítica,<br />
síndrome nefrótica e insuficiência re<strong>na</strong>l.<br />
Configuração mínima PC 286, 1Mb RAM, Monitor CGA Color<br />
Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
StoryBoard Plus<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Plus<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Ciclo - prototipagem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 4<br />
Nº NTX 3<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 487 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Pneumologia<br />
Descrição: A<strong>na</strong>tomia e fisiologia pulmo<strong>na</strong>r com ênfase nos cuidados <strong>de</strong><br />
enfermagem envolvidos <strong>na</strong> prevenção e tratamento da hipersecreção pulmo<strong>na</strong>r.<br />
Possui avaliação em todos os módulos com representação gráfica da<br />
performance do aluno e da classe, com relação ao tempo <strong>de</strong> estudo.<br />
Configuração mínima PC 286, 1MB RAM, Monitor CGA Color<br />
Equipe 2 enfermeiras.<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
StoryBoard Live, Clipper<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Live, Clipper<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Ciclo - prototipagem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF 9<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 235Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Córtex Adre<strong>na</strong>l<br />
Descrição: Aborda a a<strong>na</strong>tomia da glândula adre<strong>na</strong>l, sua fisiologia e as principais<br />
doenças relacio<strong>na</strong>das. Os temas <strong>de</strong>senvolvidos são: Hiperaldosteronismo<br />
primário e secundário, Doença <strong>de</strong> Cushing e Doença <strong>de</strong> Addison, Eixo<br />
Hipotálamo-Hipófise-Supra Re<strong>na</strong>l, Mecanismo <strong>de</strong> Ação e Estresse.<br />
Configuração mínima PC 286, 1Mb RAM, Monitor CGA Color<br />
Equipe 2 médicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
StoryBoard Live<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Live<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Ciclo - prototipagem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 332 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Farmacologia<br />
Descrição: Classificação das Drogas: Inespecíficas e Específicas<br />
Receptores: Interação Droga-Receptor, Mensageiros Intracelulares, Quantificação<br />
da Resposta, Natureza das Drogas.<br />
Configuração mínima PC 286, 1MB RAM, Monitor CGA Color<br />
Equipe 2 médicos, 2 biomédicos e 1 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
StoryBoard Plus<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação StoryBoard Plus<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Ciclo - prototipagem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - disquete<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
⎯<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável 200 Kb<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS DOS
Projeto: Sexualida<strong>de</strong> <strong>na</strong> Adolescência (em <strong>de</strong>senvolvimento)<br />
Descrição:. Este programa tem como objetivo ensi<strong>na</strong>r, <strong>de</strong> uma maneira interativa,<br />
os principais assuntos relacio<strong>na</strong>dos a sexualida<strong>de</strong>, como: a<strong>na</strong>tomia masculi<strong>na</strong> e<br />
femini<strong>na</strong>, DST, AIDS, Métodos anticoncepcio<strong>na</strong>is, aspectos emocio<strong>na</strong>is e mitos e<br />
tabus.<br />
Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />
VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />
Equipe 4 médicos, 1 educadora, 2 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
m-Tropolis<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação m-Tropolis<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Multimídia – CIS-EPM<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows / Macintosh
Projeto: UNIFESP Virtual<br />
Descrição: É o primeiro curso formal <strong>de</strong> Nutrição e Saú<strong>de</strong> Publica oferecido a<br />
distância,<br />
utilizando como interface aluno-professor, o conjunto <strong>de</strong> ferramentas<br />
disponibilizadas <strong>na</strong> Internet. Este curso está baseado <strong>na</strong> resolução <strong>de</strong> problemas,<br />
