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13.04.2013 Views

Luiz Otávio Beaklini Inicialmente gostaria de comentar que, na semana passada, participei de um seminário muito semelhante a este que a REPICT realiza anualmente, promovido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e pelo Escritório Europeu de Patentes (EPO). Além de comercialização da tecnologia, também foi discutida a divulgação da cultura da propriedade intelectual. Tive o prazer de conhecer com mais profundidade alguns programas de cursos da OMPI. A Academia da OMPI oferece cursos básicos de aprendizagem on-line, via Internet, nas principais línguas do mundo: inglês, espanhol, italiano, francês, russo, árabe e japonês. No ano passado foi proposto um módulo piloto introdutório de propriedade intelectual na versão português. Cerca de 4.000 pessoas já se inscreveram nos cursos da OMPI e 2.000 foram aprovadas. Desse total, 80 pessoas fizeram o módulo introdutório em português entre três ou quatro turmas virtuais. O mais interessante foi a curiosidade da OMPI em saber como o INPI fez para divulgar o curso – o próprio módulo-piloto já foi um sucesso no Brasil. Como tantos brasileiros ficaram sabendo do curso? O INPI teria pago anúncios em jornais de grande circulação? Nada disso. O sucesso estrondoso desse curso se deve à divulgação da REPICT e aos seus Encontros. O que se observa no âmbito da propriedade intelectual no Brasil deve muito à REPICT. Alguns anos atrás discutia-se neste evento o que é propriedade industrial, como as instituições podem atuar nessa área. Neste ano será discutido em âmbito nacional como as instituições farão para comercializar. Esse passo enorme em um espaço de tempo tão pequeno deve-se a essa rede única que foi criada perante as necessidades das instituições do Rio de Janeiro em abrirem os olhos para a importância da propriedade intelectual e o que ela gera em termos de benefícios. Sem dúvida alguma é a única que se chama REPICT. Num país do tamanho do Brasil, com as diferenças regionais existentes, se não fosse a capacidade de montar uma estrutura tão intrincada e tão completa como a REPICT e com a capilaridade que possui, não teria sido possível dar tantos passos concretos. Tenho a honra e a satisfação de estar aqui em nome do INPI que desde sempre, apesar de todas as dificuldades internas, tem o compromisso de divulgar a cultura de propriedade intelectual. O INPI não mede e nunca medirá esforços para ir a todo e qualquer lugar do País da forma mais eficaz possível para agregar valor ao trabalho dos pesquisadores e gerentes de tecnologia, ou seja, o que fazer, como fazer e por que fazer em termos de propriedade intelectual. E sempre que puder o INPI será parceiro de toda e qualquer instituição. Todos sabem das dificuldades do INPI em resolver seus pedidos de patentes e suas marcas. Este Instituto sempre esteve comprometido de, junto ao governo, obter uma solução para esses problemas já tão conhecidos. Estamos muito próximos de obter mais uma autorização para um concurso público. Ele ainda não resolverá tudo, mas sem dúvida é um passo na direção certa. Tenho certeza de que, ao exemplo do que aconteceu nos anos anteriores, a propriedade intelectual dará um grande passo, e muito será conquistado em função da REPICT. Marco Antonio de Moura Vales Nesta saudação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro em decorrência deste 6.º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia, na qualidade de vice-prefeito, não poderia deixar de me referir às palavras de 6 2 6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia

Armando Clemente sobre a vitória de nossa cidade que a credencia para representar o Brasil dentre aquelas que poderão sediar os Jogos Olímpicos de 2012. O Projeto Rio Rumo a 2012 não foi elaborado apenas por técnicos. O Rio de Janeiro venceu essa competição com outras cidades brasileiras não apenas porque produziu um projeto competente. O Rio credenciou-se por um diferencial muito forte: sua beleza natural, a simpatia de seus cidadãos, seu estado de espírito. Poucos dias atrás li nos jornais “o carioca é o povo mais simpático e cordial do planeta”. E afinal, estamos aqui reunidos em um Encontro que trata da propriedade intelectual. Nada melhor do que isso para justificar que o Rio de Janeiro é uma das principais marcas do País no exterior, o que fez com que também venha sediar os jogos Pan-Americanos de 2007. Considero este 6.º Encontro da REPICT da mais alta importância. Hoje não se avalia uma empresa pelos prédios, equipamentos, computadores, pelas máquinas que possui. Hoje uma empresa é bem avaliada ou não em função dos conhecimentos que acumulou, dos investimentos que ela direcionou para a inovação. Basta pegarmos a relação das maiores empresas do mundo e constataremos essa verdade. As universidades e centros de pesquisa brasileiros produzem e acumulam muito conhecimento que não deve ficar represado. Tanto quanto possível esse conhecimento deve ser direcionado para o setor produtivo. Mas para tal é necessário que os direitos de propriedade intelectual sejam assegurados e que procedimentos mais eficazes de transferência de tecnologia sejam desenvolvidos. As nossas casas, os nossos edifícios, os nossos prédios, em suma, podemos protegê-los colocando um agente de segurança, e o problema, de certa forma, está resolvido. A propriedade intelectual não é tão simples assim e por isso estamos aqui hoje. Em nome do Prefeito César Maia e da Cidade do Rio de Janeiro, dou os parabéns ao Armando Clemente e a esta mesa de autoridades e aos membros da REPICT, em especial a Maria Celeste Emerick. Creio que todos nós cariocas estamos de parabéns. Eduardo Cavalcanti Em nome da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), em nome do secretário de Estado Fernando Peregrino, gostaria de agradecer ao convite. A SECTI é uma aliada histórica da REPICT. Em momentos anteriores sempre teve o prazer de apoiar a produção dos Encontros desta rede e suas publicações, bem como dar apoio direto à Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro. Gostaria de saudar a todos da mesa de abertura e dizer que em um país que deseja ser moderno, são fundamentais a comercialização de produtos, processos e serviços de alto teor de tecnologia e a proteção destes através de patentes. Os resultados dos 22 mil pedidos de patente depositados no INPI no ano de 2000 mostram que apenas 0,2% é de origem universitária. Existe um perfeito entendimento por parte da SECTI-RJ de que se faz necessário modificar os conceitos de indicadores de produção da comunidade científica e tecnológica de forma que indicadores de relevo, como patentes, contratos e outros tipos de instrumentos de comercialização, passem a computar tão igualmente quanto a papers de produção espontânea. E isso é uma luta. Como pesquisador desde que voltei do exterior em 1988, ouço que a 6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 6 3

