NO ALTAR DA IDOLATRIA SEXUAL - Ibpan.com.br

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13.04.2013 Views

visto com suspeita e até desdém. Se um homem admite suas lutas para<br />seu pastor, daquele dia em diante, ele se pergunta o que seu pastor pensa<br />dele: "Ele acha que sou estranho? Ele está preocupado por eu estar perto<br />dos adolescentes, ou pior, das crianças? Aquela pregação sobre a lascívia<br />foi para mim? Será que ele contou o meu problema para os outros<br />membros da igreja?" Se essas preocupações já impedem o cristão que está<br />em conflito de confiar em seu pastor, quanto mais nos outros irmãos.<br />Em segundo lugar, embora nossa sociedade não considere a<br />fornicação, ou até mesmo o adultério, vergonhoso, esses pecados são<br />absolutamente inaceitáveis no movimento evangélico. Uma mulher pode<br />ter o hábito terrível de espalhar fofoca na igreja, um homem pode ser<br />obcecado pelo seu trabalho às custas de sua família, ou alguém pode ser<br />extremamente crítico daqueles ao seu redor, mas esses, como também<br />muitos outros pecados, são tolerados na igreja. No entanto, se um homem<br />admite cometer adultério, ele é instantaneamente julgado como alguém<br />que está longe de Deus. Embora seja provavelmente verdade, existe certamente<br />um padrão duplo de moral dentro do Corpo de Cristo.<br />Outro fator que contribui para o homem manter seu pecado<br />encoberto é que é muito fácil levar uma vida dupla de aparência religiosa<br />e pecado sexual secreto. Ao contrário do vício do álcool ou das drogas, o<br />homem consegue manter uma vida exteriormente normal sem ser<br />descoberto. Existe um estilo de vida para quem vive viciado. As drogas e<br />o álcool afetam a capacidade da pessoa de trabalhar. A maioria não<br />consegue manter segredo desse tipo de hábito. Mas com o vício sexual, o<br />homem pode ser um presidente, uma celebridade, até um evangelista<br />famoso e ainda manter uma fachada de respeitabilidade.<br />QUANDO O INTERIOR E O EXTERIOR NÃO SE ALINHAM<br />Todos nós temos um mundo interior formado de diferentes partes<br />do nosso homem interior: coração, alma, mente, espírito, vontade,<br />intelecto e emoções. É a vida que continua dentro de nós: pensamentos,<br />sensações, atitudes, sentimentos e opiniões. E onde os sonhos são gerados<br />e onde sofremos os fracassos, o lugar onde os processos complexos são<br />postos em movimento, e as decisões da vida são contempladas. Aqui<br />também encontramos as emoções conflitantes de amor e ódio, de afeição e<br />desafeição, de atração e repugnância. Nosso mundo interior é onde<br />vivemos a existência diária. Algumas pessoas são consideradas abertas

porque não têm medo de mostrar seus pensamentos e sentimentos para os<br />outros. Outras são consideradas fechadas, sentindo-se ansiosas quando as<br />pessoas se tornam muito íntimas. Independente do quão disposta a pessoa<br />seja para falar de seus sentimentos, a verdade é que ela nunca permitirá<br />completamente que o outro conheça intimamente a parte mais profunda<br />de seu interior. Este é um lugar extremamente privado, um santuário<br />interno - um santo dos santos, por assim dizer.<br />A vida exterior está em contraste com o mundo interior. E a maneira<br />como falamos e agimos na frente das outras pessoas. Todos temos uma<br />imagem que tentamos manter - o modo como queremos que as pessoas<br />nos vejam. Uma pessoa pode querer ser vista como intelectual e culta.<br />Outra pode querer mostrar-se dura, enquanto outra ainda poderá querer<br />ser vista como meiga. As impressões que desejamos projetar são tecidas<br />em tudo o que dizemos e fazemos na presença dos outros.<br />A tendência de nos projetarmos da maneira que queremos que<br />outros nos vejam também se transfere para a vida espiritual, na qual<br />encontramos a tentação irresistível de nos fazer aparecer em uma luz<br />favorável. Se somos cristãos cercados por outros cristãos, tendemos a nos<br />projetar como "espirituais". Por quê? Nos círculos cristãos, parecer<br />"espiritual" é o que leva os outros a nos admirarem e nos respeitarem.<br />Admitir culpa, derrota ou (horror dos horrores) pecado flagrante, seria<br />admitir ser um fracasso no cristianismo.<br />Uma vez que Jesus compreendia os temores contra os quais as<br />pessoas lutavam dentro de si, certa ocasião, Ele abordou especificamente<br />essa questão. Voltando-se aos Seus seguidores mais íntimos, Ele lhes deu<br />essa séria advertência:<br />Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto,<br />que não haja de ser sabido. Porquanto tudo o que em trevas dissestes<br />à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete sobre os<br />telhados será apregoado. E digo-vos, amigos meus: não temais os que<br />matam o corpo e depois não têm mais o que fazer. Mas eu vos<br />mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar,<br />tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei. Lucas<br />12.2-5