on<strong>de</strong> os alunos solucio<strong>na</strong>m as dúvidas procurando informações necessárias<br />
através dos mais diversos recursos <strong>de</strong> pesquisa. Os temas abordados são:<br />
Indicadores <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Acoes basicas <strong>de</strong> Sau<strong>de</strong>, Avaliacao Nutricio<strong>na</strong>l,<br />
Necessida<strong>de</strong>s e Recomendacoes, Carencias Nutricio<strong>na</strong>is, Aspectos Nutricio<strong>na</strong>is,<br />
Doencas Cronico-Degenerativas, Controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentos, Programas.<br />
Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), monitor VGA 256<br />
cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1 e acesso<br />
a Internet.<br />
Equipe 5 nutricionistas, 2 médicos, 1 enfermeira, 2<br />
biomédicas<br />
e 4 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
Aldus PhotoStyler 2.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
3D F/X 2.0, Mapedit 1.4,<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação HTML (HTML writer)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
Ciclo - prototipagem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Mídia Magnética - Internet<br />
Mono/Multiusuário Multiusuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Não<br />
Proteção<br />
Sim<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
Projeto: Primeiros Socorros (em <strong>de</strong>senvolvimento)<br />
Descrição: Este programa tem como objetivo instruir a população em geral a<br />
importância dos primeiros socorros e seus principais procedimentos. Através dos<br />
recursos <strong>de</strong> hipermídia, são <strong>de</strong>monstrados os temas: Avaliaçào primária,<br />
Avaliação secundária, Ferimentos e hemorragias, Parada cardio respiratoria,<br />
Obstrucao <strong>de</strong> vias aéreas, Lesões musculo-esqueleticas, Transporte da vitima.<br />
Configuração mínima 486 DX2 66 Mhz, 8 Mb <strong>de</strong> RAM, placa <strong>de</strong> som<br />
(Sound Blaster Compatível), CD-ROM 2X, monitor<br />
VGA 256 cores, MS-DOS 6.0, MS-WINDOWS 3.1<br />
Equipe 1 médico, 3 enfermeiras, 2 a<strong>na</strong>lista<br />
Ferramentas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Aldus PhotoStyler 2.0, MS Vi<strong>de</strong>o for Windows 1.1,<br />
Adobe Premiere 1.0, Corel Draw 5.0, Asymetrix<br />
Multimedia Toolbook 4.0<br />
Linguagem <strong>de</strong> programação OpenScript (Asymetrix Multimedia Toolbook 4.0)<br />
Metodologia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Multimídia – CIS-EPM<br />
Mídia Magnética - CD-ROM<br />
Mono/Multiusuário Monousuário<br />
Monocromático/Colorido Colorido<br />
Nº DBF ⎯<br />
Nº NTX ⎯<br />
Nº Versões 1<br />
Programa <strong>de</strong> instalação Sim<br />
Proteção<br />
(Senhas/Criptografia)<br />
Sim<br />
Tamanho do executável ⎯<br />
Variáveis <strong>de</strong> ambiente ⎯<br />
Windows/DOS Windows
APÊNDICE A
RECOMENDAÇÕES DA PROPOSTA DO PLANO SETORIAL DE<br />
INFORMÁTICA PARA A ÁREA DE INFORMÁTICA EM SAÚDE<br />
Para que o Setor Saú<strong>de</strong> atinja no Brasil, os níveis <strong>de</strong>sejados <strong>de</strong><br />
utilização da lnformática, RECOMENDA-SE QUE:<br />
R1. Seja criado um Sistema Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong>,<br />
consi<strong>de</strong>rado como prioritário para o <strong>de</strong>senvolvimento e administração dos<br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no pais.<br />
R2. Sejam consi<strong>de</strong>rados <strong>na</strong> Política Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong><br />
os seguintes princípios básicos:<br />
a) As particularida<strong>de</strong>s e as orientações existentes a nível local e<br />
regio<strong>na</strong>l;<br />
b) Previsão <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> um processo confinuado <strong>de</strong><br />
c)<br />
informafização do Setor Saú<strong>de</strong>;<br />
Estabelecimento <strong>de</strong> planos quinqüe<strong>na</strong>is <strong>de</strong> informação; e<br />
d) Ampla divulgação das informações em saú<strong>de</strong> e disponibilida<strong>de</strong><br />
permanente das mesmas a todos os interessados, sem restrições<br />
<strong>de</strong> qualquer tipo, exceto às referentes à preservação da privacida<strong>de</strong><br />
individual.
