Pedaços de Noz 2007 - Escola Secundária Stuart Carvalhais

Pedaços de Noz | 16
O Paraíso Mediterrânico
Radiante, o sol iluminava, com pequenos feixes de luz, as profundezas do
Mediterrâneo. O calor era intenso e o brilho da água avistava-se desde a pequena cadeira
de praia. Pequena, mas confortável, a cadeirinha azul e branca, situada no cima das
dunas, possibilitava uma vista fabulosa. Sonhos e desejos percorriam a areia molhada,
ansiando alcançar a linha do horizonte. Era o sítio ideal para relaxar. O oceano, límpido e
fresco, assemelhava-se a uma nascente de água pura e transparente, transmitindo uma
sensação de paz e tranquilidade inexplicáveis. Não havia ondas nem espuma, apenas o
azul-esverdeado cobria o magnífico mar calmo. A sua beleza era inconfundível.
A alguns metros de profundidade, os corais enfeitavam o habitat de muitas
espécies aquáticas, tornando o mar belo e selvagem. Os cardumes de peixes,
movimentavam-se de um lado para o outro, causando uma certa agitação entre os seus
predadores. Sob o areal, perto de duas anémonas, estava uma estrela-do-mar, que
chamava particularmente a atenção pelas suas cores vistosas e elegantes. As imagens
eram tão inspiradoras, que pareciam pertencer a outro mundo, invadindo-nos os olhos
com uma facilidade extraordinária.
Naquele paraíso oculto, a areia, fina e macia, coberta de vieiras coloridas e de
pequenos pedregulhos, ia ao encontro da frescura marinha, recebendo salpicos suaves
quando a maré enchia. Vinda do ocidente, a brisa incidia nos grãos finos de areia,
arrastando-os para junto dos rochedos.
Por detrás do deslumbrante oceano, erguiam-se grandiosas palmeiras, perfeitas
para criar agradáveis sombras à beira-mar. O aroma a frutos tropicais, proveniente de
algumas árvores, deliciava todos os que contemplavam aquela paisagem maravilhosa,
sendo, sem dúvida a mais esplendorosa do mundo.
Ana Rita Silva
10º B