visto <strong>com</strong> suspeita e até desdém. Se um homem admite suas lutas para<<strong>br</strong> />

seu pastor, daquele dia em diante, ele se pergunta o que seu pastor pensa<<strong>br</strong> />

dele: "Ele acha que sou estranho? Ele está preocupado por eu estar perto<<strong>br</strong> />

dos adolescentes, ou pior, das crianças? Aquela pregação so<strong>br</strong>e a lascívia<<strong>br</strong> />

foi para mim? Será que ele contou o meu problema para os outros<<strong>br</strong> />

mem<strong>br</strong>os da igreja?" Se essas preocupações já impedem o cristão que está<<strong>br</strong> />

em conflito de confiar em seu pastor, quanto mais nos outros irmãos.<<strong>br</strong> />

Em segundo lugar, embora nossa sociedade não considere a<<strong>br</strong> />

fornicação, ou até mesmo o adultério, vergonhoso, esses pecados são<<strong>br</strong> />

absolutamente inaceitáveis no movimento evangélico. Uma mulher pode<<strong>br</strong> />

ter o hábito terrível de espalhar fofoca na igreja, um homem pode ser<<strong>br</strong> />

obcecado pelo seu trabalho às custas de sua família, ou alguém pode ser<<strong>br</strong> />

extremamente crítico daqueles ao seu redor, mas esses, <strong>com</strong>o também<<strong>br</strong> />

muitos outros pecados, são tolerados na igreja. No entanto, se um homem<<strong>br</strong> />

admite <strong>com</strong>eter adultério, ele é instantaneamente julgado <strong>com</strong>o alguém<<strong>br</strong> />

que está longe de Deus. Embora seja provavelmente verdade, existe certamente<<strong>br</strong> />

um padrão duplo de moral dentro do Corpo de Cristo.<<strong>br</strong> />

Outro fator que contribui para o homem manter seu pecado<<strong>br</strong> />

encoberto é que é muito fácil levar uma vida dupla de aparência religiosa<<strong>br</strong> />

e pecado sexual secreto. Ao contrário do vício do álcool ou das drogas, o<<strong>br</strong> />

homem consegue manter uma vida exteriormente normal sem ser<<strong>br</strong> />

descoberto. Existe um estilo de vida para quem vive viciado. As drogas e<<strong>br</strong> />

o álcool afetam a capacidade da pessoa de trabalhar. A maioria não<<strong>br</strong> />

consegue manter segredo desse tipo de hábito. Mas <strong>com</strong> o vício sexual, o<<strong>br</strong> />

homem pode ser um presidente, uma cele<strong>br</strong>idade, até um evangelista<<strong>br</strong> />

famoso e ainda manter uma fachada de respeitabilidade.<<strong>br</strong> />

QUANDO O INTERIOR E O EXTERIOR NÃO SE ALINHAM<<strong>br</strong> />

Todos nós temos um mundo interior formado de diferentes partes<<strong>br</strong> />

do nosso homem interior: coração, alma, mente, espírito, vontade,<<strong>br</strong> />

intelecto e emoções. É a vida que continua dentro de nós: pensamentos,<<strong>br</strong> />

sensações, atitudes, sentimentos e opiniões. E onde os sonhos são gerados<<strong>br</strong> />

e onde sofremos os fracassos, o lugar onde os processos <strong>com</strong>plexos são<<strong>br</strong> />

postos em movimento, e as decisões da vida são contempladas. Aqui<<strong>br</strong> />

também encontramos as emoções conflitantes de amor e ódio, de afeição e<<strong>br</strong> />

desafeição, de atração e repugnância. Nosso mundo interior é onde<<strong>br</strong> />

vivemos a existência diária. Algumas pessoas são consideradas abertas

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