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Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo ... - Ibpan.com.br

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que não po<strong>de</strong> ser ajustado à pureza essencial; <strong>com</strong>o os raios <strong>de</strong>sol po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>ilhar so<strong>br</strong>e a lama, m<strong>as</strong> nunca po<strong>de</strong> se unir a ela. Ativida<strong>de</strong>, pois Deus<<strong>br</strong> />

sendo a quietu<strong>de</strong> infinita, a alma, <strong>de</strong>ve participar <strong>de</strong>sta quietu<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

se unir a Ele; a contrarieda<strong>de</strong> entre quietu<strong>de</strong> e ativida<strong>de</strong> impe<strong>de</strong> a<<strong>br</strong> />

<strong>as</strong>similação.<<strong>br</strong> />

Portanto, a alma nunca po<strong>de</strong>rá chegar à união divina senão no<<strong>br</strong> />

repouso <strong>de</strong> sua vonta<strong>de</strong>; nem po<strong>de</strong>rá se tornar uma <strong>com</strong> Deus, sem ser<<strong>br</strong> />

restabelecida no repouso central e na pureza <strong>de</strong> sua primeira criação.<<strong>br</strong> />

Deus purifica a alma através <strong>de</strong> sua Sabedoria, <strong>as</strong>sim <strong>com</strong>o os<<strong>br</strong> />

refinadores produzem metais na fornalha. O ouro não po<strong>de</strong> ser purificado<<strong>br</strong> />

senão pelo fogo, que gradualmente consome tudo o que é terrestre e<<strong>br</strong> />

estranho, separando-o do metal. Não é suficiente usar <strong>de</strong>ste processo, para<<strong>br</strong> />

que a parte terrestre seja transformada em ouro. É preciso que <strong>de</strong>rreta e<<strong>br</strong> />

seja dissolvida pela força do fogo, a fim <strong>de</strong> separar da m<strong>as</strong>sa tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><<strong>br</strong> />

partícul<strong>as</strong> <strong>de</strong> metal ou estranh<strong>as</strong>; <strong>de</strong>ve ser lançada novamente e<<strong>br</strong> />

novamente a fornalha, até que tenha perdido todos os traços <strong>de</strong> poluição e<<strong>br</strong> />

tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ser ainda mais purificada.<<strong>br</strong> />

Os ourives não po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>tectar agora nenhuma mistura adulterada,<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>vido a sua pureza perfeita e simplicida<strong>de</strong>. O fogo não a toca mais; e<<strong>br</strong> />

mesmo que permanecesse por mais tempo na fornalha, sua pureza não<<strong>br</strong> />

seria maior,nem sua substância diminuiria. Serve então para os trabalhos<<strong>br</strong> />

mais raros; <strong>de</strong>pois disso, se este ouro parecer obscuro ou danificado, seria<<strong>br</strong> />

apen<strong>as</strong> em sua superfície; não há obstáculos para o seu emprego e ele se<<strong>br</strong> />

encontra <strong>com</strong>pletamente diferente <strong>de</strong> sua corrupção anterior, oculta no<<strong>br</strong> />

âmbito <strong>de</strong> sua natureza. Contudo, os não instruídos, que contêm o ouro<<strong>br</strong> />

puro coberto pela poluição externa, preferem um metal grosseiro e<<strong>br</strong> />

impuro, que superficialmente seja <strong>br</strong>ilhante e polido.<<strong>br</strong> />

Além do mais, o ouro puro e o impuro não se misturam; antes <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>rem estar unidos, <strong>de</strong>vem ser igualmente refinados; os ourives não<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>m misturar metal <strong>com</strong> ouro. O que fazer então? Com certeza, extrair<<strong>br</strong> />

o metal pelo fogo, para que o inferior possa se tornar tão puro quanto o<<strong>br</strong> />

outro, então po<strong>de</strong>rão se unir. É isso o que queria dizer São Paulo: "a o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> cada um será posta em evidência. O dia torná-la-á conhecida, pois ele se<<strong>br</strong> />

manifestará pelo fogo e o fogo provará o que vale a o<strong>br</strong>a <strong>de</strong> cada um". (1 Cor.<<strong>br</strong> />

3,13); acrescenta: "aquele, porém, cuja o<strong>br</strong>a for queimada per<strong>de</strong>rá a re<strong>com</strong>pensa.<<strong>br</strong> />

Ele mesmo, entretanto, será salvo, m<strong>as</strong> <strong>com</strong>o que através do fogo" (1 Cor. 3, 15).<<strong>br</strong> />

Ele afirma aqui que há o<strong>br</strong><strong>as</strong> tão <strong>de</strong>gradad<strong>as</strong> por mistur<strong>as</strong> impur<strong>as</strong>, que

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