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miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec

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projeto está eticamente incorreto. É uma questão que eu gostaria de colocar,<br />

porque dentro das universidades existem comitês de ética em pesquisa, e as<br />

agências de fomento hoje não liberam recursos se não estiver aprovado por um<br />

comitê de ética em pesquisa e projetos.<br />

Ricardo Bérgamo da Silva<br />

Há um artigo de uma edição recente da revista americana Science que<br />

fala de mudanças na titularidade das invenções ocorridas em alguns países.<br />

Particularmente na Alemanha, a lei foi recentemente alterada quanto à titularidade<br />

de invenções. Sempre se acreditou que a titularidade era de seu inventor, isso<br />

tinha respaldo na lei alemã até pela sua constituição federal. No entanto, os<br />

alemães se deram conta de que estavam perdendo grandes investimentos de<br />

capital intelectual e, portanto, alteraram a lei. Na Itália, essa questão mudou recentemente<br />

em outro sentido. Agora a invenção é de titularidade do inventor<br />

italiano. Ou seja, a patente é dele e ele está obrigado a dar 50% de retorno. O<br />

artigo só não fala exatamente quem arcará com os custos da patente. Isso me<br />

chama a atenção para o fato de que diversos países, inclusive países da comunidade<br />

européia, estão com enfoques alternativos, buscando alguma forma de<br />

compensar ou ter algo do tipo Bayh-Dole Act que dê flexibilidade para que se<br />

gere resultado.<br />

Adriana Campos Moreira<br />

Queria pedir licença para fazer um comentário sobre o que a representante<br />

da FAPEMIG falou em relação aos pedidos de patente no exterior, se determinada<br />

pesquisa está em um estágio bem avançado de desenvolvimento. Creio<br />

que isso seja muito arriscado, principalmente para a indústria farmacêutica, porque<br />

a maioria das pesquisas deste setor está em estágio de laboratório e leva, no<br />

mínimo, de 10 a 15 anos para ocorrer os testes pré-clínicos e clínicos. Assumir<br />

esse comportamento é correr o risco de, de repente, se deparar com um projeto<br />

que tem um potencial muito alto e não se depositou a patente em países onde<br />

podem ser encontrados parceiros para licenciar e mercado consumidor, porque<br />

não se vislumbrou o potencial daquela pesquisa lá no início.<br />

Em segundo lugar, também gostaria de comentar sobre os custos de<br />

patenteamento. Chegamos a um momento na Fiocruz em que a instituição já<br />

possui quase 200 patentes, sejam pedidos ou patentes concedidas. No início,<br />

a Fiocruz, através da Coordenação de Gestão Tecnológica (Gestec), tomava a<br />

decisão final se iria ou não depositar a patente. A demanda era, na época, bem<br />

menor do que se esperava. Com o crescimento nesses últimos 10 anos, o que<br />

aconteceu? Deparamo-nos com situações que nunca havíamos vivenciado.<br />

Então paramos para analisar se depositaríamos qualquer matéria objeto de<br />

pesquisa ou se faríamos uma análise rigorosa. Atualmente optamos pela qualidade<br />

e não pela quantidade. A qualidade é medida pela potencialidade da<br />

pesquisa poder estar em qualquer escala de desenvolvimento, mas o interesse<br />

primordial é vislumbrar o potencial para que aquela pesquisa chegue ao<br />

mercado e a instituição tenha retorno financeiro que será investido em futuras<br />

pesquisas.<br />

Janaína Ribeiro Araújo<br />

Na verdade houve um mau entendido da sua parte. Não se trata da não<br />

proteção internacional em fase avançada. A FAPEMIG não garante a entrada no<br />

6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 4 7

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