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Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo ... - Ibpan.com.br

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mesmo que fossem aceit<strong>as</strong> pela Misericórdia <strong>de</strong> Deus, p<strong>as</strong>sariam pelo fogo,<<strong>br</strong> />

a fim <strong>de</strong> serem purgad<strong>as</strong> do EU; é neste sentido que é dito que Deus<<strong>br</strong> />

examina e julga nossa retidão, porque pel<strong>as</strong> o<strong>br</strong><strong>as</strong> da Lei nenhuma carne<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ve ser justificada, m<strong>as</strong> pela retidão <strong>de</strong> Deus, que é a fé em <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>.<<strong>br</strong> />

(Rm. 3,20, etc).<<strong>br</strong> />

Vemos <strong>as</strong>sim, que a justiça e a sabedoria divina, <strong>com</strong>o um fogo<<strong>br</strong> />

impiedoso e <strong>de</strong>vorador, <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>struir tudo o que seja terrestre, carnal, ou<<strong>br</strong> />

sensual e ainda qualquer ativida<strong>de</strong> do EU, antes que a alma possa estar<<strong>br</strong> />

unida <strong>com</strong> seu Deus. Ora, isso nunca po<strong>de</strong>rá ocorrer pela industria da<<strong>br</strong> />

criatura; ao contrário, ela sempre impõe relutância, porque, <strong>com</strong>o já disse,<<strong>br</strong> />

ela está tão enamorada do EU e tão temerosa da sua <strong>de</strong>struição, que se<<strong>br</strong> />

Deus não atu<strong>as</strong>se so<strong>br</strong>e ela <strong>com</strong> po<strong>de</strong>r e autorida<strong>de</strong>, ela nunca consentiria.<<strong>br</strong> />

Talvez haja aqui uma objeção, a que Deus nunca rouba o homem <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

seu livre arbítrio e que ele po<strong>de</strong> sempre resistir <strong>as</strong> operações divin<strong>as</strong>; e que<<strong>br</strong> />

eu, portanto, erro ao afirmar que Deus age absolutamente e sem o<<strong>br</strong> />

consentimento do homem.<<strong>br</strong> />

Deixe-me explicar. Tendo o homem dado um consentimento p<strong>as</strong>sivo,<<strong>br</strong> />

Deus po<strong>de</strong>, sem usurpação, <strong>as</strong>sumir total po<strong>de</strong>r e <strong>com</strong>pleta orientação;<<strong>br</strong> />

por ter feito, no início <strong>de</strong> sua conversão, uma entrega sem reserv<strong>as</strong> <strong>de</strong> si<<strong>br</strong> />

mesmo a toda vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, ele dá um consentimento ativo a o que<<strong>br</strong> />

quer que Deus possa requisitar a partir <strong>de</strong> então. M<strong>as</strong> quando Deus<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eça a queimar, <strong>de</strong>struir e purificar, a alma não percebe que est<strong>as</strong><<strong>br</strong> />

operações ocorrem para o seu bem, m<strong>as</strong> supõe o contrário; o mesmo<<strong>br</strong> />

ocorre <strong>com</strong> o ouro que parece escurecer, no princípio, e então <strong>br</strong>ilha no<<strong>br</strong> />

fogo, ela imagina que sua pureza foi perdida; se um consentimento ativo e<<strong>br</strong> />

explícito fosse então requerido, a alma mal po<strong>de</strong>ria dá-lo, nem po<strong>de</strong>ria<<strong>br</strong> />

mantê-lo. Tudo o que faz é se manter firme em seu consentimento p<strong>as</strong>sivo,<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>evivendo o mais pacientemente possível a tod<strong>as</strong> est<strong>as</strong> operações<<strong>br</strong> />

divin<strong>as</strong>, <strong>as</strong> quais não é capaz e nem <strong>de</strong>sejosa <strong>de</strong> obstruir.<<strong>br</strong> />

Desta forma, a alma é purificada <strong>de</strong> todo seu eu-originado, distinto,<<strong>br</strong> />

perceptível e d<strong>as</strong> múltipl<strong>as</strong> operações, que constituem uma gran<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

diferença entre ela e Deus, ela é rendida por graus <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong>; a capacida<strong>de</strong> p<strong>as</strong>siva da criatura é elevada,<<strong>br</strong> />

eno<strong>br</strong>ecida e alargada, ainda que <strong>de</strong> forma oculta e secreta, também<<strong>br</strong> />

chamada mística; m<strong>as</strong> em tod<strong>as</strong> est<strong>as</strong> operações a alma <strong>de</strong>ve manter-se<<strong>br</strong> />

p<strong>as</strong>siva. De fato é verda<strong>de</strong>, que no <strong>com</strong>eço a ativida<strong>de</strong> da alma é<<strong>br</strong> />

requisitada; no entanto, na medida em que <strong>as</strong> operações divin<strong>as</strong> se

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