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Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro

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Outros que também traziam uma visão “de fora” eram os integrantes<br />

do Conselho Sindical, formado por membros das diretorias dos diversos<br />

sindicatos baseados em <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, patronais ou de empregados, com os<br />

quais nós nos reuníamos periodicamente e que deram contribuições<br />

importantes para a administração da <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>.<br />

Foi com o plano de governo divulgado e debatido durante a<br />

campanha, ajustado sempre que fosse preciso, com as reuniões do<br />

Conselho Político e do Conselho Sindical, com as Associações de Bairros,<br />

as entidades civis organizadas, que o governo foi colocando em pratica<br />

suas metas, cujos resultados não eram imediatos.<br />

Mas foram aflorando e a população os percebeu e sentiu que a<br />

administração havia dado uma guinada de 180 graus, para melhor.<br />

Uma das experiências mais gratificantes, que tive o privilegio de<br />

coordenar, a pedido de Cláudio de <strong>Mauro</strong>, foi a realização das eleições<br />

para a escolha dos sub-prefeitos dos <strong>Di</strong>stritos de Ferraz, Ajapi, Batovi e<br />

Assistência, onde a população, através do voto direto e secreto, escolhia o<br />

mais indicado dentre os candidatos que se apresentavam.<br />

Nesses <strong>Di</strong>stritos a indicação dos coordenadores era sempre feita pelo<br />

Prefeito e ficava restrita entre participantes do grupo político que o<br />

apoiava. A eleição por voto direto e secreto havia sido proposta de<br />

campanha e nós a colocamos em prática no primeiro trimestre de 1997. A<br />

primeira eleição foi bastante trabalhosa, porque estávamos partindo do<br />

zero. Tínhamos que estipular um mínimo de regras, dar prazo para a<br />

inscrição dos candidatos, definir prazos, elaborar cédulas, escalar<br />

voluntários para as mesas receptoras de votos e para as mesas<br />

apuradoras e estimular a população a participar, uma vez que o voto não<br />

era obrigatório.<br />

O mandato dos sub-prefeitos seria de dois anos e poderia inscreverse<br />

qualquer pessoa, desde que comprovasse residência e inscrição como<br />

eleitor no <strong>Di</strong>strito em que se candidatasse. Não se exigia filiação<br />

partidária. E por isso fomos advertidos por várias pessoas a abandonar a<br />

idéia, argumentando que corríamos o risco de vermos eleitas pessoas<br />

ligadas a partidos políticos adversários. Desconsideramos esse argumento<br />

e tocamos o processo em frente.<br />

A decisão foi acertada. Vários candidatos se inscreveram em cada um<br />

dos <strong>Di</strong>stritos e houve uma grande mobilização da população, com mais de<br />

70% de comparecimento no dia da votação. Feita a apuração e a<br />

totalização dos votos, Benito foi eleito em Ferraz, Stoco em Ajapi, <strong>Di</strong>tinho<br />

em Batovi e Fininho em Assistência. Foram nomeados e cumpriram<br />

exemplarmente seus mandatos, como elos de ligação entre os moradores<br />

dos <strong>Di</strong>stritos e a administração.<br />

Os sub-prefeitos tinham assento e voz nas reuniões do Secretariado,<br />

realizadas todas as segundas-feiras de manhã no salão de despachos do<br />

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