R3. Seja criado um Comitê Assessor vinculado à Secretaria Executiva da<br />
CIPLAN, constituído por representantes do MS, MPAS, FSESP, INAMPS,<br />
DATAPREV, MEC, MCT, SEI, MTb, CNPQ, CONASS, CONASEMS e<br />
Universida<strong>de</strong>s, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a Política <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> a<br />
nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, bem como seu acompanhamento periódico.<br />
R4. As Secretarias Estaduais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> sejam os órgãos responsáveis<br />
pela implementação dos Sistemas <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> unificado e<br />
compatibilizado com as Bases <strong>de</strong> Dados Nacio<strong>na</strong>is, incluindo a adoção <strong>de</strong><br />
padrões <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, nomenclaturas e códigos padronizados.<br />
R5. As Secretarias Estaduais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, com a participação dos<br />
municípios, <strong>de</strong>fi<strong>na</strong>m os mecanismos e procedimentos para a aquisição,<br />
tratamento, análise, avaliação e divulgação <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong>,<br />
vinculados aos níveis <strong>de</strong> competência da hierarquia do Sistema Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, visando a gradual informatização dos serviços.<br />
R6. Sejam criados Comitês Técnicos vinculados aos Sistemas Unificados<br />
e Descentralizados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> nos Estados ~ SUDS, constituídos por<br />
representantes das entida<strong>de</strong>s locais e estaduais da área <strong>de</strong> Informática e <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir e acompanhar a implantação <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong><br />
informação e <strong>de</strong> informatização dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a nível local e regio<strong>na</strong>l.<br />
R7. Sejam incentivadas medidas que reduzam o grau <strong>de</strong> superposição<br />
<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> informações em Saú<strong>de</strong>, principalmente <strong>de</strong> nível<br />
regio<strong>na</strong>l ou <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, visando adoção <strong>de</strong> sistemas unificados.<br />
R8. Para aprovação, autorização e apoio fi<strong>na</strong>nceiro dos órgãos<br />
gover<strong>na</strong>mentais à implantação <strong>de</strong> sistemas computadorizados <strong>de</strong> informação<br />
em saú<strong>de</strong>, sejam exigidos o planejamento e a execução nos seus aspectos<br />
relativos à manutenção da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação, à modificação padronizada<br />
<strong>de</strong> dados, e principalmente, às normas técnicas atualizadas.<br />
R9. Os sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> que contenham<br />
informações pessoais <strong>de</strong>vam incluir, obrigatoriamente, técnicas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />
acesso à informação neles contidas, assegurando a inviabilida<strong>de</strong> dos dados<br />
contra acesso por pessoas não autorizadas. Tal procedimento será<br />
acompanhado pelos órgãos colegiados competentes, quanto à aplicação das<br />
normas <strong>de</strong> sigilo médico garantidas pela legislação vigente.
