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Simulado Aberto - ENEM - Prova 2 - Objetivo Floripa

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2–<br />

PROPOSTA DE REDAÇÃO<br />

Com base na leitura da charge e dos seguintes textos motivadores, bem como nos conhecimentos construídos ao<br />

longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre um<br />

dos temas mais debatidos na Rio+20: Consumo sustentável: compromisso de todos, apresentando experiência ou<br />

proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,<br />

argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.<br />

(www.vermelho.org.br)<br />

Mais de cem instituições acadêmicas fizeram um apelo aos chefes de Estado participantes da Rio+20 para que<br />

tomem atitudes contra o consumo excessivo e a explosão demográfica. O pedido é assinado pelas principais instituições<br />

científicas da América do Norte, da Europa e da Ásia. “O crescimento demográfico e o consumo exagerado são dois<br />

dos maiores desafios que o mundo deve enfrentar. A maioria das projeções indica que seremos entre 8 bilhões e<br />

11 bilhões em 2050. Os níveis de consumo nunca estiveram tão altos, majoritariamente por causa do alto consumo<br />

per capita nos países desenvolvidos”, afirma a declaração.<br />

(blogs.estadao.com.br/rio-20/cientistas-pedem-acoes-contra-consumo. Adaptado.)<br />

A voracidade do capital venceu na Rio+20. Hoje, 7 bilhões de pessoas sobrevivem consumindo um planeta e meio.<br />

Em breve, chegaremos a dois planetas. Como os recursos naturais são limitados, as gerações futuras correm o sério<br />

risco de padecerem a carência de bens essenciais, como água e alimentos.<br />

(Frei Betto, escritor. http://www.ecodebate.com.br/2012/06.)<br />

Durante a Cúpula dos Povos (evento paralelo organizado pela sociedade civil), no debate sobre inclusão produtiva, o<br />

professor da Fiocruz, Cristóvão Barcelos, pontuou que considera a globalização uma farsa. “Existe uma falsa impressão<br />

de que somos todos iguais e de que todos podemos consumir na mesma proporção”, afirmou. Segundo ele, é preciso<br />

repensar o modelo de consumo que mercantiliza as relações humanas.<br />

(portal.anvisa.gov.br/.../rio+20++sociedade+quer+novos+padroes+de+. Adaptado.)<br />

A economia verde, tão festejada na Rio+20 por líderes mundiais e empresários, foi desqualificada pelos participantes<br />

da Cúpula dos Povos: “A dita economia verde é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também<br />

se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento público-privado, o<br />

superestímulo ao consumo, a apropriação e concentração de novas tecnologias.”<br />

(www.jornaldaciencia.org.br. Adaptado.)<br />

Instruções:<br />

• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.<br />

• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.<br />

• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.<br />

• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.<br />

• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de<br />

linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />

Questões de 1 a 45<br />

Questões de 1 a 5 (opção inglês)<br />

Texto para as questões 1 e 2.<br />

1 E<br />

De acordo com o texto,<br />

a) a mãe entrega ao filho um sanduíche e uma revista<br />

para a viagem.<br />

b) o rapaz da história em quadrinhos estuda e trabalha em<br />

Londres.<br />

c) a mãe aconselha o filho a espelhar-se nos bons<br />

exemplos.<br />

d) a mãe pede ao filho que lhe envie os relatórios da<br />

universidade.<br />

e) a mãe pede ao filho que se aceite como ele é.<br />

Resolução<br />

Lê-se no texto:<br />

“And don’t go comparing yourself to or wishing you were<br />

anyone else, OK?”<br />

*to wish = desejar<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

2 D<br />

Quais dos termos abaixo melhor descrevem os<br />

sentimentos da mãe do rapaz?<br />

a) Tolerância e conformismo.<br />

b) Apatia e alívio.<br />

c) Descaso e preocupação.<br />

d) Ansiedade e frustração.<br />

e) Nervosismo e irritação.<br />

Resolução<br />

Os sentimentos da mãe do rapaz são de ansiedade e frustração.<br />

Texto para a questão 3.<br />

MR. OR MRS. COMPUTER<br />

Is your computer male or female? As you are aware,<br />

ships have long been characterized as being female<br />

(e.g., “There she goes!”). Recently, a group of computer<br />

scientists (all males) announced that computers should<br />

also be referred to as being female. Their reasons for<br />

drawing this conclusion follow:<br />

1. No one but the Creator understands their internal logic.<br />

2. The native language they use to communicate with<br />

other computers is incomprehensible to everyone<br />

else.<br />

(http://jokes.comedycentral.com)<br />

3 D<br />

A anedota está fundamentada no preconceito de que as<br />

mulheres<br />

a) lidam mal com a linguagem dos computadores.<br />

b) são piores cientistas, em comparação aos homens.<br />

c) agem de acordo com uma lógica sentimental.<br />

d) usam uma linguagem que somente elas entendem.<br />

e) são incompreensíveis mesmo na língua materna.<br />

Resolução<br />

De acordo com um grupo de cientistas, as mulheres, assim<br />

como os computadores, usam uma linguagem que somente<br />

elas entendem.<br />

Lê-se no texto:<br />

“The native language they use to communicate with other<br />

computers is incomprehensible to everyone else.”<br />

– 3


Texto para a questão 4.<br />

ARE YOU TRUE TO YOUR ZODIAC SIGN, LIBRA?<br />

Libra (born September 23 -October 22) is the seventh<br />

sign of the zodiac. Ruled by Venus, Libra people are easy<br />

to recognize because of their charming, tactful nature. Do<br />

you enjoy being around other people or do you prefer to<br />

be alone? Are the latest fashion trends important to you<br />

or are you apathetic when it comes to your appearance?<br />

Take this zodiac sign quiz and find out if you are a true<br />

Libra!<br />

1. You are extremely sociable and enjoy being<br />

surrounded by people:<br />

True O<br />

False O<br />

You said:<br />

True<br />

Others said:<br />

True<br />

False<br />

25,97%<br />

74,03%<br />

(http://www.lifescript.com)<br />

4 C<br />

A pergunta do título introduz<br />

a) uma previsão do mês para os que nascem sob o signo<br />

de Libra.<br />

b) um questionamento da veracidade do zodíaco para<br />

Libra.<br />

c) um teste para verificar se o internauta é libriano típico.<br />

d) uma série de questões para o mapa astral de um<br />

libriano.<br />

e) uma estatística da quantidade de librianos nave -<br />

gadores.<br />

Resolução<br />

A leitura do texto nos permite deduzir que o que se propõe é<br />

um teste para verificar se o internauta é libriano típico.<br />

Para a questão 5, leia duas opiniões sobre cotas nas<br />

universidades públicas brasileiras.<br />

1. “I was against quotas, but what changed my mind was<br />

the perception that the damaging effects of slavery<br />

continue to affect the descendants of its direct victims.”<br />

4–<br />

2. “[...] we can't fight racism with a policy that affirms<br />

race. When the state makes laws upon the concept, it<br />

'founds' the notion of race, creating the very same thing<br />

it wants to destroy.”<br />

(http://www.globalvoicesonline.org)<br />

5 A<br />

A segunda opinião<br />

a) aponta uma falha conceitual na discussão sobre as<br />

cotas.<br />

b) nega a existência do preconceito de raça.<br />

c) amplia o argumento defendido na primeira opinião.<br />

d) apresenta uma resposta ao argumento da primeira<br />

opinião.<br />

e) expõe um argumento histórico contundente.<br />

Resolução<br />

Lê-se na segunda opinião:<br />

“[...] we can't fight racism with a policy that affirms race.“<br />

*to fight = combater<br />

*policy = política<br />

*to affirm = ratificar<br />

Questões de 1 a 5 (opção espanhol)<br />

Texto para as questões de 1 a 5.<br />

Con 5.900 millones de dólares desembolsados<br />

en 2010, los brasileños son los extranjeros que más<br />

gastan en EE UU, casi 5.000 dólares por persona<br />

Los brasileños quieren comprar y con un real fuerte –<br />

un dólar vale 1,82 reales – prefieren salir al extranjero a<br />

consumir. El Banco Central de Brasil, su máxima<br />

autoridad monetaria, estima que en 2011 sus habitantes<br />

gastaron más de 20.000 millones de dólares en viajes<br />

internacionales, un 22% más que en 2010.<br />

Sus principales destinos en EE UU son Miami y Nueva<br />

York. Lo que más demandan es artículos de lujo, lo último<br />

en tecnología y la visita a parques temáticos. Conscientes<br />

de que los brasileños no gastarán generosamente si no<br />

se sienten como en casa, los comerciantes<br />

estadounidenses han contratado a trabajadores que<br />

sepan portugués para atenderlos. Hay compañías que<br />

organizan tours de compras por centros comerciales en<br />

los que se habla su lengua. En 2001 Disney World batió<br />

el récord de visitantes de ese país y ya ha contratado a<br />

medio centenar de trabajadores lusoparlantes. SeaWorld<br />

Orlando ha creado una página web en portugués y ofrece<br />

clases de ese idioma a sus empleados.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


