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Pedaços de Noz 2007 - Escola Secundária Stuart Carvalhais

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<strong>Pedaços</strong> <strong>de</strong> <strong>Noz</strong> | 84<br />

Uma aventura nas férias da Páscoa<br />

Durante as férias da Páscoa, eu e um grupo <strong>de</strong> amigas <strong>de</strong>cidimos visitar uma das<br />

maravilhas naturais estudadas na disciplina <strong>de</strong> Área <strong>de</strong> Projecto: as Cataratas Vitória,<br />

que se situam em África, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabué, mais exactamente no<br />

rio Zambeze. Organizar a viagem não foi fácil, mas optámos por ir até lá <strong>de</strong> helicóptero e<br />

acampar.<br />

Depois <strong>de</strong> dois dias <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>, durante os quais o tema <strong>de</strong> conversa era sempre a<br />

tão esperada viagem, chegou o momento: pegámos nas malas e entrámos no helicóptero.<br />

A viagem parecia interminável, mas, quando chegámos, todo o nervosismo <strong>de</strong>sapareceu,<br />

para dar lugar a um estado <strong>de</strong> espanto e maravilha, pois a paisagem era muito diferente<br />

daquela à qual estamos habituadas: o ver<strong>de</strong> era a cor predominante, ouviam-se pequenos<br />

barulhos (originados pelo rastejar dos animais) e o suave canto dos pássaros e água a<br />

correr, não muito longe dali no rio Zambeze, era como uma agradável música <strong>de</strong> fundo,<br />

que tornou o ambiente tão harmonioso que <strong>de</strong>cidimos acampar mesmo ali.<br />

Entusiasticamente montámos as tendas e fomos “à <strong>de</strong>scoberta”.<br />

Com o passar das horas, o nosso espanto e encanto por aquele lugar crescia:<br />

<strong>de</strong>scobrimos espécies <strong>de</strong> animais fascinantes e plantas que conseguem germinar em<br />

ambientes curiosos, árvores com uma altura inimaginável e seres que, mesmo sendo<br />

muito pequenos, transportam facilmente os seus alimentos…tudo isto era extraordinário!<br />

Com a curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir mais coisas novas fomo-nos afastando cada vez<br />

mais do acampamento, até que, quando o Sol se pôs, optámos por dormir ao relento. No<br />

dia seguinte, assim que acordámos, fizemos uma pequena fogueira (seguindo as regras<br />

que nos tinham ensinado no mini curso <strong>de</strong> preparação que havíamos feito antes da<br />

viagem) e, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> comermos, tentámos procurar o caminho <strong>de</strong> volta ao acampamento,<br />

mas em vão, pois em vez <strong>de</strong> regressarmos, dirigimo-nos para perto das Cataratas (que<br />

segundo sabíamos estavam bastante longe do acampamento).<br />

Ali, a paisagem era ainda mais maravilhosa e o som do “cair” das águas e a brisa<br />

que soprava suavemente proporcionavam um ambiente tão agradável que <strong>de</strong>cidimos<br />

dormir ali durante a noite.<br />

Ao fim <strong>de</strong> alguns dias, passados longe das tendas, a comida que tínhamos nas<br />

mochilas começava a escassear e nem mesmo a beleza da paisagem nos dava ânimo e<br />

forças para tentarmos procurar o caminho <strong>de</strong> volta para o acampamento, mas a situação

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