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Tese Fabio Bittencourt.pdf - Caunesp

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De uma maneira geral, antes do início do ciclo reprodutivo, os ovários<br />

imaturos contem ninhos de oogônias esparsas na lamela ovígera, que se<br />

proliferam por divisões mitóticas (Mañanos et al., 2009). Em um determinado<br />

momento, parte da população de ovogônias entra em meiose e transforma-se<br />

em ovócito primário, estabilizando imediatamente na prófase I (Nagahama e<br />

Yamashita, 2008). Nesse momento, o ovócito aumenta de tamanho pela<br />

deposição de material translúcido em seu citoplasma e há o aparecimento das<br />

células da granulosa e da teca (previtelogênico) (Mañanos et al., 2009).<br />

A segunda etapa de crescimento (vitelogênese) é caracterizada pela<br />

síntese e enorme acúmulo de vitelogenina e algumas proteínas nos ovócitos,<br />

resultando em um aumento da ordem de dez vezes em seu tamanho.<br />

Conforme a progressão da vitelogênese, novas inclusões no citoplasma<br />

aparecem como alvéolo cortical, glóbulos lipídicos e grânulos de vitelo.<br />

Acompanham o crescimento dos ovócitos a zona radiata e as camadas da teca<br />

e granulosa, tornando mais espessas suas membranas a fim de suportar o<br />

crescimento celular (Nagahama e Yamashita, 2008; Mañanos et al. 2009).<br />

Ao final da vitelogênese, os ovócitos pós-vitelogênicos são<br />

caracterizados pela grande transparência do citoplasma totalmente cheio de<br />

grânulos de vitelo e glóbulos lipídicos, núcleo ou vesícula germinativa<br />

localizada centralmente a célula e a espessa e claramente estriada zona<br />

radiata, envelopados pelas camadas foliculares da granulosa e da teca. Após<br />

esse momento, os ovócitos passam a maturação (Romagosa, 1998), com o<br />

recomeço da meiose e o avanço até a metáfase II, quando o primeiro<br />

corpúsculo polar é liberado, tornando, a célula, denominada ovócito secundário<br />

(Leonardo et al., 2004).<br />

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