El real también ha contribuido a resucitar el mercado<br />

inmobiliario de Miami. “Los brasileños han comprado el<br />

10% de las viviendas del sur de Florida”, explican desde<br />

la Embajada de Brasil en EE UU para EL PAÍS. La fiebre<br />

inversora del país ha ayudado a expandir otros negocios<br />

relacionados con la venta de casas. Muchas agencias<br />

inmobiliarias además de apartamentos ofrecen desde<br />

expertos para decorarlas hasta asesoramiento financiero.<br />

Es escollo del visado<br />

En 2010, 1,2 millones de brasileños visitaron EE UU.<br />

En 2011 el pedido de visados aumentó un 40%. Solo en<br />

los tres primeros meses de 2012 se han expedido<br />

269.637 permisos, un 56% más que en el mismo periodo<br />

del año pasado, según datos de la Embajada de EE UU en<br />

Brasil.<br />

Consciente del peso del turismo en la economía<br />

estadounidense, la Casa Blanca ha agilizado los trámites<br />

para que los brasileños puedan obtener sus visados.<br />

Desde 2010, éste ha pasado a tener una validez de 10<br />

años y el permiso para turistas se ha ampliado a cinco.<br />

En enero, Obama anunció su plan para impulsar el<br />

turismo que prevé reducir hasta un máximo de tres, las<br />

semanas para concertar una entrevista desde que se<br />

solicita el visado y eliminar la entrevista previa para<br />

renovarlo. Las medidas ya se notan en Brasil, donde el<br />

plazo para obtener el visado se ha reducido de 50 a 32<br />

días en el consulado de Sao Paulo y a siete en los de<br />

Recife y Brasilia, indica en un correo electrónico Adrian<br />

Alexandri, asesor de la Asociación Brasileña de<br />

Operadores de Turismo.<br />

El Gobierno estadounidense también estudia eliminar<br />

la obligación de visado para turistas de determinadas<br />

naciones, como China o Brasil. Hasta ahora solo 36<br />

países, España incluido, tienen un acuerdo al respecto<br />

con EE UU. La Cámara de Comercio de Florida y otros<br />

lobbys están presionando para que Obama acelere su<br />

decisión en el caso de Brasil, ya que es el Estado más<br />

beneficiado por la nueva riqueza del país. En los primeros<br />

nueve meses de 2011, los más de un millón de brasileños<br />

que visitaron Florida se dejaron 1.600 millones de dólares.<br />

“Seguimos en conversaciones con EE UU, pero el<br />

hecho de que organizaciones estadounidenses presionen<br />

para eliminar la necesidad de visado es una ayuda<br />

enorme”, señalan en la Embajada brasileña en<br />

Washington.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

(EL PAÍS – http://www.elpais.com)<br />

1 E<br />

De acordo com o texto, assinale a alternativa incorreta.<br />

a) As cidades norte-americanas que mais recebem bra -<br />

sileiros são Miami e Nova York.<br />

b) Os brasileiros são os turistas que mais gastam nos<br />

Estados Unidos.<br />

c) Para que um brasileiro compre nos Estados Unidos, ele<br />

precisa estar à vontade.<br />

d) Devido ao turismo brasileiro, a língua portuguesa está<br />

sendo mais propagada nos Estados Unidos.<br />

e) Os brasileiros fazem suas compras nos Estados Unidos<br />

devido à desvalorização do dólar.<br />

Resolução<br />

O texto relata que temos um real forte, porém não menciona a<br />

desvalorização do dólar.<br />

2 D<br />

Com base no texto, pode-se afirmar:<br />

a) O presidente Obama pretende aumentar o prazo de<br />

permanência dos turistas brasileiros nos Estados<br />

Unidos.<br />

b) Com o plano de Obama, o agendamento de entrevistas<br />

para obtenção de vistos poderá demorar mais de três<br />

semanas.<br />

c) O presidente Obama demonstra preferência pelos<br />

chineses em relação aos brasileiros.<br />

d) O governo dos Estados Unidos estuda a possibilidade<br />

de turistas brasileiros não precisarem mais do visto<br />

para ir ao país.<br />

e) O Banco Central do Brasil estima que os brasileiros<br />

tenham gastado mais em 2010 do que em 2011.<br />

Resolução<br />

No penúltimo parágrafo do texto, há o relato de que o governo<br />

dos Estados Unidos estuda eliminar o visto para turistas de<br />

determinados países, entre eles China e Brasil.<br />

3 D<br />

A forma singular da frase “Los brasileños quieren comprar<br />

y con un real fuerte (...) prefieren salir al extranjero a<br />

consumir” é:<br />

a) Los brasileño quiere comprar y con un real fuerte (...)<br />

prefieren salir al extranjero a consumir.<br />

b) Lo brasileño quiere comprar y con un real fuerte (...)<br />

prefiere salir al extranjero a consumir.<br />

c) El brasileño quiere comprar y con un real fuerte (...)<br />

prefieren salir al extranjero a consumir.<br />

d) El brasileño quiere comprar y con un real fuerte (...)<br />

prefiere salir al extranjero a consumir.<br />

e) El brasileño quieren comprar y con un real fuerte (...)<br />

prefiere salir al extranjero a consumir.<br />

– 5


Resolução<br />

O sujeito “Los brasileños” é passado para o singular, na forma<br />

“El brasileño”; os verbos irregulares “querer” e “preferir”, que<br />

antes apareciam como “quieren” e “prefieren”, ou seja,<br />

conjugados na terceira pessoa do plural (Ellos), são passados<br />

para a terceira pessoa do singular: (Él) “quiere”, “prefiere”.<br />

4 C<br />

A palavra “concertar”, que aparece no antepenúltimo<br />

parágrafo, deve ser traduzida ao português como:<br />

a) arrumar b) organizar c) marcar<br />

d) verificar<br />

Resolução<br />

e) remarcar<br />

No contexto apresentado, a palavra “concertar” deve ser<br />

traduzida ao português como “marcar (um encontro ou uma<br />

entrevista)”.<br />

5 A<br />

A palavra “escollo”, na segunda frase em negrito, pode<br />

apresentar vários significados. Assinale a alternativa mais<br />

adequada ao texto:<br />

a) obstáculo b) perigo c) risco<br />

d) armadilha e) opção<br />

Resolução<br />

A palavra “escollo” pode ser traduzida na língua portuguesa<br />

como “risco”, “perigo” ou “obstáculo”. O termo “obstáculo” é<br />

o mais adequado ao contexto, pois, nos parágrafos após a frase<br />

em que é empregada a palavra “escollo”, há o relato da<br />

preocupação do governo dos Estados Unidos para que os<br />

brasileiros consigam seus vistos.<br />

6 B<br />

“Estudou muito e não foi aprovado.”<br />

As orações ligadas pela conjunção e podem relacionar-se<br />

de diversas formas. Indique a alternativa em que as ora -<br />

ções ligadas por e apresentam o mesmo tipo de relação<br />

que no período acima.<br />

a) Antônio trabalha e Manuel estuda.<br />

b) Trabalha muito e não enriquece.<br />

c) Não caía um galho e não balançava uma folha.<br />

d) O fiscal deu o sinal e os candidatos entregaram a<br />

prova.<br />

e) O homem quer conquistar o espaço e nada o detém.<br />

Resolução<br />

Somente em b, as orações ligadas pela conjunção e são adver -<br />

sativas como as do enunciado, ou seja, contrapõem-se uma à<br />

outra. Nos dois casos, o e poderia ser substituído por mas.<br />

6–<br />

Texto para a questão 7.<br />

– Senhores, a ideia é criarmos um conselho que<br />

coloque em prática medidas efetivas contra o desma -<br />

tamento!<br />

(Folha de S.Paulo, 22/5/2005)<br />

7 D<br />

(VUNESP) – A alternativa que reescreve parte da frase<br />

contida na charge, de acordo com a norma culta, é:<br />

a) Senhores: a ideia é que se funda conselhos que põem<br />

em prática medidas…<br />

b) Senhores, a ideia foi criar-se conselhos que põe em<br />

prática medidas…<br />

c) Senhores. A ideia era fundar-se conselhos que ponha-se<br />

em prática medidas…<br />

d) Senhores, a ideia era que se criassem conselhos que<br />

pusessem em prática medidas…<br />

e) Senhores: a ideia é que se criem conselhos que<br />

puseram em prática medidas…<br />

Resolução<br />

O pretérito imperfeito do indicativo era correlaciona-se com o<br />

pretérito imperfeito do subjuntivo criassem e pusessem.<br />

Criassem está na terceira pessoa do plural porque concorda com<br />

o sujeito conselhos; pusessem tem como sujeito o pronome<br />

relativo que, o qual se refere a conselhos.<br />

Texto para as questões 8 e 9.<br />

(...) foi exatamente a tecnologia nascida da Re -<br />

volução Industrial que libertou o homem da histórica – na<br />

verdade pré-histórica – dependência de um bem de difícil<br />

renovação: a madeira. (...) Na França, a substituição da<br />

madeira pelo ferro só se completou na década de 1830.<br />

Até então, as florestas estavam submetidas a um<br />

processo de devastação que as deixou com o tamanho<br />

que tinham... nos anos 1960.<br />

(César Benjamim, Nossos verdes amigos)<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


8 C<br />

(VUNESP) – As palavras exatamente e então, destacadas<br />

no trecho, podem ser substituídas, sem prejuízo do<br />

sentido, respectivamente, por<br />

a) mesmo – aquele ano.<br />

b) certamente – lá.<br />

c) precisamente – essa década.<br />

d) corretamente – onde.<br />

e) naturalmente – na França.<br />

Resolução<br />

O advérbio exatamente significa “rigorosamente, precisa -<br />

mente”; então, também advérbio, significa “nesse (ou naquele)<br />

momento”, retomando a expressão “década de 1830”.<br />

9 B<br />

(VUNESP) – Quanto às três ocorrências de reticências<br />

no trecho, afirma-se que<br />

I. a última ocorrência visa expressar que é sur preen -<br />

dente constatar que a devastação das florestas não<br />

se alterou com o passar dos anos.<br />

II. nas duas últimas ocorrências o propósito do autor é<br />

enfatizar as informações seguintes, em detrimento<br />

das anteriores.<br />

III. as duas primeiras ocorrências cumprem a finalidade<br />

de indicar ao leitor que houve cortes no texto<br />

transcrito.<br />

IV. na última ocorrência o propósito é alertar o leitor para<br />

a existência de um pensamento que o autor ainda não<br />

conseguiu completar.<br />

As afirmações corretas são apenas<br />

a) I e II. b) I e III. c) I, II e III.<br />

d) II e III. e) II, III e IV.<br />

Resolução<br />

As reticências entre parênteses (ou ainda entre colchetes)<br />

indicam supressão de parte do texto. Na última ocorrência, as<br />

reticências põem em evidência uma informação surpreendente<br />

(“nos anos 1960”).<br />

Texto para as questões de 10 a 17.<br />

BRASILEIRO, HOMEM DO AMANHÃ<br />

Há em nosso povo duas constantes que nos induzem<br />

a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro de todo<br />

o mundo. Brasileiro até demais. Constituindo as colunas<br />

da brasilidade, as duas constantes, como todos sabem,<br />

são: 1) a capacidade de dar um jeito; 2) a capa ci dade de<br />

adiar.<br />

A primeira é ainda escassamente conhecida, e muito<br />

menos compreendida, no estrangeiro; a segunda, no en -<br />

tanto, já anda bastante divulgada no exterior, sem que o<br />

corpo diplomático contribua direta ou sistematicamente<br />

para isso.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

Aquilo que Oscar Wilde e Mark Twain diziam apenas<br />

por humorismo (nunca se fazer amanhã aquilo que se<br />

pode fazer depois de amanhã) não é no Brasil pro pria -<br />

mente uma deliberada norma de conduta, uma diretriz<br />

de base. Não, é mais, é bem mais forte do que um<br />

princípio voluntarioso: é um instinto inelutável, uma força<br />

espon tânea da estranha e surpreendente raça brasileira.<br />

Para o brasileiro, os atos fundamentais da existência<br />

são: nascimento, reprodução, procrastinação e morte<br />

(esta última, se possível, também adiada).<br />

Adiamos em virtude de um verdadeiro e inevitável<br />

estímulo, se me permitem, psicossomático. Trata-se de<br />

um reflexo condicionado, pelo qual, proposto um<br />

problema a um brasileiro, ele reage instantaneamente<br />

com as palavras: daqui a pouco; logo à tarde; só à noite;<br />

amanhã; segunda-feira.<br />

Adiamos tudo, o bem e o mal, o bom e o mau, que<br />

não se confundem, pelo contrário, que tantas vezes se<br />

desemparelham. Adiamos o trabalho, o encontro, o<br />

almoço, o telefonema, o dentista, a conversa séria, o<br />

pagamento do imposto de renda, as férias, a reforma<br />

agrária, o seguro de vida, o exame médico, a visita de<br />

pêsames, o conserto do automóvel, o túnel para Niterói,<br />

a festa de aniversário da criança, as relações com a<br />

China, o pagamento da prestação, adiamos até o amor.<br />

Só a morte e a promissória são mais ou menos pontuais<br />

entre nós. Mesmo assim, há remédio para a promissória:<br />

o adiamento trimestral da reforma, uma instituição<br />

sacros santa no Brasil.<br />

Quanto à morte, é de se lembrar dois poemas típicos<br />

do Romantismo: na “Canção do Exílio”, Gonçalves Dias<br />

roga a Deus não permitir que ele morra sem que volte<br />

para lá, isto é, para cá; já Álvares de Azevedo tem aquele<br />

poema famoso cujo refrão é sintoma ticamente brasileiro:<br />

“Se eu morresse amanhã!” Nem os românticos queriam<br />

morrer hoje.<br />

Sim, adiamos por força de um incoercível destino<br />

nacional, do mesmo modo que, por força do destino, o<br />

francês poupa dinheiro, o inglês confia no Times, o<br />

português espera o retorno de Dom Sebastião, o alemão<br />

trabalha com um furor disciplinado, o espanhol se excita<br />

diante da morte, o japonês esconde o pensamento e o<br />

americano usa gravatas insuportáveis.<br />

O brasileiro adia; logo existe.<br />

Como já disse, o conhecimento da nossa capacidade<br />

autóctone para a incessante delonga transpõe as<br />

fronteiras e o Atlântico. A verdade é que já está nos<br />

manuais. Ainda há pouco, lendo um livro francês sobre o<br />

Brasil, incluído numa coleção quase didática de viagens,<br />

achei no fim do volume algumas informações essenciais<br />

sobre nós e a nossa terra. Entre endereços de embai -<br />

xadas e consulados, estatísticas, informações culinárias,<br />

o autor intercalou o seguinte tópico:<br />

– 7


8–<br />

“DES MOTS [palavras]<br />

Hier: ontem<br />

Aujourd’hui: hoje<br />

Demain: amanhã<br />

Le seul important est le dernier.”<br />

A única palavra importante é amanhã. Esse francês<br />

malicioso agarrou-nos pela perna. O resto eu adio para a<br />

semana que vem.<br />

(Paulo Mendes Campos. Brasil brasileiro: crônicas do país, das<br />

cidades e do povo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.)<br />

10 C<br />

Da leitura do segundo parágrafo do texto, concluímos que<br />

a) o corpo diplomático deveria divulgar as características<br />

positivas do povo.<br />

b) o fato de o brasileiro “dar um jeito” faz com que o país<br />

seja malvisto no exterior.<br />

c) o fato de adiarmos quase tudo já é bem conhecido no<br />

estrangeiro, ao contrário de nossa capacidade de “dar<br />

um jeito”.<br />

d) as características do povo brasileiro são conhecidas<br />

pelo estrangeiro em razão da contribuição de nosso<br />

corpo diplomático.<br />

e) tanto adiar quanto “dar um jeito” funcionam como<br />

símbolos de brasilidade.<br />

Resolução<br />

O autor afirma que a capacidade brasileira de “dar um jeito” é<br />

ainda pouco conhecida no exterior.<br />

11 E<br />

(UFLA-MG) – Segundo o texto, o brasileiro adia porque<br />

a) está sempre esperando que as coisas aconteçam.<br />

b) faz parte de uma raça estranha e surpreendente.<br />

c) não gosta de trabalhar e de se esforçar.<br />

d) é alienado por natureza.<br />

e) é dominado por uma tendência natural e incontrolável.<br />

Resolução<br />

De acordo com o autor, a capacidade de adiar, no brasileiro, “é<br />

bem mais forte do que um princípio voluntarioso: é um instinto<br />

inelutável”.<br />

12 D<br />

(UFLA-MG) – Em “Há em nosso povo duas constantes”,<br />

a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de<br />

sentido, pela seguinte expressão:<br />

a) peculiaridades específicas.<br />

b) qualidades marcantes.<br />

c) sutilezas expressivas.<br />

d) tendências permanentes.<br />

e) características irrelevantes.<br />

Resolução<br />

Constante é aquilo que não sofre variação.<br />

13 D<br />

Sobre o trecho “nunca se fazer amanhã aquilo que se<br />

pode fazer depois de amanhã”, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Oscar Wilde e Mark Twain apontam, com humor, uma<br />

afinidade entre os povos de língua inglesa e o<br />

brasileiro.<br />

b) Os autores citados criticaram claramente o modo de<br />

proceder do povo brasileiro.<br />

c) Trata-se de um pensamento bem-humorado de autores<br />

de língua inglesa que é tomado como norma de<br />

conduta pelos brasileiros.<br />

d) Trata-se de um pensamento bem-humorado de autores<br />

de língua inglesa que é praticado pelos brasileiros de<br />

forma natural e inconsciente.<br />

e) Trata-se de um pensamento que atesta apenas a forma<br />

de agir dos povos de língua inglesa.<br />

Resolução<br />

Sobre o adiamento, o autor diz se tratar de “um instinto inelu -<br />

tável, uma força espontânea da estranha e surpreendente raça<br />

brasileira”.<br />

14 E<br />

Gonçalves Dias é referido no texto para<br />

a) comprovar que uma das preocupações do brasileiro é<br />

a morte.<br />

b) caracterizar o brasileiro como sentimental e supers -<br />

ticioso.<br />

c) mostrar que a morte é uma das fixações dos escritores<br />

românticos.<br />

d) assinalar a diferença entre os poetas românticos e os<br />

poetas modernos.<br />

e) indicar o adiamento da morte, também presente em<br />

Álvares de Azevedo.<br />

Resolução<br />

A resposta corresponde ao conteúdo do 7. o parágrafo do texto.<br />

15 A<br />

(UFLA-MG) – O autor revela-se um cidadão tipicamente<br />

brasileiro quando<br />

a) adia algo para a semana que vem.<br />

b) tem uma atitude inconsequente diante da vida.<br />

c) demonstra constante preocupação com o próprio<br />

bem-estar.<br />

d) evita assumir qualquer tipo de responsabilidade no dia<br />

a dia.<br />

e) aconselha o adiamento indiscriminado como solução<br />

para a maioria dos problemas.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


