Tese Fabio Bittencourt.pdf - Caunesp
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consequentemente, do organismo (<strong>Bittencourt</strong> et al., 2010). Os peixes são<br />
alimentados com dietas contendo altas porcentagens de proteína em<br />
comparação aos mamíferos, tal fator está diretamente relacionado a baixa<br />
exigência energética dos indivíduos pecilotérmicos (Lovell, 1991). Mesmo<br />
assim, os peixes devem receber, durante a vida, uma quantidade mínima diária<br />
de proteínas que atenda as suas necessidades (estrutural, funcional e<br />
energética), podendo ser para o crescimento, recuperação dos tecidos,<br />
produção dos gametas, capacidade de fertilização dos ovócitos e<br />
desenvolvimento embrionário (Washburn et al., 1990).<br />
A proteína foi objeto de estudos com tilápia do Nilo, Oreochromis<br />
niloticus para verificar sua influência nos parâmetros reprodutivos. Três dietas<br />
purificadas com níveis de 10, 20 e 35% de proteína foram ofertadas aos<br />
animais. Passado o período do ensaio, verificou-se que a ração com menor<br />
teor protéico proporcionou infertilidade dos ovócitos, porém os mecanismos<br />
controlados por esse nutriente que agem diretamente nos órgão reprodutivos<br />
ainda não foram explicados, talvez haja uma rota alternativa dos aminoácidos<br />
livres que podem ocasionar tais alterações (Gunasekera et al., 1996).<br />
Reidel et al. (2010), elaboraram seis dietas práticas variando os níveis<br />
protéicos (25, 30 e 35% de PB) e energéticos (3.250 e 3.500 kcal.kg -1 de ração)<br />
e forneceu a jundiás, Rhamdia quelen mantidos em tanques-rede com o intuito<br />
de verificar qual seria a melhor ração para o desenvolvimento gonadal dos<br />
reprodutores. Ao final do período experimental, os pesquisadores concluíram<br />
que a dieta contendo 3.250 kcal.kg -1 de ração e 35% de PB proporcionou<br />
melhor desenvolvimento gonadal ao final da fase de vitelogênese e, ainda,<br />
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