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Reunião ordinária da Câmara Municipal de Portalegre

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O Senhor Vereador Luis Manuel Ma<strong>de</strong>ira Pargana, apresentou a seguinte<br />

<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto:---------------------------------------------------------------------------------<br />

“Lamento que mais uma vez seja a forma a inviabilizar o consenso, e não o<br />

conteúdo <strong>da</strong> proposta em análise.----------------------------------------------------------------<br />

A presente proposta esteve agen<strong>da</strong><strong>da</strong>, foi <strong>de</strong>bati<strong>da</strong> longamente e <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

informa<strong>da</strong> pelos Senhores Directores <strong>de</strong> Departamento e Chefe <strong>de</strong> Divisão<br />

Financeira, presentes na reunião, e o adiamento <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão po<strong>de</strong>ria comprometer<br />

a contracção do empréstimo pela <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, com prejuízos evi<strong>de</strong>ntes<br />

para o Município. --------------------------------------------------------------------------------------<br />

É conheci<strong>da</strong> a situação <strong>da</strong> incerteza financeira com que se <strong>de</strong>batem hoje os<br />

Municípios Portugueses, perante os constrangimentos resultantes <strong>da</strong>s opções do<br />

Governo para o Orçamento <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> 2003, pelo que é absolutamente<br />

justificável a celeri<strong>da</strong><strong>de</strong> na adopção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, por este Executivo, que<br />

acautelem em tempo útil as restrições que se anunciam. ----------------------------------<br />

Estas razões justificam o meu voto favorável.” ------------------------------------------------<br />

O Senhor Vereador António Fernando Ceia Biscainho, apresentou a<br />

seguinte <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto:--------------------------------------------------------------------<br />

“Ao contrário do que o Senhor Dr. Amílcar Santos afirmou na sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />

voto, quando o Senhor Presi<strong>de</strong>nte há 15 dias atrás se referiu à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

contrair o empréstimo agora colocado à consi<strong>de</strong>ração do Executivo, os montantes<br />

exactos estavam ain<strong>da</strong> em estudo, bem como as obras relativamente às quais<br />

havia necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento. Nessa altura, há 15 dias atrás, não prestou<br />

o Senhor Vereador Amílcar Santos qualquer atenção ao assunto e po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

logo ter solicitado ou manifestado interesse pelo mesmo, o que não aconteceu. ----<br />

O empréstimo em causa, bem como outros que no futuro se mostrarão como<br />

necessários, são absolutamente imprescindíveis para que o Concelho <strong>de</strong><br />

<strong>Portalegre</strong> saia <strong>de</strong> vez do marasmo e quebre o círculo vicioso em que tem estado<br />

mergulhado: falta <strong>de</strong> ambição, timi<strong>de</strong>z, sub<strong>de</strong>senvolvimento, e atraso crescente<br />

face às outras capitais <strong>de</strong> Distrito. ----------------------------------------------------------------<br />

Como qualquer leigo po<strong>de</strong> observar através do mapa apresentado, o empréstimo<br />

<strong>de</strong>stina-se a financiar um conjunto <strong>de</strong> obras adjudica<strong>da</strong>s no executivo anterior e<br />

cujo custo, para além <strong>de</strong> superior ao inicialmente orçamentado, comporta<br />

encargos para a C.M.P. só possíveis <strong>de</strong> assegurar por esta via.-------------------------<br />

Mais ain<strong>da</strong>: o empréstimo em causa, enquadra-se <strong>de</strong>ntro dos parâmetros<br />

admitidos no Orçamento Rectificativo para 2002, sendo que a sua contratação,<br />

em na<strong>da</strong> compromete o futuro <strong>da</strong> autarquia, antes pelo contrário, possibilita<br />

realizar investimentos <strong>de</strong> outra forma impossíveis <strong>de</strong> concretizar; e sendo que o<br />

Município dispõe e continuará a dispor <strong>de</strong> uma ampla margem <strong>de</strong> endivi<strong>da</strong>mento.”<br />

Acta n.º 31– 2002/11/13 Pág. 19

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