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Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro

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esponder ao autor da solicitação as razões pelas quais não o fará. Através<br />

desse procedimento e muitos outros que podem ser utilizados, o<br />

Legislativo exerce uma outra função, também essencial: a de fiscalizar<br />

todos os atos do Poder Executivo, denunciando-os da tribuna ou<br />

notificando o Ministério Público quando entender que este ou aquele ato é<br />

prejudicial ao interesse público. Daí porque em determinadas sessões<br />

legislativas, ou camarárias, a coisa pega fogo e às vezes pode sobrar até<br />

alguns sopapos. Mas são da essência dos plenários do legislativo e da<br />

democracia esses embates, que fazem amadurecer as idéias e aprofundar<br />

o conhecimento sobre as necessidades de uma comunidade.<br />

Feitas essas divagações, apenas e ainda que superficialmente para os<br />

leitores e eleitores que por opção ou falta de interesse desconheciam<br />

esses meandros, voltemos às convenções.<br />

Com a documentação de todos os candidatos em mãos, os Partidos<br />

que formavam a <strong>Frente</strong> realizaram suas convenções sem maiores<br />

problemas, homologando tudo o que já havia sido prévia e<br />

exaustivamente discutido e acordado. Na ata de cada um dos Partidos<br />

constava a provação da formação da <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, a relação de seus<br />

candidatos ao Legislativo municipal e os nomes dos candidatos<br />

majoritários, Prefeito e Vice-Prefeito, o primeiro do PV e o segundo do<br />

PMDB.<br />

Terminadas as convenções, a tarefa consistia em juntar toda a<br />

documentação e encaminhá-la à apreciação da Justiça Eleitoral,<br />

aguardando que as candidaturas e a formação da <strong>Frente</strong> fossem deferidas.<br />

Com o deferimento e a homologação de todo o processo pela Justiça<br />

Eleitoral e o início do período pré-eleitoral no começo de julho, os Partidos<br />

botavam oficialmente suas campanhas nas ruas. Sem medo de serem<br />

felizes, preferencialmente obtendo o maior número de votos possível.<br />

A <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> tinha um comitê central, na campanha de 1996,<br />

localizado na avenida 03 esquina com a rua 04, onde os dirigentes dos<br />

Partidos que a formavam se reuniam para definirem as estratégias de<br />

campanha, especialmente os locais dos comícios. Debruçavam-se sobre<br />

um mapa da cidade e escolhiam pontos estratégicos nos bairros, as datas<br />

e os horários em que seriam realizados. O cronograma, com todas as<br />

informações era entregue e protocolado na Delegacia Seccional de Polícia,<br />

procedimento que era, obrigatoriamente, adotado por todos os Partidos ou<br />

Coligações que disputavam as eleições. Esse procedimento não significava<br />

que os Partidos estavam pedindo autorização para a realização de<br />

comícios. Era apenas uma maneira de se evitar que Partidos ou Coligações<br />

adversárias marcassem comícios no mesmo horário, no mesmo local e na<br />

mesma data, o que poderia ocasionar confusões e, dependendo dos<br />

ânimos, escoriações entre candidatos e militantes. Na Delegacia Seccional<br />

os locais eram todos mapeados e tinha preferência o Partido ou Coligação<br />

que houvesse protocolado primeiro, evitando-se dessa forma as perigosas<br />

simultaneidades.<br />

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