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Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro

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Benjamin Rodrigues de Almeida<br />

Sérgio Araújo Andrade<br />

Por essa relação de candidatos, vê-se que nas eleições de 1996 o<br />

PV/PMDB/PT/PPS, que formavam a <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, coligou-se apenso na<br />

eleição majoritária, de Prefeito e Vice, e não se coligou na eleição<br />

proporcional, tendo cada Partido lançado sua chapa de candidatos a<br />

vereador. O mesmo aconteceu com a coligação entre<br />

PSDB/PPB/PSL/PSD/PFL. Já com o PRP/PTN/PMN e PTB/PL, a coligação foi<br />

tanto para a eleição majoritária quanto para a eleição proporcional, com<br />

os Partidos lançando conjuntamente uma só chapa de candidatura a<br />

vereador.<br />

O PDT não fez coligação e lançou chapa completa para ambas as<br />

eleições. O PSTU, da mesma forma, lançou candidato à eleição majoritária<br />

e apenas um candidato a vereador. O PC do B também não se coligou a<br />

outros partidos e lançou apenas dois candidatos a Vereador e não lançou<br />

candidato à eleição majoritária.<br />

Essas variações são comuns e dependem muito das circunstâncias,<br />

porque em determinadas siglas há muitos filiados interessados em se<br />

lançar candidatos ao Legislativo, o que torna inviável uma coligação para a<br />

eleição proporcional, já que o número de candidatos por Partido é<br />

proporcionalmente limitado ao total de cadeiras na Câmara Municipal.<br />

Assim, como o número de candidatos é limitado tanto por Partido quanto<br />

por coligação, os que têm muitos pretendentes preferem não se coligar na<br />

eleição proporcional e lançar o máximo de candidatos legalmente<br />

permitido. Partidos com menos filiados pretendentes tendem a se coligar e<br />

lançar a quota máxima legalmente permitida pela legislação eleitoral.<br />

Nas eleições de 1996 as exceções ficaram por conta do PSTU, que<br />

lançou apenas candidatos a Prefeito e Vice e um candidato a vereador, e<br />

do PC do B, que lançou apenas dois candidatos a vereador. Tendo em<br />

vista o quociente eleitoral já exemplificado, esses Partidos sabem que não<br />

têm a menor chance de eleger quem quer que seja, mas saem disputando<br />

as eleições assim mesmo. E o fazem mais para marcar posição, divulgar<br />

seus princípios e seus programas, na expectativa de crescerem<br />

gradativamente. E estão corretos, porque é dessa forma que os Partidos<br />

ganham filiados, militantes, simpatizantes e se tornam conhecidos,<br />

podendo chegar ao poder. Se disputar uma eleição não é tarefa fácil, para<br />

os candidatos desses Partidos com um número tão reduzido de pessoas é<br />

mais difícil ainda, e ao se meterem nessa empreitada, dando a “cara a<br />

tapas”, como se diz, reforçam e dão sustentação a um regime<br />

democrático.<br />

Bem, aberta à temporada de caça aos votos, com os candidatos nas<br />

ruas 24 horas por dia, os Partidos e Coligações começam a montar a<br />

estrutura para a realização dos comícios, alguns modestos e outros<br />

verdadeiros “showmícios”, com apresentadores famosos e artistas idem, e<br />

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