Resolução<br />

O autor assim se revela quando, no último parágrafo, se identifica com a forma de agir dos brasileiros.<br />

16 B<br />

(UFLA-MG – Modificada) – Assinale a alternativa em que o autor utiliza linguagem conotativa.<br />

a) “Para o brasileiro, os atos fundamentais da existência são: nascimento, reprodução, procrastinação e morte”.<br />

b) “Esse francês malicioso agarrou-nos pela perna.”<br />

c) “Adiamos tudo, o bem e o mal, o bom e o mau, que não se confundem, pelo contrário, que tantas vezes se desem -<br />

parelham.”<br />

d) “O brasileiro adia; logo existe.”<br />

e) “A única palavra importante é amanhã.”<br />

Resolução<br />

Na alternativa b, a expressão agarrar pela perna tem sentido figurado, conotativo.<br />

17 B<br />

O termo procrastinação só não pode ser entendido como<br />

a) delonga. b) manipulação. c) postergação. d) protelação. e) adiamento.<br />

Resolução<br />

O sentido do termo pode ser depreendido da leitura atenta do seguinte trecho: “Para o brasileiro, os atos fundamentais da existência<br />

são: nascimento, reprodução, procrastinação e morte (esta última, se possível, também adiada).”<br />

Texto para as questões 18 e 19.<br />

18 C<br />

(Jim Davis)<br />

Sobre a tirinha acima, examine as seguintes afirmações:<br />

I. No segundo quadrinho, a frase de Garfield funciona como um deboche, não por seu sentido, mas porque contém a<br />

correção de um erro de regência verbal cometido por seu interlocutor, Jon.<br />

II. No desfecho da cena, o humor reside na incongruência contida na afirmação do gato (arrepender-se de ações<br />

praticadas por outro) e na indiferença sugerida por sua atitude.<br />

III. O tom confessional do diálogo justifica a seriedade e a autocrítica de Garfield, ao admitir os erros que cometeu<br />

fingindo ser Jon.<br />

Está(ão) correta(s)<br />

a) apenas I. b) apenas III. c) apenas I e II.<br />

d) apenas II e III.<br />

Resolução<br />

e) I, II e III.<br />

Não se trata propriamente de “autocrítica” do gato, nem admissão de “erros”, nem, sobretudo, qualquer sugestão de que ele tenha<br />

fingido ser Jon. Jon se arrependeria das coisas que o gato fez, não porque este fingiu ser Jon, mas por serem de sua responsabilidade<br />

os comportamentos irresponsáveis e perversos do gato.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

– 9


19 A<br />

As falas de Jon e Garfield correspondem<br />

a) à linguagem coloquial informal e à linguagem de padrão<br />

culto, respectivamente.<br />

b) à gíria e à língua literária, respectivamente.<br />

c) a duas formas da linguagem de padrão culto.<br />

d) a duas formas da gíria brasileira.<br />

e) à língua portuguesa do Brasil e à de Portugal,<br />

respectivamente.<br />

Resolução<br />

O “erro” da fala de Jon é frequente na linguagem coloquial bra -<br />

sileira; a construção conforme ao padrão culto da língua<br />

encontra-se na frase de Garfield.<br />

Texto para as questões de 20 a 22.<br />

Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram<br />

com o tempo e as necessidades dos usos e costumes.<br />

Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um<br />

erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a<br />

América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito,<br />

a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos<br />

modos de dizer, locuções novas, que de força entram no<br />

domínio do estilo e ganham direito de cidade.<br />

10 –<br />

(Machado de Assis)<br />

20 D<br />

Considere as seguintes proposições:<br />

I. A transplantação do português da Europa para o Brasil<br />

não trouxe ao idioma riquezas novas.<br />

II. As alterações linguísticas estão condicionadas às<br />

necessidades dos usos e costumes e ao tempo.<br />

III. A temática do texto é a riqueza, a flexibilidade e a<br />

expressividade dos clássicos de uma língua.<br />

Está correto o que se afirma em<br />

a) I e II, apenas. b) II e III, apenas.<br />

c) I, apenas. d) II, apenas.<br />

e) III, apenas.<br />

Resolução<br />

Apenas a proposição II encontra respaldo no texto: “Não há<br />

dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e<br />

as necessidades dos usos e costumes.”<br />

21 C<br />

Entende-se que, quando “entram no domínio do estilo e<br />

ganham direito de cidade”, os modos de dizer<br />

a) são considerados modismos e acabam aceitos<br />

primeiro nas cidades.<br />

b) são usados pelos habitantes das cidades preocupados<br />

em ostentar um estilo novo.<br />

c) são aceitos pelos escritores e incorporados à língua.<br />

d) alteram os estilos dos escritores, a começar pelos mais<br />

urbanos.<br />

e) tornam os modos anteriores antiquados e restritos à<br />

população do campo.<br />

Resolução<br />

Entrar no domínio do estilo significa “ingressar na literatura”,<br />

que é onde se usa a língua com estilo; ganhar direito de cidade<br />

significa ser admitido com plenos direitos, como um cidadão<br />

numa sociedade.<br />

22 A<br />

De acordo com o texto, considera-se que a característica<br />

das línguas é<br />

a) a evolução. b) a estagnação.<br />

c) o intercâmbio. d) a transplantação.<br />

e) a reprodução.<br />

Resolução<br />

De acordo com o texto, “as línguas se aumentam e alteram com<br />

o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que<br />

a nossa pare no século de quinhentos é um erro”.<br />

Texto para as questões de 23 a 25.<br />

Exmo. Sr. Governador:<br />

Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados<br />

pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928.<br />

Não foram muitos, que os nossos recursos são<br />

exíguos. Assim minguados, entretanto, quase insensíveis<br />

ao observador afastado, que desconheça as condições<br />

em que o Município se achava, muito me custaram.<br />

Começos<br />

O principal, o que sem demora iniciei, o de que de -<br />

pen diam todos os outros, segundo creio, foi estabelecer<br />

alguma ordem na administração.<br />

Havia em Palmeira inúmeros prefeitos: os cobradores<br />

de impostos, o comandante do destacamento, os<br />

soldados, outros que desejassem administrar. Cada<br />

pedaço do Município tinha a sua administração particular,<br />

com prefeitos coronéis e prefeitos inspetores de<br />

quarteirões. Os fiscais, esses, resolviam questões de<br />

polícia e advogavam.<br />

Para que semelhante anomalia desaparecesse lutei<br />

com tenacidade e encontrei obstáculos dentro da<br />

Prefeitura e fora dela – dentro, uma resistência mole,<br />

suave, de algodão em rama; fora, uma campanha sorna,<br />

oblíqua, carregada de bílis. Pensavam uns que tudo ia<br />

bem nas mãos de Nosso Senhor, que administra melhor<br />

que todos nós; outros me davam três meses para levar<br />

um tiro.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


Dos funcionários que encontrei em janeiro do ano<br />

passado restam poucos: saíram os que faziam política e<br />

os que não faziam coisa nenhuma. Os atuais não se<br />

metem onde não são necessários, cumprem as suas<br />

obrigações e, sobretudo, não se enganam em contas.<br />

Devo muito a eles.<br />

Não sei se a administração do Município é boa ou<br />

ruim. Talvez pudesse ser pior.<br />

(Graciliano Ramos, Viventes das Alagoas)<br />

Vocabulário:<br />

Sorna: indolente, preguiçoso.<br />

23 C<br />

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.<br />

a) Palmeira dos Índios era uma cidade ingovernável por -<br />

que tinha muitos prefeitos que respondiam direta -<br />

mente ao Governador do Estado.<br />

b) A população de Palmeira dos Índios não percebeu as<br />

mudanças ocorridas na cidade ao longo de 1928.<br />

Qualquer observador afastado, todavia, pôde assistir<br />

ao progresso da cidade.<br />

c) Para o então prefeito de Palmeira dos Índios, o<br />

exercício de uma função na administração pública era<br />

incompatível com a prática da política.<br />

d) O saneamento básico e a educação foram prioridades<br />

na administração de Palmeira dos Índios em 1928, já<br />

que o seu prefeito era Graciliano Ramos, um escritor<br />

cosmopolita e culto.<br />

e) Os funcionários públicos e a população de Palmeira dos<br />

Índios uniram-se para desmoralizar o então prefeito da<br />

cidade, Graciliano Ramos.<br />

Resolução<br />

Quando Graciliano Ramos se refere aos funcionários que<br />

“faziam política e [aos] que não faziam coisa nenhuma”, ele<br />

contrapõe política e administração.<br />

24 E<br />

Ainda de acordo com o texto, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) O Exército atrapalhava a administração de Palmeira dos<br />

Índios, já que alguns coronéis tinham mais poderes que<br />

o prefeito.<br />

b) A expressão “lutei com tenacidade”, no texto, indica<br />

que o então prefeito de Palmeira dos Índios usou muita<br />

habilidade e simpatia para realizar as mudanças que<br />

pretendia.<br />

c) Diante de tantos obstáculos, o então prefeito de<br />

Palmeira dos Índios sabia que era impossível realizar<br />

grandes mudanças.<br />

d) O Governador do Estado apoiou as mudanças<br />

empreendidas em Palmeira dos Índios ao longo de<br />

1928, apesar da oposição da população local.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

e) Infere-se do texto que os funcionários corruptos foram<br />

banidos da Prefeitura de Palmeira dos Índios na<br />

administração de Graciliano Ramos.<br />

Resolução<br />

A resposta à questão pode ser verificada no penúltimo parágrafo<br />

do texto.<br />

25 D<br />

Em “Não foram muitos, que os nossos recursos são<br />

exíguos”, o termo destacado pode ser substituído, sem<br />

prejuízo de sentido, por<br />

a) os quais. b) contudo. c) conquanto.<br />

d) pois. e) portanto.<br />

Resolução<br />

O sentido de que, no caso, é explicativo, como o de pois.<br />

Texto para a questão 26.<br />

UNIVERSITÁRIO,<br />

AQUI VOCÊ NÃO PRECISA TER UMA NOTA ALTA<br />

PARA SER APROVADO.<br />

(propaganda de cartão de crédito)<br />

26 E<br />

Com relação ao texto da propaganda, só não se pode<br />

afirmar que<br />

a) nota alta significa “muito dinheiro”.<br />

b) ser aprovado significa ter a proposta de cartão de<br />

crédito aprovada.<br />

c) as expressões nota alta e aprovado são ambíguas.<br />

d) se dirige a leitores específicos: os universitários.<br />

e) aqui se refere a uma universidade.<br />

Resolução<br />

Aqui se refere à instituição bancária que opera o cartão de crédito.<br />

Texto para as questões de 27 a 32.<br />

SATÉLITE<br />

Fim de tarde.<br />

No céu plúmbeo<br />

A Lua baça<br />

Paira<br />

Muito cosmograficamente<br />

Satélite.<br />

Desmetaforizada,<br />

Desmitificada,<br />

Despojada do velho segredo de melancolia,<br />

Não é agora o golfão de cismas,<br />

O astro dos loucos e dos enamorados.<br />

Mas tão somente<br />

Satélite.<br />

– 11


Ah Lua deste fim de tarde,<br />

Demissionária de atribuições românticas,<br />

Sem show para as disponibilidades sentimentais!<br />

Fatigado de mais-valia,<br />

Gosto de ti assim:<br />

Coisa em si,<br />

– Satélite.<br />

(Manuel Bandeira)<br />

27 A<br />

Nesse texto, o poeta<br />

a) manifesta seu afeto à Lua, independentemente de<br />

significações sentimentais que outros atribuíram a ela.<br />

b) restringe-se a uma descrição rigorosa de um fim de<br />

tarde.<br />

c) lamenta a morte das noites de sua juventude, pois já<br />

não pode contemplar a Lua.<br />

d) reduz a Lua a um golfão de cismas.<br />

e) limita-se à narração de um episódio que ocorreu num<br />

fim de tarde.<br />

Resolução<br />

Em vários momentos, o eu lírico manifesta seu apreço pela Lua<br />

enquanto simples satélite.<br />

28 D<br />

O poeta afirma sua afeição à Lua<br />

a) para criticar a ausência de sentimento do mundo<br />

contemporâneo.<br />

b) para fazer a apologia do progresso científico.<br />

c) para advertir que não estamos mais em tempo de dar<br />

vazão aos nossos sentimentos.<br />

d) porque a prefere privada de metáfora e de mito.<br />

e) porque ela ainda é o “astro dos loucos e dos<br />

enamorados”.<br />

Resolução<br />

Interessa justamente ao eu lírico a Lua desprovida das<br />

significações que lhe são comumente atribuídas na poesia.<br />

29 D<br />

Conforme o texto, não se relaciona ao modo como a Lua<br />

era vista no passado a expressão<br />

a) “segredo de melancolia”.<br />

b) “golfão de cismas”.<br />

c) “dos loucos e dos enamorados”.<br />

d) “tão somente / Satélite”.<br />

e) “atribuições românticas”.<br />

Resolução<br />

Em todas as alternativas, exceto na d, verifica-se o modo<br />

romântico de se referir à Lua.<br />

12 –<br />

30 B<br />

Os versos da última estrofe revelam que o poeta<br />

a) está cansado de só pensar no valor das coisas ter -<br />

restres.<br />

b) se opõe à exploração romântica que faz da Lua um<br />

mito.<br />

c) tem noção de economia e conhece a teoria marxista<br />

da mais-valia.<br />

d) está cansado demais e a Lua o descansa, vista como<br />

satélite.<br />

e) gosta da Lua de todas as maneiras, dependendo do<br />

estado de espírito dele.<br />

Resolução<br />

Os versos implicam a ideia de que as imagens românticas<br />

geralmente associadas à Lua equivalem a uma valorização<br />

indevida, a uma exploração daquele corpo celeste, que o poeta<br />

diz preferir tal como é em si mesmo (coisa em si). Mais-valia é<br />

um conceito procedente da teoria de Marx; ele designa aquilo<br />

que o trabalho vale (ou seja, aquilo que é pago pelo produto do<br />

trabalho), mas que não é ganho pelo trabalhador, e sim pelo<br />

patrão, sendo, pois, a fonte do lucro capitalista. É evidente que,<br />

no poema em questão, Manuel Bandeira aplicou esse conceito<br />

de maneira figurada, querendo dizer que as imagens<br />

sentimentais normalmente associadas à Lua funcionam como<br />

se fosse uma exploração indevida do satélite.<br />

31 D<br />

Entre as seguintes alternativas, assinale a que contém um<br />

trecho cujo estilo de época mais se aproxime do estilo do<br />

poema de Manuel Bandeira.<br />

a) O luar, sonora barcarola,<br />

Aroma de argental caçoula<br />

Azul, azul em fora rola<br />

b) Entre nuvens esgarçadas<br />

No céu pedrento flutua<br />

A triste, a pálida lua<br />

Das baladas.<br />

c) Há tantos olhos nela arroubados,<br />

No magnetismo do seu fulgor!<br />

Lua dos tristes e enamorados,<br />

Golfão de cismas fascinador.<br />

d) Olha o balão subindo!<br />

Mas quem foi o louco varrido<br />

Que em novembro se lembrou de o soltar!<br />

— É o luar, é o luar!<br />

e) Ó Lua das magnólias e dos lírios!<br />

Geleira sideral entre as geleiras!<br />

Tens a tristeza mórbida dos círios<br />

E a lividez da chama das poncheiras!<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


