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Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro

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novo caminho, considerando altamente positivo essa oxigenação dos usos<br />

e costumes da política local para o fortalecimento da democracia.” Dante<br />

disse ainda que, como colega, professor universitário, doutor pela USP e<br />

especialista em planejamento municipal, Cláudio de <strong>Mauro</strong> “reúne<br />

excelentes condições para fazer um bom governo, montando uma equipe<br />

adequada e que o PSDB local perdeu porque não saiu independente, com<br />

candidatos próprios”. Foi, mais alem, declarando: “Defendi esta posição e<br />

fui taxado de ingênuo e inocente”; mais, que: “em caso de coligação, não<br />

se fizesse com o PPB de Nevoeiro Jr. e Aldo Demarchi, extremamente<br />

desgastados politicamente”, e exemplificou com a cobrança das<br />

luminárias, tentativa de terceirização do DAAE, projeto Pé-no-Chão,<br />

buracos etc.<br />

O professor Luiz Roberto Dante, um dos fundadores e membro da<br />

Executiva do PL (Partido Liberal) em 1987/88, vereador mais votado nas<br />

eleições municipais de 1988, com 1.800 votos, Presidente da Câmara<br />

Municipal no biênio 1989/90 e Presidente da Constituinte Municipal em<br />

1990, e que acabou se filiando ao PSDB em 1991, estava certo em suas<br />

análises. Depois das eleições de 1996, retirou-se da militância partidária e<br />

passou a se dedicar às suas atividades de professor e autor de sucesso de<br />

livros sobre matemática.<br />

Terminada a euforia e as festas de comemoração da vitória, chegava<br />

a hora de encarar a dura realidade. Na tarde de 7 de outubro, eu, Cláudio<br />

de <strong>Mauro</strong> e mais alguns integrantes da <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> fomos recebidos<br />

pelo Prefeito Nevoeiro Júnior. A princípio solicitamos a Nevoeiro que<br />

retirasse da Câmara o projeto de privatização do DAAE, que prolongasse a<br />

intervenção na Santa Casa de Misericórdia até 31 de janeiro do ano<br />

seguinte, não concedesse aumento ao funcionalismo até o final de seu<br />

mandato, que terminaria em 31 de dezembro, e deixasse a questão da<br />

municipalização do ensino para o próximo governo.<br />

Nevoeiro Júnior acabou atendendo às nossas solicitações, já que<br />

éramos absolutamente contra a privatização do DAAE, especialmente nos<br />

moldes em que se pretendia, um tanto quanto nebuloso e que cheirava a<br />

traquinagem. A intervenção na Santa Casa havia sido decretada por ele<br />

mesmo e aquele ato, para <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, não fazia sentido algum, e<br />

pedimos um prazo até 31 de janeiro, período no qual estudaríamos o<br />

assunto mais aprofundadamente, buscando uma saída honrosa para a<br />

suspensão daquela atitude, a nosso ver, ditatorial. A intervenção foi<br />

suspensa logo no início de fevereiro, numa solenidade realizada no pátio<br />

de estacionamento do hospital.<br />

A situação do funcionalismo municipal era caótica. Não conseguia<br />

receber salário e quando conseguia, era em duas ou mais parcelas,<br />

deixando completamente desestabilizada a vida financeira das famílias,<br />

que não conseguiam honrar seus compromissos com o fornecimento de<br />

energia elétrica, de água, com as prestações em lojas e crediários. E havia<br />

ainda a impressão, muito forte, de que o governo que assumiria não iria<br />

conseguir honrar a folha de pagamento.<br />

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