<strong>Pedaços</strong> <strong>de</strong> <strong>Noz</strong> | 46 Morena <strong>de</strong> pele E <strong>de</strong> olhos castanhos, Cabelo comprido, De cor escura Como a terra molhada Num dia <strong>de</strong> Inverno. A família e os amigos, Esses são o seu tesouro Mais precioso que qualquer ouro. Viver a vida é o seu lema Aproveitar cada lágrima, Sorriso, dilema. Para assim apren<strong>de</strong>r O que <strong>de</strong> mais importante há: Feliz ser! Miriam Esteves 10º A Auto-Retrato
vida, ao mundo. Auto-Retrato “Para quê continuar a sonhar?” “ Valerá a pena?” <strong>Pedaços</strong> <strong>de</strong> <strong>Noz</strong> | 47 Perguntas que vagueiam constantemente na sua mente, que a pren<strong>de</strong>m a cada segundo à Passa os dias num turbilhão <strong>de</strong> emoções, paixões… Ro<strong>de</strong>ada <strong>de</strong> amigos e, mesmo assim, consegue sentir-se por vezes sozinha, isolada. Consegue transpor no olhar a fúria e beleza eternas do mar, que tanto ama, que tanto tenta <strong>de</strong>svendar mistérios. Olhar que consegue por vezes cortar sem dizer uma única palavra. Em olhos que choram <strong>de</strong> alegria, medo, fúria, paixão, consegue ao mesmo tempo dar tranquilida<strong>de</strong> e apoio aos amigos, aos verda<strong>de</strong>iros irmãos. Mantém uma relação <strong>de</strong> amor-ódio com os sonhos, com a felicida<strong>de</strong>, enfim, com a Vida. Desespera em silêncio e é capaz <strong>de</strong> sorrir estando a morrer por <strong>de</strong>ntro. Passou por momentos <strong>de</strong> imensa felicida<strong>de</strong>, mas passou por mais momentos <strong>de</strong> tristeza, angústia e medo. Talvez por isso seja tão receosa e dê a conhecer, por vezes, aquilo que não é, escon<strong>de</strong>ndo-se por <strong>de</strong>trás da fina máscara da adolescente extrovertida e sorri<strong>de</strong>nte, sarcástica, irónica, que critica quando não gosta, sendo na verda<strong>de</strong> muito mais frágil do que pensam. Quem a conhece verda<strong>de</strong>iramente sabe que não passa sem música (o seu refúgio), sem a família (eternos apoiantes) e sem os seus AMIGOS (porto <strong>de</strong> abrigo e refúgio). Adora a Natureza, é interessada em assuntos que a aju<strong>de</strong>m a conhecer-se melhor para conseguir assim compreen<strong>de</strong>r os outros, gosta <strong>de</strong> falar do filme que foi ver ao cinema, da camisola que viu numa montra <strong>de</strong> uma loja, dos planos para as tão esperadas férias e <strong>de</strong> tantas outras coisas… Apaixona-se, tornando-se esse muitas vezes o seu tormento, o que lhe tira o sono à noite, o que lhe faz jorrar as lágrimas, conseguindo também sentir borboletas na barriga sempre que está junto <strong>de</strong> quem gosta, que a faz ficar com um sorriso tolo na cara, que a faz corar (ainda mais)! Deseja ser criminologista por amor à ciência e ao conhecimento constante, para po<strong>de</strong>r conseguir resolver e <strong>de</strong>svendar os cantos mais recônditos e obscuros da mente humana. Assim sou EU, Catarina Lopes. Sim, vale a pena continuar a sonhar para po<strong>de</strong>r pensar que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma terrível <strong>de</strong>sgraça aparece sempre um fio <strong>de</strong> esperança, um”réstia <strong>de</strong> luz”, para continuar a acreditar que nem tudo está perdido, que a vida é um mistério constante, mas que po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>scobrir o que existe no amanhã, vivendo o presente. Catarina Lopes 10º A