Pedaços de Noz 2007 - Escola Secundária Stuart Carvalhais
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Uma Aventura Misteriosa<br />
<strong>Pedaços</strong> <strong>de</strong> <strong>Noz</strong> | 89<br />
Nas férias da Páscoa, num dia <strong>de</strong> muito calor, o Ricardo e os amigos <strong>de</strong>cidiram ir<br />
fazer canoagem para um rio perto da casa <strong>de</strong>les. Pegaram nos caiaques e nas pagaias e lá<br />
foram eles. Quando chegaram ao pé do rio ficaram maravilhados com toda a beleza<br />
daquelas margens. Vestiram os coletes, meteram-se <strong>de</strong>ntro dos caiaques e seguiram<br />
viagem. Pelo caminho, o Carlos (um amigo do Ricardo) exclamou:<br />
- Tanta fauna e flora que existe neste rio!!!<br />
Quando estavam a andar <strong>de</strong>pararam-se com uma garça real que estava a comer no meio<br />
das canas.<br />
- Que maravilhoso!!!!! – exclamou o Paulo (outro amigo do Ricardo).<br />
À medida que iam avançando no rio iam vendo mais fauna e flora. Viram trutas e<br />
salmões com as suas escamas prateadas e brilhantes, viram bandos <strong>de</strong> patos bravos que<br />
grasnavam bem alto e também encontraram uma Marsilea quadrifolia (Trevo-<strong>de</strong>-quatro-<br />
folhas) que é espécie muito rara.<br />
- Estou com fome – disse o Paulo.<br />
- Vamos parar os barcos e vamos almoçar!!- disse o Ricardo.<br />
Depois <strong>de</strong> almoçarem, seguiram viagem.<br />
- Estou com sono – disse o Paulo.<br />
- E eu também – exclamaram o Ricardo e o Carlos.<br />
- Mas, apesar <strong>de</strong> estarmos todos com sono, é melhor não pararmos, para não<br />
per<strong>de</strong>rmos nada <strong>de</strong>sta linda paisagem. Mas ninguém aguentou e todos adormeceram<br />
<strong>de</strong>ntro dos caiaques ficando à <strong>de</strong>riva.<br />
Quando acordaram viram que se tinham <strong>de</strong>sviado muito para Oeste. Pararam os<br />
caiaques e foram perceber on<strong>de</strong> estavam. À sua volta só viam gran<strong>de</strong>s árvores.<br />
Começaram a andar e, quando chegaram à orla da floresta, <strong>de</strong>pararam-se com uma<br />
pequena igreja que estava aberta e entraram.<br />
- Uau!! Olhem para ali!! – disse o Ricardo.<br />
- É a gran<strong>de</strong> máscara <strong>de</strong> ouro do cavaleiro Kchaval.<br />
- É magnífica! Vou tocar-lhe – disse o Carlos.<br />
- Espera, não toques na máscara disse o Paulo.<br />
- Porquê?<br />
- Porque diz-se que o cavaleiro Kchaval morreu nesta igreja a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a máscara<br />
para não a roubarem e diz a lenda que antes <strong>de</strong> morrer amaldiçoou este lugar.