Rl0. Sejam i<strong>de</strong>ntificados, através da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Informática<br />
em Saú<strong>de</strong> - SBIS, os centros <strong>de</strong> Pesquisa e Universida<strong>de</strong>s que estejam<br />
<strong>de</strong>senvolvendo projetos <strong>de</strong> "software" <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>finidos como<br />
"centros <strong>de</strong> excelência" <strong>de</strong> modo a permitir sua integrarão com as agências <strong>de</strong><br />
Serviços (MS, MPAS), visando o atendimento das necessida<strong>de</strong>s <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />
aplicativos para cada um dos níveis <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong>.<br />
R11. Seja promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia a<br />
integrarão dos Centros <strong>de</strong> Pesquisa e Universida<strong>de</strong>s, mediante re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
telecomunicação, fornecendo-lhes a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à tecnologia <strong>de</strong><br />
ponta <strong>na</strong> área <strong>de</strong> lnformática em Saú<strong>de</strong>, bem como à base <strong>de</strong> dados<br />
bibliográficos.<br />
R12. Através das agências fi<strong>na</strong>nciadoras do Ministério da Ciência e<br />
Tecnologia (CNPQ e FINEP), Ministério da Saú<strong>de</strong> e Ministério da Educação,<br />
sejam criados programas com recursos específicos para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
projetos <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong>, através <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nciamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />
pesquisa, vinda <strong>de</strong> professores visitantes e da oferta <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estudos no<br />
exterior e no pais para os pesquisadores <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />
R13. As agências fi<strong>na</strong>nciadoras atendam integralmente à <strong>de</strong>manda<br />
qualificada <strong>de</strong> projetos <strong>na</strong> área, através da concessão <strong>de</strong> auxílios, bolsas no<br />
país e no exterior, vinda <strong>de</strong> professores visitantes, bem como o envio <strong>de</strong><br />
pesquisadores brasileiros para formação e trei<strong>na</strong>mento no exterior.<br />
R14. O apoio fi<strong>na</strong>nceiro gover<strong>na</strong>mental às iniciativas <strong>de</strong> informatização<br />
das organizações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> nos mais diversos níveis seja condicio<strong>na</strong>do à<br />
previsão <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento dos profissio<strong>na</strong>is que nelas trabalham, quanto ao<br />
conhecimento e uso da informática.<br />
R15. Seja consi<strong>de</strong>rada prioritária, a formação <strong>de</strong> especialistas em<br />
lnformática em Saú<strong>de</strong> nos programas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> recursos<br />
humanos em informática no pais.<br />
R16. Seja incentivada a criação <strong>de</strong> carreira para a formação <strong>de</strong><br />
profissio<strong>na</strong>is para atuarem <strong>na</strong>s áreas <strong>de</strong> Informação e lnformática em Saú<strong>de</strong> e<br />
ainda a promoção <strong>de</strong> cursos, a nível <strong>de</strong> pós-graduação para especialização <strong>de</strong><br />
pessoal <strong>de</strong> nível superior nestas ativida<strong>de</strong>s.
R 17. Seja incentivada a criação <strong>de</strong> discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong><br />
junto aos cursos <strong>de</strong> ciências <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do pais, integrando-se com as discipli<strong>na</strong>s<br />
<strong>de</strong> bioestatística, documentação, técnicas <strong>de</strong> pesquisa e informática.<br />
R18. Sejam incluídas discipli<strong>na</strong>s <strong>de</strong> informática voltadas à<br />
instrumentalização do conteúdo da discipli<strong>na</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> nos<br />
diversos cursos da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, em nível <strong>de</strong> Graduação e Pós-Graduação,<br />
<strong>de</strong> preferência, em caráter obrigatório.<br />
R19. As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trei<strong>na</strong>mento em informática, <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> do setor público sejam cobertas, preferencialmente, pelos centros<br />
universitários.<br />
R20. Seja elevada a priorida<strong>de</strong> para os produtores <strong>de</strong> "software” <strong>na</strong> área<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pelas entida<strong>de</strong>s fi<strong>na</strong>nciadoras, como por exemplo a FINEP (através<br />
do seu Programa <strong>de</strong> Apoio ao "Software" - PAS), o CNPQ e outros.<br />
R21. Quando da elaboração da Programação Orçamentária Integrada -<br />
POI das entida<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, sejam programados os investimentos em<br />
"software" aplicativo <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo a orientar a indústria <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />
R22. Haja um incentivo ao intercâmbio <strong>de</strong> "software" <strong>de</strong> domínio público,<br />
adquirido no exterior ou <strong>de</strong>senvolvido no país, entre os diversos grupos<br />
atuantes <strong>na</strong> área, através da formação <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> programas <strong>na</strong><br />
Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> lnformática em Saú<strong>de</strong> ou através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />
universitárias.<br />
R23. O "software" aplicativo em saú<strong>de</strong>, quando envolver conhecimento<br />
médico especializado, caracterizado por ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> auxilio à <strong>de</strong>cisão ou<br />
