Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro

Benedito Sebastião de Oliveira
César Augusto Borgi
Clovis Augusto Amorin
Dermeval Lautenschlager
Ermar Lourenço de Souza
Francisco Jose Santilli
Gilmar José dos Santos
Ivan Silvano Soares Camargo
Jorge Botta Jr.
Jose Luiz Modesto
Maria Aparecida de Souza
Natan Freire
Pedro Leite Penteado
Ricardo José Honório
Esses eram os nomes lançados candidatos à eleição majoritária e a
eleição proporcional para o pleito de 2000. Cláudio de Mauro, da Frente
Rio Claro, por estar tentando a reeleição, era o mais visado pelos
candidatos das coligações adversárias, especialmente pela candidata
Candinha Demarchi, da coligação Rio Claro nos Trilhos e pelo candidato
Kal Machado, da coligação Avança Rio Claro. Não se expunham
diretamente, mas o faziam através dos chamados “laranjas”, tipo de gente
não muito rara e que costuma brotar em maior profusão especialmente
em períodos eleitorais e se prestam a fazer todo trabalho sujo.
Invariavelmente são amorais, antiéticos e puxa-sacos empedernidos. Isso
quando não somam a esses predicados as características comuns aos
chantagistas.
Para se ter uma idéia, logo no inicio do período eleitoral daquele ano,
em 11 de julho, o jornal Diário de Rio Claro estampou, em letras garrafais,
a seguinte manchete: “CONFIRMADO. EX-FUNCIONÁRIO DENUNCIA NA
PROCURADORIA QUE ENTREGAVA O DINHEIRO DA ZONA AZUL
DIRETAMENTE PARA CLAUDIO DE MAURO... E NO SEU GABINETE”, e
remetia ao texto da página três da edição. Todo o título era sublinhado
com linha vermelha e preenchia metade da primeira página. O jornal, que
sempre fizera uma oposição cerrada e implacável contra a administração
da Frente Rio Claro, dando aos leitores a visão dos fatos que seus
diretores bem entendiam, retomava um problema ocorrido anteriormente
na administração das cartelas de estacionamento da “ Zona Azul”, limitada
à área central da cidade, onde os motoristas pagavam uma determinada
tarifa para estacionarem seus veículos nas ruas e avenidas.
Cláudio de Mauro já havia tomado todas as providências possíveis tão
logo teve conhecimento dos fatos. Exonerou os envolvidos e encaminhou
toda a documentação ao Ministério Público, para apuração e punição dos
responsáveis. O processo ainda tramita na Justiça.
Aquela manchete e aquela noticia tão acintosas, em período eleitoral,
não poderia ficar sem resposta. Cláudio de Mauro recorreu ao Poder
Judiciário, que analisando os fatos entendeu que o jornal fizera acusações
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