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Tese Fabio Bittencourt.pdf - Caunesp

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mesopotamicus varia de 40 a 180g kg -1 de peixe quando mantidos em viveiros<br />

escavados. Cada grama de óvulos contêm 1.200 (Ceccarelli et al., 2000) a 1.536<br />

unidades, sugerindo que 40 a 180g kg -1 gere de 61.440 a 276.480 ovócitos.kg -1 de<br />

peixe. Assim, as fêmeas utilizadas no presente estudo, com peso médio de 3kg,<br />

produziram ovócitos em quantidades correspondentes ao descrito na literatura, ou<br />

seja, os peixes mantidos em tanques-rede desovaram quantidades semelhantes<br />

àqueles criados em viveiro escavado.<br />

Sampaio e Sato (2009) estudando aspectos reprodutivos de Leporinus piau<br />

submetidos à desova induzida encontraram valores de 2.261 ovócitos.g -1 de ova. Esse<br />

resultado é superior ao verificado para P. mesopotamicus em tanques-rede, tanto em<br />

número, quanto em tamanho dos ovócitos. Para o Brycon cephalus para cada grama<br />

de ova existem 1.200 ovócitos (Ceccarelli et al., 2000), assim, Romagosa et al. (2001)<br />

pesquisando seleção e caracterização da mesma espécie, induzidas artificialmente a<br />

desova, verificaram que a partir do diâmetro médio dos ovócitos os animais<br />

responderam distintamente em três grupos, liberando 160g (19.200 ovócitos), 70g<br />

(84.000 ovócitos) e praticamente 1g, com 5% de larvas defeituosas. Infelizmente a<br />

escassez de estudos relacionados a nutrição de reprodutores de peixes migradores<br />

nativos brasileiros impede inferir sobre a ação das dietas na liberação ou não dos<br />

ovócitos de P. mesopotamicus.<br />

Os pesos totais dos ovários dos peixes (ovócitos liberados + ovários<br />

remanescentes) submetidos a reprodução não diferiram estatisticamente (p>0,05)<br />

entre as matrizes que receberam dietas com níveis protéicos crescentes (Tabela 3).<br />

Porém, foi possível visualizar que praticamente metade dos ovócitos permaneceu<br />

retida nos ovários remanescentes dos peixes submetidos a reprodução (Figura 4).<br />

Após a ovulação, os ovócitos sofrem mudanças bioquímicas e morfológicas até<br />

atingirem o período de máxima viabilidade equivalente a 2 a metáfase meiótica<br />

(Leonardo et al., 2005), entretanto, caso não sejam expelidos e fertilizados, ocorre o<br />

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