Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro

Conquistadas neste País a plenitude democrática e a liberdade de
imprensa, todo cidadão tem direito à informação precisa e honesta. Nesse
sentido, o Jornal Cidade levou ao leitor a mais isenta e coerente cobertura
sobre as eleições que se efetivam hoje. Todos os candidatos enalteceram
a honestidade do trabalho, e, aqui, dispuseram de igual disponibilidade de
espaços.
Tudo foi bem até a publicação da pesquisa da Toledo & Associados,
uma das cinco maiores empresas do País no setor. Ela presta serviços à
Rede Globo, o Estado de São Paulo, Jornal da Tarde e Jornal do Brasil,
Bandeirantes, CNT. O resultado localizado junto à tendência do voto dos
rio-clarenses levou os candidatos menos prestigiados ao desespero. É
única e exclusivamente isso que acabou levando os mais desequilibrados a
promoverem nas últimas horas um rastro de destruição e ódio.
Os Diretores do Jornal Cidade reafirmam por mais uma vez. Esta
empresa não tem compromisso com nenhum candidato. A disputa eleitoral
é algo que compete aos partidos e nessa esfera é que o embate deve
limitar-se. O compromisso do Jornal Cidade é com o Leitor. Vale ressaltar
que sua credibilidade está provada pelo efeito causado pela pesquisa.
Houvesse dúvida sobre a legitimidade do trabalho desenvolvido, ninguém
lançaria mão das calúnias e difamações vistas.
Em respeito ao leitor e cumprindo sua obrigação de bem informar, o
Jornal Cidade em nenhum momento se deixou intimidar pela onda de
violência desencadeada e publica hoje nova pesquisa da Toledo &
Associados. Todo material editado seguiu rigorosamente as determinações
da Justiça Eleitoral e, com sua autorização oficial, divulgam os últimos
dados. Pesquisa não define eleição. Apenas dá mostra do que pensa o
povo. Se alguns insanos autoritários repudiam o direito do povo dizer e
saber o que se pensa, isto é outro problema. É patologia. Que nada tem a
ver com uma sociedade saudável, muito menos com democracia ou
liberdade de imprensa. Boa eleição a você eleitor. Nossa missão esta
cumprida. Honestamente e à luz da verdade“.
Em período eleitoral, durante a campanha, o nível de ansiedade dos
participantes diretos sobe muito e às vésperas do dia das eleições chega a
transbordar, e as pessoas acabam fazendo coisas das quais às vezes se
arrependem. Mas felizmente nada tão absurdamente grave que não possa
ser esquecido ou amenizado com o passar do tempo. Depois de
proclamados os resultados, muitos se sentem frustrados, “traídos pelo
povo”, como se costuma ouvir, e muitas promessas de abandono da vida
pública, de nunca mais participar de uma eleição e coisas do gênero. Mas
na eleição seguinte a maioria está lá de novo, lutando pelos votos e
apenas com uma vaga, muito vaga lembrança do sentimento de frustração
que a envolveu na última vez em que fora candidato. Da promessa de não
mais participar de eleições, de abandonar a vida pública, não há nem
mesmo vagas lembranças. Ainda bem que é assim, porque de outra forma
teríamos centenas de ex-candidatos vagando como zumbis de um lado
33