Armando Clemente sobre a vitória de nossa cidade que a credencia para representar<br />

o Brasil dentre aquelas que poderão sediar os Jogos Olímpicos de 2012.<br />

O Projeto Rio Rumo a 2012 não foi elaborado apenas por técnicos. O Rio<br />

de Janeiro venceu essa competição com outras cidades brasileiras não apenas<br />

porque produziu um projeto competente. O Rio credenciou-se por um diferencial<br />

muito forte: sua beleza natural, a simpatia de seus cidadãos, seu estado de espírito.<br />

Poucos dias atrás li nos jornais “o carioca é o povo mais simpático e cordial do<br />

planeta”.<br />

E afinal, estamos aqui reunidos em um Encontro que trata da propriedade<br />

intelectual. Nada melhor do que isso para justificar que o Rio de Janeiro é uma<br />

das principais marcas do País no exterior, o que fez com que também venha<br />

sediar os jogos Pan-Americanos de 2007.<br />

Considero este 6.º Encontro da REPICT da mais alta importância. Hoje não<br />

se avalia uma empresa pelos prédios, equipamentos, computadores, pelas máquinas<br />

que possui. Hoje uma empresa é bem avaliada ou não em função dos<br />

conhecimentos que acumulou, dos investimentos que ela direcionou para a inovação.<br />

Basta pegarmos a relação das maiores empresas do mundo e constataremos<br />

essa verdade. As universidades e centros de pesquisa brasileiros produzem<br />

e acumulam muito conhecimento que não deve ficar represado. Tanto quanto<br />

possível esse conhecimento deve ser direcionado para o setor produtivo. Mas<br />

para tal é necessário que os direitos de propriedade intelectual sejam assegurados<br />

e que procedimentos mais eficazes de transferência de tecnologia sejam<br />

desenvolvidos. As nossas casas, os nossos edifícios, os nossos prédios, em suma,<br />

podemos protegê-los colocando um agente de segurança, e o problema, de certa<br />

forma, está resolvido. A propriedade intelectual não é tão simples assim e por isso<br />

estamos aqui hoje.<br />

Em nome do Prefeito César Maia e da Cidade do Rio de Janeiro, dou os<br />

parabéns ao Armando Clemente e a esta mesa de autoridades e aos membros da<br />

REPICT, em especial a Maria Celeste Emerick. Creio que todos nós cariocas<br />

estamos de parabéns.<br />

Eduardo Cavalcanti<br />

Em nome da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação<br />

(SECTI), em nome do secretário de Estado Fernando Peregrino, gostaria de agradecer<br />

ao convite. A SECTI é uma aliada histórica da REPICT. Em momentos anteriores<br />

sempre teve o prazer de apoiar a produção dos Encontros desta rede e<br />

suas publicações, bem como dar apoio direto à Rede de Tecnologia do Rio de<br />

Janeiro.<br />

Gostaria de saudar a todos da mesa de abertura e dizer que em um país que<br />

deseja ser moderno, são fundamentais a comercialização de produtos, processos e<br />

serviços de alto teor de tecnologia e a proteção destes através de patentes. Os resultados<br />

dos 22 mil pedidos de patente depositados no INPI no ano de 2000 mostram<br />

que apenas 0,2% é de origem universitária. Existe um perfeito entendimento por parte<br />

da SECTI-RJ de que se faz necessário modificar os conceitos de indicadores de<br />

produção da comunidade científica e tecnológica de forma que indicadores de relevo,<br />

como patentes, contratos e outros tipos de instrumentos de comercialização, passem<br />

a computar tão igualmente quanto a papers de produção espontânea. E isso é<br />

uma luta. Como pesquisador desde que voltei do exterior em 1988, ouço que a<br />

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