Zerbo - Frente Rio Claro - Claudio Di Mauro
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órgãos da administração pública e outras instituições<br />
públicas;<br />
- ênfase ao Plano de Descentralização políticoadministrativa,<br />
inclusive do planejamento e da gestão<br />
financeira, tanto setorial como espacial;<br />
- reconhecer a unidade de vizinhança, como o bairro, a vila,<br />
os distritos, como célula da organização física, social e<br />
econômica de forma a facilitar a vida e a participação da<br />
comunidade na administração municipal;<br />
Dadas as diretrizes, um grupo começou a esboçar o plano de<br />
governo. As reuniões da <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> continuaram e se concentraram<br />
na indicação do candidato a Vice-Prefeito. Uma das reuniões aconteceu na<br />
casa de Joel Damasceno, com a presença de Sérgio Desiderá e Odecio<br />
Penteado, pelo PT, Luis Fernando Quilici, Ned Saraiva Martins e Cláudio de<br />
<strong>Mauro</strong> pelo PV, Ney e Ruy Fina e Du Altimari, pelo PMDB, Rocco Caputo,<br />
pelo PPS. Nessa reunião foi aprovada a tese de que o candidato a Vice<br />
sairia do PMDB. Ruy Fina foi o primeiro a ser lembrado para ser o<br />
candidato a Vice de Cláudio de <strong>Mauro</strong>. Por razões familiares e profissionais<br />
ele recusou a indicação. Começava o ano de 1996, ano das eleições. No<br />
início, outros nomes surgiram, de todos os partidos que integravam a<br />
<strong>Frente</strong>. Depois de algumas reuniões, decidiu-se que o nome deveria sair<br />
do PMDB e dentro do PMDB, após algumas reuniões, ficamos com três<br />
nomes: o meu, o de Francisco Marchiori Jr. e Japyr de Andrade Pimentel<br />
Porto.<br />
Esses nomes foram discutidos várias vezes nas reuniões da <strong>Frente</strong>.<br />
Por fim, a decisão acabou ficando com os membros do <strong>Di</strong>retório do PMDB,<br />
que realizou duas reuniões na sede do Sindicato dos Ferroviários, na<br />
avenida 10. As reuniões tiveram momentos tensos, já que alguns<br />
membros do <strong>Di</strong>retório defendiam a tese de lançamento de candidatura<br />
própria e não aceitavam a coligação para a formação da <strong>Frente</strong>. Mesmo<br />
integrando a ala minoritária no <strong>Di</strong>retório, esses membros tinham, como<br />
sempre tiveram, direito a voz e voto. Ao final da segunda reunião, depois<br />
de muita discussão, muitos apartes, por maioria absoluta fui indicado<br />
como candidato a Vice-Prefeito.<br />
E isso foi só o começo, porque meu nome teve que passar pelo crivo<br />
dos membros dos <strong>Di</strong>retórios dos demais partidos integrantes da <strong>Frente</strong>,<br />
democraticamente, como convinha, e para manter a coerência dos<br />
propósitos traçados desde o inicio. Não se tratava ainda de oficialização de<br />
candidaturas, mas de discussão e indicação de nomes que posteriormente<br />
passariam pelas Convenções partidárias. Éramos, Cláudio de <strong>Mauro</strong> e eu,<br />
pré-candidatos.<br />
O PV teve um trabalho a mais, que foi o de demover a professora<br />
Ivani Bianchini Höfling da idéia de vir a ser candidata a Vice. Não porque<br />
ela não tivesse méritos, mas porque o candidato a prefeito era do PV.<br />
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