Resolução<br />

Os versos de d compõem uma visão inusitada da Lua. É a Lua<br />

“tão somente Satélite”, na visão de um poeta modernista (Má -<br />

rio de Andrade). O modernismo do texto é reconhecível pela<br />

ima gem (“balão”), pelo vocabulário (“louco varrido”) e espe -<br />

cialmente por celebrar a Lua sem as idealizações de fundo<br />

romântico presentes nos demais fragmentos transcritos, cujos<br />

autores são um poeta parnasiano (c: Raimundo Correia), dois<br />

simbolistas (a: Alphonsus de Guimaraens; e: Cruz e Sousa) e<br />

um modernista (b: Vicente de Carvalho).<br />

32 B<br />

Entre as seguintes passagens extraídas do texto, assinale<br />

aquela que expressa um chamamento.<br />

a) “Fim de tarde”.<br />

b) “Ah Lua deste fim de tarde”.<br />

c) “Despojada do velho segredo de melancolia”.<br />

d) “Não é agora o golfão de cismas”.<br />

e) “Fatigado de mais-valia”.<br />

Resolução<br />

Em b, ocorre um chamamento ou o que sintaticamente se<br />

designa por vocativo.<br />

Texto para as questões de 33 a 35.<br />

A PINTURA FEITA DE LUZ<br />

Emmanuel Lubezki é o diretor de fotografia de A<br />

Árvore da Vida. É a segunda vez que o cinegrafista<br />

trabalha com o antissocial [diretor] Terrence Malick. A<br />

característica mais gritante da fotografia de Lubezki são<br />

os opostos cheios de significado que cria no início da<br />

projeção. Primeiro, o cinegrafista apresenta os saudosos<br />

anos 50 estadunidenses. As cores são saturadas e o<br />

verde de sua paleta, exuberante ao extremo. Logo<br />

depois, o espectador é jogado no mundo atual. Lá, os<br />

tons assumem cores metálicas, pálidas, monocromáticas<br />

e completamente sem graça. O verde, que preenchia a<br />

tela nas cenas anteriores, desaparece. E os tons<br />

cinzentos reinam absolutos. O branco, que representa o<br />

vazio no caso, também é muito presente nos segmentos<br />

que acompanham Jack já envelhecido.<br />

Com isso, Malick e Lubezki criam uma aura nostá l -<br />

gica, viva e mística para o passado. E o presente fica re -<br />

tido apenas no trabalho exaustivo. Os homens deixaram<br />

o altruísmo e abraçaram o egoísmo. Não vivemos mais<br />

pelos outros, mas sim pelo trabalho. Pelo nosso próprio<br />

ganho e mérito. Apenas com as cores certas, Lubezki<br />

consegue criar várias críticas ao mundo contemporâneo.<br />

(Matheus Fragata. Crítica: A Árvore da Vida.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 1. o /10/2011.)<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

33 A<br />

Em “As cores são saturadas e o verde de sua paleta,<br />

exuberante ao extremo”, justifica-se o uso da vírgula por haver<br />

a) supressão de um verbo usado anteriormente.<br />

b) oposição de ideias expressas pelas cores.<br />

c) preocupação com o ritmo e eufonia da frase.<br />

d) destaque de um termo que foge da norma culta.<br />

e) adjunto adverbial deslocado.<br />

Resolução<br />

A vírgula foi empregada para indicar zeugma, ou seja, a supres -<br />

são de um termo usado na oração anterior, que no caso é o<br />

verbo ser.<br />

34 C<br />

Com base no texto, assinale a associação incorreta.<br />

a) Verde – entusiasmo dos Estados Unidos nos anos 50<br />

do século XX.<br />

b) Branco – vazio existencial do mundo contemporâneo.<br />

c) Monocromatismo – tranquilidade da época atual.<br />

d) Cores metálicas – exaustão, esgotamento existencial.<br />

e) Cores exuberantes – visão nostálgica.<br />

Resolução<br />

Para Matheus Fragata, o monocromatismo em A Árvore da Vida<br />

é associado ao caráter “sem graça” do mundo contemporâneo.<br />

35 A<br />

De acordo com Matheus Fragata, pode-se entender que<br />

cinema é uma arte<br />

a) preocupada não só com tema, mas também com a<br />

maneira pela qual este é transmitido.<br />

b) isenta de crítica social ou abordagem existencial, pois<br />

faz parte da indústria do entretenimento.<br />

c) centrada em aspectos estéticos, o que a faz se<br />

distanciar das aflições do grande público.<br />

d) reduzida ao mero divertimento, já que é um subproduto<br />

da indústria cultural.<br />

e) voltada para questões de fotografia e entretenimento,<br />

tornando-se uma manifestação de alienação.<br />

Resolução<br />

Matheus Fragata demonstra que, em A Árvore da Vida, há a<br />

preocupação de fazer com que as cores transmitam infor ma -<br />

ções. O verde exuberante estaria ligado à prosperidade dos Es -<br />

tados Unidos dos anos 50 do século XX e o cinza e o branco, ao<br />

vazio existencial do nosso momento atual. Assim, entende-se<br />

que cinema é uma arte que lida não só com temas, mas<br />

também com a maneira estética pela qual eles são veiculados.<br />

Texto para as questões 36 e 37.<br />

Bons céus, constelações felizes, são atributos, es -<br />

ses, tão inevitáveis quanto os bons ares das narrativas<br />

louvaminheiras que os viajantes devotavam às terras<br />

ignotas. Tais expressões apontam, de um lado, para uma<br />

– 13


sabedoria oriunda da experiência milenar*, que ainda não<br />

fora seriamente abalada, de outro para as doutrinas sobre<br />

a atmosfera e os miasmas que sugeriam a experiência<br />

cor rente, já que nem sempre é fácil distinguir claramente<br />

en tre a causação e a simples correlação nos fenômenos<br />

naturais.<br />

(Sérgio Buarque de Holanda. Visão do Paraíso.<br />

São Paulo: Brasiliense-Publifolha, 2000. p. 316.)<br />

* A “sabedoria oriunda da experiência milenar” a que se refere o autor<br />

é a astrologia.<br />

Vocabulário:<br />

Louvaminheiro: que elogia de maneira exagerada.<br />

Ignoto: desconhecido.<br />

Miasma: emanação a que se atribuía antigamente a contaminação de<br />

doenças contagiosas.<br />

Causação: ato ou efeito de causar; causa.<br />

36 E<br />

As impressões que, segundo Sérgio Buarque de Holanda,<br />

os primeiros viajantes tiveram do Brasil são semelhantes<br />

às expressas em qual dos fragmentos poéticos seguintes?<br />

a) Quando Ismália enlouqueceu,<br />

Pôs-se na torre a sonhar...<br />

Viu uma lua no céu,<br />

Viu outra lua no mar.<br />

b) A lua, que lhe foi mãe carinhosa,<br />

Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la<br />

Entre lírios e pétalas de rosa.<br />

c) Para as estrelas de cristais gelados<br />

As ânsias e os desejos vão subindo,<br />

Galgando azuis e siderais noivados<br />

De nuvens brancas a amplidão vestindo...<br />

d) Pelas regiões tenuíssimas da bruma<br />

Vagam as Virgens e as Estrelas raras...<br />

Como que o leve aroma das searas<br />

Todo o horizonte em derredor perfume.<br />

e) Nosso céu tem mais estrelas,<br />

Nossas várzeas têm mais flores,<br />

Nossos bosques têm mais vida,<br />

Nossa vida mais amores.<br />

Resolução<br />

O texto menciona a crença, muito comum no século XVI, de que<br />

os bons céus, as boas estrelas, as boas condições astrológicas<br />

eram capazes de garantir uma excelente qualidade de vida nas<br />

terras brasileiras. Essa mesma ideia aparece na “Canção do<br />

Exílio” do romântico Gonçalves Dias, em que há uma correlação<br />

entre a quantidade de estrelas do nosso céu (v. 1) e a plenitude<br />

da vida aqui vivida (v. 3-4). Os demais textos são de Alphonsus<br />

de Guimaraens (alternativas a e b) e de Cruz e Sousa (alter -<br />

nativas c e d ), ambos simbolistas.<br />

14 –<br />

37 A<br />

Quando o autor afirma que “nem sempre é fácil distinguir<br />

claramente entre a causação e a simples correlação nos<br />

fenômenos naturais”, ele permite inferir que<br />

a) o europeu confundia coincidência com causa ao<br />

explicar seu bem-estar no Brasil.<br />

b) a ignorância sempre imperou na análise europeia dos<br />

fenômenos naturais.<br />

c) os viajantes que para aqui vieram não tinham<br />

capacidade intelectual satisfatória.<br />

d) os homens da Europa se acostumaram a produzir<br />

relatos maliciosos de suas viagens.<br />

e) a história da civilização está pontuada de avanços que<br />

são frutos do mero acaso.<br />

Resolução<br />

O trecho apontado permite entender que o europeu falhava ao<br />

achar que o seu bem-estar no Brasil era fruto dos ares diferentes<br />

que encontrava por aqui. Na verdade, havia por trás desse<br />

deleite outras razões como o término de viagens cansativas ou<br />

melhores condições de higiene e alimentação. Enfim, o clima<br />

aqui encontrado apenas coincidia com o conforto atingido.<br />

Texto para as questões 38 e 39.<br />

38 A<br />

(Quino)<br />

(MACKENZIE – Modificada) – Considere as se guintes<br />

proposições sobre o último quadrinho.<br />

I. Contém termos que estabelecem relações de causa:<br />

por isso e porque.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


II. Em “estou meio confusa”, a forma verbal estou<br />

exprime ideia de processo.<br />

III. A expressão “meio confusa” constitui outra pos -<br />

sibilidade de uso da língua, já que a norma culta<br />

determina como correta a forma meia confusa.<br />

IV. O sinal de exclamação intensifica o sentido de<br />

hesitação presente na fala de Mafalda.<br />

Está correto o que se afirma em<br />

a) I, apenas. b) I e II, apenas.<br />

c) II, III e IV, apenas. d) I, III e IV, apenas.<br />

e) III e IV, apenas.<br />

Resolução<br />

As orações introduzidas por por isso e porque estabelecem<br />

relação de causa com o período anterior, em que a personagem<br />

Mafalda declara desconhecer o significado de dias úteis.<br />

39 A<br />

(MACKENZIE) – Depreende-se corretamente da tira que<br />

Mafalda<br />

a) não consegue relacionar a expressão dias úteis ao<br />

cotidiano de seu pai.<br />

b) demonstra ser uma criança insegura e incapaz de<br />

responder a perguntas sem o auxílio dos pais.<br />

c) não sabe quando vai viajar nem tem conhecimento da<br />

duração das férias.<br />

d) quer brincar com seu amigo e escolhe falar de um jeito<br />

difícil.<br />

e) considera que as expressões dias úteis e dias infames<br />

têm o mesmo sentido.<br />

Resolução<br />

Mafalda não consegue aplicar a expressão dias úteis à vida de<br />

seu pai, cujos dias lhe parecem sempre “infames”.<br />

Texto para as questões de 40 a 42.<br />

Em 1837, após longa viagem a bordo do navio bri -<br />

tânico H. M. S. Beagle, com o objetivo de fazer um<br />

levantamento dos recursos e da cartografia das costas<br />

setentrionais da América do Sul, Darwin passou a<br />

escrever suas primeiras notas sobre a origem das<br />

espécies. (...)<br />

Considerando a variação de cada indivíduo de uma<br />

população, Darwin chegou à conclusão de que alguns<br />

estariam mais aptos que outros e assim venceriam a<br />

competição pela sobrevivência. Os indivíduos mais<br />

adaptados ao meio possuiriam variações vantajosas em<br />

relação aos demais. A esse processo Darwin denominou<br />

seleção natural.<br />

(...)<br />

Durante a década de 1840, consciente das implica -<br />

ções de seu trabalho sobre a tese da imutabilidade das<br />

espécies e sobre os preceitos religiosos, Darwin estudou<br />

minuciosamente os mecanismos da evolução, baseando-se<br />

na teoria da seleção natural, sem publicar suas ideias. (...)<br />

Seu livro A origem das espécies foi finalmente lançado<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

