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Jornada dos Anjos - Além do Arco Íris

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sessões de quimioterapia. Mesmo assim, seu esta<strong>do</strong> de saúde deteriorava gradativamente.<br />

Naquela tarde, Isabela chegou ao centro espírita em profun<strong>do</strong> desânimo.<br />

Acomo<strong>do</strong>u-se na cadeira, sem conseguia captar o que o palestrante dizia. Sua<br />

mente estava distante, preocupada com o pai, e seu coração, triste e angustia<strong>do</strong>,<br />

não sentia as energias leves e curativas que se espalhavam pelo ambiente.<br />

Helena logo percebeu a angústia da moça e, como se já conhecesse os seus<br />

problemas, sentou-se ao seu la<strong>do</strong>, vibran<strong>do</strong> intenso amor por ela. Aos poucos<br />

Isabela se acalmou, e de repente viu ao seu la<strong>do</strong> um homem alto, trajan<strong>do</strong> túnica<br />

como se fosse um padre. Confundiu-o com um ser encarna<strong>do</strong> e pensou<br />

"Não vi esse homem entrar aqui. O que será que faz de pé ao meu la<strong>do</strong>? Está<br />

atrapalhan<strong>do</strong> os outros, distrain<strong>do</strong> a atenção <strong><strong>do</strong>s</strong> presentes.". Em seguida,<br />

Thomas respondeu, também através <strong>do</strong> pensamento: "Não estou atrapalhan<strong>do</strong>,<br />

pois apenas alguns podem ver-me.".<br />

Assustada com o diálogo mental, Isabela arregalou os olhos. Veio-lhe a idéia:<br />

"Como sabe o que estou pensan<strong>do</strong>?". Obteve nova resposta telepática:<br />

"Posso ler alguns de seus pensamentos. Fique calma, sou um amigo e estou<br />

aqui para ajudar você, seu pai, enfim, sua família.". Ela indagou: "Vai curar<br />

meu pai?". Mais uma vez o espírito respondeu: "Isso eu não posso afirmar".<br />

Isabela esticou-se na cadeira. Seu coração batia descompassa<strong>do</strong> como se<br />

fosse saltar-lhe pela boca. As mãos estavam úmidas de suor gela<strong>do</strong>. Ela começou<br />

a tremer e sentiu violenta vertigem. Helena percebeu-lhe o esta<strong>do</strong> e imediatamente<br />

segurou-a pelo braço:<br />

- Venha comigo, precisa tomar um pouco de ar.<br />

Foram para uma pequena sala onde Helena realizava atendimentos. As duas<br />

se acomodaram e a senhora serviu um pouco de água a Isabela.<br />

- Fique calma - aconselhou -, está tu<strong>do</strong> bem.<br />

A moça constatou, com espanto, que o homem as acompanhara até aquela<br />

sala. Retrucou, então:<br />

- Não está tu<strong>do</strong> bem. Há um homem aqui conosco...<br />

- Parece um padre franciscano.<br />

- Como sabe?<br />

- Eu o estou ven<strong>do</strong> também.<br />

- Você o vê?<br />

- Desde que você começou a freqüentar o centro, tem vin<strong>do</strong> em sua companhia.<br />

Já nos conhecemos, e ele me disse que é um amigo e está sempre perto<br />

para ajudá-la. Não precisa ter me<strong>do</strong>, Isabela.<br />

- Como posso não ter me<strong>do</strong>? Estou ven<strong>do</strong> um homem morto...<br />

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