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miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec

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Mais de 70% da informação tecnológica disponível em todo mundo somente<br />

pode ser encontrada em documentos de patentes. Portanto, consultar bancos<br />

de patentes é essencial não só para quem atua em propriedade intelectual,<br />

mas para quem está no business de produzir conhecimento em geral. Mas para<br />

que usar a informação tecnológica? Basicamente, para definir o estado da técnica,<br />

a avaliação técnica para identificar futuros parceiros de pesquisa ou futuras<br />

empresas compradoras. Através da consulta à patente tem-se informação de quem<br />

já está naquele negócio, de quem poderá ser parceiro nas futuras patentes a<br />

serem protegidas pela universidade ou pelo centro de pesquisa, das potenciais<br />

alternativas técnicas para um determinado problema, das potenciais rotas para o<br />

aperfeiçoamento de produtos e processos existentes, de soluções técnicas para<br />

um problema específico, e por fim, da avaliação de rotas de pesquisa.<br />

O INPI tem uma base de patentes com cerca de 20 milhões de documentos<br />

e, através do Centro de Documentação e Informação Tecnológica (Cedin), oferece<br />

serviços de busca diferenciados, inclusive um serviço de busca dentro de um programa<br />

chamado Programa de Fornecimento Automático de Informação Tecnológica<br />

(Profint). O Profint fornece aos participantes, regularmente, informações de<br />

documentos de patentes naquelas áreas específicas de interesse. O Cedin também<br />

já fez trabalhos de prospecção tecnológica em temas específicos, como meio ambiente,<br />

para o Rio-Eco 92 ou doenças tropicais e AIDS para Fiocruz.<br />

Outra estratégia interessante para o futuro, sobre a qual já tive a oportunidade<br />

de conversar com o CNPq, a FINEP e outros órgãos de fomento é formar<br />

parceria para que bolsistas possam ser alocados para atuar dentro do INPI no uso<br />

da base de patentes, a fim de que trabalhos em áreas consideradas prioritárias<br />

possam ser desenvolvidos.<br />

Outras bases de dados disponíveis para a busca de informação tecnológica<br />

são a do escritório de patentes americano (USPTO), do escritório europeu de<br />

patentes (Espacenet), do escritório espanhol de marcas e patentes (OEMP), da<br />

OMPI, dentre outras. É importante ressaltar que os núcleos e os escritórios terão<br />

de se preocupar com a capacitação de seus recursos humanos para o procedimento<br />

de busca em bases de patentes de forma que as consultas sejam bem<br />

direcionadas.<br />

Os escritórios também devem desempenhar o papel de alertar pesquisadores<br />

e instituições para o potencial do uso da informação tecnológica. Os escritórios<br />

devem saber estruturar bem os seus serviços. Hoje, entrei no site do Escritório<br />

de Interação e Transferência de Tecnologia da Federal do Rio Grande do Sul<br />

(www.eitt.ufrgs.br) e fiquei impressionada com as facilidades oferecidas a quem<br />

não conhece o tema. Qualquer usuário consegue se informar e navegar para<br />

atender sua demanda.<br />

O próximo desafio é o que patentear e onde patentear. Para o primeiro,<br />

queria comentar sobre o Programa de Promoção ao Patenteamento (Promopat).<br />

Este modelo, gerenciado por Sérgio Barcelos, Assessor da Presidência do INPI,<br />

que está aqui nesta mesa, é um exemplo de como lidar com a questão de “o que<br />

patentear”. A primeira fase de quem usa o Promopat é a promoção de uma atividade<br />

de sensibilização do público da empresa ou instituição de pesquisa para o<br />

tema PI. Em seguida, técnicos do INPI trabalham junto com os potenciais inovadores<br />

no esforço de verificar se há algo a ser patenteado, caso em que se presta os<br />

esclarecimentos necessários para proteção. Muitos dos esforços realizados em<br />

6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 5 3

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