em 1859, sendo o mais vendido daquele ano, com uma<br />

tiragem de 1250 exemplares. Apesar das provas<br />

detalhadas apresentadas nessa publicação, as ideias de<br />

Darwin encontraram fortes oponentes, tanto na<br />

comunidade científica quanto na religiosa. (...)<br />

Sua teoria passou a ser totalmente aceita pelo meio<br />

científico apenas no século 20, quando pesquisadores<br />

encontraram as publicações do monge e botânico<br />

austríaco Johann Gregor Mendel (1822-1884), o qual<br />

descobrira a transmissão hereditária dos caracteres.<br />

(Maria Sílvia Abrão. Navegando pelo mundo, Darwin revolucionou a<br />

ciência. Disponível em: .<br />

Acesso em: 4/5/2009. Fragmento adaptado.)<br />

40 D<br />

(PUC-RS) – O ditado popular que se relaciona à conclusão<br />

de Darwin expressa no segundo parágrafo do texto é:<br />

a) A união faz a força.<br />

b) Nem tudo que brilha é ouro.<br />

c) Antes só do que mal acompanhado.<br />

d) A corda sempre rebenta do lado mais fraco.<br />

e) Dize-me com quem andas e eu te direi quem és.<br />

Resolução<br />

A conclusão de Darwin (de que só os mais aptos sobrevivem)<br />

relaciona-se à ideia do provérbio em d (de que os mais fracos<br />

sempre perdem).<br />

41 E<br />

(PUC-RS – Modificada) – Pela leitura do texto, conclui-se:<br />

a) A comunidade científica opunha-se mais fortemente<br />

às ideias de Darwin do que a comunidade religiosa.<br />

b) As espécies encontradas na América do Sul eram mais<br />

aptas a sobreviver do que as britânicas.<br />

c) Entre os primeiros estudos de Darwin e a aceitação de<br />

sua teoria, passaram-se aproximadamente 25 anos.<br />

d) Mendel chegou a descobertas semelhantes às de<br />

Darwin em estudos que realizou no século XX.<br />

e) Resultados de investigações científicas podem<br />

referendar ou refutar teses de outros pesquisadores.<br />

Resolução<br />

A resposta à questão pode ser verificada no último parágrafo do<br />

texto.<br />

42 D<br />

(PUC-RS) – Analise as possibilidades de reescritura do<br />

primeiro parágrafo do texto, apresentadas abaixo.<br />

I. Em 1837, após longa viagem a bordo do navio britâ -<br />

nico H. M. S. Beagle objetivando de fazer um<br />

levantamento dos recursos e da cartografia das<br />

costas setentrionais da América do Sul, que Darwin<br />

passou a escrever suas primeiras notas sobre a<br />

origem das espécies.<br />

II. Com o objetivo de levantar recursos e cartografar as<br />

costas do sul da América do Sul após longa viagem,<br />

– 15


feita a bordo do navio inglês H. M. S. Beagle<br />

em 1837, Darwin deu início aos registros primários<br />

referentes a origem das espécies.<br />

III. Após demorada viagem, realizada a bordo do navio<br />

britânico H. M. S. Beagle, para coletar dados e car to -<br />

grafar as costas setentrionais da América do Sul,<br />

Darwin iniciou em 1837, suas anotações a cerca da<br />

origem das espécies.<br />

IV. Foi em 1837 que Darwin iniciou a tomada de notas<br />

acerca da origem das espécies – após longa viagem<br />

no H. M. S. Beagle, navio britânico a bordo do qual<br />

percorreu a costa setentrional da América do Sul<br />

coletando informações sobre recursos e sobre a<br />

cartografia.<br />

O(s) parágrafo(s) correto(s) e coerente(s) é(são) apenas<br />

a) I. b) II. c) III. d) IV. e) II e IV.<br />

Resolução<br />

Com exceção da IV, todas as proposições apresentam erros de<br />

coerência e/ou coesão.<br />

Texto para as questões de 43 a 45.<br />

O SAL DA LÍNGUA<br />

A nossa língua é feita por todos. Cada falante do<br />

português se apropria da língua e, no mesmo movimento,<br />

a transforma, para si e para todos. Mas não é por acaso<br />

que as variantes só conquistam legitimidade e lugar nos<br />

dicionários depois de se verem consagradas pelas obras<br />

literárias. É que, por muito que desagradem aos<br />

populistas da linguagem, as variantes impostas pelo uso<br />

popular sempre foram aceitas pela norma só depois de<br />

ratificadas (contra toda a resistência dos puristas) pelas<br />

“elites” cultas. Guimarães Rosa, por exemplo, não nos<br />

traz, por si só, a fala dos sertões, porque produz obras de<br />

arte literárias. Mas, em retorno, as suas obras contribuem<br />

para a legitimação, complexa e contraditória, daquela fala<br />

no âmbito da elaboração da respectiva norma.<br />

A importância disto a que chamamos Literatura e<br />

Poesia para a vida da Língua tem vindo a ser posta em<br />

causa por um tecnicismo pragmático e nivelador. Não<br />

admira que num recente concurso público um candidato<br />

não tenha sido capaz de reconhecer a ironia num texto<br />

de Eça de Queirós. Ora, um sistema de ensino que não<br />

dê realce à dimensão literária da língua cria cidadãos mais<br />

facilmente manipuláveis por quaisquer discursos de<br />

dominação. (...)<br />

Não podemos desprender, com gesto altaneiro, a<br />

língua da literatura. É na expressão literária que se vive a<br />

complexidade da língua nos próprios limites do pensa -<br />

mento. Sem essa complexidade, sem esse jogo e essa<br />

ambiguidade, todos nós ficaremos empobrecidos, porque<br />

diminuídos na nossa liberdade de inventar possíveis.<br />

16 –<br />

(Eugênio de Andrade. Jornal de Letras, Artes e Ideias. Instituto<br />

Camões, n. o 88, julho de 2005, suplemento n. o 907, Ano XXV.<br />

Adaptado.)<br />

43 D<br />

Analisando a argumentação apresentada, podemos<br />

afirmar que se trata de um texto em que se defende,<br />

prioritariamente,<br />

a) a apropriação da língua pelo falante do português, a fim<br />

de que as transformações trazidas pela linguagem<br />

sejam compartilhadas por todos.<br />

b) a aceitação, pelas elites cultas e puristas, das variantes<br />

populares, com o propósito de satisfazer aos populistas<br />

da linguagem.<br />

c) a equivalência, em termos de relevância, entre a<br />

Literatura e o tecnicismo pragmático, dada a<br />

importância de ambos para a consolidação da<br />

cidadania.<br />

d) a indissociabilidade entre a língua e a literatura, uma<br />

vez que a literatura é o espaço no qual podemos<br />

enriquecer nossa capacidade expressiva.<br />

e) a criação de um sistema de ensino que ponha em<br />

relevo a dimensão literária da língua, para que os<br />

cidadãos não sejam facilmente manipuláveis e<br />

dominados.<br />

Resolução<br />

A resposta se encontra explícita no início do último parágrafo:<br />

“Não podemos desprender, com gesto altaneiro, a língua da<br />

literatura.”<br />

44 B<br />

Na opinião do autor do texto, a aceitação de variantes<br />

populares está condicionada<br />

a) a mudanças sociolinguísticas.<br />

b) a seu uso efetivo na Literatura.<br />

c) à forte pressão dos populistas.<br />

d) a sua presença em dicionários.<br />

e) à imposição dos puristas.<br />

Resolução<br />

Segundo o autor, “as variantes só conquistam legitimidade e<br />

lugar nos dicionários depois de se verem consagradas pelas<br />

obras literárias”.<br />

45 C<br />

Com base no texto, é correto afirmar que<br />

a) “ratificadas... pelas ‘elites’ cultas” é o mesmo que<br />

“corrigidas pelas elites cultas”.<br />

b) “tem vindo a ser posta em causa” corresponde a “tem<br />

sido manipulada”.<br />

c) “sistema de ensino que não dê realce” equivale a<br />

“sistema de ensino que não enfatize”.<br />

d) “gesto altaneiro” significa “gesto leviano”.<br />

e) “essa ambiguidade” é equivalente a “essa diver -<br />

sidade”.<br />

Resolução<br />

“Dar realce” é o mesmo que enfatizar.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