informação técnica e científica <strong>de</strong>va aten<strong>de</strong>r, para fins <strong>de</strong> cadastramento <strong>na</strong> SEI<br />
ou para sua aquisição por órgãos públicos, às seguintes condições:<br />
a) ter, entre seus autores responsáveis, um profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> especializado <strong>na</strong> sua área <strong>de</strong> domínio; e<br />
b) i<strong>de</strong>ntificar claramente os autores e sua localização.<br />
R24. Seja criado um comitê no âmbito do SINMETRO, formado pela<br />
Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> - SBIS, Associação Brasileira <strong>de</strong><br />
Empresas <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Informática - ASSESPRO, Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />
Medici<strong>na</strong> - CFM, Associação <strong>Médica</strong> Brasileira - AMB, Ministério da Saú<strong>de</strong> - MS
e Instituto Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Previdência e Assistência Social ~ INAMPS, além <strong>de</strong><br />
outras entida<strong>de</strong>s do setor <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> informática, com o objetivo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver normas e mecanismos para a avaliação e certificarão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> "software" <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
R25. Sejam realizados estudos, por parte dos órgãos competentes, para<br />
a inclusão <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ontologia médica relativa à responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
erros médicos incorridos por <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> "software" <strong>de</strong> aplicação em saú<strong>de</strong>.<br />
R26. Os sistemas especialistas <strong>de</strong> apoio à assistência ao paciente sejam<br />
enquadrados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia <strong>na</strong>s áreas consi<strong>de</strong>radas<br />
prioritárias para o <strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnol6gico do pais.<br />
R27. Sejam realizados estudos pelos Conselhos Profissio<strong>na</strong>is sobre o<br />
impacto social do uso da informática no registro médico, sigilo profissio<strong>na</strong>l e<br />
outros, especialmente no que diz respeito a <strong>de</strong>finições relativas à proprieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> dados, aos direitos diferenciados <strong>de</strong> acesso, ao direito <strong>de</strong> ratificação e<br />
responsabilida<strong>de</strong> pe<strong>na</strong>l por erros.<br />
R28. O Ministério da Saú<strong>de</strong> promova a tradução e adaptação do<br />
SNOMED (Nomenclatura Padrão <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>) e faça sua divulgação através <strong>de</strong><br />
organizações profissio<strong>na</strong>is das áreas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, visando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
padrões para terminologia médica e a normalização das informações do<br />
Registro Médico.<br />
R29. As entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> do Brasil se<br />
associem aos Comitês Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is ativos <strong>na</strong> área <strong>de</strong> Nomenclatura <strong>Médica</strong>.<br />
R30. O Centro Latino-Americano <strong>de</strong> Informações em Ciências da Saú<strong>de</strong><br />
- BIREME amplie a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bases <strong>de</strong> Dados e <strong>de</strong> conhecimentos <strong>de</strong><br />
ciências da saú<strong>de</strong>, permitindo seu acesso através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong><br />
telecomunicações ou discos óticos compactos (CD-ROM).<br />
R31. O BIREME <strong>de</strong>senvolva e coloque à disposição do público, um<br />
serviço <strong>de</strong> dissemi<strong>na</strong>ção <strong>de</strong> informações bibliográficas sobre lnformática em<br />
Saú<strong>de</strong>.<br />
R32. O Ministério da Saú<strong>de</strong> elabore um documento instituindo<br />
procedimentos padrão e requisitos mínimos para orientar as entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>
saú<strong>de</strong> nos processos <strong>de</strong> aquisição, manutenção e suprimentos <strong>de</strong><br />
instrumentação biomédica computadorizada e <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informátíca,<br />
a fim <strong>de</strong> orientar as entida<strong>de</strong>s do Setor Saú<strong>de</strong>.<br />
R33. As entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> exijam, no processo <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong><br />
instrumentação biomédica e equipamentos <strong>de</strong> informática, a certificarão <strong>de</strong><br />
conformida<strong>de</strong> às normas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e especificações técnicas e operacio<strong>na</strong>is<br />
dos produtos, por entida<strong>de</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e capacitadas no pais.<br />
R34. As entida<strong>de</strong>s integrantes do Sistema Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
programem suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> instrumentação biomédica<br />
computadorizada e <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informática, especificando as<br />
características técnicas e operacio<strong>na</strong>is dos produtos, quantida<strong>de</strong>s e prazos.<br />
R35. Nos processos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> instrumentação digital biomédica e<br />
outros equipamentos <strong>de</strong> informática <strong>na</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>va ser contemplada a<br />
criação <strong>de</strong> mecanismos que permitam um tratamento fiscal e tributário para o<br />
produto <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, <strong>de</strong> forma equivalente ao previsto no Decreto-Lei 1.726 <strong>de</strong><br />
07.12.79 para o produto estrangeiro.
