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Pedaços de Noz 2007 - Escola Secundária Stuart Carvalhais

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<strong>Pedaços</strong> <strong>de</strong> <strong>Noz</strong> | 82<br />

melhor!<br />

Querido diário:<br />

Uma aventura nas férias da Páscoa<br />

Estou <strong>de</strong> volta! Sinceramente, é óptimo ir <strong>de</strong> férias, mas regressar a casa é ainda<br />

Bem, tenho tantas coisas para te contar, que nem sei por on<strong>de</strong> começar… É que,<br />

simplesmente, estas férias foram espectaculares, fora do normal, enten<strong>de</strong>s? Acho que ir<br />

<strong>de</strong> férias pela primeira vez com os meus amigos, sozinhos, para uma casa junto à praia,<br />

foi um acontecimento que ficará para sempre na minha memória!<br />

É lógico que não te vou contar tudo, mas aquela adrenalina, aquela aventura, aquele<br />

acontecimento tem que ficar, hoje, aqui escrito!<br />

Estávamos nós muito bem a andar <strong>de</strong> patins numa faixa própria para isso, quando nos<br />

apeteceu ir à esplanada comer um gelado (ah, ah! Ora aqui está o bom das férias: o que<br />

nos apetece, fazemos!), até que ouvimos alguém a chamar “Psst, psst! Hei, vocês aí da<br />

mesa 4!”. Olhámos e vimos, colado na nossa mesa, um papelinho on<strong>de</strong> se encontrava o<br />

nº 4. Olhámos, procurámos e não vimos ninguém com uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas, até que eu vi<br />

uma coisa esquisita, mais ou menos cor-<strong>de</strong>-rosa, a espreitar por <strong>de</strong>trás <strong>de</strong> um poste<br />

situado num local pouco movimentado. Disse que ia à casa-<strong>de</strong>-banho, mas na verda<strong>de</strong> fui<br />

dar resposta à minha curiosida<strong>de</strong> e ver com os meus próprios olhos o que era aquela<br />

coisa cor-<strong>de</strong>-rosa. De repente, salta-me à frente um coelho gigante (alto! Gigante?!<br />

Realmente, para o tamanho que eles costumam ter era gigante, mas ele <strong>de</strong>via ter a minha<br />

altura!) com um tom rosado. Fiquei sem reacção e, minutos <strong>de</strong>pois, cheguei a pensar que<br />

estava maluca (bem, maluca os meus amigos costumam dizer que já sou, mas não ao<br />

ponto <strong>de</strong> ver coisas que não existem!). Mas, quando esfreguei os olhos e <strong>de</strong>i uma<br />

estalada a mim própria para ficar consciente e não imaginar ver coisas, voltei a vê-lo. Ele<br />

ria-se, ria-se, ria-se, enfim, parecia que tinha “parva” escrito na testa… Quando <strong>de</strong>i por<br />

mim, estava a correr para junto dos meus amigos, mas ele veio atrás e agarrou-me.<br />

Disse-me para eu os chamar e assim o fiz.<br />

Vieram para junto <strong>de</strong> nós, e <strong>de</strong>sta vez fui eu que me ri da reacção <strong>de</strong>les ao ver o<br />

coelho. Dei uma estalada a cada um para perceberem que era real (eles ficaram cá com<br />

uma fúria…eheh).<br />

O coelho nem cinco minutos lá ficou. Só nos <strong>de</strong>u um saquinho a cada um com<br />

amêndoas e chocolates, <strong>de</strong>sejou-nos uma boa Páscoa e disse-nos para continuarmos a

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