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Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro

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que ele não sofrerá solução de continuidade por ausência de verbas. Esses<br />

também aprenderam, na prática, que boa parte dos problemas na<br />

administração municipal exigem soluções imediatas, com rapidez e<br />

segurança. Havíamos recebido uma herança administrativa caótica e a<br />

pressão para que a enorme demanda reprimida fosse resolvida era quase<br />

insuportável.<br />

E havia também aqueles que foram nomeados para cargos de<br />

primeiro e segundo escalão que faziam parte do quadro de funcionários da<br />

administração e conheciam muito bem o funcionamento da máquina.<br />

Esses ajudaram muito os demais a aprenderem o caminho das pedras. As<br />

pessoas naqueles cargos estavam profissional e intelectualmente<br />

preparadas para a função, mas tinham que aprender a dominar os<br />

mecanismos da burocracia.<br />

Mas antes do final do primeiro trimestre a equipe já estava<br />

perfeitamente entrosada e transitando com desenvoltura pelas<br />

Secretarias, <strong>Di</strong>retorias, Coordenadorias e Seções que compunham os<br />

vários órgãos da administração municipal. A demanda reprimida,<br />

especialmente as reivindicações mais urgentes e básicas da população,<br />

que haviam sido jogadas para escanteio até o final de 1996, já estavam<br />

sendo atendidas, tornando a pressão bem mais suportável, possibilitando<br />

que pudéssemos colocar em prática o plano de governo traçado pela<br />

<strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>.<br />

Teríamos que ser firmes e perseverantes na implantação do nosso<br />

plano de governo, especialmente porque a trégua habitual de três meses<br />

que se costuma dar a um novo governo estava no fim e a oposição não ia<br />

ficar quieta, notadamente aquela constituída pelo grupo que havia perdido<br />

as eleições. Some-se a isso o fato de que a <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> não tinha<br />

conseguido eleger um número significativo de Vereadores, o que<br />

dificultava a aprovação de projetos que dessem os meios legais para as<br />

necessárias alterações na administração.<br />

A população alimentava grande expectativa com relação ao<br />

desempenho do novo governo, já que a proposta política e administrativa<br />

da <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> estava consubstanciada no jornal de campanha<br />

“Reage <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>”, que foi discutida com a comunidade. A equipe toda<br />

sabia, portanto, que a proposta representava um projeto de reconstrução<br />

de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> em todos os seus aspectos: político, social, financeiro,<br />

administrativo e de serviços urbanos.<br />

A <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> sabia que enfrentaria dívidas vultosas assumidas<br />

por administrações anteriores, precatórios não cumpridos, que poderiam<br />

provocar seqüestros da arrecadação municipal, uma dívida monstruosa<br />

com o recolhimento dos valores referentes à previdência social e ao Fundo<br />

de Garantia do funcionalismo, outra dívida imensa com a então CESP –<br />

Companhia Energética do Estado de São Paulo, que ameaçava cortar a<br />

energia fornecida aos próprios municipais, mais uma dívida enorme com a<br />

empresa que fazia a coleta de lixo domiciliar, que também ameaçava<br />

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