APÊNDICE B
Membros das Comissões <strong>de</strong> Informática<br />
UNIFESP/EPM<br />
1986 – 1996<br />
Abel Packer Jair Mari Nylson Gomes da Silveira<br />
Antonio C.<strong>de</strong> Mattos Paiva Jairo Hidal Oswaldo Luiz Ramos<br />
Antônio Carlos da Silva José Francisco da Silva Paulo Bandiera Paiva<br />
Carlos César Meireles José Roberto Leite Raymundo Manno Vieira<br />
Carlos José R. <strong>de</strong> Campos Luiz Ta<strong>de</strong>u Jorge Regi<strong>na</strong> P. Markus<br />
Cláudio E. Kater Manoel J. B. C.Girão Roque Monteleone Neto<br />
Cláudio Sampaio Marco Antônio Vivolo Samuel Goihman<br />
Clóvis Massayuki Kobata Márcia Yma<strong>na</strong>ka Barretto Sandra Roberta Gouveia<br />
Daniel Siguem Masashi Muneshica Sérgio Draibe<br />
Eliane F. Gol<strong>de</strong>fe<strong>de</strong>r Mei<strong>de</strong> S. Anção Silvia Elza L. Pittamiglio<br />
Fausto Miranda Júnior Monica Parente Ramos Stephan Geocze<br />
Heimar <strong>de</strong> Fátima Marin Nelson Akamine Wagner Silvestrini<br />
1997<br />
Clóvis Massayuki Kobata Luiz Ta<strong>de</strong>u Jorge Stephan Geocze<br />
Daniel Siguem Samuel Goihman
APÊNDICE C
Adriano N. P. Formiga<br />
Alberto Hugo Utaca<br />
Alejandro T. Gonzalez<br />
Alessandra Moraes Barros<br />
Alexandre C. C. Ribeiro<br />
Alexandre Pereira Borges<br />
Alexandre Santos Aguiar<br />
A<strong>na</strong> Lucia Barbieri<br />
A<strong>na</strong> Maria Barbosa<br />
A<strong>na</strong> Paula da Silva<br />
André C. M. <strong>de</strong> Carvalho<br />
Antonio Carlos Tazo<br />
Astrogilda M. C. Flushoh<br />
Aureni Clemente<br />
Carlos Cesar C. D’Orto<br />
Carlos J. Pen<strong>na</strong><br />
Ciro M. Komagome<br />
Ciro T. Costa<br />
Cláudio Czillag<br />
Elizabeth C. S. Costa<br />
Felix Rodrigues Gulias<br />
Genilda Alves da Costa<br />
A EQUIPE DE TRABALHO DO CIS-EPM<br />
C-1- Antigos colaboradores, funcionários e bolsistas<br />
Henri Bromberg<br />
Ivan Guilherme Rizo<br />
Jorge Luiz Risco Becerra<br />
José Machado <strong>de</strong> A. M. Jr.<br />
José Vicente Kosmiskas<br />
Kelsy C. Nema Areco<br />
Kyung Wan Baik<br />
Lee Shu Ming<br />
Leilton Ribeiro<br />
Lisâneas M. O. Ransan<br />
Liu Shin<br />
Lucia Maria da Silva<br />
Luis Dan<strong>na</strong> Neto<br />
Luiz Augusto dos Santos<br />
Luiz Fer<strong>na</strong>ndo Areas<br />
Marcello di Pietro<br />
Marcia Ito<br />
Maria Ângela Saragoça<br />
Maria Aparecida Macedo<br />
Maria Cristi<strong>na</strong> Sie<strong>de</strong>l<br />
Maria Madale<strong>na</strong> Dutra<br />
