13.04.2013 Views

Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo ... - Ibpan.com.br

Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo ... - Ibpan.com.br

Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo ... - Ibpan.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O espírito da filiação divina é, então, o espírito do movimento<<strong>br</strong> />

divino: ele acrescenta "Porque não recebestes o espírito <strong>de</strong> escravidão para<<strong>br</strong> />

viver<strong>de</strong>s outra vez atemorizados, m<strong>as</strong> recebestes o espírito <strong>de</strong> adoção,<<strong>br</strong> />

b<strong>as</strong>eados no qual clamamos: Aba, Pai (Rm 8, 15). Este espírito é o espírito<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> <strong>Cristo</strong>, através do qual participamos <strong>de</strong> sua filiação; "O próprio Espírito<<strong>br</strong> />

testifica <strong>com</strong> o nosso espírito que somos filhos <strong>de</strong> Deus" (Rm 8,16).<<strong>br</strong> />

Quando a alma se entrega à influência <strong>de</strong>ste Espírito abençoado,<<strong>br</strong> />

percebe o testemunho <strong>de</strong> sua divina filiação; ela sente também, <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

redo<strong>br</strong>ada satisfação, que recebeu, não o espírito da escravidão, m<strong>as</strong> o da<<strong>br</strong> />

liberda<strong>de</strong>, a liberda<strong>de</strong> dos filhos <strong>de</strong> Deus; <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>e que age livre e<<strong>br</strong> />

docemente, ainda que <strong>com</strong> vigor e infalibilida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

O espírito da ação divina é tão necessário em tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong>, que<<strong>br</strong> />

São Paulo, na mesma p<strong>as</strong>sagem <strong>com</strong>enta so<strong>br</strong>e a dificulda<strong>de</strong> em saber o<<strong>br</strong> />

que pedir quando oramos: "O Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não<<strong>br</strong> />

sabemos o que pedir <strong>com</strong>o convém; m<strong>as</strong> o próprio Espírito interce<strong>de</strong> por nós <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

gemidos inefáveis" (Rm 8,26): Isso b<strong>as</strong>ta. Se não sabemos o que precisamos e<<strong>br</strong> />

nem orar <strong>com</strong>o convém, e se o Espírito que está em nós, e ao qual nos<<strong>br</strong> />

resignamos, <strong>de</strong>ve pedir por nós, não <strong>de</strong>veríamos permitir que Ele dê<<strong>br</strong> />

abertura aos inefáveis gemidos à nosso favor?<<strong>br</strong> />

Este Espírito é o Espírito do Verbo, que é sempre ouvido, enquanto<<strong>br</strong> />

diz a Si mesmo: "Eu sabia que sempre me ouves" (Jo 11,42); se admitirmos<<strong>br</strong> />

livremente que este Espírito ore e interceda por nós, também seremos<<strong>br</strong> />

sempre ouvidos. Por que? Aprendamos do mesmo gran<strong>de</strong> Apóstolo, o<<strong>br</strong> />

Místico habilidoso e Mestre da vida interior, quando acrescenta: "e aquele<<strong>br</strong> />

que perscruta os corações sabe qual o <strong>de</strong>sejo do Espírito; pois, é segundo Deus que<<strong>br</strong> />

ele interce<strong>de</strong> pelos santos" (Rm 8,27); ou seja, o Espírito <strong>de</strong>manda apen<strong>as</strong> o<<strong>br</strong> />

que está em conformida<strong>de</strong> <strong>com</strong> a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. A vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus é<<strong>br</strong> />

que sejamos salvos e que nos tornemos perfeitos. Ele, portanto, interce<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

para que seja feito todo o necessário para a nossa perfeição.<<strong>br</strong> />

Por que então, <strong>de</strong>veríamos per<strong>de</strong>r tempo <strong>com</strong> cois<strong>as</strong> supérflu<strong>as</strong>, e<<strong>br</strong> />

nos per<strong>de</strong>r na multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos caminhos, sem ao menos dizer,<<strong>br</strong> />

vamos <strong>de</strong>scansar em paz. O próprio Deus nos convida a <strong>de</strong>ixar tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><<strong>br</strong> />

preocupações por Ele; Ele reclama em Isai<strong>as</strong>, <strong>com</strong> inefável bonda<strong>de</strong>, que a<<strong>br</strong> />

alma tem <strong>de</strong>sperdiçado seus po<strong>de</strong>res e seus tesouros <strong>com</strong> milhares <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

questões exteriores, quando há tão pouco a fazer para obter tudo o que<<strong>br</strong> />

precisa e <strong>de</strong>seja: "Por que g<strong>as</strong>tais dinheiro <strong>com</strong> aquilo que não é pão, e o produto

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!