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Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo ... - Ibpan.com.br

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21. Silêncio – N<strong>as</strong> Profun<strong>de</strong>z<strong>as</strong><<strong>br</strong> />

Algum<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> quando ouvem falar da oração do silêncio,<<strong>br</strong> />

imaginam erroneamente que a alma permanece obtusa, morta e inativa;<<strong>br</strong> />

m<strong>as</strong>, inquestionavelmente, ela age <strong>de</strong> forma mais no<strong>br</strong>e e extensiva do que<<strong>br</strong> />

jamais tenha agido anteriormente; pois, o próprio Deus é seu motor e ela<<strong>br</strong> />

se movimenta pela ação <strong>de</strong> Seu Espírito. São Paulo nos teria "guiado pelo<<strong>br</strong> />

Espírito <strong>de</strong> Deus". (Rm 8,14).<<strong>br</strong> />

Não significa que <strong>de</strong>vemos interromper a ação, m<strong>as</strong> sim atuar<<strong>br</strong> />

através da intermediação interna <strong>de</strong> sua graça. Isso está muito bem<<strong>br</strong> />

representado pela visão d<strong>as</strong> rod<strong>as</strong> do profeta Ezequiel, que possuíam um<<strong>br</strong> />

Espírito vivo; on<strong>de</strong> fosse o Espírito el<strong>as</strong> o a<strong>com</strong>panhavam; el<strong>as</strong> subiam e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sciam, pois o Espírito da vida estava nel<strong>as</strong>, e quando iam não<<strong>br</strong> />

retornavam. (Ez 1 18,21). Da mesma forma, a alma po<strong>de</strong>ria servir a<<strong>br</strong> />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste espírito vivificante, que nela se encontra, seguindo<<strong>br</strong> />

voluntariamente apen<strong>as</strong> o seu movimento. Estes movimentos nunca<<strong>br</strong> />

ten<strong>de</strong>m ao retorno n<strong>as</strong> reflexões so<strong>br</strong>e <strong>as</strong> criatur<strong>as</strong> ou so<strong>br</strong>e o EU; ao<<strong>br</strong> />

contrário, vão sempre adiante, num incessante aproximar-se do fim.<<strong>br</strong> />

Esta ativida<strong>de</strong> da alma se apresenta <strong>com</strong> a maior tranqüilida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Quando ela age por si só, o ato é forçado e contrariado e, portanto, mais<<strong>br</strong> />

facilmente distinguível; m<strong>as</strong> quando a ação está sob a influência do<<strong>br</strong> />

Espírito da Graça, ela é tão livre, fácil e natural, que parece <strong>com</strong>o que se<<strong>br</strong> />

não agisse. "Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me porque ele se agradou<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> mim" (Sl. 18,19).<<strong>br</strong> />

Quando a alma está centrada ou, em outr<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, volta ao<<strong>br</strong> />

recolhimento, a atração central dá início a mais potente ativida<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

superando infinitamente em energia qualquer outra espécie. Nada, <strong>de</strong> fato,<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong> igualar a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta tendência ao centro; e ainda que seja uma<<strong>br</strong> />

ativida<strong>de</strong>, ela é tão no<strong>br</strong>e, pacífica e cheia <strong>de</strong> tranqüilida<strong>de</strong>, tão natural e<<strong>br</strong> />

espontânea, que aparece para a alma <strong>com</strong>o se não fosse nada.<<strong>br</strong> />

Quando uma roda gira lentamente é possível perceber su<strong>as</strong> partes;<<strong>br</strong> />

m<strong>as</strong>, quando seu movimento é rápido não se distingue nada. Então, a<<strong>br</strong> />

alma que repousa em Deus, possui uma ativida<strong>de</strong> muito mais no<strong>br</strong>e e<<strong>br</strong> />

elevada, ainda que amb<strong>as</strong> sejam pacífic<strong>as</strong>; quanto mais pacífica ela for,

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