Mário Laurindo Dias<br />
Mario Toshiyuki Hoashi<br />
Marjorie Tofetti<br />
Maurício Lopes<br />
Mikael R. Kiremidjian<br />
Monica Ferreira Xavier<br />
Nara Fabricio <strong>de</strong> Mattia<br />
Neile Cristi<strong>na</strong><br />
Nelson Akamine<br />
Nilson Minomizaki<br />
Noelia Maria da Silva<br />
Norson Batrel Nicacio Jr.<br />
Rogério Rios do Prado<br />
Rui Cal<br />
Sandra Dorth Caselli<br />
Silvia E. L.<strong>de</strong> Pittamiglio<br />
Simone Filomeno<br />
Sonia Yukie Kurashima<br />
Susan Gasparian<br />
Tereza <strong>de</strong> M. Monteleone<br />
Valéria Garcia dos Santos
Adriano N. di Santo<br />
Alberto Cebukin<br />
Aldisney Martins<br />
Alexan<strong>de</strong>r <strong>de</strong> A. Filó<br />
Andréa Pereira S. Pelogi<br />
Antonio Aleixo da Silva<br />
Atsuko Nakagami<br />
Aya Kino<br />
Christiane A. Santos<br />
Claudia G. N. Barsottini<br />
Cristiane R. N. Ferreira<br />
Danilo Pavesi<br />
Davi <strong>de</strong> Almeida<br />
Denise E. Ventura<br />
Diego A G. Ribeiro<br />
Edda Maria P. La Selva<br />
Eletéa Barbosa Tasso<br />
Erica <strong>de</strong> O Monteiro<br />
Fabio Lucio <strong>de</strong> Oliveira<br />
Ione Santos Lopes<br />
Jae Min Lee<br />
Janete Livianu<br />
Keith Chern <strong>de</strong> Christo<br />
Luiz Quelves Silva<br />
Márcia C. Fagun<strong>de</strong>s<br />
Marco A G. Ribeiro<br />
Maria B. Adriano<br />
Elisabete Salvador<br />
Maria Susan Chern<br />
Maria Zilda <strong>de</strong> Souza<br />
Mari<strong>na</strong> André da Silva<br />
Marivan S. Abrahão<br />
Marlene Sakumoto<br />
Monica Masae Koi<strong>de</strong><br />
Nilce Manfredi<br />
Orlando Lima Cardoso<br />
Pablo Jorge Madril<br />
Patrick A. G. Naufel<br />
Paulo Bandiera Paiva<br />
Paulo Budri Freire<br />
Paulo C. A.dos Santos<br />
Paulo R. <strong>de</strong> L. Lopes<br />
Rafael Giusti<br />
Regi<strong>na</strong> Lucia Pedro<br />
C-2- Atuais colaboradores, funcionários e bolsistas<br />
Regi<strong>na</strong>ldo F. <strong>de</strong> Araújo<br />
Regis C. Figueiredo<br />
Rei<strong>na</strong>ldo Gimenez<br />
Re<strong>na</strong>ta P. Za<strong>na</strong>rdo<br />
Re<strong>na</strong>to Veras Baptista<br />
René L. M. Rivero<br />
Salete Regi<strong>na</strong> Esposito<br />
Sandra Oyafuso<br />
Silva<strong>na</strong> S. X.Gimenez<br />
Solange N. A. <strong>de</strong> Souza<br />
Sonia M. Oliveira Kater<br />
Sonia R.Nascimento<br />
Sung Eun Song<br />
Valéria Gomes Bastos<br />
Viviane Ber<strong>na</strong>rdo<br />
Wagner Gomes Bastos