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Jornada dos Anjos - Além do Arco Íris

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no ombro daquela que considerava como mãe. Helena afagava-lhe os cabelos,<br />

dizen<strong>do</strong>:<br />

- Chore, Isabela, coloque para fora tu<strong>do</strong> o que sente.<br />

Isabela não conseguia falar. Era imensa a <strong>do</strong>r que lhe invadia o ser. Igualmente<br />

em silêncio, a amiga a amparava com ternura e mentalmente orava para<br />

que Deus confortasse e fortalecesse aquela a quem, por seu la<strong>do</strong>, via como<br />

filha. Quan<strong>do</strong> percebeu que ela se acalmara, lembrou:<br />

- Deus não nos desampara, Isabela.<br />

- Eu sei, mas tem si<strong>do</strong> muito difícil... Minha vida está um caos... Eu queria<br />

que tu<strong>do</strong> fosse diferente. Esforcei-me para trilhar o caminho <strong>do</strong> bem, e agora<br />

me sinto sem ânimo para prosseguir.<br />

Abraçan<strong>do</strong>-a novamente, Helena aconselhou:<br />

- Você precisa descansar um pouco, para poder restabelecer suas energias.<br />

Isabela admitiu, limpan<strong>do</strong> as lágrimas:<br />

- Eu gostaria, se tivesse tempo. As situações parecem engolir-me e não<br />

consigo me equilibrar.<br />

- A fase que estamos viven<strong>do</strong> é mesmo complexa. <strong>Além</strong> de nossos problemas<br />

pessoais, a Terra passa por um grave momento.<br />

- E, eu sei.<br />

- Mais <strong>do</strong> que nunca, precisamos perseverar naquilo que aprendemos.<br />

- Estou sem forças.<br />

Sem dizer nada, Helena fitou-a nos olhos e tornou a abraçá-la. As duas permaneceram<br />

por muito tempo conversan<strong>do</strong> e depois, juntas, participaram das<br />

atividades da noite. Ao final, foi Eliana quem abraçou Isabela, comovida.<br />

- Estava com saudade de você, Isabela.<br />

Em seguida, ciente das perdas que a família sofrerá, indagou, séria:<br />

- Como está sua mãe?<br />

- Muito mal.<br />

- Eu imagino.<br />

- Ela não tem nenhuma crença a que possa apegar-se. Meus pais jamais<br />

quiseram aceitar religião alguma. Agora, minha mãe está profundamente deprimida,<br />

sem forças para reagir. Estou muito preocupada.<br />

Eliana, cheia de compaixão, comentou:<br />

- Posso imaginar o sofrimento pelo qual ela passa. Seria bom se ao menos<br />

se apoiasse em um tratamento com um psicólogo de confiança, já que não aceita<br />

o amparo religioso.<br />

- Ela está fazen<strong>do</strong> terapia, porém não vejo melhora.<br />

- Às vezes isso demora, realmente.<br />

Desejan<strong>do</strong> mudar o assunto em foco, Isabela quis saber da instituição:<br />

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