Matemática e suas Tecnologias<br />

Questões de 46 a 90<br />

46 D<br />

(PMMC) – É necessário derrubar duas árvores para<br />

produzir 100 quilos de papel, que é feito de celulose<br />

retirada das árvores. Assim sendo, uma tonelada de papel<br />

reciclado evita o corte de<br />

a) 4 árvores b) 8 árvores c) 16 árvores<br />

d) 20 árvores<br />

Resolução<br />

e) 30 árvores<br />

I. 1ton = 10.100 kg<br />

II. Uma tonelada de papel reciclado evita o corte de<br />

2.10 = 20 árvores.<br />

47 A<br />

(PMSC-Adaptado) – Em um restaurante as gorjetas diá -<br />

rias são divididas entre os garçons, o gerente e o mano -<br />

brista. Os quatro garçons decidiram juntar suas gorjetas<br />

diárias e dividir em quatro partes iguais ao fim de cada<br />

dia. Em certo dia, do total de gorjetas oferecidas no<br />

restaurante, os 4 garçons rece beram juntos 2/3, o gerente<br />

recebeu 1/4 e o manobrista recebeu o resto. Sabendo-se<br />

que, nesse dia, a soma do valor recebido em gorjetas por<br />

um garçom e o manobrista foi de R$ 36,00, a diferença<br />

entre esses valores foi de:<br />

a) R$ 12,00 b) R$ 15,00 c) R$ 18,00<br />

d) R$ 21,00 e) R$ 24,00<br />

Resolução<br />

Se “x”, em reais, for o valor total das gorjetas, então:<br />

2x 1<br />

I. cada garçom recebe ––– . ––– =<br />

3 4<br />

2x x<br />

II. o manobrista recebe x – ––– – ––– =<br />

3 4<br />

x x<br />

x<br />

III. ––– + ––– = 36 ⇔ ––– = 36 ⇔ x = 144<br />

6 12 4<br />

144<br />

IV. cada garçom recebeu, em reais, ––––– = 24<br />

6<br />

144<br />

V. o manobrista recebeu, em reais, ––––– = 12<br />

12<br />

VI. a diferença pedida, em reais, foi 24 – 12 = 12<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

x<br />

–––<br />

6<br />

x<br />

–––<br />

12<br />

48 D<br />

(FAAC) – Érica é três anos mais velha que Gabriel, que é<br />

oito anos mais novo que Lara. Sabendo-se que a idade de<br />

Lara é, pelo menos, 22 anos, e, no máximo, 27 anos,<br />

pode-se afirmar que a soma das possíveis idades de Érica<br />

é:<br />

a) 39<br />

Resolução<br />

b) 73 c) 84 d) 117 e) 147<br />

I. Se “x”, em anos, for a idade de Érica, então:<br />

Érica Gabriel Lara<br />

x x – 3 x – 3 + 8 = x + 5<br />

II. 22 ≤ x + 5 ≤ 27 ⇔ 17 ≤ x ≤ 22<br />

III. A soma das possíveis idades, em anos, de Érica é<br />

17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22 = 117<br />

49 B<br />

(FAAC) – Durante o mês de outubro, em uma loja de<br />

brinquedos, o preço de uma bola de cor verde primeiro<br />

teve uma redução de 20% e, depois, um aumento de<br />

50%. A bola laranja, por sua vez, no mesmo período,<br />

sofreu primeiro um aumento de 20% e, em seguida, uma<br />

redução de 50%. Sabendo-se que, após esses reajustes,<br />

o preço das duas bolas era o mesmo, a razão entre o<br />

preço da bola laranja e o preço da bola verde, antes de<br />

sofrerem qual quer reajuste em seus preços, era:<br />

a) 1<br />

Resolução<br />

b) 2 c) 5 d) 10 e) 30<br />

Se e v forem os preços das bolas laranja e verde, respec -<br />

tivamente, antes de sofrerem qualquer reajuste, então:<br />

I. o preço da bola laranja, após os reajustes, será:<br />

50%.120%. = 0,5.1,2. = 0,6 <br />

II. o preço da bola verde, após os reajustes, será:<br />

150%.80%.v = 1,5 .0,8.v = 1,2v<br />

III. pelo enunciado, após os reajustes os preços ficaram iguais.<br />

Assim:<br />

1,2<br />

0,6. = 1,2v ⇔ ––– = –––– = 2<br />

v<br />

0,6<br />

50 B<br />

(UETU) – O número mínimo de pessoas que devem estar<br />

reunidas para garantir que 7 delas façam aniversário em<br />

um mesmo mês é:<br />

a) 50 b) 73 c) 77 d) 84 e) 85<br />

– 17


Resolução<br />

I. Em um grupo de 12 pessoas, é possível que todos façam<br />

aniversário em meses diferentes. Em um grupo de 13,<br />

porém, pelo menos duas fazem aniversário no mesmo mês.<br />

II. Em um grupo de 72 pessoas, de modo análogo, pode não<br />

ter 7 pessoas que aniversariam no mesmo mês, já que<br />

existe a possibilidade de termos 12 grupos de 6 pessoas,<br />

cada grupo aniversariando em um mês diferente.<br />

III. Em um grupo de 73 pessoas, porém, existem pelo menos<br />

7 pessoas que aniversariam no mesmo mês.<br />

51 A<br />

(UETU) – Gastei 3/5 de meu salário do mês passado com<br />

minhas despesas do dia a dia. Apliquei 1/4 do salário na<br />

poupança, e o que sobrou emprestei a um amigo. Se, no<br />

mês passado, o valor aplicado na poupança foi de<br />

R$ 1.050,00, o valor emprestado ao meu amigo foi:<br />

a) R$ 630,00 b) R$ 680,00 c) R$ 750,00<br />

d) R$ 830,00<br />

Resolução<br />

e) R$ 910,00<br />

Se “x”, em reais, for o meu salário do mês passado, então:<br />

I.<br />

1 1<br />

––– de x = ––– x = 1050 ⇔ x = 4200<br />

4 4<br />

II. o gasto com minhas despesas, em reais, foi de:<br />

3<br />

3<br />

––– de 4200 = ––– . 4200 = 2520<br />

5<br />

5<br />

III. o valor emprestado ao meu amigo, em reais, foi de:<br />

4 200 – 2 520 – 1 050 = 630<br />

52 B<br />

(UETU) – Nelson mediu a asa de um avião de aero -<br />

modelismo e observou que essa asa tem o formato de<br />

um triângulo retângulo. Observou, também, que o lado<br />

menor tem 5 cm de medida e que o lado maior tem 1 cm<br />

a mais do que o lado médio. O perímetro dessa asa é:<br />

a) 32 cm b) 30 cm c) 28 cm<br />

d) 26 cm<br />

Resolução<br />

e) 24 cm<br />

I. Se “a” e “a + 1”, em centímetros, forem as medidas dos<br />

outros dois lados do triângulo retângulo, então:<br />

(a + 1) 2 = a2 + 52 ⇔ a2 + 2a + 1 = a2 + 25 ⇔<br />

⇔ 2a = 24 ⇔ a = 12<br />

18 –<br />

II. os lados do triângulo medem 5 cm, 12 cm e 13 cm; o<br />

perímetro é (5 + 12 + 13) cm = 30 cm.<br />

53 C<br />

(UETU) – Em uma competição de 4 x 400 m, cada um<br />

dos quatro atletas percorre 400 m e entrega o bastão ao<br />

seu colega de equipe, que também corre 400 m e entrega<br />

ao próximo, até que a equipe toda percorra 1600 m. O<br />

tempo total dessa equipe foi de 4 minutos e 8 segundos.<br />

Se o mais rápido dos quatro fez o percurso em 59 segun -<br />

dos, o mais lento, em 1 minuto e 5 segundos, e os outros<br />

fizeram o mesmo tempo, conclui-se que os outros dois<br />

fizeram, cada um, o percurso em:<br />

a) 1 minuto e 4 segundos<br />

b) 1 minuto e 3 segundos<br />

c) 1 minuto e 2 segundos<br />

d) 1 minuto e 1 segundo<br />

e) 1 minuto e 0,5 segundo<br />

Resolução<br />

Se “x”, em segundos, for o tempo gasto por cada um dos<br />

outros atletas da equipe, então:<br />

I. 4 min + 8s = 248s; 1 min + 5s = 65s<br />

II. 248 = 59 + 65 + x + x ⇔ x = 62<br />

III. 62s = 1 min + 2s<br />

54 E<br />

(UETU) – Estamos em abril e comprei um veículo<br />

parcelado em 40 meses. Sendo o vencimento da<br />

1a . parcela em 20.05.2011, a última parcela será paga no<br />

dia 20 de 2014, no mês de:<br />

a) março. b) maio. c) junho.<br />

d) julho. e) agosto.<br />

Resolução<br />

De maio/2011 a abril/2014, serão pagas as primeiras 36 parcelas.<br />

Em maio, junho, julho e agosto de 2014, serão pagas as 4 úl -<br />

timas.<br />

55 C<br />

(UETU) – A tabela a seguir mostra o fuso horário (em<br />

relação a Brasília) em algumas capitais pelo mundo.<br />

Cidade Fuso horário (horas)<br />

Lisboa + 4<br />

Jerusalém + 6<br />

Montevidéu 0<br />

Bogotá – 2<br />

Los Angeles – 4<br />

Quando em Lisboa forem 12 horas, em Bogotá serão:<br />

a) 8 horas b) 7 horas c) 6 horas<br />

d) 5 horas e) 4 horas<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


Resolução<br />

12 horas em Lisboa → 8 horas em Brasília → 6 horas em<br />

Bogotá.<br />

56 E<br />

(UETU) – Uma caixa com 50 clipes custa R$ 3,50. Uma<br />

empresa utiliza, anualmente, 6000 clipes. Em cinco anos,<br />

essa empresa gastará, só em clipes, o valor de:<br />

a) R$ 120,00 b) R$ 210,00 c) R$ 420,00<br />

d) R$ 1.050,00<br />

Resolução<br />

e) R$ 2.100,00<br />

A empresa gastará, em reais,<br />

3,5<br />

––––<br />

50<br />

. 6000 . 5 = 2100<br />

57 D<br />

(PMSC) – Ao colocar 12,5 litros de gasolina no tanque de<br />

seu carro, Pedro observou que o marcador, que antes<br />

indicava 1/2 do tanque, passou a indicar 3/4 do tanque.<br />

Nesse caso, a capacidade total do tanque é de:<br />

a) 40 litros b) 45 litros c) 48 litros<br />

d) 50 litros<br />

Resolução<br />

e) 60 litros<br />

I.<br />

1<br />

3 1 1<br />

12,5L corresponde a ––– de tanque, pois ––– – ––– = –––<br />

4<br />

4 2 4<br />

II. A capacidade total do tanque é de 4.(12,5L) = 50L<br />

58 D<br />

(PMSC) – Em uma sequência de 4 termos, cada termo, a<br />

partir do segundo, tem 2 unidades a mais que o triplo do<br />

termo anterior. Sabendo-se que a soma do segundo<br />

termo com o quarto termo vale 58, a diferença entre o<br />

segundo e o primeiro termo vale<br />

a) 1<br />

Resolução<br />

b) 2 c) 3 d) 4 e) 5<br />

I. Primeiro termo: a<br />

Segundo termo: 3a + 2<br />

Terceiro termo: 3(3a + 2) + 2 = 9a + 8<br />

Quarto termo: 3(9a + 8) + 2 = 27a + 26<br />

II. Pelo enunciado, temos:<br />

(3a + 2) + (27a + 26) = 58 ⇔ 30a = 30 ⇔ a = 1<br />

III. A sequência é: 1; 5; 17; 53<br />

IV. A diferença entre o segundo e o primeiro termo, nessa<br />

ordem, é 5 – 1 = 4.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

59 D<br />

(PMSC) – Paulo colocou 40 canetas para serem vendidas<br />

em seu bazar por R$ 4,00 cada uma. Percebendo que<br />

havia vendido poucas canetas, no final da tarde, baixou o<br />

preço de cada caneta para R$ 2,50 e vendeu todas as<br />

restantes. Se ele arrecadou o total de R$ 115,00 com a<br />

venda de todas as canetas, conclui-se que o número de<br />

canetas vendidas por R$ 4,00 foi de:<br />

a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11<br />

Resolução<br />

Se “q” for o número de canetas vendidas a quatro reais e “d”<br />

o das vendidas com desconto, então:<br />

q + d = 40<br />

– 5q – 5d = – 200<br />

⇔ ⇔<br />

4q + 2,5d = 115 8q + 5d = 230<br />

q + d = 40 q = 10<br />

⇔ ⇔<br />

3q = 30 d = 30<br />

60 E<br />

O gráfico a seguir mostra a prevalência de obesidade da<br />

população dos EUA, na faixa etária de 20 a 74 anos, para<br />

mulheres e homens, e de 12 a 19 anos, para meninas e<br />

meninos.<br />

Fonte: Scientific American Brasil, São Paulo, jun./2005, n°. 36, p. 46.<br />

De acordo com os dados apresentados nesse gráfico:<br />

a) de 1960 a 2002, em média, 30% dos homens estavam<br />

obesos.<br />

b) a porcentagem de meninas obesas, no período<br />

1999-2002, era o dobro da porcentagem de meninas<br />

obesas no período 1988-1994.<br />

c) no período 1999-2002, mais de 20% dos meninos<br />

estavam obesos.<br />

d) no período 1999-2002, mais de 50% da população<br />

pesquisada estava obesa.<br />

e) a porcentagem de mulheres obesas no período<br />

1988-1994 era superior à porcentagem de mulheres<br />

obesas no período 1976-1980.<br />

Resolução<br />

A porcentagem de mulheres obesas no período 1988-1994 era,<br />

aproxima damente, 27; no período 1976-1980 era, aproxima -<br />

damente, 17 (e portanto menor que 27).<br />

– 19


61 E<br />

The Internet Achive (http://www.archive.org) é uma<br />

organização sem fins lucrativos com o objetivo de<br />

catalogar e armazenar todas as páginas da web da<br />

internet, desde 1996. Atualmente, o sistema é gerenciado<br />

por cerca de 800 computadores pessoais e ele dispõe de<br />

aproximadamente 3 petabytes de memória para armaze -<br />

namento. Cada petabyte equivale a 2 20 gigabytes.<br />

Admitindo-se que um DVD comum é capaz de armazenar<br />

4 gigabytes (na verdade, ele armazena um pouco mais),<br />

então o número de DVDs necessários para se armazenar<br />

3 petabytes é:<br />

a) menor que 217 e maior que 216 .<br />

b) maior que 220 .<br />

c) menor que 219 e maior que 218 .<br />

d) menor que 218 e maior que 217 .<br />

e) menor que 220 e maior que 219 .<br />

Resolução<br />

3.2 20<br />

2 20<br />

I. = 3 . = 3 . 218 –––––––– ––––<br />

4<br />

22 II. 2.218 < 3.218 < 4.218 ⇔ 219 < 3.218 < 220 62 D<br />

(UNIT) – Para a realização de um plantão, o hospital A<br />

paga ao médico plantonista um valor fixo de R$ 585,00,<br />

mais R$ 25,00 por hora trabalhada. O hospital B, pelo<br />

mesmo plantão, paga um valor fixo de R$ 315,00, mais<br />

R$ 55,00 por hora trabalhada.<br />

Com base nesses dados, é correto afirmar que:<br />

a) para um plantão de 8 horas e meia, a remuneração do<br />

hospital B será maior do que a do hospital A.<br />

b) para um plantão de 10 horas, a remuneração do<br />

hospital A será maior do que a do hospital B.<br />

c) se o plantão for de 12 horas, a remuneração será a<br />

mesma nos dois hospitais.<br />

d) para um plantão de 9 horas e meia, a remuneração do<br />

hospital B será maior do que a do hospital A.<br />

e) se o plantão for de 8 horas, a remuneração será a<br />

mesma nos dois hospitais.<br />

Resolução<br />

I. O valor pago ao médico plantonista no hospital “A”, por “t”<br />

horas de trabalho, é: 585 + 25t (em reais)<br />

II. O valor pago, no hospital “B”, é: 315 + 55t (em reais)<br />

20 –<br />

A remuneração será maior no hospital “A” se:<br />

III. 585 + 25t > 315 + 55t ⇔ 30t < 270 ⇔ t < 9 (em horas).<br />

IV. A remuneração será a mesma para t = 9 (em horas)<br />

V. A remuneração será maior no hospital “B” para t > 9 (em<br />

horas).<br />

63 C<br />

Por volta de 250 a.C., o matemático grego Eratóstenes,<br />

reconhecendo que a Terra era esférica, calculou a sua<br />

circunferência. Considerando que as cidades egípcias de<br />

Alexandria e Syena localizavam-se em um mesmo<br />

meridiano, Eratóstenes mostrou que a circurferência da<br />

Terra media 50 vezes o arco da circunferência do<br />

meridiano ligando essas duas cidades. Sabendo que esse<br />

arco entre as cidades media 5000 estádios (unidade de<br />

medida utilizada na época), Eratóstenes obteve o com -<br />

primento da circunferência da Terra em estádios, o que<br />

corresponde a 39375 km no sistema métrico atual.<br />

De acordo com essas informações, a medida, em metros,<br />

de um estádio era:<br />

a) 15,75 b) 50,00 c) 157,50<br />

d) 393,75<br />

Resolução<br />

e) 500,00<br />

Se “x”, em metros, era a medida de um estádio, então:<br />

50.5000. x = 39375000 ⇔ x = 157,50<br />

64 B<br />

(SPGMG) – O gráfico a seguir representa a porcentagem<br />

de notas obtidas por uma sala de 50 alunos em um teste<br />

de conhecimentos gerais.<br />

Sabendo-se que as notas variaram de 1 a 5 e que, para<br />

aprovação, foi necessário que o aluno obtivesse notas maio -<br />

res ou iguais a 3, a quantidade de alunos aprovados foi<br />

a) 20<br />

Resolução<br />

b) 18 c) 16 d) 14 e) 12<br />

I. A porcentagem de alunos aprovados é:<br />

15% + 14% + 7% = 36%<br />

II. 36% de 50 =<br />

36<br />

––––<br />

100<br />

. 50 = 18<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


65 C<br />

Sob duas ruas paralelas de uma cidade, serão cons -<br />

truídos, a partir das estações A e B, passando pelas<br />

estações C e D, dois túneis retilíneos, que se encontrarão<br />

na estação X, conforme ilustra a figura a seguir.<br />

A distância entre as estações A e C é de 1 km e entre as<br />

estações B e D, de 1,5 km. Em cada um dos túneis são<br />

perfurados 12 metros por dia. Sabendo-se que o túnel<br />

1 demandará 250 dias para ser construído e que os túneis<br />

deverão se encontrar em X, no mesmo dia, é correto<br />

afirmar que o número de dias que o início da construção<br />

do túnel 2 deverá anteceder à do túnel 1 é:<br />

a) 135 b) 145 c) 125 d) 105 e) 115<br />

Resolução<br />

I.<br />

1<br />

––––<br />

AX<br />

1,5<br />

= ––––<br />

BX<br />

⇒ BX = 1,5 . AX<br />

II. A construção do túnel 1 cuja extensão é AX demora 250<br />

dias; a do túnel 2, cuja extensão é BX = 1,5AX, demora<br />

1,5.250 dias = 375 dias.<br />

III. O início da construção do túnel 2 deverá anteceder à do<br />

túnel 1 em (375 – 250) = 125 dias<br />

66 C<br />

(SPGMG-Adaptado) – O sorriso misterioso de Mona<br />

Lisa, popularizado em pôsteres, cartões, camisetas a<br />

partir do quadro de 77 cm por 53 cm, pintado pelo<br />

renascentista Leonardo da Vinci, no século XVI, tornou-se<br />

um ícone da cultura ocidental e completou 500 anos,<br />

ainda cercado de especulações sobre a enigmática dama.<br />

O quadro está exposto no Museu do Louvre, em Paris.<br />

Deseja-se colocar uma moldura retangular, que se ajusta<br />

perfeitamente na tela de 77 cm por 53 cm, e que tenha<br />

5 cm de largura, conforme mostra a figura.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

É necessário e suficiente comprarmos moldura, dessa<br />

largura, com comprimento em metros, de:<br />

a) 2,40<br />

Resolução<br />

b) 2,60 c) 2,80 d) 3,00 e) 3,20<br />

É necessário e suficiente duas “ripas” de 77 cm cada e duas<br />

“ripas” de 63 cm cada. No total, é necessário e suficiente,<br />

2 . (77 + 63) = 280 cm = 2,80 cm.<br />

67 D<br />

(SPGMG) –Sabe-se que a lei que fornece a temperatura<br />

T, em grau Celsius, de ebulição da água de acordo com a<br />

altitude h, em metros, é T = 100 – 0,0034h. Dessa forma,<br />

a altitude em que a temperatura de ebulição da água é<br />

72,8°C é de<br />

a) 2000 m b) 4000 m c) 6000 m<br />

d) 8000 m e) 10000 m<br />

– 21


Resolução<br />

T = 100 – 0,0034h<br />

T = 72,8<br />

⇒ 72,8 = 100 0,0034h ⇔<br />

27,2<br />

⇔ 0,0034h = 100 – 72,8 ⇔ h = ––––––– = 8 000<br />

0,0034<br />

68 C<br />

(PMSO) – Determinada orquestra apresentou-se numa<br />

sala de espetáculos em três noites consecutivas. Na<br />

primeira noite, 4/5 das poltronas estavam ocupadas por<br />

espectadores; na segunda noite, eram 5/6 das poltronas<br />

ocupadas, e 9/10 estavam ocupadas na terceira noite,<br />

num total de 2280 espectadores nas três noites. O<br />

número de poltronas que compõem essa sala é:<br />

a) 800 b) 850 c) 900 d) 950 e) 1050<br />

Resolução<br />

Se “x” for o número de poltronas, então:<br />

4 5 9<br />

––– x + ––– x + ––– x = 2280 ⇔<br />

5 6 10<br />

24x + 25x + 27x<br />

⇔ –––––––––––––––– = 2280 ⇔<br />

30<br />

<br />

2280 . 30<br />

⇔ 76x = 2280 . 30 ⇔ x = –––––––––– = 900<br />

76<br />

69 D<br />

(PMSO) – Com a aproximação dos jogos da Copa do<br />

Mundo de futebol (2014) e das Olimpíadas (2016), as<br />

autoridades brasileiras estão cuidando de ampliar e<br />

melhorar o atendimento na porta de entrada do país, ou<br />

seja, os aeroportos.<br />

Certo aeroporto, com capacidade atual para receber 2,4<br />

milhões de passageiros/ano, será ampliado em duas<br />

etapas, aumentando sua capacidade em 1/4 cada vez que<br />

uma etapa estiver concluída.<br />

Assim, o número de passageiros/ano que ele poderá<br />

receber, ao final da segunda etapa, será:<br />

a) 2,80 milhões b) 3,00 milhões<br />

c) 3,45 milhões d) 3,75 milhões<br />

e) 4,15 milhões<br />

Resolução<br />

No final das duas etapas, o número de passageiros/ano que ele<br />

poderá receber será:<br />

5<br />

–––<br />

4<br />

22 –<br />

5<br />

. ––– . (2,4 milhões) = 3,75 milhões<br />

4<br />

70 A<br />

(FAAC) – O gráfico a seguir representa a média de<br />

temperaturas máxima e mínima de uma cidade europeia,<br />

ao longo dos meses, na década de 90.<br />

Seja o ponto médio mensal a média aritmética entre a<br />

maior e a menor temperatura média de um dado mês.<br />

Dessa forma, a média dos pontos médios mensais do<br />

trimestre julho, agosto e setembro é:<br />

a) 18,0°C b) 18,5°C c) 19,0°C<br />

d) 19,5°C<br />

Resolução<br />

e) 20,0°C<br />

Máxima Mínima Ponto médio<br />

julho 24°C 12°C 18°C<br />

agosto 24°C 15°C 19,5°C<br />

setembro 21°C 12°C 16,5°C<br />

A média dos pontos médios mensais do trimestre é:<br />

18 + 19,5 + 16,5<br />

––––––––––––––––<br />

3<br />

= 18<br />

71 B<br />

(FAAC) – Cinco pesos etiquetados de A a E são tais que:<br />

os pesos A e B juntos pesam o mesmo que C e E<br />

juntos.<br />

A pesa mais que B.<br />

B e D juntos pesam mais que B e C juntos.<br />

B pesa mais que D.<br />

Dessa forma, o mais leve e o mais pesado desses pesos<br />

são, respectivamente,<br />

a) C e A b) C e E c) D e A<br />

d) D e B e) D e E<br />

Resolução<br />

Se “a”, “b”, “c”, “d”, “e” forem os “pesos” de “A”, “B”, “C”,<br />

“D”, “E”, respectivamente, então:<br />

I. a + b = c + e ⇔ e = a + b – c<br />

II. a > b<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


III. b + d > b + c ⇔ d > c<br />

IV. b > d<br />

V. de (II), (III) e (IV), concluímos que a > b > d > c<br />

VI. de b > c ⇔ b – c > 0 e da relação (I), concluímos que e > a<br />

VII. e > a > b > d > c<br />

72 D<br />

(UETU) – Uma escada de 50 dm está apoiada em uma<br />

parede de forma que o seu topo se encontra a 48 dm de<br />

distância do chão. Se o topo dessa escada escorregar<br />

8 dm, o pé da escada irá escorregar<br />

a) 4 dm b) 8 dm c) 12 dm<br />

d) 16 dm<br />

Resolução<br />

I)<br />

e) 20 dm<br />

II)<br />

III)<br />

50 2 = 48 2 + a 2<br />

a 2 = 50 2 – 48 2 = 98 . 2 = 49 . 4 ⇒ a = 14<br />

50 2 = 40 2 + b 2<br />

b 2 = 50 2 – 40 2 = 90.10 = 900 ⇒ b = 30<br />

b – a = 30 – 14 = 16<br />

73 D<br />

(UETU) – João comprou 5 pares de meias brancas e<br />

alguns pares de meias pretas. Ao registrar os produtos, o<br />

atendente inverteu os preços das meias brancas e pretas,<br />

fazendo com que a compra de João ficasse 50% mais<br />

cara do que deveria. Sabendo-se que cada par de meias<br />

brancas custa o dobro de um par de meias pretas, o total<br />

de pares de meias que João comprou foi<br />

a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

Resolução<br />

I. Se “p” for a quantidade de pares de meias pretas e “x” o<br />

preço de um par de meias pretas, então:<br />

Quantidade Preço unitário<br />

Pares de meias brancas 5 2x<br />

Pares de meias pretas p x<br />

II. o valor correto da compra é 5.2x + p.x<br />

III. o valor incorreto, devido à troca feita pelo vendedor, é<br />

5 . x + p . 2x<br />

IV. pelo enunciado:<br />

5x + p.2x = 1,5(5 .2x + p. x) ⇔ 5 + 2p = 1,5(10 + p) ⇔<br />

⇔ 5 + 2p = 15 + 1,5p ⇔ 0,5p = 10 ⇔ p = 20<br />

V. o total de pares de meia que João comprou foi 5 + 20 = 25<br />

74 E<br />

(PMSC) – Um vaso contém pedras de três cores<br />

diferentes. A razão entre o número de pedras azuis e<br />

vermelhas é de 3/8 e a razão entre pedras brancas e azuis<br />

é de 5/6. Assinale a alternativa que apresenta um valor<br />

possível do total de pedras contidas no vaso.<br />

a) 140 b) 145 c) 153 d) 156 e) 162<br />

Resolução<br />

Se os números naturais “a”, “b” e “v” forem, respectivamente,<br />

o número de pedras azuis, brancas e vermelhas, então:<br />

a 3 8a<br />

I) ––– = ––– ⇔ v = ––––<br />

v 8 3<br />

b 5 5a<br />

II) ––– = ––– ⇔ b = ––––<br />

a 6 6<br />

III) ∈ e ∈ ⇒ “a” é múltiplo de 6 ⇔<br />

<br />

⇔ a = 6k, com k ∈ *<br />

IV) v = = 16k<br />

8a 5a<br />

–––– ––––<br />

3 6 <br />

8 . 6k<br />

––––––<br />

3<br />

5 . 6k<br />

V) b = –––––– = 5k<br />

6<br />

VI) a + b + v = 6k + 5k + 16k ⇔ a + b + v = 27k, com k ∈ *<br />

VII) Os múltiplos de 27 são: 27, 54, 81, 108, 135, 162, 189, …<br />

75 A<br />

(PMSC) – Em uma pizzaria, cada fatia de pizza de qualquer<br />

sabor tem o mesmo preço. A cada 7 fatias compradas, é<br />

ofe recido um desconto de R$ 3,50.<br />

Joel comprou 56 fatias de pizza para uma festa que teria<br />

no trabalho e calculou que, em média, cada fatia custou<br />

R$ 2,25. O valor de apenas uma fatia de pizza, nessa<br />

pizzaria, é:<br />

– 23


a) R$ 2,75 b) R$ 3,00 c) R$ 3,25<br />

d) R$ 3,50<br />

Resolução<br />

e) R$ 3,75<br />

I. Joel gastou na compra das 56 fatias de pizza<br />

56.R$2,25 = R$ 126,00<br />

II. Já que 56 ÷ 7 = 8, na compra das 56 fatias, Joel conseguiu<br />

um desconto de 8.R$ 3,50 = R$ 28,00<br />

III. O preço total das 56 fatias, sem nenhum desconto, seria,<br />

portanto: R$ 126,00 + R$ 28,00 = R$ 154,00<br />

IV. O preço de apenas uma fatia de pizza é:<br />

(R$ 154,00) ÷ 56 = R$ 2,75<br />

76 A<br />

Certo dia, uma lanchonete vendeu 16 copos de suco de<br />

laranja e 14 copos de suco de abacaxi, recebendo, por<br />

isso, um total de R$ 67,00. Uma pessoa comprou um<br />

copo de suco de cada tipo, pagando, no total, R$ 4,50.<br />

Então, a diferença entre o preço dos copos de suco, em<br />

módulo, é de:<br />

a) R$ 0,50. b) R$ 0,70. c) R$ 1,00.<br />

d) R$ 1,20.<br />

Resolução<br />

e) R$ 1,50.<br />

Se for o preço de um copo de suco de laranja e a o preço do<br />

copo de suco de abacaxi, ambos em reais, então:<br />

16 + 14a = 67<br />

+ a = 4,5<br />

⇔<br />

2 = 4<br />

+ a = 4,5<br />

16 + 14a = 67<br />

⇔ ⇔<br />

–14 – 14a = – 63<br />

<br />

= 2<br />

⇔ ⇔ a – = 0,5<br />

a = 2,5<br />

77 B<br />

Um pintor de quadros comprou duas telas retangulares, A<br />

e B, de tamanhos diferentes, conforme mostram as<br />

figuras, cujas medidas estão em cm.<br />

Se a razão entre os perímetros das telas B e A, nesta<br />

ordem, é de 1,4, então, a razão entre as áreas das telas B<br />

e A, nesta ordem, é de<br />

a) 1,5.<br />

Resolução<br />

b) 2,0. c) 2,4. d) 3,0. e) 3,6.<br />

I)<br />

2(60 + 80)<br />

––––––––––– = 1,4 ⇔ 140 = 1,4(40 + x) ⇔<br />

2(40 + x)<br />

24 –<br />

140<br />

⇔ 40 + x = ––––– = 100 ⇔ x = 60<br />

1,4<br />

<br />

área de B 80 . 60<br />

II) ––––––––––– = ––––––––– = 2<br />

área de A 40 . 60<br />

78 E<br />

Para confeccionar fichas de papelão, foi utilizada uma<br />

folha de 36 cm de largura por 51 cm de comprimento, que<br />

foi cortada em quadradinhos de maior lado possível, não<br />

ocorrendo nenhuma sobra de papelão. Sabendo-se que<br />

cada quadradinho cortado representa uma ficha e que<br />

foram utilizadas apenas75% das fichas recortadas, então,<br />

o número de fichas não utilizadas foi<br />

a) 204. b) 153. c) 97. d) 72. e) 51.<br />

Resolução<br />

I) mdc(36; 51) = 3, pois<br />

1 2 2 2<br />

51 36 15 6 3<br />

15 6 3 0<br />

II) O maior lado dos quadradinhos é 3.<br />

III) 36 ÷ 3 = 12 e 51 ÷ 3 = 17<br />

IV) O número de quadradinhos é 17 . 12 = 204, pois<br />

V) O número de fichas não utilizadas foi 25% . 204 = 51<br />

79 A<br />

Uma distribuidora de livros recebeu uma remessa de<br />

livros em 2 caixas.<br />

Toda essa remessa foi novamente distribuída em caixas<br />

menores, de modo que não se misturou o que original -<br />

mente estava em caixas diferentes, passando todas as<br />

caixas a ter o mesmo número de livros.<br />

Dessa maneira, o número mínimo de caixas é:<br />

a) 9. b) 15. c) 18. d) 20. e) 25.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


Resolução<br />

I) mdc(400; 500) = 100, pois<br />

1 4<br />

500 400 100<br />

100 0<br />

II) O número de caixa será mínimo quando o número de livros<br />

em cada uma delas for máximo. Esse número máximo de<br />

livros é 100.<br />

400 100<br />

III) e<br />

0 4<br />

500<br />

0<br />

100<br />

5<br />

IV) O número mínimo de caixas é 4 + 5 = 9<br />

80 B<br />

A figura, com dimensões em metros, representa um<br />

terreno retangular vizinho de uma pequena praça com a<br />

forma de um triângulo isósceles, ambos com frente para<br />

a Av. São Carlos. Sabendo-se que a área do terreno é igual<br />

ao triplo da área da praça, pode-se afirmar que a medida<br />

y, assinalada na figura, é igual a<br />

a) 6 m. b) 8 m. c) 10 m.<br />

d) 12 m.<br />

Resolução<br />

e) 16 m.<br />

I) x2 + x2 = (16 2) 2 ⇔ x = 16<br />

II) área do terreno retangular: x . (x + y) = 16.(16 + y)<br />

III) área da praça:<br />

x . x<br />

–––––<br />

2<br />

16 . 16<br />

= –––––––– = 128<br />

2<br />

IV) Pelo enunciado, temos:<br />

16 . (16 + y) = 3 . 128 ⇔ 16 + y = 24 ⇔ y = 8<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

81 A<br />

O desenvolvimento da gestação de uma determinada<br />

criança, que nasceu com 40 semanas, 50,6 cm de altura<br />

e com 3 446 gramas de massa, foi modelado, a partir da<br />

20 a . semana, aproximadamente, pelas funções matemá -<br />

ticas:<br />

h(t) = 1,5t – 9,4 e p(t) = 3,8t2 – 72t + 246,<br />

onde t indica o tempo em semanas, t ≥ 20, h(t) a altura em<br />

centímetros e p(t) a massa em gramas. Admitindo o mo -<br />

delo matemático, determine quantos gramas tinha o feto<br />

quando sua altura era 35,6 cm.<br />

a) 1 506 b) 1 720 c) 1 840<br />

d) 2 120<br />

Resolução<br />

e) 2 480<br />

I) h(t) = 1,5t – 9,4 = 35,6 ⇒ 1,5t = 45 ⇔ t = 30<br />

II) p(t) = 3,8t2 – 72t + 246 ⇒<br />

⇒ p(30) = 3,8 . 302 – 72 . 30 + 246 ⇔ p(30) = 1506<br />

82 D<br />

Uma criança possui uma caixa com vários lápis de cor. As<br />

cores são: azul, amarelo, vermelho, verde e preto, sendo<br />

que muitas dessas cores estão repetidas. Essa criança<br />

decidiu então, colocá-los em fila, sempre na mesma<br />

ordem, do seguinte modo: azul, amarelo, vermelho,<br />

verde, preto, azul, amarelo, vermelho, verde, preto, …<br />

e assim, sucessivamente, até quando for possível.<br />

Sabendo que há apenas 20 lápis amarelos dentro da caixa<br />

e que as demais cores possuem mais de 20 lápis cada<br />

uma, então, o último lápis amarelo ocupará a posição<br />

a) 94a .. b) 95a .. c) 96a .. d) 97a .. e) 98a ..<br />

Resolução<br />

O vigésimo termo da P.A. (2, 7, 12, …) é<br />

a 20 = 2 + (20 – 1) . 5 = 97. Desta forma:<br />

Azul<br />

1 a .<br />

Azul<br />

6 a .<br />

Amarelo<br />

2 a .<br />

Amarelo<br />

7 a .<br />

Vermelho<br />

3 a .<br />

Vermelho<br />

8 a .<br />

Verde<br />

4 a .<br />

Verde<br />

9 a .<br />

Preto<br />

5 a .<br />

Preto<br />

10 a .<br />

<br />

Azul<br />

91 a .<br />

Azul<br />

96 a .<br />

Amarelo<br />

92 a .<br />

Amarelo<br />

97 a .<br />

Vermelho<br />

93 a .<br />

Verde<br />

94 a .<br />

Preto<br />

95 a .<br />

Assim, o vigésimo e último lápis amarelo ocupará a 97 a . posição.<br />

20 linhas<br />

– 25


83 E<br />

A Escala de Magnitude de Momento (abreviada como<br />

MMS e denotada com M w ), introduzida em 1979 por<br />

Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de<br />

Richter para medir a magnitude dos terremotos em<br />

termos de energia liberada. Menos conhecida pelo<br />

público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar<br />

as magnitudes de todos os grandes terremotos da<br />

atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é uma<br />

escala logarítmica. M w e M 0 se relacionam pela fórmula:<br />

2<br />

Mw = –10,7 + ––– log10 (M0 )<br />

3<br />

Onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a<br />

partir dos registros de movimento da superfície, através<br />

dos sismogramas), cuja unidade é dina.cm.<br />

O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de<br />

1995, foi um dos terremotos que causaram maior<br />

impacto no Japão e na comunidade científica<br />

internacional. Teve magnitude Mw = 7,3.<br />

U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Historic Earthquakes.<br />

Disponível em: http://earthquake.usgs.gov.<br />

Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).<br />

U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake<br />

Magnitude Policy.<br />

Disponível em: http://earthquake.usgs.gov.<br />

Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).<br />

Mostrando que é possível determinar a medida por meio<br />

de conhecimentos matemáticos, qual foi o momento<br />

sísmico M0 do terremoto de Kobe (em dina.cm)?<br />

a) 10 –6,10 b) 10 –0,73 c) 1012,00 d) 1021,65 e) 1027,00 Resolução<br />

Se MW = – 10,7 +<br />

2<br />

––<br />

3<br />

. log10 (M0 ) e MW = 7,3, então:<br />

2<br />

7,3 = – 10,7 + ––<br />

3<br />

. log10 (M0 ) ⇔<br />

⇔ log 10 (M 0 ) = 27 ⇔ M 0 = 10 27<br />

84 C<br />

Em 2010, um caos aéreo afetou o continente europeu,<br />

devido à quantidade de fumaça expelida por um vulcão<br />

na Islândia, o que levou ao cancelamento de inúmeros<br />

voos.<br />

Cinco dias após o início desse caos, todo o espaço aéreo<br />

europeu acima de 6 000 metros estava liberado, com<br />

26 –<br />

exceção do espaço aéreo da Finlândia. Lá, apenas voos<br />

internacionais acima de 31 mil pés estavam liberados.<br />

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br.<br />

Acesso em: 21 abr. 2010 (adaptado).<br />

Considere que 1 metro equivale a aproximadamente<br />

3,3 pés.<br />

Qual a diferença, em pés, entre as altitudes liberadas na<br />

Finlândia e no restante do continente europeu cinco dias<br />

após o início do caos?<br />

a) 3 390 pés. b) 9 390 pés. c) 11 200 pés.<br />

d) 19 800 pés. e) 50 800 pés.<br />

Resolução<br />

6 000 m 6 000 . 3,3 pés = 19 800 pés<br />

Em pés, a diferença entre as altitudes liberadas na Finlândia e no<br />

restante do continente europeu é 31 000 – 19 800 = 11 200.<br />

85 C<br />

Em uma certa cidade, os moradores de um bairro carente<br />

de espaços de lazer reivindicam à prefeitura municipal a<br />

construção de uma praça. A prefeitura concorda com a<br />

solicitação e afirma que irá construí-la em formato<br />

retangular devido às características técnicas do terreno.<br />

Restrições de natureza orçamentária impõem que sejam<br />

gastos, no máximo, 180 m de tela para cercar a praça. A<br />

prefeitura apresenta aos moradores desse bairro as<br />

medidas dos terrenos disponíveis para a construção da<br />

praça:<br />

Terreno 1: 55 m por 45 m<br />

Terreno 2: 55 m por 55 m<br />

Terreno 3: 60 m por 30 m<br />

Terreno 4: 70 m por 20 m<br />

Terreno 5: 95 m por 85 m<br />

Para optar pelo terreno de maior área, que atenda às<br />

restrições impostas pela prefeitura, os moradores<br />

deverão escolher o terreno<br />

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.<br />

Resolução<br />

Lados<br />

(em m)<br />

Perímetro<br />

(em m)<br />

Área<br />

(em m 2 )<br />

Terreno 1 55 x 45 200 > 180 –<br />

Terreno 2 55 x 55 220 > 180 –<br />

Terreno 3 60 x 30 180 1800<br />

Terreno 4 70 x 20 180 1400<br />

Terreno 5 95 x 85 360 > 180 –<br />

O terreno de maior área, que atende às restrições impostas pela<br />

prefeitura, é o terreno 3.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


86 E<br />

Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade<br />

A, localizada no estado de São Paulo, a uma cidade B,<br />

localizada no estado de Alagoas, é igual a 2 000 km. Um<br />

estudante, ao analisar um mapa, verificou com sua régua<br />

que a distância entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.<br />

Os dados nos indicam que o mapa observado pelo es -<br />

tudante está na escala de<br />

a) 1 : 250. b) 1 : 2 500.<br />

c) 1 : 25 000. d) 1 : 250 000.<br />

e) 1 : 25 000 000.<br />

Resolução<br />

O mapa observado pelo estudante está na escala de<br />

8 cm<br />

8 cm<br />

1<br />

––––––––– = –––––––––––––––– = ––––––––––– =<br />

2000 km 200 000 000 cm 25 000 000<br />

= 1 : 25 000 000<br />

87 E<br />

Observe as dicas para calcular a quantidade certa de<br />

alimentos e bebidas para as festas de fim de ano:<br />

Para o prato principal, estime 250 gramas de carne para<br />

cada pessoa.<br />

Um copo americano cheio de arroz rende o suficiente<br />

para quatro pessoas.<br />

Para a farofa, calcule quatro colheres de sopa por<br />

convidado.<br />

Uma garrafa de vinho serve seis pessoas.<br />

Uma garrafa de cerveja serve duas.<br />

Uma garrafa de espumante serve três convidados.<br />

Quem organiza festas faz esses cálculos em cima do total<br />

de convidados, independente do gosto de cada um.<br />

Quantidade certa de alimentos e bebidas<br />

evita o desperdício da ceia.<br />

Jornal Hoje, 17 dez. 2010 (adaptado).<br />

Um anfitrião decidiu seguir essas dicas ao se preparar<br />

para receber 30 convidados para a ceia de Natal. Para<br />

seguir essas orientações à risca, o anfitrião deverá dispor<br />

de<br />

a) 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz,<br />

120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 15<br />

de cerveja e 10 de espumante.<br />

b) 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz,<br />

120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 30<br />

de cerveja e 10 de espumante.<br />

c) 75 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz,<br />

120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 15<br />

de cerveja e 10 de espumante.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012<br />

d) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos, 120 colheres de<br />

sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 30 de cerveja e 10<br />

de espumante.<br />

e) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz,<br />

120 colheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 15<br />

de cerveja e 10 de espumante.<br />

Resolução<br />

Considerando que o anfitrião é um dos 30 convidados, para<br />

realizar a festa serão necessários:<br />

– de carne, 250 g × 30 = 7 500 g = 7,5 kg<br />

1<br />

– de arroz, ––– de copo × 30 = 7,5 copos.<br />

4<br />

– de farofa, 4 colheres × 30 = 120 colheres.<br />

1<br />

– de vinho, ––– de garrafa × 30 = 5 garrafas.<br />

6<br />

1<br />

– de cerveja, ––– de garrafa × 30 = 15 garrafas.<br />

2<br />

1<br />

– de espumante, ––– de garrafa × 30 = 10 garrafas.<br />

3<br />

88 E<br />

As frutas que antes se compravam por dúzias, hoje em<br />

dia, podem ser compradas por quilogramas, existindo<br />

também a variação dos preços de acordo com a época de<br />

produção. Considere que, independente da época ou<br />

variação de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o quilograma.<br />

Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago<br />

em reais pela compra de n quilogramas desse produto é<br />

– 27


Resolução<br />

O preço m pago, em reais, pela compra de n quilo gramas desse<br />

produto é m = 1,75 n, cujo gráfico é uma reta que passa pela<br />

origem e contém o ponto (1; 1,75).<br />

89 D<br />

Disponível em: http://www. diaadia.pr.gov.br.<br />

Acesso em: 28 abr. 2010<br />

O polígono que dá forma a essa calçada é invariante por<br />

rotações, em torno de seu centro, de<br />

a) 45°. b) 60°. c) 90°. d) 120°. e) 180°.<br />

Resolução<br />

Para que ⎯→<br />

Ox coincida com ⎯→<br />

Oy, ⎯→<br />

Oy coincida com ⎯→<br />

Oz e finalmente,<br />

⎯→<br />

Oz coincida com ⎯→<br />

Ox, o ângulo de rotação , em torno do centro<br />

O do polígono, deve ser tal que: + + = 360° ⇔ = 120°<br />

28 –<br />

90 D<br />

O número mensal de passagens de uma determinada<br />

empresa aérea aumentou no ano passado nas seguintes<br />

condições: em janeiro foram vendidas 33 000 passagens;<br />

em fevereiro, 34 500; em março, 36 000. Esse padrão de<br />

crescimento se mantém para os meses subsequentes.<br />

Quantas passagens foram vendidas por essa empresa em<br />

julho do ano passado?<br />

a) 38 000 b) 40 500 c) 41 000<br />

d) 42 000 e) 48 000<br />

Resolução<br />

O número de passageiros nos meses de janeiro, fe vereiro,<br />

março etc. do ano passado são os termos da progressão<br />

aritmética (33 000, 34 500, 36 000, …).<br />

O número de passagens vendidas no mês de julho é o sétimo<br />

termo dessa progressão e vale<br />

33 000 + (7 – 1) . 1500 = 42 000.<br />

<strong>ENEM</strong>/2012


<strong>ENEM</strong>/2012<br />

– 29


30 –<br />

<strong>ENEM</strong>/2012

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